
Sem essa de jogo fácil, sem esse de seleção "já eliminada" antes de a bola rolar. Um pouco de respeito com aqueles que se classificaram ao Mundial!
O Panamá foi envolvido pela Bélgica, terminou derrotado, por um placar até certo ponto elástico. Mas não fez um papel feio. Mostrou organização, suportou a pressão e, em alguns momentos, chegou de maneira organizada ao campo ofensivo.
O placar final de 3x0 para a Bélgica teve sua construção iniciada somente na segunda etapa, em chutaço de Mertens. Um golaço! Gol esse que veio a premiar a equipe que mais tentava o gol, que mais atacava, que mostrava ter maior qualidade técnica
O fato é que o gol mudou um pouco o desenho tático da partida. O Panamá se abriu, em busca do empate, sendo mais contundente no ataque e abrindo espaços na defesa. Isso trouxe emoção e intensidade ao gramado do estádio Olímpico de Sóchi
A qualidade belga prevaleceu! Os dois gols de Lukaku trouxeram tranquilidade e elasticidade ao placar. A qualidade individual, o jogo coletivo...não vejo nenhum motivo para duvidar da Bélgica.
Sem essa de falta de tradição, de peso de camisa e qualquer análises nesse sentido. A Bélgica vem forte, muito forte. O Panamá pode incomodar muito, não esperem vida fácil de Tunísia e Inglaterra diante da seleção estreante em Mundiais.
Confesso que antes de a Copa começar, não sabia muito em quais condições a Bélgica estrearia. Sabia, sim, que tratava-se de uma geração muito talentosa, e que os convocados em 2014 formavam a base também para 2018. Mas não sabia quais as ideias de futebol do treinador espanhol Roberto Martínez. Tinha ouvido comentários que tratava-se de um treinador retranqueiro, mas não podia julgar sem observar.
O que tenho a dizer é que se em algum momento Martínez foi retranqueiro, esse momento parece ter ficado em algum lugar do passado.A atuação contra o Panamá dá indícios que o trabalho está sendo bem feito e que a Bélgica não pretende retrancar-se ao longo do Mundial. Martínez parece estar, de maneira interessante, dando continuidade ao trabalho de Marc Wilmots, treinador da equipe na Copa do Mundo de 2014, quando a Bégica apresentou um futebol bastante convincente.
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