Duas seleções gigantes, que já foram campeãs do mundo,
entraram na arena Donbass, em Donetsk, nesta segunda, para estrearem na
Eurocopa. França e Inglaterra fizeram um bom jogo de futebol. A França mostrou
mais talento individual, mas conjunto, mas ao final do jogo, o placar mostrava
1 a 1.
Lescott abre o placar e Nasri empata para a França
Com Rooney suspenso, só podendo atuar na última rodada da
fase de grupos, a Inglaterra entrou em campo com um ataque muito jovem, formado
por Welbeck e Young, do Manchester United, e ainda Chamberlain, do Arsenal. E o
trio começou o duelo jogando de maneira avançada, pressionando a saída de bola
francesa. Mas, o jovem que realmente brilhou no jogo, não foi nenhum desses
três, e sim, Samir Nasri, meio-campista do Manchester City. Ele foi o grande
nome do jogo, participando de grande parte das jogadas de ataque da França. Aos
10, ele apareceu pela ponta esquerda, arriscou rasteiro e seu chute passou à
direita da meta de Joe Hart. Já falamos muito em jovens, mas aos 14, foi o
veterano Gerrard que apareceu, dando passe para Young, que deu uma enfiada de
bola perfeita para Milner, que driblou o goleiro Lloris, mas acabou se
desequilibrando e batendo para fora, perdendo a chance de abrir o placar para
os ingleses. Pouco depois, o volante Cabaye, que fez um bom jogo, arriscou de fora
da área e Hart teve dificuldades para defender no canto esquerdo. O tempo se
passava e a França demonstrava estar melhor em campo, e foi justamente nesse
cenário que a Inglaterra abriu o marcador. Gerrad bateu falta da ponta direita,
jogando a bola na área, onde o zagueiro, Lescott apareceu, venceu no alto de
Diarra e testou para o fundo das redes: 1 a 0 para a Inglaterra.
Quatro minutos
mais tarde, Diarra e Lescott disputaram outra bola pelo alto, mas dessa vez do
outro lado do campo e Diarra só não empatou o jogo porque Joe Hart fez bela
defesa, e na sobra, o volante francês ainda teve outra oportunidade de cabeça,
depois de receber passe de Ribery, mas acabou jogando para fora. E aos 38, o
melhor time em campo foi premiado, assim como o melhor jogador. Nasri deu um
chute parecido com aquele dado aos 10 minutos, quase do mesmo lugar, quase com
a mesma força, atingindo quase o mesmo lugar. Só que no caso do “quase o mesmo
lugar”, o “quase” fez toda a diferença. Se naquela oportunidade a bola passou
do lado externo da rede, dessa vez a bola passou do lado interno, sem chances
para Hart: 1 a 1. E assim, as equipes foram para o intervalo empatadas.
França domina, mas não consegue segundo gol
A segunda etapa começou e a França seguiu jogando melhor,
rodando a bola com qualidade, utilizando bastante os passes curtos, presentes
em quase todos os momentos no estilo de jogo do Barcelona. Ribery, Nasri e
Cabaye eram os homens que melhor apareciam, dominando o meio de campo. Apesar
disso, as chances de gol não apareceram com freqüência. Aos 29, Ribery recebeu
pela ponta direita e quase sem ângulo, bateu para boa defesa de Hart, com os
pés. A Inglaterra não conseguia produzir muita coisa no ataque e via do lado oposto, o zagueiro Mexés ter uma boa atuação. E aos 30, Roy Hogdson resolveu fazer duas alterações: entraram Defoe e Henderson, nas vagas
de Chamberlain e Parker. Pouco depois, aos 35, Laurent Blanc também mexeu
duplamente na França, lançando Bem Arfa e Martin, nas vagas de Cabaye e
Malouda. O panorama do jogo seguiu o mesmo e o gol da França parecia estar perto.
Porém, ele não veio. Aos 44 minutos, para mim, muito tardiamente, Hogdson
lançou no jogo um homem de velocidade, que poderia ser uma ótima válvula de
escape para os ingleses: Walcott. Ele entrou na vaga de Welbeck e teve pouco
tempo para conseguir alguma coisa. No final das contas, as seleções terminaram
empatadas, mas a França de Laurent Blanc me agradou muito mais do que a
Inglaterra de Roy Hodgson.
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