domingo, julho 10, 2011

FURACÃO PRESSIONA MAS EMPATE SEM GOLS COM AVAÍ

Por Danilo Silveira

Tratava-se do duelo entre as duas equipes com piores campanhas na tabela de classificação do Brasileirão Se somarmos os resultados dessas duas equipes até o início da partida de hoje, chegaremos à marca de 16 partidas com 12 derrotas e quatro empates. O Atlético/PR estreava Renato Gaúcho como técnico e a equipe até jogou bem, mas no placar final, nada de gols: 0 a 0.

Atlético/PR domina, cria, mas 0 a 0 persiste

O Atlético/PR dominou praticamente toda a primeira etapa. Kléberson, Cléber Santana e Paulo Baier criavam jogadas pelo meio, enquanto Madson caía pela esquerda e o uruguaio Morro, que fazia sua estréia, aparecia fazendo a função de centroavante. A equipe da casa contava com cantos de apoio vindos das arquibancadas e de algumas faltas alçadas na área, assim como escanteios. Mas, a jogada de maior perigo veio pelo chão, quando em lance trabalhado pela ponta esquerda, Madson rolou para Kléberson soltar a bomba para defesa do goleiro Felipe. O Avaí, por sua vez, chegava pouco, mas quando chegava levava perigo. Descida pela esquerda, bola rolada para trás e Cleverson bateu colocado para defesa bonita de Renan Rocha. Se Madson serviu Kléberson pela esquerda, o meio-campista Pentacampeão Mundial serviu o baixinho pela direita, só que Madson, de frente para o gol, chutou mal, pra fora, sendo que ainda podia rolar para o meio, onde Paulo Baier fechava. Aos 40, após escanteio da direita, o zagueiro da equipe catarinense Gustavo Bastos acertou um bonito voleio que Renan Rocha defendeu com alguma dificuldade.

Furacão tenta encurralar Avaí, desperdiça grandes chances e partida termina empatada

A segunda etapa começou e logo Renato Gaúcho fez uma curiosa substituição, lançando o atacante Adaílton na vaga do lateral-esquerdo Marcelo Oliveira. Quem agora faria a lateral? Pois bem, Madson era o encarregado de fazer a função de lateral e ao mesmo tempo aparecer como um atacante. Talvez em resposta à mexida de Renato, Alexandre Gallo lançou Robinho na equipe catarinense, tirando Batista. Logo, Renato voltou a mexer, colocando Branquinho na vaga de Paulo Baier. O Avaí passou a explorar mais o lado direito de ataque, que por vezes ficava com um buraco. Enquanto isso, o Furacão tentava atacar em bloco, parando na marcação adversária na maioria das vezes. No Avaí, mexidas no meio-campo: saíram o sumido Pedro Ken e Cleverson para as entradas de Fabiano e Marquinhos Gabriel. O Atlético/PR criava algumas chances, como com Branquinho pela ponta direita, executando uma finalização defendida por Felipe. Na chance mais aguda, Kléberson apareceu na área para completar cruzamento rasteiro da direita e a bola passou muito perto do gol, saindo pelo lado esquerdo. Renato Gaúcho fez uma troca de gringos, lançando o argentino Nieto na vaga de Morro. Madson, o lateral-ponta, que foi o melhor em campo, fez fila pela ponta esquerda e finalizou na trave direita de Felipe.

De fato, não era o dia do Atlético/PR contar com a sorte, mas resta saber, qual será esse dia.

Um comentário:

  1. Fala galera!
    Que fase de Furacão e Avaí em!

    Gostaria de propor uma parceria, o que acham?

    Abraço

    http://www.gremista-sangueazul.com/

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