Confesso que não assisti a todos os 36 jogos da Eurocopa.
Nem perto disso! Ainda assim, posso dizer que acompanhei bastante coisa. No
total, foram 15 jogos assistidos integralmente, e dos outros 21, muitos
acompanhei boa parte. Enfim, vamos aos comentários dessa primeira fase:
A seleção que mais me encantou foi a espanhola. Aliás, a que
mais me encanta desde 2010. Talvez há seis anos atrás fosse ainda mais forte,
pois tinha Xavi e Villa, ambos em excelente forma. Mas, mesmo sem os dois, que
foram peças fundamentais na conquista da Copa do Mundo, aquela Espanha ainda
vive. Ainda vive em seus conceitos, em beleza, magia e arte de praticar
futebol. Vive e está vivíssima, buscando o terceiro título consecutivo de uma
Eurocopa. Sim! A Espanha é a atual
bicampeã da competição.
Não há como não falar da Alemanha. A seleção comandada por
Joachim Low parece seguir firme seu belo futebol, envolvente, que impõe a sua
superioridade, com posse de bola e ocupação do campo ofensivo. Talvez seja, ao
lado da Espanha, a grande favorita. Por sinal, Espanha e Alemanha, caso avencem
às quartas, se enfrentam.
Cometi eu o crime de acompanhar poucos minutos a Bélgica em
ação nessa Euro: os 45 minutos finais contra a Irlanda e alguns minutos da
primeira etapa contra a Itália. Mas foi suficiente para ver que a Bélgica que
encantou na Copa de 2014 segue viva, segue forte. Forte o suficiente para ser
colocada como uma das seleções bem cotadas ao título.
Impossível não citar a Croácia. Com Modric e Rakitic no
meio-campo, a seleção vem fazendo ótima Eurocopa. Teve duas grandes atuações nos
dois primeiros jogos, vencendo a Turquia e deixando a vitória contra a
República Tcheca escapar nos acréscimos. Na última rodada, veio então um
resultado que eu, sinceramente, não esperava: vitória sobre a Espanha. Assisti
o primeiro tempo do jogo praticamente todo (não acompanhei nada da segunda
etapa) e mesmo achando a Espanha bem superior, gostei da postura da seleção
croata, de tentar e conseguir causar desconforto ao sistema defensivo espanhol,
que devido ao esquema de jogo implementado passa muitos jogos praticamente sem
ser incomodado.
Assisti mais da metade do tempo em que a Inglaterra esteve
atuando e, sinceramente, não diria que foi algo muito ruim. Mas, acho que com
material à disposição, a equipe poderia render bem mais. O futebol apresentado
parece pouco para ir longe. Quanto à Itália, assisti ao duelo contra a Suécia e
um pedaço contra a Bélgica. Não curti muito não! Parece aquela velha história
da Itália, que todo mundo dá como morta, mas que mesmo sem encantar consegue ir
longe. Sinceramente, esse rótulo não me parece dos mais agradáveis.
Sabe aquela seleção com menor tradição que acaba
surpreendendo? Pois é! Nessa Eurocopa trata-se da Hungria. Um time pra lá de
consciente, detentor de um toque de bola mais bonito que muita seleção de maior
tradição. Seleção essa que avançou de forma invicta, quase eliminando Portugal,
num empolgante 3x3, onde teve à frente do marcador três vezes. Pega a Bélgica
nas oitavas, em um duelo que promete ser um dos melhores dessa fase da competição.
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