segunda-feira, janeiro 31, 2011
Seleção da 4ª RODADA.
Jefferson - Botafogo
Léo Moura - Flamengo
Egídio - Flamengo
David - Flamengo
João Felipe - Botafogo
Maldonado- Flamengo
Diguinho - Fluminense
Thiago Neves - Flamengo
Diego Sales - Cabofriense
Fred - Fluminense
Loco Abreu - Botafogo
Vanderley Luxemburgo - Flamengo
5ª RODADA DO PAULISTÃO.

PIOR QUE ESTAVA FICOU: FLA AFUNDA VASCO EM CRISE.

O título acima foi utilizado como uma paráfrase do palhaço Tiririca, hoje deputado federal por São Paulo e foi utilizado por rivais como forma de gozação aos vascaínos pelo pior começo de temporada de sua centenária história.
Neste domingo, o Clássico dos Milhões disputado no Engenhão contou com pouco mais de 15 mil presentes, que assistiram a um jogo fraco tecnicamente e com raros momentos de habilidade.
A torcida vascaína que compareceu em baixíssimo número ao estádio, viu seu time brigar muito ao longo do primeiro tempo. No entanto, o time esbarrava em suas limitações. Um esforçado Fagner tentava algo pela direita. Marcel voltava para buscar jogo com alguma valentia. E só.
No Flamengo, as melhores jogadas saiam dos pés de Thiago Neves, Renato e Léo Moura, os dois últimos a cada partida mais essenciais ao tiime rubro-negro. Deivid continua patinando em seu despreparo físico.
Falando no primeiro tempo, Thiago Neves em jogada individual, quase abriu o marcador. O maior volume e qualidade do time da Gávea foi premiado com o gol. Thiago Neves rolou para Léo Moura que chutou para o meio da área, encontrando Deivid. O camisa 9 apenas empurrou para as redes de Fernando Prass.
Após o gol, o Fla continuou tentando ampliar o marcador. Aos 43, Thiago Neves recebeu em profundidade, chapelou o arqueiro cruzmaltino e completou para o fundo das redes. Golaço. A esta altura, poderíamos esperar um massacre rubro negro,
No entanto, o segundo tempo veio e pouca coisa mudou. O Fla arriscava pouco e era cauteloso ao extremo. Após a parada técnica, o time abdicou do jogo, mostrando uma preocupante displiscência. O Vasco cresceu no jogo e, honrando sua camisa, tentou igualar o marcador. Até que após confusão na área, Rômulo diminuiu o marcador. Mas ficou nisso.
A pergunta que fazemos é: O que aconteceu com o Vasco? O time que, se não foi bem em 2010, cumpriu um papel regular no Brasileirão com basicamente o mesmo time deste ano, começa catastroficamente o campeonato Carioca. Hoje, estaria rebaixado. Infelizmente, a previsão de dias melhores, é pouco provável.
Aos rubro negros, a esperança de melhores atuações crescem com a estreia de Ronaldinho Gaúcho, nesta quarta, no mesmo palco contra o Nova Iguaçu.
domingo, janeiro 30, 2011
COM AJUDINHA DO ÁRBITRO, FLUMINENSE VENCE JOGO DE DUAS VIRADAS E SEGUE 100%.

NA PAUSA DA PREMIER LEAGUE, FA CUP AGITA OS GRAMADOS DA INGLATERRA.

sábado, janeiro 29, 2011
UH, EL LOCO!

sexta-feira, janeiro 28, 2011
CAMPEONATO MINEIRO: O ÚLTIMO DOS GIGANTES!
quinta-feira, janeiro 27, 2011
ADEUS PC?

Adeus PC! Assim era o canto da torcida vascaína após o duelo contra o Boavista hoje no Engenhão. O resultado da partida, você caro leitor já deve desconfiar.
RECORDAR É VIVER: BRASIL 2 X 0 ALEMANHA - 2002
A VOLTA DE UM FENÔMENO...
30 de junho de 2002, oito da manhã (horário de Brasília). Brasil e Alemanha entravam em campo com dois pensamentos: O Brasil queria se isolar ainda mais em número de conquistas e a Alemanha queria empatar com a nossa seleção.
A equipe do técnico Felipão, mesmo desacreditada no início, havia vencido seus seis jogos anteriores. Já o time do técnico Rudi Völler era a favorita e só havia sofrido 1 gol na competição inteira, mas jogava sem seu principal jogador: Ballack, que fora suspenso na semifinal.
O jogo começou nervoso, o árbitro italiano Pierluigi Colina deu cartão amarelo pra Klose e Roque Júnior logo aos 9 minutos. Jogo com muitas faltas, truncado, amarrado. Típico de uma grande final.A primeira boa chance do jogo foi do lado brasileiro. Aos 19 minutos, Ronaldo recebeu lançamento de Ronaldinho Gaúcho, mas desperdiçou, chutando pra fora. Ronaldo, q
No fim do primeiro tempo, o Brasil tomou conta do jogo. Com a Alemanha totalmente acuada, a seleção teve mais três chances de abrir o placar. Aos 42, Kléberson teve boa chance de marcar, mas chutou pra fora, depois de jogada individual. O mesmo Kléberson que, três minutos depois, acertou o travessão num lindo chute. No rebote, Ronaldo recebeu de Roberto Carlos e novamente chutou em cima do goleiro Oliver Kahn. Segundos depois, o árbitro italiano deu fim ao primeiro tempo.O segundo tempo começa com a Alemanha melhor. Logo aos 2 minuto
Dois minutos depois, Neuville cobrou falta violentíssima da entrada da área, mas o goleiro Marcos espalmou. Marcos fez uma excelente copa, principalmente na fase final.
Um lance crucial aconteceu aos 7 minutos: após cruzamento, o volante Gilberto Silva subiu entre os alemães e cabeceou em cima do goleiro Kahn, que espalmou. No rebote, o mesmo Gilberto Silva chutou pra fora, mas na dividida, acabou machucando a mão do marrento goleiro alemão. Cinco minutos depois o meia Hamann quase abriu o placar, mas seu chute saiu por cima do gol de Marcos.
Espero que tenham gostado! Semana que vem tem mais! Até logo, leitores...
FICHA TÉCNICA – BRASIL 2X0 ALEMANHA – 30 de junho de 2002BRASIL – Marcos, Lúcio, Edmilson e Roque Júnior; Cafu, Gilberto Silva, Kléberson, Ronaldinho (Juninho Paulista) e Roberto Carlos; Rivaldo e Ronaldo (Denílson)
TÉCNICO: LUIZ FELIPE SCOLARI
ALEMANHA – Kahn, Frings, Linke, Ramelow e Metzelder; Schneider, Jeremies (Asamoah), Hamann e Bode (Ziege); Neuville e
TÉCNICO: RUDI VÖLLER
Árbitro: Pierluigi Colina (ITA)
Cartões Amarelos: Roque Júnior (BRA) e Klose (ALE)
CAMPANHA NA COPA DO MUNDO:
1ª FASE – GRUPO C
Brasil 2x1 Turquia (Ronaldo e Rivaldo)
Brasil 4x0 China (Roberto Carlos, Ronaldinho, Ronaldo e Rivaldo)Brasil 5x2 Costa Rica (Ronaldo (2), Rivaldo, Edmilson e Júnior)
OITAVAS-DE-FINALBrasil 2x0 Bélgica (Rivaldo e Ronaldo)
QUARTAS-DE-FINAL
Brasil 2x1 Inglaterra (Rivaldo e Ronaldinho)
SEMIFINAL
Brasil 1x0 Turquia (Ronaldo)
FINAL
Brasil 2x0 Alemanha (Ronaldo (2))
7 jogos – 7vitórias – 0 empate – 0 derrota – 18 gols pró – 4 gols sofridos – 14 de saldo
OS 23 CAMPEÕES DO MUNDO:
1 – Marcos / 2 – Cafu / 3 – Lúcio / 4 – Anderson Polga / 5 – Edmilson / 6 – Roberto Carlos
NO EMBALO DE WANDERLEY.

Jogando em Macaé, o Flamengo venceu o Americano por 2 x 0, com dois gols do atacante Wanderley. Das três partidas que o rubro negro disputou no Cariocão 2011, considero essa a pior atuação, mas valeu o resultado, que deixa o Fla com 9 pontos, na liderança.
Aos 4 minutos de partida, Felipe recebeu cartão amarelo. E esse fato foi muito importante para o andamento do jogo, pois aos 19, ele matou contra ataque, fazendo falta dura por trás e levou o segundo amarelo, sendo assim, expulso da partida. O Flamengo tentava chegar mas tinha dificuldades na marcação, e mesmo com um homem a mais, não conseguia penetrar na zaga adversária. Pouco depois da expulsão de Felipe, Luxa colocou Wanderley na vaga de Egídio, transferindo Renato para lateral. Na verdade ele jogou quase de ponta. O Americano pouco levava perigo nos esporádicos contra ataques. A equipe rubro negra pouco criava e aos 27, o estreante do dia, Thiago Neves, arriscou de fora para fácil defesa do goleiro Jefferson. Aos 38, Wanderley deixou Fernando na cara do gol, mas o jogador em vez de chutar de primeira, inventou de dar um drible a mais e acabou chutando com a marcação em cima e a bola saiu. Assim terminou a primeira etapa. Lembro que foi o primeiro tempo do cariocão em que o Fla não balançou as redes.
Veio a segunda etapa e aos 6, Vander recebeu de Willians, mas finalizou pra fora. As coisas não mudaram muito até que Luxa resolveu mexer duplamente: entraram Fierro e Marquinhos nas vagas de Fernando e Thiago Neves. Enquanto isso, Paulo Marcos colocava Vandinho na vaga de Diego Neves. A coisa tava estranha, o gol parecia que não ia acontecer, até que após cruzamento da esquerda, a zaga se desentendeu, e acabou colocando a bola pra contra o próprio gol; um jogador do Americano tentou cortar antes que ela entrasse e ficou a dúvida, mas Wanderlei chegou de carrinho estufando as redes para resolver o problema. O gol dado pro atacante rubro negro. Três minutos depois, Vander sofreu falta no campo de ataque e espertamente cobrou rápido na esquerda para Renato Abreu, que centrou para Wanderley ampliar e sair como herói da noite. Os minutos se passaram até o árbitro apitar pela última vez e consolidar a vitória rubro negra.
Assim, o Flamengo caminha tranqüilo para classificação. Já seu maior rival, o Vasco, não. A equipe da Colina enfrenta o Boavista amanhã e a vitória é fundamental. Domingo é dia do clássico dos milhões: Flamengo x Vasco.
quarta-feira, janeiro 26, 2011
VALEU PELA VITÓRIA, NÃO PELO FUTEBOL.

A seleção brasileira sub-20 fechou sua participação no grupo B com uma vitória por 1a0 sobre o Equador, em partida onde a equipe comandada pelo técnico Ney Franco passou longe de apresentar um futebol convincente. Com a cabeça voltada para o hexagonal final - que terá início dia 31 de janeiro -, Ney optou por escalar o time com diversos reservas (foram nove no total) e com isso evitar suspensões disciplinares para a próxima partida.
O jogo (confira como foi a transmissão da partida em tempo real)
Liguei o televisor aos 18 minutos do primeiro tempo, desafiei o sono e fui assistir a partida entre Equador e Brasil. Aos 24 minutos, me senti premiado: com uma sensacional triangulação pela zona central, Oscar desmontou a marcação equatoriana com um toque de calcanhar e Henrique, que já havia participado da jogada anteriormente, apareceu para finalizar com um chute cruzado no canto esquerdo, fazendo 1a0 em grande estilo.
Oscar, dois minutos depois da assistência, abusou da habilidade: em lance próximo da linha lateral esquerda, o camisa 11 colocou a bola entre as pernas de Arroyo. Mais três minutos corridos no cronômetro e o árbitro argentino Diego Abal - que vestia camisa, calção e meiões vermelhos - incorporou o espírito do seu uniforme monocromático, expulsando o camisa 10 equatoriano Cazares.
Um belo gol brasileiro, jogadas de efeito e vantagem numérica dentro de campo induziam a pensar que a parada seria fácil e que o jogo se encaminharia para mais uma goleada tupiniquim. Engano. A partida foi para o intervalo e voltou dele com a seleção apresentando um futebol de pouco empenho para ampliar a diferença no placar. Lucas, que havia entrado em campo aos 8 minutos da etapa complementar, logo recebeu um cartão amarelo e acabou substituído aos 18 minutos, seguindo aquele raciocínio de preservar o elenco para a estréia no hexagonal.
Aos 28 minutos, Henrique recebeu sobra de bola pelo lado direito e, cara-a-cara com o goleiro, chutou firme e Jaramillo realizou grande defesa. Na marca de 30 minutos, resposta do Equador: Montaño chutou de fora da área, a bola teve leve desvio na marcação brasileira, encobriu o goleiro Aleksander e carimbou o travessão. Susto maior viria dois minutos depois quando o mesmo Montaño foi lançado, arrancou livre de marcação, driblou Aleksander, perdeu o ângulo, retornou com a bola dominada e chutou com força, para fora.
Após essas duas chances que iriam render o segundo empate concedido consecutivamente (o Brasil já havia permitido a igualdade à Bolívia na rodada passada), parece que os comandados de Ney Franco deram uma acordada no jogo. Aos 33 minutos, Diego Maurício, um dos jogadores mais apagados da seleção brasileira, arrancou pela esquerda e soltou chute cruzado, que passou não muito longe da trave esquerda. Dois minutos mais tarde, Willian José - que entrou no segundo tempo no lugar de Zé Eduardo -, deu chute forte de perto da meia-lua e mandou a bola pertinho da trave esquerda. A seleção equatoriana tentou estabelecer uma pressão e chegou a colocar a sufocar a defesa do Brasil aos 40 minutos, mas a última chance de gol foi brasileira: aos 47 minutos, Diego Maurício fez jogada individual pela esquerda, chutou rasteiro e Jaramillo rebateu. Impedido, Willian José cabeceou no travessão.
Creio que o time considerado titular por Ney Franco irá jogar muito mais do que isso no hexagonal que se aproxima. Digo isso porque confio no potencial desses jogadores e também porque trata-se de uma necessidade da equipe, pois com essa performance vista com o Equador, a vaga nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, estará em risco.
terça-feira, janeiro 25, 2011
AVE CÉSAR: FLAMENGO É CAMPEÃO DA COPINHA.
SEJA BEM VINDO, MAESTRO!

Peço licença a você, caro leitor, mas este texto reflete explicitamente
uma homenagem e reverência a um dos maiores jogadores de futebol do mundo, das últimas duas décadas. Falo de Rivaldo Vitor Borba Ferreira, 38 anos, nascido em Paulista, interior de Pernambuco.
Rivaldo iniciou sua carreira no futebol brasileiro, brilhando na Copa São Paulo de futebol Junior pelo Mogi Mirim. Rapidamente, seu talento foi
descoberto por grandes paulista. Teve passagens por Palmeiras e
Corinthians, conquistando os Campeonatos Paulista e Brasileiro. Em 96,
participou das Olimpíadas de Atlanta e obteve destaque na seleção que
conquistou a medalha de bronze. Na mesma época, transferiu-se para o
Deportivo La Coruña e logo tornou-se ídolo do clube, juntamente com os
brasileiros Mauro Silva, Bebeto, Djalminha e Donato.
Depois de muito sucesso pelo pequeno time espanhol, despertou o interesse
do Barcelona. Na Catalunha, Rivaldo viveu seus melhores dias de carreira,
um conto de fadas em azul grená. Depois do sucesso de Romário e Ronaldo,
mais um "R" brasileiro se destacava nos gramados do Camp Nou. Pelo time
espanhol, fez jogadas memoráveis como o gol de bicicleta de fora da área,
que levou o Barça a Champions League. Sues potentes chutes, suas passadas
largas e velocidade ímpar. Desta forma, chegou a Copa do Mundo em 98 e
apesar do fracasso da Seleção no torneio, destacou-se com gols importantes
que levaram o Brasil à final. Mas ele queria mais. Ele merecia mais. E em
99, veio a consagração. Foi eleito o melhor jogador do mundo pela FIFA,
superando concorrentes de peso como Ronaldo, Figo e Zidane. Em 2002, o
momento mágico de sua carreira. Foi campeão do mundo com a seleção
brasileira na Coréia e no Japão. Jogadas como os gols contra Inglaterra e
Bélgica, assistências na final da competição chamaram a atenção do Milan,
que o contratou em uma das maiores transferências da época.
No clube italiano, não rendeu o esperado, e saiu para o Cruzeiro, em
2004, aos 31 anos. Mas sua tão aguardada volta, tornou-se um fiasco.
Rivaldo jogou pouco pelo clube mineiro e em menos de 2 meses no clube,
transferiu-se para o Olympiakos da Grécia. Jogando no clube grego
praticamente sumiu do cenário mundial. teve ainda discretas passagens pelo
AEK Atenas e Bundyokor do Uzbequistão.
Agora, aos 38 anos, decidiu voltar de vez ao Brasil. Sua ideia inicial
era jogar pelo seu clube origem, o Mogi Mirim. No entanto, uma tentadora
proposta do São Paulo, fez o meia mudar seus planos.
Rivaldo foi um dos mais espetacular jogadores das últimas décadas. Suas
atuações magistrais, ficaram retidas na memórias dos amantes do futebol.
Talvez com um pouco mais de marketing pessoal, se falasse melhor em
público, Rivaldo poderia ser comparado a Zidane, Ronaldo e Romário. Mas seu
nome ficará marcado para sempre na história do futebol. Que ele siga o
exemplo de Petkovic, desacreditado no Flamengo em 2009, tornou-se campeão
brasileiro no mesmo ano. Boa sorte, Maestro !
segunda-feira, janeiro 24, 2011
SELEÇÃO DA SEGUNDA RODADA DO CARIOCA.
Vamos à seleção da segunda rodada do cariocão. Lembrando que estão sendo considerados os jogs que eu assisti, dos 4 grande (Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco):
Goleiro
Diogo Silva (Nova Iguaçu)
Laterais
Mariano (Fluminense)
Cortês (Nova Iguaçu)
Zagueiros
Alex Moraes (Nova Iguaçu)
Antônio Carlos (Botafogo)
Volante
Diguinho (Fluminense)
Meias
Marquinhos (Flamengo)
Renato Cajá (Botafogo)
Atacantes
Fred (Fluminense)
Tartá (Fluminense)
Loco Abreu (Botafogo)
UM MURICY 2011 DIFERENTE DO MURICY 2010?

Parece que as férias fizeram bem para Muricy Ramalho. Viu-se em campo hoje um Fluminense bastante diferente daquele de 2010. O Ticolor das Laranjeiras fez uma excelente partida diante do Olaria, uma das melhores que eu já vi com Muricy no comando.
Retranca? Que nada! Muricy hoje resolveu inovar. Gostaria de saber o que motivou ele a fazer isso! Sua equipe abriu o placar, tomou a virada, foi pra cima, virou o jogo e continuou em cima. Fato raro visto em 2010. Nada de se fechar e explorar contra ataques. Com Fred, Tartá, e cia inspirados, o Tricolor aplicou sonoros 6 x 2 no Olaria. As redes começaram a balançar aos 11, quando Mariano tocou para Fred, que genialmente deu um passe de letra para Marquinho abrir o placar. Porém, no minuto seguinte, Felipe chutou da meia lua para ampliar. Aos 17, Valencia cometeu pênalti infantil, que Renan converteu. Aos 26, Deco colocou Fred na cara do gol; mesmo com três marcadores próximos, ele teve a calma e tranqüilidade para finalizar no canto esquerdo e deixar tudo igual novamente. Percebi que as coisas estavam modificadas na cabeça de Muricy quando Deco sentiu, teve que ser substituído e o comandante tricolor colocou Rodriguinho no lugar. Ousado se tratando de Muricy, não acham? Aos 37, Renan driblou Ricardo Berna e só não colocou o Olaria na frente porque Carlinhos salvou. Aos 42, Mariano colocou na cabeça de Fred, que não perdoou e fez com que o Fluminense fosse pro intervalo a frente no marcador.
Um novo Muricy nas Laranjeiras?
Quem pensou que Muricy fosse colocar um zagueiro na vaga de um atacante, se retrancar, fechar o time todo, impedir que a partida transcorresse de forma bonita, se enganou. O Flu continuou no ataque, continuou pressionando, e é claro, ficou muito mais interessante (aos meus olhos pelo menos), assistir à partida. Aos 2, Rodriguinho completou cobrança de escanteio de cabeça e fez o quarto. No ataque, encurralando o Olaria e jogando bem, o Tricolor foi vendo o tempo passar. Aos 20, Tartá deixou Rodriguinho na cara do gol e o atacante fez o seu segundo gol na partida. Festa no Engenhão! Aos 30, Fred deixou o campo ao som de “O Fred vai te pegar, o Fred vai te pegar”, cantado pela torcida, para a entrada de Willians (não é zagueiro nem volante para minha surpresa). Antes do apito final, Marquinho marcou de falta o sexto.
Está mais do que provado que com elenco que possui, Muricy tem plenas condições de fazer um time jogar bem. E hoje mostrou que sabe fazer isso. Resta saber se ele vai usar essa mesma tática em jogos mais duros, ou se voltará com o velho futebolzinho do final 2010 que pouco me agrada.
MESMAS VAIAS PARA NOVA DERROTA.

Nova Iguaçu e Vasco entraram em campo neste domingo, às 17h pela 2ª. rodada da Taça Guanabara. Mesmo depois da derrota na 1ª. rodada para o Resende, a torcida cruzmaltina compareceu em bom número no Estádio da Cidadania, para apoiar o Vasco. Ainda sem Dedé e Anderson Martins, o Vasco entrou em campo com Cesinha e Fernando formando a zaga. Ainda em homenagem às vítimas da tragédia da Região Serrana do Rio, o árbitro Rodrigo Nunes de Sá respeitou 1 minuto de silêncio.
Sendo assim, a bola rolou. E logo com 3 minutos de partida Alex Moraes abriu o placar para o Nova Iguaçu. Em cobrança de escanteio meio ensaiada e a zaga do Vasco bobeou querendo fazer uma linha e esqueceram de Alex Moraes, a bola sobrou para o zagueirão, que saiu cara a cara com Fernando Prass e com muita categoria colocou a bola no canto direito pra estufar a rede do Vasco. Do contrário do que poderíamos pensar, a torcida do Vasco incentivou a equipe depois do gol sofrido. O cruzmaltino tentou criar mas não chegou. 12 minutos de partida e a arbitragem anula o que seria o 2º. gol do Nova Iguaçu. A arbitragem foi bastante feliz na marcação. Passaram-se os primeiros 15 minutos e o que se via era um Vasco guerreiro, em busca do empate mas sem pressão. Mas com 18 minutos, Maycon aumentou para o Nova Iguaçu. Em contra-ataque pela direita, no levantamento Maycon, que estava atrás da linha da bola, só teve o trabalho de empurrar pro fundo do gol, estufando a rede do Vasco. Daí a torcida do Vasco não suportou, e começou o canto: " Vergonha, time sem vergonha." Logo após o tempo técnico, contra-ataque mortal do Nova Iguaçu, eram 2 contra Fernando Prass que apareceu bem, pra salvar o Vasco do 3º. gol. A partir dos 26 minutos o Vasco começou a pressionar. Cruzamento de Éder Luis e meio sem querer quase marca, obrigando defesa de Diogo Silva. Sequência da jogada e Fernando carimba o travessão do Nova Iguaçu, em toque de cabeça. O Nova Iguaçu se fechou atrás, mas era sempre perigoso nos contra-ataques. O jogo acabou esfriando e os 2 times atacavam e defendiam. Aos 37 minutos, o Nova Iguaçu perdeu o lateral Paulo Henrique, expulso por uma cotovelada em Rámon. Mesmo com um a mais, o Vasco não conseguia nada. O nervosismo tomava conta dos cruzmaltinos, muitas faltas e chutes sem direção. O 1º. tempo chegou ao fim, ao som de muitas vaias. O Nova Iguaçu vencia o Vasco por 2x0. No 1º. tempo o que vimos foi um Vasco desorganizado, nervoso.Tentando o GOL mas sem sucesso. E um Nova Iguaçu bem mais tranquilo com o resultado.
Vasco se compromete, e a taça GB vai ficando cada vez difícil
domingo, janeiro 23, 2011
UDINESE QUEBRA INVENCIBILIDADE DE LEONARDO.

Udinese e Internazionale fizeram um jogo muito interessante neste domingo no Estádio Friuli, em Udine. Os alvinegros levaram a melhor, derrotaram os interistas por 3 a 1 e de quebra acabaram com a invencibilidade do técnico brasileiro Leonardo, que vinha de 5 vitórias seguidas.
GOLEADA COM AJUDA ADVERSÁRIA.

Na segunda etapa, o Botafogo voltou apático, sonolento e a Cabofriense foi tentando chegar. Joel resolveu tirar um apagado Herrera para colocar o talismã Caio. Quase que instantaneamente, a equipe alvinegra melhorou. Aos 24, Caio arrancou pela direita, passou pelo amrcador e completou com um toque a lá Romário, mas o goleiro defendeu. Aos 29, Cajá tabelou com Caio, aproveitou a falha de Matheus e chutou cruzado para ampliar. Daí em diante Cajá melhorou e muito na partida e aos 35, cruzou para Abreu ajeitar para Caio empurrar pro gol. A essa altura já tinha virado goleada e ainda deu tempo para Antônio Carlos completar cruzamento da Marcelo Mattos e fechar a conta: Botafogo 5 x 0 Cabofriense.
Com o resultado, o Botafogo assumiu a liderança do grupo, superando o Fluminense no saldo de gols.
FLA VENCE O AMÉRICA E CONSEGUE 2ª VITÓRIA NO CARIOCA.

Quase ao mesmo tempo em que a bola rolava em Édson Passos para América e Flamengo, a garotada rubro negra conseguia, em São Paulo, a classificação para a final da Copa SP de Juniores. Faltava assim, uma vitória para o dia rubro negro ser completo. E ela veio!
Muitos pontos positivos podem ser analisados dessa vitória rubro negra. O goleiro Felipe novamente apareceu realizando boas defesas, Egídio cresceu de produção com o decorrer da partida, e claro, os três pontos vieram. Tudo perfeito. O primeiro gol saiu de bola parada. A redonda foi rolada para Renato Abreu que chutou forte para abrir o marcador. O calor era forte e o jogo interrompido algumas vezes para atendimentos médicos. Assim a partida ficou truncada. Novamente de bola parada, o Fla chegou ao segundo gol; bola na área, o goleiro saiu mal e David Braz (o zagueiro) meteu a cabeça nela. Vander ainda perdeu uma chance cara a cara e Fernando arriscou um chute que passou a esquerda do goleiro Mota; esse pode ser considerado o resumo das chances rubro negras. O América também chegou com perigo, em cabeçada de Felipe Adão, que Felipe defendeu de forma genial.
A segunda etapa começou e o técnico Gilson Gênio mexeu duas vezes: Josimar entrou na vaga de Édson e Felipe Assis na vaga de Bruno Santos. Mas não demorou muito para o Flamengo ampliar: Vander fez linda jogada pela ponta, parecida com a que fez no jogo de estréia diante do Voltaço e cruzou na medida para Deivid (dessa vez o atacante), escorar para as redes. Apesar do forte calor, o Fla continuou em cima, envolvendo o América que se mostrava frágil. O gol de honra veio quando Felipe Adão ajeitou bola na área e Leandrinho cabeceou para o fundo das redes, aos 22. Ainda tinha tempo para algum tipo de reação, mas o Flamengo soube administrar bem o jogo. Luxa começou a mexer na equipe, colocando Angelim, Wanderley e o garoto João Vítor e tirando Vander, Marquinhos e Deivid. Fim de papo em Édson Passos: América 1 x 3 Flamengo.
sábado, janeiro 22, 2011
BAHIA SE IMPÕE, VENCE AMÉRICA MINEIRO E CHEGA PELA PRIMEIRA VEZ NUMA FINAL DE COPA SÃO PAULO.

O jogo (Confira como foi a transmissão da partida em tempo real)
O "Tricolor de Aço" começou bem a partida, conseguindo criar chances em chutes de fora da área e em jogadas de penetração. A mais aguda delas aconteceu aos 28 minutos: após cruzamento feito a partir do lado esquerdo, Brendon aparecer na pequena área e completou desviando por cima do travessão. Era o prenúncio de que o placar seria logo inaugurado: aos 30 minutos, Mádson entrou na área e lá foi derrubado por Bryan. O próprio Mádson foi para a cobrança e estufou o quadrante 11 para fazer 1a0.
Porém, em lance isolado, o América Mineiro chegou ao empate aos 36 minutos: Fred recuperou a posse de bola no campo de ataque, avançou, Jaílson se apresentou pela direita, Fred insistiu na jogada individual e capou o chute. Eis que a bola acabou chegando em Caleb, que com uma finalização rasteira no canto direito deixou tudo igual no placar.
Com 42 minutos, Fábio avançou pelo lado direito, escapou de dois marcadores e colocou a bola dentro do gol. Mas o assistente Ânderson José Moraes Coelho teve grande poder de percepção ao observar que a bola entrou pela rede externa, alertando corretamente o árbitro.
O Bahia voltou do segundo tempo colocando pressão na equipe mineira. Brendon, em menos de dois minutos, descolou duas finalizações - a primeira saindo à esquerda e a segunda passando à direita da meta defendida por Matheus.
Apesar de tantas investidas, o gol de desempate sairia em lance raro. Na realidade, não diria raro de acontecer, mas raríssimo de ser assinalado pela arbitragem. Aos 18 minutos, Sérgio Soares da Rocha parou o jogo e marcou "tiro livre indireto" dentro da área americana. Motivo? O goleiro Matheus ter ficado por mais de seis segundos com a bola em seu domínio manual. E a cobrança baiana foi realizada com sucesso: Mádson recebeu o passe curto e chutou cruzado, no canto direito, marcando seu segundo gol no jogo e recolocando o Bahia em vantagem no marcador.
Cinco minutos depois, a troca do volante Washington pelo meia João Darcy dava sinais de que o "Coelho" viria para cima na busca pelo empate. Talvez temendo por isso, o Bahia veio a mexer seis minutos mais tarde, trocando o meia Brendon pelo zagueiro Carioca, o que achei precipitado (para não dizer estúpido, pois Brendon era uma das figuras que mais aparecia no campo de ataque).
Mas o domínio territorial do Bahia era amplo, só permitindo ao América três chances de empatar: aos 32 minutos, Fred dominou no peito e, sem deixar a bola quicar, chutou para fora, à direita; aos 44 minutos, Rentería deu um chute colocado mas fraco o suficiente para o goleiro Renan chegar na bola e defender tranqüilamente no canto direito; e a melhor delas aconteceu na marca de 46 minutos, quando Hindian (que entrou dois minutos antes no lugar de Rentería, em substituição que poderia ter sido feita antes) apareceu no lado direito da área para finalizar para fora após uma bola alçada da esquerda em lance de bola parada.
O apito derradeiro no estádio Professor Luiz Augusto de Oliveira colocou o Bahia como adversário do Flamengo na disputa pelo título na terça-feira, no Pacaembu, naquela que será uma final inédita de Copa São Paulo de Juniores
O SONHO DO TAMANHO DE UMA NAÇÃO.

Há 21 anos, o Flamengo conquistava a Copa São Paulo de Juniores com nomes como Paulo Nunes, Djalminha, Júnior Baiano, Nélio e Marcelinho Carioca. Agora, em 2011, o rubro negro está próximo de uma nova conquista. Isso porque, pelas semifinais da competição, a equipe derrotou o Desportivo Brasil, nas penalidades, garantindo assim, vaga na grande final.
COM 3 DE VAN PERSIE, ARSENAL SEGUE CAÇA AO MANCHESTER

Um grande time muitas vezes fica marcado por uma ou duas partidas, mas é legal ver uma equipe que joga bonito durante um bom período de tempo. Assim é o Arsenal. Hoje, mais uma grande partida dos Gunners, que com a vitória sobre o Wigan no Emirates, continuam na cola do Manchester.
"HAT TRICK" DE BERBA E BAILE NO OLD TRAFFORD.

Nunca fui um muito fã do futebol de Berbatov. Inegável que ele sabe balançar as redes, mas sempre o achei um pouco enrolado coma bola nos pés. Mas hoje o búlgaro me provou que é mais jogador do que eu achei que ele fosse. Com três gols dele, o Manchester fez a melhor atuação vista por esse que vos escreve na temporada.
Logo com um minuto, escanteio cobrado da direita e após o desvio, Berbatov tocou com a bola já quase dentro do gol: 1 x 0. Pouco depois, Foster saiu jogando errado, a bola tocou em Berba, Ronney escorou de cabeça e o búlgaro arriscou, mas o goleiro se redimiu. O tempo foi passando e o Manchester levava perigo, dominando o jogo. Aos 30, saída de bola errada do Birmingham e Ronney serviu Berbatov que chutou para ampliar. Recentemente (final de 2010), vi o Manchester enfrentar o Birmingham fora de casa. Nessa oportunidade, os donos da casa se mostroaram um time bem ajeitado, apesar de não serem brilhantes. Toda essa organização parece ter ficado no ano passado e aos 46, Berbatov roubou bola no campo de ataque e a tabela com Ronney terminou com o inglês cruzando para Giggs empurrar pro gol: 3 x 0.
Vendo seu time envolvido pelos Red Devils, Mc Leish trocou Hleb por Jeromé. Fábio Aurélio também foi pra cmapo na vaga de Evra e o Manchester continuou o baile. De nada adiantou. Com um minuto da segunda etapa, Nani cruzou para Ronney, que desperdiçou grande chance de cabeça. Aos 6, o quarto gol saiu dos pés de Van Der Saar; o goleiro lançou Ronney que tocou para Giggs que cruzou para Berbatov marcar o terceiro gol dele no jogo, garantindo assim seu "Hat Trick (expressão usada quando um jogador marca três vezes em uma só partida). Ferguson trocou Giggs por Owen e o Manchester queria mais. Porém, o Birmingham quase diminuiu, mas Van Der Saar impediu o gol. Nani queria o dele, e depois de tanto insistir conseguiu: o português trouxe da direita pro meio e concluiu no canto direito de Foster. Aos 35, Owen quase fez o sexto em finalização pra fora. A vitória estava consolidada.
Hoje, além de mostrar a consistência defensiva que lhe é habitual, o Manchester mostrou-se um time ofensivo. Essa é a prova que não é necessário ser defensivo para ter uma zaga sólida.
ANO NOVO, ARTILHEIRO VELHO.

O Grêmio entrou em campo nessa sexta, com seus titulares, para enfrentar o São José, em jogo adiantado da Quarta rodada do Gaúcho. Isso porque a equipe comandada por Renato Gaúcho vai ter um compromisso válido pela pré Libertadores na data prevista para essa rodada. Os dois gols de Jonas garantiram a primeira vitória da equipe na competição, sobre o São José, no Olímpico, mas nem de longe o time me convenceu.
Basicamente o mesmo time de 2010 foi a campo. A primeira grande chance do imortal veio aos 12, quando Gabriel tabelou com Jonas e chutou cruzado para defesa de Rafael. Aos 24, foi a vez de Fábio Rochemback arriscar na rede lado de fora. A equipe até conseguia penetrar na zaga adversária, mas o meio campo não me agradava. Jonas saía muito da área, enquanto André Lima ficava mais enfiado, mas faltava algo ao Grêmio. Aos 29, a melhor chance da primeira etapa veio quando Douglas cobrou falta da direita e Paulão cabeceou na trave. Pouco depois, André Lima, sozinho, com gol aberto, cabeceou pra fora. O São José por sua vez, marcava o Grêmio no campo defensivo e tentava sair pro contra ataque.
Para tentar melhorar, Renato Gaúcho voltou para segunda etapa com Denner na vaga de Matheus Carioca. Porém, aos 5, bola na área do Grêmio, Victor afastou a bola para longe, mas foi surpreendido e encoberto por chute de Marabá, que morreu no fundo das redes: 1 x 0 para os visitantes. A tarefa de conquistar três pontos ficou mais difícil ainda pro Grêmio. Mas parece que o gol acordou o time. A partir de então a equipe se mostrou mais incisiva. Jonas quase empatou de cabeça, Douglas chutou de longe e parou no goleiro Rafael e Gabriel chutou à esquerda do gol. Gilson deu lugar a Lins: Renato colocava a equipe pra cima. O goleiro Rafael se destacava e o Grêmio estava indo para o seu terceiro jogo sem vitória. A última mexida foi a entrada de Mithyuê no lugar de Maylson.. A essa altura o jogo era ataque contra defesa, e se na primeira etapa o São José ainda saía em contra ataques, agora isso era muito raro. Aos 31, Jonas recebeu de André Lima e chutou para o fundo das redes empatando a partida. Mais curioso que o gol foi a comemoração: o atacante, em uma atitude destemperada, saiu correndo em direção a torcida esbravejando sabe deus o que. Provavelmente, em resposta a algumas vaias. O imortal cresceu, foi pra cima e quase virou em oportunidade de Lins e Douglas. Mas o gol do alívio veio dos pés do artilheiro: Jonas cobrou falta com perfeição no canto direito de Rafael para dar os três primeiros pontos ao Grêmio no Gauchão.
Desde o final do ano passado, quando foi definido que o Grêmio disputaria a Libertadores pensava comigo que a equipe seria “carne de pescoço”. Porém, hoje mudei um pouco de opinião. Com nomes até então desconhecidos pela minha pessoa no banco de reservas, sem muitas contratações de peso, achei o Grêmio frágil. Parece que Ronaldinho Gaúcho ir para outro clube era hipótese descartada pela diretoria. Para piorar, ao final do jogo, Jonas foi vaiado por parte dos torcedores do Grêmio.
sexta-feira, janeiro 21, 2011
UM GIGANTE E TRÊS SURPRESAS AGITAM AS SEMIFINAIS DA COPINHA.
Ronaldinho Gaúcho e Thiago Neves e estrear com o pé direito no Campeonato
Carioca, os meninos do Mengão após um início duvidoso estão a cada rodada
mais próximos do título. Ontem, foram definidos os quatro semifinalistas da
competição.
Na primeira semifinal, o Desportivo Brasil, após eliminar o Corinthians
eliminou o Pão de Açucar e agora enfrenta o Flamengo, que despachou o
Coritiba depois de um acachapante 6 a 2, com show de bola de Lucas, autor
de três gols e Rafinha que infernizou a zaga Coxa Branca. Há 20 anos, o
Mengo não chegava às semifinais do torneio.
No outro lado da chave, o América Mineiro eliminou mais um clube grande.
Desta vez, o Inter não foi páreo para os mineiros que já haviam eliminado o
Fluminense, surpreendentemente na rodada anterior. Já os novos Meninos da
Vila foram derrotados pelo Bahia por 2 a 1.
A grande decisão ocorrerá na terça-feira dia 25, aniversário da cidade de
São Paulo no estádio do Pacaembu.
MENINADA VENCE MAIS UMA.

A equipe de Ney Franco, que não estava no banco de reservas graças a expulsão na última partida, começou a partida com um formação hiper ofensiva. Zé Eduardo e Henrique estavam suspensos e além disso, Oscar foi para o banco de reservas. Diego Maurício, Willian José e Fernando entraram na equipe. E aos poucos o Brasil foi marcando presença no campo de ataque. Aos 16, Lucas enfiou bola para Diego Maurício que foi derrubado por Cabezas, mas o árbitro da partida nada assinalou. Três minutos depois, Lucas apareceu pela direita e arriscou para defesa do goleiro Mosquera Marmolejo. A melhor chance do primeiro tempo aconteceu para os colombianos. Em cobrança de falta de Carmona, Gabriel se esticou para tocar na bola que ainda carimbou o travessão. A melhor oportunidade brasileira aconteceu aos 38 minutos, quando Lucas, melhor jogador em campo, enfiou bola para Diego Maurício, que finalizou por cima. Tudo zerado e a partida foi para o intervalo.
Brasil melhora e faz dois gols.
Na segunda etapa o Brasil voltou mais disposto ainda e apresentou um futebol muito bom no começo. Logo aos 3 minutos, Neymar entregou para Willian José que arriscou de longe e carimbou a trave esquerda de Marmolejo. Na sequência da jogada, Lucas, de calcanhar, deixou Casemiro de frente pro gol, mas o volante chutou pra fora. A Colômbia respondeu em chute de Cardona que passou à esquerda. Mas quem dominava a partida era a seleção canarinho. Aos 8, Neymar deu lindo passe de letra para Diego Maurício que finalizou à esquerda. O gol estava maduro e saiu no minuto seguinte. O time já estava ofensivo, mas imagine você, que o gol nasceu e terminou com a presença de volantes brasileiros. Fernando abriu para Diego Maurício que cruzou na medida para Casemiro meter a cabeça para abrir o marcador. Mesmo com Neymar em dia pouco inspirado, o Brasil jogava bem e lembrava o Santos 2010. Muita movimentação, velocidade e volantes que pouco comprometem na parte defensiva e até arriscam saídas para o ataque, principalmente Casemiro. E o segundo gol nasceu da direita, assim como o primeiro; Lucas roubou bola, driblou um marcador e tocou para Willian José empurrar pro gol vazio.
Colômbia cresce e Neymar aparece.
Tudo sob controle e o jogo caminha para uma goleada? Errado! Dois minutos após o gol, Castillo desceu pela esquerda e foi derrubado por Bruno: pênalti. Cardona cobrou no canto direito de Gabriel, que pulou, mas a bola passou por baixo do seu corpo. A Colômbia se animou. A essa altura, Mendoza já estava em campo na vaga de Julio e pouco depois Ortega entrou no lugar do autor do gol, Cardona. O lado direito da zaga brasileira estava enrolado, Bruno não estava bem e por lá a Colômbia criava suas melhores jogadas ofensivas, que saíam principalmente dos pés do rápido Castillo (o mesmo que sofreu a penalidade). A seleção brasileira viveu momentos de apuros. Allan Patrick entrou na vaga de Diego Maurício e pouco apareceu. Quem deu o ar da graça foi Neymar. Em um rápido contra ataque, ele recebeu de Willian José na esquerda, cortou o marcador e soltou a bomba para dar números finais ao jogo.
O Brasil mostrou mais velocidade que na partida de estréia contra o Paraguai. Achei esse time mais interessante. Vamos ver como Ney Franco arma a equipe daqui pra frente. O próximo confronto será domingo, contra a Bolívia.
quinta-feira, janeiro 20, 2011
SELEÇÃO DA PRIMEIRA RODADA DO CARIOCA.
Goleiro
Felipe (Flamengo)
Laterais
Lucas (Botafogo)
Guilherme (Botafogo)
Welinton (Flamengo)
Volantes
Diguinho (Fluminense)
Willians (Flamengo)
Wander (Flamengo)
Carlos Alberto (Vasco)
Fred (Fluminense)
Alexsandro (Resende)
Muricy Ramalho (Fluminense)
CHANCES PERDIDAS, MUITOS CARTÕES E FRED DECISIVO.

Chances não faltaram, cartões também não. Gols? Apenas um, de Fred, no finalzinho do jogo. Assim, o campeão brasileiro de 2010 estreou com vitória no Cariocão.
O Fluminense começou o jogo bem, trocando passes no campo de ataque com Souza aparecendo muito bem. Aos 3, Deco pegou a sobra de uma jogada aérea e emendou pro gol para boa defesa de Tiago Leal. Pouco depois, Souza fez linda jogada pelo meio, abriu na direita para Fred e recebeu na área para nova defesa do goleiro. O Bangu, por sua vez, tentava sair em velocidade no contra ataque. Aos poucos, a pressão tricolor cessou e o Bangu começou a gostar do jogo. A equipe teve duas chances em chutes de Ricardinho, mas ambos passaram ä esquerda do gol de Ricardo Berna. A torcida do Botafogo, ainda presente no estádio gritava “Bangu, Bangu” e a essa altura via-se em campo um Fluminense apático e desligado. Diguinho saiu jogando errado, pouco depois Berna quase se atrapalhou em um recuo de bola: nítida apatia tricolor. As coisas pioraram quando Souza deu uma dura entrada em um adversário no meio de campo e recebeu o cartão de cor vermelha, pois já possuía o amarelo. Assim o Fluminense ficou com um a menos em campo. Assim a primeira etapa chegou ao final.
Na maioria dos textos, após o primeiro tempo começo logo a falar da segunda etapa. Mas o intervalo no Engenhão foi especial. A torcida tricolor cantava no “guerreiro, guerreiro, Washington guerreiro”. Era uma justíssima homenagem ao atacante que encerrou carreira no começo do mês. Presente na pista de atlestismo que fica em torno do gramado, o coração valente emocionado agradecia ä torcida. Linda cena! Parabéns trocida, valeu Washington!
Voltando a falar da bola rolando, Muricy Ramalho voltou para o segundo tempo com Carlinhos na vaga de Júlio César e logo com 2 minutos tirou Mariano para colocar Marquinho, enquanto no Bangu, Leandro Costa entrou na vaga de Somália. Com um a mais, o Bangu foi pra cima do Fluminense, deixando o contra ataque exposto. Pela esquerda, Fred puxou um desses contra ataques e foi parado por Rafael. Inexplicavelmente, Péricles Bassols não deu o cartão para o jogador, que já tinha levado um na primeira etapa, ou seja, seria expulso. Aos 12, o Fluminense quase abriu o placar em sua jogada forte: falta cobrada na área e Fred desviou de cabeça, mas a bola saiu à direita. O Fluminense começou a sair mais pro jogo. Aos 14, Rafael derrubou Fred quase dentro da área e o árbitro teve nova chance de expulsar o jogador, e dessa vez fez: segundo amarelo pro jogador do Bangu, que assim foi expulso de campo. Gabriel Vieira logo mexeu na sua equipe: tirou o perigoso Ricardinho para colocar Abílio. Eu sinceramente não entendi a saída do Ricardinho. Pouco depois, o Bangu assustou em chute defendido por Ricardo Berna. Muricy Ramalho também mexeu na sua equipe, tirando Deco, sumido na segunda etapa, e colocando Rodriguinho. Aos 20, após cobrança de escanteio, Gum cabeceou à direita do gol com perigo. A resposta do Bangu veio em cabeçada de Thiago Galhardo no travessão de Ricardo Berna. Logo em seguida, esse jogador saiu para entrada de Thiago Neiva. Com 10 homens contra 10, o jogo ficou corrido, franco, com chances pra todos os lados. Ricardo Berna apareceu, o goleiro do Bangu também e o tempo foi passando. Um jogo com tantas chances não podia terminar sem gols. E aos 36, Tartá cruzou para Fred dar uma linda cabeçada e abrir o placar e garantir a vitória tricolor.
Um excelente jogo de futebol visto no Engenhão. Muitas chances, muita correria e no final, um gol salvador de Fred. O árbitro também trabalhou muito, distribuindo uma enxurrada de cartões.
COM GOLS DE "EL LOCO" E CAIO, BOTA VIRA PRA CIMA DO CAXIAS.

Joel voltou do intervalo com duas mexidas: Alex na vaga de Guilherme e Bruno Thiago na vaga de João Felipe. E assim como na primeira etapa, o alvinegro começou em cima. Só que dessa vez o Fogão veio para não sair mais do campo ofensivo. Em 12 minutos, duas chances. Primeiro Loco Abreu tocou para Caio que girou em cima da marcação e bateu pra fora. Depois, foi a vez de Alex completar cruzamento de cabeça à direita do gol de Erivelton. No Caxias, Vitor entrou na vaga de Antônio. Toda a ofensividade da equipe da Baixada sumiu na segunda etapa e o Botafogo dominava a partida; Loco Abreu completou de cabeça à direita, as chances foram aparecendo. Cajá arriscou da direita e a bola saiu. Com o placar adverso ao Glorioso, a torcida do Fluminense, que esperava o jogo do seu time após o término dessa partida, começou a se manifestar gritando “nense, nense” e “olé”quando o Caxias trocava passes. Aos 32, veio o primeiro gol alvinegro no cariocão: Na sobra de um escanteio, Caio arriscou pro gol e a bola bateu no braço de Lucão; não sei se eu marcaria pênalti, mas o árbitro assinalou. Loco Abreu cobrou alto, no meio do gol e empatou a partida. Logo em seguida, veio o lance que aliviou os corações alvinegros: Loco Abreu tocou para Cajá que enfiou linda bola na direita para Caio chutar cruzado e garantir os três primeiros pontos do Glorioso.
Não foi uma atuação de gala, mas valeu os três pontos. Destaque para o lateral direito Lucas que mostrou muita qualidade no apoio. O Botafogo começa com o pé direito a luta pelo sonho do Bi.
EM RITMO LENTO, FLA VENCE VOLTA REDONDA NA ESTRÉIA.

O jogo começou em ritmo lento sem muito perigo aos dois goleiros. Aos 9, Renato arriscou de fora para fácil defesa deMauro-. Aos 20, Lopes arriscou de fora e Felipe fez boa defesa no canto direito. O meia Vander era o jogador rubro negro que mais aparecia para construção de jogadas ofensivas. Mas aos 30, uma boa chance saiu dos pés de dois velhos conhecidos da torcida: Léo Moura lançou Fierro, recebeu na frente e chutou cruzado; o árbitro deu desvio do goleiro apontando escanteio. Pouco depois, quase da meia lua, Vander arriscou rasteiro e a bola saiu. Aos 40, saiu o primeiro gol do Flamengo no cariocão 2011. Vander driblou Radames pela direita e cruzou, a bola bateu no zagueiro Padovani e entrou. Eu daria gol contra, mas o árbitro deu o gol para o meia rubro negro.
Wanderlei entra e faz mais um.
Na segunda etapa, o Voltaço voltou com alteração: Glauber na vaga de Lopes. E aos 5, Glauber abriu na direita para Tiago Maciel, que colocou entre as pernas de Fernando e cruzou, mas ninguém chegou a tempo de completar pro gol. Aos 9, Glauber arriscou pro gol, a bola bateu em Welinton e Felipe salvou com um toquinho providencial. Logo em seguida, cruzamento da esquerda e Ávalos cabeceou pro gol para nova defesa de Felipe. O Flamengo respondeu em chute de Egídio que passou perto, por cima do gol. Luxemburgo mexeu na equipe, trocando Fierro e Deivid por Marquinhos e Wanderlei, que fez uma partida superior a de Deivid. Aos 15, Léo Moura foi ao fundo e cruzou na medida para Wanderlei cabecear e aumentar. Festa no Egenhão! Aos 21, Willians apareceu pela direita, cruzou, Wanderley dividiu com goleiro, a bola sobrou para Marquinhos que chutou, mas o adversário afastou antes que a bola entrasse. O Volta Redonda se abriu deixando o contra ataque pro Flamengo. Aos 45, Marquinhos arriscou pela direita e a bola bateu na rede pelo lado de fora.
Apesar do ritmo lento, o Fla criou boas chances e fez uma estréia superior a de 2010 (1 x 0 no Friburguense) e a de 2011 (3 x 2 no Duque de Caxias).