Deu Galo!!! No jogo mais esperado nesse fim de ano em solo
nacional, o Atlético/MG, com todos os méritos, derrotou o Cruzeiro por 1 x 0 e
sagrou-se campeão da Copa do Brasil.
A vantagem de 2 x 0 do jogo de ida não foi suficientemente
forte para frear o ímpeto ofensivo e fazer o Galo cair na armadilha da
retranca. Jogou como se espera que jogue um clube da grandeza do Clube Atlético
Mineiro. Um clube que teve a honra de ser dirigido entre 2011 e 2013 por Cuca,
que montou uma máquina e colocou o Galo no topo da América. Um clube que
acertou ao trazer Levir Culpi e ganhou como prêmio, não só o título da Copa do
Brasil, mas o retorno de um futebol que chama atenção pela intensidade e pela
vocação ofensiva.
Era o Galo o adversário ideal para usurpar do Cruzeiro a
tríplice coroa. Dito e feito. Fato esse que não diminui o brilho e a capacidade
desse time cruzeirense, comandado pelo excelente Marcelo Oliveira. Bicampeão
brasileiro, o time joga o futebol que mais encanta no país. Raro de se ver em
solo brasileiro uma equipe com tamanha qualidade quanto essa montada por
Marcelo Oliveira.
O mando de campo cruzeirense no duelo final, apontava para uma carga de
ingressos reduzida para o torcedor do Galo. A saída para aqueles atleticanos
apaixonados, que queriam estar em um estádio para assistir à final, foi invadir
o Independência. Mesmo que lá não houvesse bola rolando, lá havia o torcedor,
gritando e empurrando o time. Por mais que não ouvisse os gritos de incentivo,
era como se cada um dos 11 jogadores que vestiam preto e branco no gramado do Mineirão,
sentissem a vibração e a pulsação vinda do Horto. Aquela história de
colocar o coração na ponta da chuteira, sabe?
Feliz é o Estado de Minas Gerais, agraciado com Cruzeiro e
Atlético/MG praticando aquilo que de melhor eu tenho visto no futebol
brasileiro.
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