
Por Danilo Silveira
Porto faz 2 x 0 na primeira etapa.
O Porto entrou em campo com alguns reservas, pois na próxima quarta-feira disputa a final da Liga Europa, diante do Braga. Falcão e Hulk e João Moutinho, o último contundido, não iniciavam a partida, e desses, só Falcão encontrava-se no banco de reservas. A partida começou equilibrada, com a equipe da casa não se encolhendo. Aos 15, Djalma, principal arma ofensiva da equipe na primeira etapa, arriscou de fora da área, chutando fora do alvo. Aos 20, apareceu o talento do time campeão: Guarín deu primorosa enfiada de bola para Varela, que dominou e chutou com categoria no alto do canto esquerdo do goleiro Brasileiro, Marcelo. A partida seguiu e aos 29, mexida no Marítimo, saiu Rafael Miranda machucado para entrada de Sérgio Marakis. E dois minutos mais tarde, James Rodríguez deu belo lançamento para Walter, que no meio de dois marcadores, cabeceou para vencer o goleiro Marcelo e ampliar. O Porto ainda teve chance de ampliar aos 33, após cruzamento da esquerda, um adversário cortou, mas a bola chegou até Varela, que emendou de primeira, em um lance belíssimo plasticamente, só que a bola passou à direita do gol.
Porto segura Marítimo e termina campeonato invicto.
Para a segunda etapa, André Villas-Boas lançou Sereno na vaga de Sapunaru e a equipe da casa psssou a agredir mais o Porto. Foi aí que o goleiro Beto começou a aparecer. Aos 3, ele fez bela defesa evitando o primeiro gol do Marítimo na partida. No minuto seguinte, Luciano Amaral arriscou de fora da área e a bola subiu, passando por cima da meta. Aos 13, o técnico Pedro Martins mexeu pela segunda vez, tirando Alonso e colocando Danilo Dias. No minuto seguinte, mais uma chance clara da equipe do Marítimo; Babá recebeu na cara do gol, mas conseguiu chutar em cima do goleiro Beto, perdendo inacreditável chance. A zaga do Porto apresentava o mesmo problema que pôde ser analisado na partida de ida contra o Villarreal, a marcação em linha, que possibilitava a todo momento um adversário aparecer vindo de trás, em posição legal. Villas-Boas mexeu novamente, tirando o bom jogador Guarín, para entrada de Belluschi. O tempo foi passando, o Marítimo apesar de mostrar-se um time lutador, apresentava algumas limitações. O placar foi se arrastando, os donos da casa até poderiam ter diminuído ou até mesmo o Porto aumentado, mas a essa altura, nada tirava a invencibilidade do Porto. É o primeiro título invicto do clube em toda a história.
O Porto fez por merecer. Os dirigentes conseguiram formar um bom plantel, um técnico que além de mostrar competência mostrou poder de união com a equipe e o principal reuniu jogadores de nível e decisão. Não deu outra Campeão invicto e com antecedência.
ResponderExcluirForte abraço.
Jean Francisco
esportday.bolgspot.com