sexta-feira, agosto 30, 2013

MESSI PERDE PÊNALTI, MAS BARÇA CONQUISTA SUPERCOPA DA ESPANHA

Por Danilo Silveira

O Barcelona conseguiu na última quarta-feira o título da Supercopa da Espanha, ao empatar em 0 x 0 com o Atlético de Madrid, no Camp Nou. O 1 x 1 fora de casa na ida garantiu mais um caneco ao Barça.

Mas, o fato é que o time catalão passou longe de ser aquele time bonito e envolvente que nos acostumamos a ver. Neymar, que entrou como titular, errou mais do que acertou e Messi não conseguiu brilhar como de costume, inclusive perdeu um pênalti nos minutos finais. O Atlético de Madrid fez uma partida taticamente muito interessante. A primeira linha de marcação da equipe comandada por Simeone tinha quatro homens, a segunda cinco e lá na frente apenas David Villa. A estratégia usada pela equipe foi a saída rápida em contra-ataque. Falando em velocidade, o melhor jogador em campo foi o atacante brasileiro Diego Costa, que correu demais, ajudou muito na marcação e apareceu bem na parte ofensiva. Fechando a segunda linha de marcação pela direita, ele teve papel importante para impedir a criação de jogadas do Barça. Em uma das poucas chances do Barcelona na primeira etapa, Busquets deu bela enfiada para Messi, que acabou bloqueado pela marcação antes de conseguir a finalização. Já o Atlético de Madrid, chegou com muito perigo e Valdés fez uma defesa excepcional em chute de Arda Turan. Mesmo com a posse de bola alta, o Barcelona não conseguiu criar muitas chances de gol durante a primeira parte do jogo.
Na segunda etapa, o duelo continuou parecido com o que foi visto na primeira. Como precisava do gol para ficar com o título, o Atlético de Madrid tentava agredir mais, mas não se descuidava na marcação, que foi executada de maneira muito boa durante praticamente todo o jogo. Cabe ainda ressaltar que nos 45 minutos finais o duelo ficou quente, nervoso. Em uma confusão de brasileiros, Felipe Luís acabou expulso por agredir Daniel Alves. E quando chegávamos perto dos 45, o árbitro assinalou uma penalidade máxima para o Barcelona. E na melhor chance do jogo, Messi acabou chutando no travessão. No resumo da obra, o Barcelona não foi o Barcelona encantador que costuma ser e o Atlético de Madrid, mesmo não apresentando um futebol de muito ofensivo, mostrou uma consistência defensiva impressionante e apresentou uma boa dupla de ataque, com David Villa e Diego Costa.

terça-feira, agosto 20, 2013

BELO CARTÃO DE VISITAS DE MANUEL PELLEGRINI

Por Danilo Silveira


 
De técnico novo, o Manchester City fez uma estreia de gala no Campeonato Inglês 2013/2014, dentro de casa, no Etihad Stadium. Com o chileno Manuel Pellegrini à beira do campo, a equipe conseguiu uma bela vitória, por goleada, em cima do Newcastle: 4 x 0.
Se o time perdeu recentemente Tévez e Balotelli, ganhou com as chegadas do atacante Jesús Navas, vindo do Sevilla, e do volante Fernandinho, que chegou de terras ucranianas, onde defendia os Shakhtar. Os dois foram titulares e se encaixaram bem ao esquema, aparentemente muito bem montado pelo novo treinador.
O atacante bósnio, Edin Dzeko, foi o melhor jogador em campo. Dos quatro gols, não fez nenhum, mas participou diretamente de dois, além de ter atuado bem tanto dentro, quanto fora da área. Logo nos minutos iniciais, o City foi para cima do Newcastle e criou duas boas chances, parando no goleiro holandês Krull. Em uma delas, ele fez ótima defesa em chute de Aguero dentro da área. O Newcastle chegou em chute de longe de Ben Arfa, que não teve o endereço do gol. Na terceira oportunidade do City, Krull nada pôde fazer. Dzeko fez boa jogada pela esquerda, cruzou e após rebatida para o meio, David Silva cabeceou para as redes. Foi o gol que deu calma e tranquilidade ao City, que era muito pouco ameaçado na defesa. Hart era praticamente um espectador privilegiado da partida. E quando Gouffran conseguiu chutar para as redes do goleiro inglês, o impedimento já havia sido marcado de maneira correta. Tudo parecia conspirar contra o Newcastle. O técnico Alan Pradew perdeu o argentino Gutiérrez, que saiu contundido, dando lugar a Anita.
Algo de se impressionar e aplaudir era o preparo físico da equipe comandada por Manuel Pellegrini. O fôlego e a vontade dos jogadores era algo invejável que complicava a saída de bola do time adversário. E o segundo gol do City veio novamente com ótima participação de Dzeko. Em um contra-ataque fulminante, o atacante bósnio tocou de calcanhar para Aguero, que venceu Krull e ampliou. As coisas, que já estavam difíceis para o Newcastle, pioraram ainda mais antes do intervalo, quando o árbitro expulsou Taylor, entendendo que o jogador agrediu Aguero. Se com número igual de jogadores já estava complicado, imagine com um a menos.
Veio a segunda etapa e o Manchester City continuou absoluto em campo. O terceiro gol veio em cobrança de falta muito bem executada pelo volante marfinense Yayá Touré. Com o elástico placar a seu favor, Pellegrini foi mexendo na equipe. Lançou Nasri (excelente jogador!) na vaga de Aguero, depois Javi Garcia na vaga de Kompany, machucado. Por último, ele colocou Negredo na vaga de David Silva. Em meio às duas últimas substituições, Nasri fez o quarto gol, quando ganhou da marcação na corrida e finalizou para as redes. O cartão de visitas do Manchester City foi dos melhores. Vem forte a equipe de Manuel Pellegrini para a temporada.

segunda-feira, agosto 19, 2013

NOVA TEMPORADA E A VELHA MANIA DE DAR SHOW.

Por Danilo Silveira

Entra temporada, sai temporada e o Barcelona não perde o encanto. Entra técnico, sai técnico e o Barcelona segue dando seu show particular, fiel a um estilo que já o fez erguer muitas taças. Está certo que há momentos em que o estilo implementado não gera resultados positivos (vide Barcelona x Bayern), mas a fidelidade a tal estilo e a “insistência” nele se faz fantástica.
Neste final de semana, iniciou-se o Campeonato Espanhol da nova temporada e, com isso, Gerardo Martino iniciou, digamos, “para valer” seu trabalho no Barcelona. E foi bem, muito bem. Uma goleada maiúscula, por 7 x 0, em cima do Levante, no Camp Nou, com direito a dois gols de Messi.
O jogo mais pareceu um treino de ataque contra defesa. Demorou algum tempo para eu perceber que o goleiro Valdés usava uma blusa azul.  Essa altura, (não recordo com exatidão) o jogo já devia estar três ou quatro a zero para o time catalão. Como o time do Barcelona alterna muito as posições (sem perder a organização, vale lembrar), fica muitas vezes difícil definir se um jogador é volante, meia, ponta ou centroavante, mas o fato é que se pôde perceber um Messi atuando mais para o meio, na posição de um meia clássico. Mas Messi é completo, versátil e seus atributos beiram a perfeição. Foi camisa dez ao dar uma enfiada genial para o gol de Pedro. Foi volante ao desarmar um adversário com qualidade no início da jogada do gol de Daniel Alves. E foi centroavante quando apareceu na grande área para finalizar para as redes um passe da ponta esquerda.
Pelo que parece, os críticos do estilo de jogo do Barça vão precisar “atura-lo” mais uma temporada. Vale ainda lembrar que durante o primeiro tempo todo (seis dos sete gols do Barça foram marcados na primeira etapa) Iniesta e Neymar (os dois entraram no decorrer da segunda etapa, Neymar fazendo sua estreia em jogos não amistosos) assistiram ao show do banco de reservas. Feliz dos dois, acostumados com a titularidade, que tiveram a chance de ficar um pouco de fora, apreciando um show, um baile. Feliz do banco de reservas, que contou com ilustres visitas. Feliz do futebol, que tem o Barcelona.

domingo, agosto 18, 2013

FLAMENGO E SÃO PAULO FAZEM JOGO MOVIMENTADO, MAS SEM GOLS.

Por Danilo Silveira

Flamengo e São Paulo fizeram um bom jogo no Mané Garrincha, de duas etapas totalmente distintas. Na primeira, o Flamengo foi superior, jogou bem durante boa parte e esteve mais perto do gol do que o time são paulino. Já nos 45 minutos finais, a equipe comandada por Paulo Autuori foi melhor, inclusive criando mais chances do que o time rubro-negro havia criado nos 45 minutos iniciais.
Flamengo é melhor durante a primeira etapa.
Logo nos minutos iniciais, o Flamengo mostrou-se melhor dentro de campo. A equipe de Mano Menezes figurava mais na parte ofensiva, mas tinha dificuldades para criar contundentes chances de gol. O time esteve perto de abrir o placar quando André Santos cruzou da esquerda, mas Nixon não conseguiu alcançar no segundo pau, por poucos centímetros. Mas, a melhor chance rubro-negra aconteceu em cabeçada de Nixon no canto esquerdo, que Rogério Ceni salvou. Nos minutos finais do primeiro tempo, o São Paulo equilibrou a partida e chegou até a balançar as redes, mas o árbitro assinalou corretamente a mão de Aloísio, que levou cartão amarelo no lance.
Felipe pega pênalti e salva o Fla.
No início da segunda etapa, Mano Menezes tirou Nixon, que mostrou disposição e velocidade na primeira etapa, para colocar Paulinho na equipe, enquanto Paulo Autuori lançava Lucas Evangelista na vaga de Osvaldo. Mas, as substituições que mudaram de fato o jogo vieram em sequência, uma para cada lado. Enquanto Mano lançava Marcelo Moreno e tirava João Paulo, passando a jogar com dois centroavantes e colocando André Santos na lateral esquerda, Paulo Autuori tirava Aloísio para colocar Ademilson. E pouco tempo depois, Ademilson recebeu justamente nas costas de André Santos, pela ponta direita, mas parou em boa saída de Felipe. A mexida de Mano Menezes teve um efeito negativo, o Flamengo perdeu o meio-campo e a bola passou a não chegar com frequência e qualidade nos dois centroavantes. Já Ademilson, deu velocidade e qualidade à parte ofensiva do Tricolor. Em uma grande jogada, ele driblou Chicão, saindo na cara de Felipe, mas acabou finalizando para fora. E quando o relógio já marcava mais de quarenta minutos, o Tricolor Paulista teve um pênalti à seu favor. O árbitro Ricardo Marques Ribeiro assinalou a infração em um choque na área entre Luiz Antônio e Lucas Evangelista. Rogério Ceni, que havia perdido os dois últimos pênaltis cobrados, não bateu dessa vez. Jádson cobrou no canto esquerdo e Felipe salvou o Rubro-Negro.
No geral, o São Paulo fez um bom jogo e se mantiver esse nível de atuação, muito provavelmente não ficará por muito tempo na incômoda zona de rebaixamento. Já o Flamengo, viveu altos e baixos durante 90 minutos. Um time que melhorou com a chegada de Mano Menezes, vai ganhando forma e hoje já é difícil de ser batido. Já são cinco jogos sem perder. As oscilações são comuns e devem permanecer por muito tempo, mas hoje o torcedor rubro-negro já não deve estar perdendo tanto o sono com a possibilidade de disputar a segunda divisão nacional em 2014.

sexta-feira, agosto 09, 2013

MESMO LONGE DO IDEAL, VASCO PARECE MAIS SEGURO

Por Danilo Silveira


Na coletiva de imprensa após o empate em 1 x 1 entre Vasco e Ponte Preta, Dorival Júnior foi questionado se a sua equipe não teria tentado “administrar” (leia ter recuado e abdicado quase integralmente do ataque) o jogo muito cedo. Prontamente, ele disse que não, defendendo a tese de que o Vasco teria continuado a atacar a Ponte Preta. Porém, acredito que ficou visível que a postura do time vascaíno mudou após André, de cabeça, abrir o marcador, nos minutos iniciais da segunda etapa. Quanto mais o relógio andava, mais parecia crescer a vontade do Vasco de se defender mais do que atacar. O gol de empate do time de Campinas parecia questão de tempo. E foi! Saiu em jogada de bola parada, quando o perigoso William, que já tinha acertado a trave no primeiro tempo, apareceu na área para estufar as redes de Diogo Silva. Castigo merecido para um Vasco que parece mais confiável hoje em relação à dois, três meses atrás.
Pedro Ken fez um bom primeiro tempo, Yotún, se não foi brilhante, foi pelo menos bem na lateral-esquerda. Juninho Pernambucano não teve uma atuação genial nem decisiva (vale lembrar que perdeu um pênalti na primeira etapa), mas sua estadia em campo é benéfica, dando segurança ao time. A bola fica mais redonda quando está em seus pés! André mostrou boa movimentação e foi oportunista. Éder Luís não é mais aquele jogador que a torcida do Vasco aprendeu a gostar e admirar, mas nesse jogo teve mais perto de ser esse jogador que em outras ocasiões. Já mostrou mais velocidade, especificamente em bela puxada de contra-ataque na segunda etapa, que por pouco não terminou com gol de André. Nei não foi bem e tem contra ele a torcida, que parece preferir Fagner, que entrou na segunda etapa, trazendo melhorias à equipe.

Há meses atrás, o futuro do Vasco parecia sombrio e nebuloso, hoje, já nem tanto. Mesmo longe do ideal, o Vasco já exala uma segurança inexistente até outro dia. Conseguir o título do Brasileirão parece perto de uma missão impossível, conseguir uma vaga na próxima Libertadores parece ousadia demais. Porém, o mais importante para o Vasco é que fazendo previsões para o futuro, considerando o apresentado no presente, a zona de rebaixamento parece bem mais distante do que outrora.

quinta-feira, agosto 08, 2013

BOM SERIA SE O MAIOR DOS PROBLEMAS FOSSE O GOL DO LAURO

 
Por Danilo Silveira
Mais de quarenta e cinco minutos do segundo tempo passados, o Flamengo com um a mais em campo e em uma jogada de escanteio, o goleiro da Portuguesa, Lauro, faz de cabeça o gol de empate, tirando dois valiosos pontos do time rubro-negro. Talvez o impacto desse gol fosse menor se as perspectivas do Flamengo no ano fossem outras. Se tudo correr dentro do esperado, o Flamengo não vai ser campeão brasileiro nem vai para a Libertadores do próximo ano. Vai sim é disputar sua permanência na primeira divisão ponto a ponto com os concorrentes da parte de baixo da tabela. Não é pessimismo, tão menos torcer contra, é sim um preço que o clube está pagando pelo passado recente. Basta voltar um pouco no tempo para perceber isso.
Dia 6 de dezembro de 2009, maracanã lotado, em festa. Dezessete anos depois, o Flamengo voltava a conquistar o título do Campeonato Brasileiro, sob comando do técnico Andrade, com um time com grandes talentos como Adriano, Petckovic e Bruno, mas que apresentava grandes limitações.
A volta de Vagner Love em 2011 dava ao torcedor grandes esperanças e a Libertadores era um sonho possível. Mas, dentro de campo a equipe não apresentava o futebol dos melhores e mesmo ainda vivo na Libertadores, Andrade não suportou e foi demitido do cargo de treinador. Veio Rogério Lourenço e com ele a eliminação do torneio continental. Depois, veio Silas e a campanha no Brasileiro era tão desastrosa a ponto da palavra rebaixamento pairar sobre a Gávea, menos de um ano após o título da mesma competição. Com a missão de escapar da Série B, Vanderlei Luxemburgo foi contratado. Começou bem, cumpriu a missão de fazer a equipe permanecer na Primeira Divisão. No ano seguinte, Thiago Neves e Ronaldinho foram contratados e empurraram o time para o título estadual. Veio o Brasileiro e o título parecia altamente palpável. Só que no meio da competição, Luxemburgo perdeu a mão e começou a cometer erros atrás de erros. O time perdeu o padrão e a vaga na Libertadores parece ter caído do céu.
Para 2012, o Fla perdeu Thiago Neves para o Flu e começou a Libertadores sem maiores reforços. Porém, o maior de todos os problemas naquele momento era Luxemburgo, que começou com a mania de escalar o time de maneira defensiva. No jogo de estreia na Pré-Libertadores, o meio-campo era formado por Aírton, Luiz Antônio, Willians e Renato, com o talentoso meia-armador Bottinelli no banco de reservas. O defensivismo se tornou marca registrada do treinador, que  acabou demitido antes mesmo do início da fase de grupos da Libertadores. Há rumores de que foi preponderante a relação ruim entre ele e Ronaldinho Gaúcho. Falando no gaúcho (mineiro), não demorou muito para ele sair pela porta dos fundos, Ele forçou a recisão do contrato alegando não receber salários. Em meio a isso, Joel Santana substituía Luxemburgo e tentava melhorar uma equipe sem padrão. Foi prejudicado pela ausência de um tempo maior para treinamentos, já que a pré-temporada tinha sido realizada por Luxemburgo. O fato é que Joel foi muito mal e não demorou muito para ser eliminado da Libertadores (ainda na fase de grupos) e ser demitido. Do meio do ano em diante, o Flamengo apresentou algumas melhoras com Dorival Júnior, mas era muito difícil acreditar que jovens promissores como Adryan, Matheus, Luiz Antônio e Nixon estivessem prontos para aguentar o tranco. Mais uma vez a palavra rebaixamento era muito mais escutada do que título e mais uma vez o fim da competição fora das quatro últimas posições foi comemorado. Era a hora de rever tudo, olhar para trás e analisar todos os erros cometidos. Patrícia Amorim perdeu as eleições e Antônio Bandeira de Melo assumiu o cargo de Presidente do clube.
Para muitos, a esperança de uma nova era no clube. Como primeiro passo, o Presidente manteve Dorival Júnior, que fez sua pré-temporada sem muitos reforços de peso. Passaram cerca de três meses e lá estava Dorival sendo demitido, sob alegação de redução de custos. Será que não viram isso antes da Pré-temporada? Lá estava Jorginho assumindo um time que não tinha sido montado por ele. Mais uma vez o Flamengo dava para um treinador a oportunidade de fazer a pré-temporada e o demitia praticamente em seguida. De 2011 para 2012, foi com Vanderlei Luxemburgo e de 2012 para 2013, foi com Dorival Júnior. Jorginho teve vida curta no Flamengo. Em meio a um cenário de erros organizacionais da direção do clube, ele não conseguiu ter regularidade. O time até fez boas partidas, mas fazia outras terríveis. Foi demitido e pouco depois veio Mano Menezes para o cargo de treinador. Mano começou bem, mas não faz milagre. Carrega em suas costas um piano, onde as teclas são os erros dos três anos anteriores e o som que se ouve é de críticas da apaixonada torcida, que se acostumou a ver a falta de planejamento imperar. Mano está tendo um difícil trabalho e olha que está apenas começando. As perspectivas não são das melhores e pelo que parece, a torcida rubro-negra ainda vai sofrer muito com os erros do passado.
Tite, campeão da Libertadores e campeão mundial com o Corinthians, está no clube há cerca de dois anos e meio.
Cuca, vice-campeão brasileiro e campeão da Libertadores com o Atlético Mineiro, está há mais de dois anos no clube.
São dados que por si só podem representar pouco, já que ser campeão não significa que o trabalho foi bem feito pelo treinador, assim como não significa que um time não possa ter uma boa sequência com trocas sucessivas de treinadores. Mas, os dois casos acima são de dois treinadores que estão fazendo dois bons trabalhos, com equipes organizadas e entrosadas, que jogam junto há algum tempo.
Flamengo
2010 – Andrade, Rogério Lourenço, Silas e Vanderlei Luxemburgo
2011 – Vanderlei Luxemburgo
2012 – Vanderlei Luxemburgo, Joel Santana e Dorival Júnior
2013 – Dorival Júnior, Jorginho e Mano Menezes.
Oito treinadores em menos de quatro anos. Em 2010, 2012 e 2013, o Flamengo teve nas mãos de pelo menos três técnicos. Em quatro anos, apenas Vanderlei Luxemburgo conseguiu começar e terminar o ano, que foi em 2011.
Desse histórico recente, pode-se concluir que há grandes possibilidades das contratações dos treinadores estarem sendo feitas de maneira equivocada ou as demissões desses treinadores estarem feitas de maneira errada.
Por fim, o gol do Lauro é o pior dos problemas?