segunda-feira, fevereiro 28, 2011

SEM FREIO, FLA VENCE TAÇA GUANABARA INVICTO.

Por Danilo Silveira

Depois de derrubar o Botafogo nos pênaltis, o Flamengo, de Ronaldinho e companhia, enfrentava o Boavista, zebra que eliminou, também nas penalidades, o Fluminense. E a equipe, comandada por Vanderley Luxemburgo, fez uma boa partida, dominou do início ao fim, mas sofreu para balançar as redes. E um gol solitário, em cobrança de falta de Ronaldinho, garantiu a festa dos Rubro Negros presentes no Engenhão. Aliás, primeiro título do Flamengo nesse estádio. Vale ressaltar aqui, que nem de longe o Engenhão tem a vibração, o calor e a emoção do Maracanã, mas é uma construção belíssima.

O Flamengo começou o jogo sem um centroavante de ofício. A princípio eu gostei, achei que os jogadores rubro negros alternariam na frente, jogando com uma grande movimentação, mas aos poucos, fui percebendo que Ronaldinho Gaúcho é que ocupava o espaço que seria do centroavante. Mas isso não foi problema para a equipe dominar o Boavista e criar oportunidades. Aos 10, após cruzamento da esquerda, Thiago Neves completou da cabeça e quase abriu o placar. Cinco minutos mais tarde, o meia serviu Léo Moura, que chutou cruzado e a bola passou rente à trave direita de Thiago. O Boavista se mostrava um campo extremamente limitado, encolhido, acuado. Os contra ataques perigosos, com André Luís, inexistiam. Frontini foi peça nula na primeira etapa. Aos 44, um chute, talvez o único, do Boavista, obrigou Felipe a trabalhar. A superioridade rubro negra não era refletida no placar e a partida foi zerada para o intervalo.

Parecia nítido que Luxemburgo colocaria um centroavante na vaga de algum meia ou até de algum volante. Só que o comandante rubro negro trocou Botinelli, que fez boa partida, por Negueba. Pouco mudou, continuava a faltar presença de área. O panorama do jogo era quase o mesmo da primeira etapa, só que o Fla já não jogava tão bem. Luxa mexeu novamente, tirando Egídio para entrada de Diego Maurício. Só que em vez do Drogbinha jogar como centroavante, ele jogou recuado. Thiago Neves era o homem mais incisivo da equipe rubro negra e aos 27, ele s
ofreu falta pouco antes da meia lua, e ali nascia o gol Rubro Negro. Ronaldinho Gaúcho cobrou por cima da barreira, a bola descaiu, o goleiro não pulou e viu a bola morrer no fundo das redes, para explosão do Engenhão. Era o gol do título, o primeiro de uma geração que tem tudo, e mais um pouco, para ser muito vitoriosa! Sem ser brilhante muitas vezes, sem ser envolvente em várias oportunidades, mas muito vibrante, com o coração na ponta das chuteiras, aí está o Flamengo, em mais uma final. Para mim, o grande favorito ao título Estadual.

Na comemoração do gol e também após o jogo, os jogadores do Fla dançaram e
m trenzinho, em referência à música que tem um trecho que parece já estar da boca dos torcedores e nas faixas de campeão: "Tô sem freio". Portanto, digo, é o Flamengo sem freio chegando.

Um comentário:

  1. Danilo, na pratica a TG não vale lá essas coisas, tem mais valor cultural que relevante. Mas da ao vencedor um sossego no segundo turno, assim o mengo vai poder usar melhor o seu elenco, poupar os "titulares" em dias de jogos menos complicados ou antes da CB, por exemplo... sem contar que sempre é melhor comemorar turno que ficar estudando oque deu errado, vc nãoa acha, rsrsrs.

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