Marrocos e Irã fizeram um duelo bem interessante em São
Peterburgo. Podemos dizer que, cada um da sua maneira, os dois times buscaram a
vitória até o instante final. Nesta empreitada, melhor para os iranianos!
Marrocos apresentou uma vocação ofensiva maior durante a
primeira etapa. Foi a equipe que buscou o gol de maneira mais vertical,
tentando imprimir velocidade e chegar com perigo ao gol adversário. El Kaabi
quase conseguiu, mas acabou falhando, Benatia também teve sua chance, mas parou
no goleiro Beiranvand.
Ainda que um time com um proposta mais defensiva, o Irã
tinha lá sua maneira de chegar perto da meta adversária. Quando recuperava a
posse de bola, a equipe do português Carlos Queiróz descia em velocidade no
contra-ataque, tentando explorar os buracos deixados pelo sistema defensivo
marroquino. Na chance mais clara de gol, Azmoun acabou parando no goleiro
Munir.
O Marrocos precisava de menos afobação, enquanto o Irã
necessitava chegar ao ataque mais vezes. Talvez o Marrocos tenha sido menos
afobado na segunda etapa, mas só isso não foi suficiente para romper o sólido
sistema defensivo iraniano. O momento onde chegou mais perto disso, foi em
chute de Shojaei, defendido por Munir, no canto direito. Talvez o Ira não tenha
conseguido chegar ao ataque tantas vezes, mas a sorte parece ter sorrido.
Quando o relógio marca para lá dos 45 minutos da segunda etapa, a seleção
asiática ganhou uma bela oportunidade de evitar que o placar terminasse 0x0.
Uma falta pela ponta esquerda. Bola
alçada para área marroquina e Bouhaddouz teve o lance mais infeliz até aqui na
Copa do Mundo, ao cortar o cruzamento para dentro do próprio gol.
Um gol em uma bola aérea, depois dos 40 do
segundo tempo, que acabou sendo o único gol do jogo. Alguma semelhança com o
jogo anterior, entre Uruguai e Egito
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