quinta-feira, junho 14, 2012

JOGO 11: EM JOGO DE CINCO GOLS, PORTUGAL CONSEGUE VITÓRIA SOBRE A DINAMARCA NOS MINUTOS FINAIS

Por Danilo Silveira


Na Arena de Lviv, Portugal e Dinamarca fizeram um bom jogo de futebol, de cinco gols. Depois de abrir 2 a 0, a seleção lusitana tomou o empate, mas nos minutos finais, Varela fez o gol que deu a primeira vitória aos portugueses na competição.

Portugal marca duas vezes e Bendtner diminui no fim da primeira etapa



A partida começou sem chances de gol. As duas equipes se estudavam, tentando achar a melhor maneira de jogar. A Dinamarca iniciou tentando exercer uma marcação avançada, gerando dificuldades na saída de bola da equipe portuguesa. E bem cedo, quando o relógio apontava 14 minutos, M. Olsen precisou mexer na sua equipe. Com algum problema de ordem clínica, Zimling deixou o gramado para a entrada de J. Poulsen. Aos 17 minutos, Raul Meireles arriscou de longe, o seu chute explodiu em um adversário e a bola sobrou na altura da meia lua para Cristiano Ronaldo, que bateu rasteiro, mal, à direita de gol defendido por Andersen. Quem finalizou melhor foi Pepe, aos 24 minutos, quando se antecipou à marcação após escanteio cobrado da esquerda e cabeceou para o fundo das redes dinamarquesas. Foi o primeiro gol lusitano na competição, que parece ter dado ânimo ao time, que continuou buscando o ataque e tentando pressionar a Dinamarca. Aos 35, Nani, um dos destaques portugueses na primeira etapa, apareceu na ponta direita e deu bela assistência para Héllder Postiga, que bateu de primeira, no canto superior esquerdo do goleiro, para ampliar. A Dinamarca mostrava-se limitada no campo ofensivo. Somente aos 37 minutos o goleiro português teve algum trabalho maior, ao defender um chute rasteiro de longe, no canto esquerdo. Três minutos mais tarde, a Dinamarca conseguiu chegar ao seu primeiro gol na partida. Bola alçada da direita, Krohn Dehli apareceu no segundo pau, livre de marcação, e teve a inteligência e habilidade para dar um toque de cabeça para o meio, tirando do goleiro Rui patrício e servindo Bendtner, que não teve maiores dificuldades para cabecear para o gol escancarado: Portugal 2 a 1 Dinamarca, placar que foi para o intervalo.

Dinamarca busca o empate, mas Portugal vence com gol no fim

A segunda etapa começou e a Dinamarca apresentou-se mais ofensiva, enquanto Portugal deu uma considerável recuada e já não atacava em bloco. No entanto, Portugal não deixou de ser perigoso. A mudança de postura da Dinamaerca abriu espaços na defesa e aos 4 minutos, Cristiano Ronaldo recebeu livre, na ponta esquerda, avançou, mas na hora de chutar, não tirou o suficiente do goleiro, que conseguiu fazer a defesa no canto esquerdo. Aos 14 minutos, o técnico dinamarquês teve que fazer a sua segunda substituição forçada. Na primeira etapa ele precisou sacar Zimling e dessa vez necessitou substituir o seu camisa 10, Romedahl, também machucado. Em seu lugar, entrou Mikkelsen. Mais presente no ataque, a Dinamarca quase chegou ao empate em duas oportunidades. Aos 16,  Kvist emendou um belo chute de fora da área e a bola passou perto, pelo lado esquerdo do gol. Aos 26, Bendtner recebeu lançamento na frente, dominou, limpou a marcação, mas pecou na hora de finalizar, batendo à direita. Entre essas duas chances dinamarquesas, aos 18 minutos, o técnico português, Paulo Bento, resolveu mexer, tirando Postiga, que sumiu na segunda etapa, para colocar o jovem atacante Nélson Oliveira. Aos 32, Portugal poderia ter chegado ainda mais perto da vitória, mas Cristiano Ronaldo falhou de novo. Após boa troca de passes portuguesa, o camisa 7 recebeu na frente, cara a cara com o goleiro, mas incrivelmente perdeu a chance, chutando à esquerda do gol. Fazendo valer o ditado futebolístico “quem não faz leva”, Portugal tomou o empate aos 34. Jacobensen cruzou da direita, Pepe, um dos melhores em campo, falhou na marcação e Bendtner apareceu nas suas costas para cabecear e ver a bola entrar, não sem antes bater no goleiro português, que por pouco não evitou o gol, e na trave. Quase imediatamente, Paulo Bento botou sua seleção para frente, lançando o meia atacante Varela na vaga de Raul Meirelles. E o jogador do Porto acabou sendo o salvador da pátria portuguesa. Aos 41, Coentrão cruzou da esquerda, ele tentou pegar de primeira, usando a perna canhota, mas furou, porém, teve tempo de se redimir, emendando um belo chute, de perna direita, no canto esquerdo do goleiro Andersen: 3 a 2 para Portugal. Conseguindo tomar novamente à frente no placar, Paulo Bento resolveu trocar um homem de frente por um zagueiro, lançando Rolando na vaga de Nani, que foi um dos melhores jogadores em campo. O técnico dinamarquês fez sua última substituição no jogo (primeira sem ser por contusão) aos 44, lançando o Schone na vaga de Krohn Dehli. E ele teve a chance de empatar aos 48, ao receber livre na ponta direita, mas acabou pegando mal e jogando para fora.

Vitória portuguesa, derrota dinamarquesa. As duas equipes estão rigorosamente iguais na competição, com o mesmo número de pontos, mesmo saldo de gols e mesmo número de gols marcados e sofridos 

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