quinta-feira, julho 25, 2013

COM FINAL FELIZ!

Por Danilo Silveira


 
O sim e o não tiveram inúmeras vezes separados por mínimos detalhes na campanha do Atlético Mineiro na Libertadores 2013. O choro se tornou riso por causa de um pé milagroso de Victor nos acréscimos da segunda etapa. A tristeza virou felicidade quando Guilherme acertou um belo chute de fora da área aos 50 minutos.  No cenário das possibilidades da final contra o Olimpia, a única certeza que se tinha é que a campanha do Galo já se fazia histórica, única e emblemática, independente do resultado.

E no fim das contas, deu tudo certo para o clube mineiro, que hoje pode gritar que é campeão da Taça Libertadores da América. Entre o apito inicial no Mineirão e o pênalti do Olimpia que explodiu no travessão decretando o título do Galo, aconteceu muita coisa. Uma marcação muito boa exercida pelo pelo time paraguaio, um Atlético Mineiro, se não brilhante, aguerrido, bem arrumado e determinado. Em um dos raros momentos de falha da defesa paraguaia, Jô aproveitou e fez 1 x 0, com 1 minutos da segunda etapa. Quarenta minutos depois, a cabeçada de Leonardo Silva teve o endereço das redes, para enlouquecer o atleticano mais são de todos.

Veio a prorrogação e mesmo com um homem a mais, o Galo não conseguiu chegar ao gol. Vieram as penalidades. Veio Victor para defender uma cobrança, veio o travessão para bloquear outra e levar Cuca a se jogar no gramado, desabado, perplexo, em êxtase, como se não acreditasse que tinha ali, naquele momento, conquistado a América. Muitos duvidaram, ironizaram e torceram contra, mas nada conseguiu se sobrepor ao belo trabalho exercido pelo treinador. Trabalho esse que não precisava do título para ser reconhecido como bom, mas com o título tudo fica mais bonito.

 
E o que podemos falar de Ronaldinho? Simplesmente decisivo. Teve seu auge na competição no meio e caiu de produção nos jogos finais, mas nada que tire dele o status de um dos jogadores mais importantes dessa conquista. E o que dizer de Victor? Três pênaltis defendidos ao longo da campanha, todos cruciais, decisivos. E o gol do Luan contra o Tijuana, nos acréscimos? E o gol de Guilherme contra o Newells Old Boys, aos 50 minutos?

O roteiro da campanha do Atlético Mineiro na Libertadores 2013 foi como um filme de ação, com contornos de drama. Heróis! Vilões! Clímax! Medo! Pânico! Incerteza! Suspense! Todos os ingredientes necessários para um grande filme. Filme esse, que terminou com um final feliz para o Clube Atlético Mineiro.



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