
A partida começou equilibrada, mas o meio-campo do Fluminense já dava sinais de estar melhor preparado. Enquanto Juninho quase não aparecia para o jogo, Thiago Neves e Deco se entendiam bem e Fred mostrava boa movimentação na frente. O destaque do Vasco foi Barbio, o melhor jogador da equipe, que caía pelas pontas tentando imprimir velocidade para cima dos jogadores do Fluminense. Mas, com Alecsandro pouco inspirado, assim como Diego Souza, o Vasco pouco conseguia produzir.
Porém, foi o time da colina que quase abriu o placar. Anderson falhou, a bola chegou até Diego Souza, que emendou um belo chute, que carimbou a trave de Diego Cavalieri. Logo em seguida, o Fluminense desceu para o ataque e W. Nem sofreu pênalti, que Fred converteu. E antes do apito final, Deco ampliou em um gol que gerou muita discussão. Da intermediária, o luso brasileiro chutou na direção do gol e a bola entrou. A discussão foi se o jogador errou o cruzamento e acabou dando sorte ou se ele realmente buscou o gol. Em minha opinião, Deco errou o cruzamento e acabou contando com a sorte, já que Fernando Prass falhou e não conseguiu chegar na bola, que era altamente defensável. O fato é que o gol levou o Fluminense para o intervalo com dois gols de vantagem. Vantagem essa que poderia ter sido de três gols, se Thiago Neves não tivesse perdido chance cara a cara com Fernando Prass nos minutos finais da primeira etapa.
Para o segundo tempo, o Vasco voltou mal. A equipe cruzmaltina corria atrás do empate, mas começou a ficar exposta ao contra ataque tricolor Os minutos se passaram e o Fluminense chegou ao terceiro gol. Uma pintura. Uma bela jogada pela direita, que começou com o lateral Bruno, passou pelos pés de Deco, Thiago neves e acabou em chute de Fred para o fundo das redes. Não demorou muito e Abel resolveu mexer. O time estava certinho, jogando bem, mas o treinador talvez não estivesse gostando. Abel lançou o volante Jean, abrindo mão de W. Nem. Nos minutos finais, o Vasco se lançou ao ataque, mas sem muita organização tática, chegando ao ponto do zagueiro Dedé jogar de atacante. O time cruzmaltino começou a tentar muitas bolas aéreas, até que Eduardo Costa fez de cabeça o gol de honra da equipe. Minutos depois, Dedé acabou acertando a trave em cabeçada e se essa bola entra, provavelmente teríamos um fim de jogo dramático.