Brasil e Suiça se enfrentaram na cidade de Rostov e
empataram em 1x1. Triste ver que o gol da seleção europeia saiu em um erro da
arbitragem. Aos 5 minutos da segunda etapa, Zuber apareceu na área para aproveitar
cobrança de escanteio e cabecear para as redes. Só que no lance, o suíço empurrou
o zagueiro Miranda de forma muito clara. O árbitro não viu, ok. Era só recorrer
ao recurso de vídeo, mas inexplicavelmente, ele não o fez. Ainda houve um lance
polêmico, onde Gabriel Jesus caiu na área. Dúvida se o contato com o jogador
adversário foi suficiente para derrubá-lo e caracterizar a penalidade, que
poderia dar novamente a vantagem numérica no marcador ao Brasil.
Tudo que foi escrito no parágrafo acima, em nada apaga a
atuação muito fraca da Seleção Brasileira. O problema maior não é jogar mal,
mas sim, apresentar um jogo coletivo tão pobre. O quarteto com Willian, Neymar,
Gabriel Jesus e Coutinho é um dos melhores da Copa, mas não funcionou. Nem
coletivamente, e muito pouco individualmente. O melhor lance que um desses
quatro produziu, ocorreu aos 20 minutos de jogo, quando Coutinho acertou um
chutaço, no canto esquerdo de Sommer. Abola tocou na trave antes de entrar.
Indefensável! Um golaço!
Do momento em que abriu o placar até o término da primeira
etapa, o Brasil recuou sua marcação, deu campo para a Suiça, e não parecia ter
intensidade na busca pelo segundo gol. Após o empate sofrido no início da
segunda etapa, parece que essa busca pelo gol se tornou mais incisiva. Mas
faltava organização. Faltou ainda o dedo do técnico. Tite foi mexendo ao longo
do segundo tempo, mas nenhuma das mexidas alterou de modo muito significativo o
jogo. Fernandinho na vaga de Casemiro, Renato Augusto na vaga de Paulinho e
Firmino no lugar de Jesus. Apenas a segunda dessas mexidas me agradaram. Creio
que a substituição interessante seria Douglas Costa na vaga de Danilo, que foi
peça muito tímida na parte ofensiva.
Outro ponto interessante de se destacar: a Suiça não apresentava muito perigo na parte ofensiva, isto é, mais um motivo para Tite retirar uma peça mais defensiva e lançar um homem de frente, na busca pelo gol que colocaria o Brasil à frente.
Falando um pouco da Suiça, cabe destacar que eu esperava um
pouco mais de inspiração na equipe comandada por Vladimir Petkovic. Shaquiri,
talvez o jogador de que mais se espera as jogadas diferenciadas, pouco
produziu, e no final das contas, os minutos finais do jogo foram de uma Suiça
que mais combatia do que atacava e de um Brasil que mais errava, do que
acertava.
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