
sexta-feira, março 30, 2012
BOCA SUPERA "HOMEM A MENOS" E BATE ARSENAL EM DUELO DE ARGENTINOS NA LIBERTADORES

quinta-feira, março 29, 2012
EM JOGO DE DUAS VIRADAS, BILBAO DERROTA O SCHALKE 04 FORA DE CASA

Por Danilo silveira
MILAN E BARÇA EMPATAM SEM GOLS NO SAN SIRO

quarta-feira, março 28, 2012
BRASILEIROS ENTRAM, SÃO DECISIVOS E REAL VENCE O APOEL POR 3 A 0
Por Danilo Silveira
segunda-feira, março 26, 2012
GOL DE ROONEY, VITÓRIA DO MANCHESTER UNITED

quinta-feira, março 22, 2012
SEM JOGAR BEM, GRÊMIO BATE RIVER PLATE/SE E AVANÇA NA COPA DO BRASIL

domingo, março 18, 2012
FLA VENCE FRIBURGUENSE COM GOL DE KLÉBERSON

sexta-feira, março 16, 2012
UM GIGANTE CHAMADO ATHLETIC BILBAO (COM AS BÊNÇÃOS DE BIELSA)

quinta-feira, março 15, 2012
EM GRANDE JOGO, CHELSEA VENCE NAPOLI COM GOL NA PRORROGAÇÃO
Por Eduardo Riviello
Foi, possivelmente, o melhor jogo de volta na fase oitavas-de-final na Liga dos Campeões da Europa 2011-2. Depois de ter vencido o jogo de ida no estádio San Paolo (3a1), o Napoli mostrou valentia e não se limitou a aguardar o Chelsea atacar - pelo contrário, os comandados de Walter Mazzarri por muitas vezes tomaram a iniciativa na partida e criaram sérias dificuldades aos donos da casa.
Só que o futebol é um esporte onde não é necessariamente preciso jogar melhor que o adversário para se ter êxito: a eficiência é uma palavra de ordem. E o Chelsea mostrou o quão forte é no jogo aéreo, tipo de jogada que rendeu os dois primeiros gols do time londrino. O primeiro gol saiu após belo lançamento aéreo de Ramires, concluído com cabeceio certeiro de Drogba, aos vinte e oito minutos.
Antes de o placar ter sido inaugurado, o Napoli havia ficado perto de marcar 1a0 aos doze minutos, quando Cavani completou chute cruzado de Maggio mandando na rede pelo lado externo. Aliás, o jogo era tão movimentado que, ainda antes desse lance, cada time teve uma boa chegada ao ataque: aos cinco, De Sanctis fez grande defesa após finalização de Sturridge; e aos dez, Cech evitou que o chute de Hamsik fosse para o gol.
Depois do gol de Drogba, o Napoli teve uma baixa de ordem clínica: Maggio sentiu algum tipo de contusão e deixou o campo, dando lugar para Dossena, aos trinta e seis. O duelo seguiu movimentado e não houve mais gols na etapa inicial porque as tentativas de Cavani e Essien não foram no alvo. Isso sem falar no corte providencial de Cannavaro, evitando que uma bola cruzada por David Luiz encontrasse Drogba (em posição duvidosa).
Veio o segundo tempo, e não demorou três minutos para que o Chelsea marcasse o segundo gol e se colocasse em vantagem no placar agregado: ratificando a força no jogo aéreo, Lampard cobrou escanteio pela direita, a bola passou por Drogba mas não por Terry, que cabeceou para a rede. 2a0 Chelsea.
O Napoli, aplicado desde o início do jogo, foi finalmente premiado aos nove minutos: Lavezzi colocou a bola na área, Terry afastou parcialmente e a redonda chegou até Inler. Na proximidade da meia-lua, o volante suíço (um dos melhores jogadores em campo) amorteceu com o peito e chutou bonito, no canto direito, para delírio dos cerca de cinco mil napolitanos presentes em Stamford Bridge.
A partida parecia uma final de campeonato, com duas equipes que não cessavam a busca por mais gols. Cech e De Sanctis tinham trabalho, as defesas estavam a todo momento sendo testadas e o jogo era simplesmente fantástico de ser assistido. Aos vinte minutos, uma infelicidade de Dossena facilitou as coisas para o Chelsea: o camisa oito napolitano esticou o braço em direção à bola e foi assinalada penalidade máxima pelo árbitro alemão Felix Brych. Lampard cobrou com força, De Sanctis acertou o canto e a bola passou pouco acima do corpo do arqueiro. 3a1 no placar, devolvendo o resultado registrado em Nápoles.
O jogo caminhou para o seu final dando seqüência a um ritmo frenético. Detalhe: cada treinador havia feito somente uma substituição (aquela de Dossena no lugar de Maggio ainda no primeiro tempo e, na segunda etapa, Sturridge deu lugar para Fernando Torres, quando o placar estava em 2a1). Quer dizer, se para o espectador essa era uma partida de se tirar o fôlego, para os jogadores parecia haver fôlego de sobra para manter o duelo em alto nível e em alta velocidade. Nem na prorrogação viu-se uma queda no ritmo. Aliás, viu-se sim. Mais precisamente depois do quarto gol do Chelsea. Aos catorze minutos, Ramires fez boa jogada pela direita, tocou para Drogba e o marfinense serviu Ivanovic, que chutou forte e estufou a rede. A partir daí, o Chelsea passou a cadenciar a partida, muitas das vezes no anti-jogo de retardar a reposição da bola. Um final frustrante para os amantes do futebol, que haviam visto 105 minutos de uma partidaça e, a partir dali, tiveram que encarar uma mudança de postura no Chelsea.
De toda forma, parabéns aos Blues. Um time de bastante qualidade e que fez por merecer uma vaga na fase quartas-de-final. Fica a dúvida de por qual motivo o time não tinha a mesma transpiração na época em que era treinado pelo português André Villas-Boas (sob o comando de Roberto Di Matteo, o time de Roman Abramovich venceu todos os três jogos que disputou, incluindo Copa da Inglaterra, Premiership e Liga dos Campeões). O Napoli certamente encheu sua fanática torcida de orgulho. O clube do sul da Itália teve atuação exaltável e, por detalhes, não seguiu em frente na competição. Esse time tem totais condições de conseguir terminar o Campeonato Italiano na zona de classificação para a próxima edição da Liga dos Campeões. E é para isso que o blogueiro está torcendo.
quarta-feira, março 14, 2012
BAILE DE MUNIQUE!!!

Por Danilo Silveira
Na primeira fase da UEFA Champions League, o Basel, clube suíço, conseguiu cumprir uma difícil missão, a de eliminar o Manchester United da competição e classificar-se para as oitavas de final. Tendo que matar um leão por jogo para sobreviver na competição, a equipe venceu o Bayern de Munique, em casa, na primeira partida das oitavas, por 1 a 0. Porém, nesta terça-feira, a equipe suíça não conseguiu suportar a pressão e a qualidade da equipe alemã, saindo da Allianz Arena com uma derrota de 7 a 0.
Robben aparece bem e Bayern faz três gols na primeira etapa
Foi um verdadeiro baile da equipe de Munique, que desde o apito inicial, saiu para o campo de ataque em busca do gol. Em um primeiro instante, o holandês Arjen Robben foi a figura que mais apareceu no jogo, atuando pela ponta direita. E vindo de trás, infiltrando por entre a defesa do time suíço, ele acabou pegando uma sobra de bola, e de frente para o goleiro Sommer, chutou para abrir o marcador. Esse resultado levaria o jogo para a prorrogação, mas ficou nítido que seria difícil para o time suíço segurar a equipe alemã, muita disciplinada taticamente, com os jogadores atacando em bloco e ao mesmo tempo com muita atenção na marcação. Mário Gómez teve duas chances para fazer o segundo gol, mas acabou desperdiçando. O Basel ainda conseguiu resistir e segurar a derrota por 1 a 0 por algum tempo. O jogo dava pintas que iria para o intervalo com a vitória de apenas um gol do time alemão, mas aos 42, Robben apareceu pela ponta direita, recolheu a bola que estava quase saindo em lateral e cruzou na medida para Muller bater da primeira e ampliar o marcador. Dois minutos mais tarde, um belo gol de bola parada. Bola alçada na área, Badstuber apareceu livre no segundo pau e centrou para Mario Gómez, desmarcado, empurrar para o gol vazio.
Mais três do Super Mario e goleada do time alemão
A partida voltou para a segunda etapa e o Basel precisava fazer dois gols para se classificar, mas depois do primeiro tempo do Bayern, seria difícil acreditar nessa possibilidade. A atuação do time alemão, comandado por Josef Heynckes, era tão boa, que fica até difícil destacar algum jogador do Basel. E o francês Ribéry foi o nome da segunda etapa. Atuando pela ponta esquerda, ele deu muito trabalho à equipe suíça, e passou a comandar as jogadas de ataque da equipe alemã. E quem fez a festa com a boa atuação coletiva do time foi Mario Gómez, que teve um bom aproveitamento nas finalizações e fez mais três gols, chegando a quatro no jogo. Robben fez mais um, driblando o goleiro e empurrando para as redes. Os torcedores do Bayern que compareceram ao estádio, saíram felizes da vida.
Vale lembrar que nessa temporada, a final da UEFA Champions League será na própria Allianz Arena e atuação de hoje deve deixar o torcedor do Bayern esperançoso de ver o seu time presente nessa grande final.
segunda-feira, março 12, 2012
COM GOL DE FABULOSO, SÃO PAULO DERROTA LUSA DE VIRADA

E o jogo foi muito interessante. Durante todo o primeiro tempo a partida teve um bom ritmo, com as duas equipes mostrando muita vontade e disposição. Apesar disso, as chances de gol não foram muitas e os goleiros não trabalharam tanto assim. No fim da primeira etapa, o São Paulo chegou perto de abrir o placar, quando Jádson serviu Lucas na ponta direita e o meio-campista são paulino chutou para o gol, para boa defesa de Weverton.
Dois gols no início da segunda etapa
No início da segunda etapa, logo aos dois minutos, a Portuguesa chegou ao gol que abriu o marcador no Morumbi. Da ponta esquerda, Ananias, o melhor jogador da Lusa no jogo, cruzou, a bola passou por Édson Silva e Ricardo Jesus cabeceou para o fundo das redes. Porém, a Lusa ficou com a vantagem apenas dois minutos. Isso porque aos 4, Jádson recebeu próximo da meia-lua e deu dois toques na bola, um de esquerda, para dominar a redonda, e outro de perna direita, para acertar o canto do goleiro e empatar o jogo.
São Paulo vira o placar e domina partida até o fim
E por volta dos 20 minutos, o São Paulo começou a jogar bem melhor que a Portuguesa. Aos 21, Jádson serviu Luís Fabiano e o artilheiro chutou cruzado para fora. Três minutos mais tarde, novamente Jádson serviu o Fabuloso, mas dessa vez o atacante chutou com a direção certa e virou o jogo para o Tricolor Paulista. E daí em diante a equipe de Émerson Leão sobrou em campo. Fernandinho, que entrou no intervalo, apareceu bem, Osvaldo também entrou bem na partida, Jádson, que participou dos dois gols, também foi bem. Cabe ainda destacar a participação do lateral esquerdo Cortês, que parece bem a vontade com a camisa do São Paulo. Os minutos se passaram, a Portuguesa nada conseguia fazer e o Tricolor desperdiçou chances de ampliar e acabou vencendo mesmo por um gol de diferença: 2 a 1.
quinta-feira, março 08, 2012
"A LA BARÇA", ATHLETIC BILBAO DE BIELSA VENCE MANCHESTER EM OLD TRAFFORD

Do primeiro minuto ao apito final, a equipe de Marcelo Bielsa pressionou o Manchester United, marcando com uma incrível pressão no campo ofensivo. Em um dos raros momentos em que chegou ao ataque, o Manchester abriu o placar com Rooney. Sentir o gol? Acusar o golpe? Nada disso! O time espanhol continuou imprimindo o mesmo ritmo, com uma velocidade espantosa. Era como se estivesse passando na televisão um jogo do Barcelona em câmera rápida. A troca de passes da equipe, de maneira certa e veloz, fazia o Manchester United passar apuros na defesa. E depois de desperdiçar chances, a equipe chegou a um merecido empate nos minutos finais de primeira etapa, com o atacante espanhol Lorente, de cabeça.
Veio a segunda etapa e o Atlhetic Bilbao continuou massacrando o time inglês, que não tinha um instante de sossego devido à marcação pressão exercida pelo time espanhol. O goleiro De Gea, que já tinha feito uma ótima defesa na primeira etapa, começou a se tornar o nome do jogo. Com defesas salvadoras, o goleiro do Manchester United evitava que o seu time tomasse um saco de gols em casa. De tanto insistir, de tanto pressionar, de tanto ser intenso em campo, o time espanhol acabou chegando ao segundo gol em uma troca de passes “a la Barça”, que terminou com De Marcos recebendo em impedimento, não assinalado, e finalizando para as redes. Poderia se imaginar que, vencendo o Manchester fora de casa, marcando forte sem dar trégua quase um minuto, o Atlético Bilbao cadenciaria um pouco o jogo com o placar a favor, e passaria a jogar um pouco mais recuado, mas isso não aconteceu. A marcação do time espanhol continuava começando desde o campo ofensivo de forma forte, e quando o Manchester chegava ao ataque, o time espanhol recuava e continuava marcando bem. E próximo do fim, o garoto Muniain, espanhol de apenas 19 anos, marcou o terceiro gol da sua equipe ao aproveitar atentamente o rebote de De Gea. Era um placar que refletia bem o que foi o jogo, mas antes do apito final, Rooney, de pênalti fez o segundo do Manchester United. Um jogo sensacional, onde mais do que atuações individuais, como a do atacante Llorente, que foi muito bem, destaca-se a atuação coletiva, de um time que, dentro de tudo que vejo ultimamente no futebol, fez uma atuação mais próxima daquelas que estamos acostumados a ver o Barcelona fazer.
Certamente, o placar de 3 a 1, ao invés de 3 a 2 , refletiria melhor o que aconteceu na tarde desta quinta-feira em Old Trafford, mas de qualquer forma, a vitória do Bilbao em solo inglês, da maneira como aconteceu, já é muito marcante para história do clube. Os torcedores do Bilbao pelo mundo afora devem estar nesse momento muito contentes com a atuação da equipe durante os 90 minutos. Para aqueles que pretendem trabalhar com futebol, que sonham em seguir a profissão de treinador, digo que nesta quinta-feira, tivemos a oportunidade de ver na televisão uma verdadeira aula de como se joga futebol. Parabéns ao Athletic Bilbao e a Marcelo Bielsa.
MESSI E NEYMAR MARCAM GOLAÇOS E FLU BATE BOCA FORA DE CASA

Por Danilo Silveira
Mais um show do melhor jogador do mundo
No Camp Nou, Barcelona e Bayer Leverkusen entravam em campo para duelar no jogo de volta das oitavas-de-final da Liga dos Campeões. Na partida de ida, o time catalão havia vencido por 3 a 1, então poderia até perder por um gol o jogo de volta. E como já é normal, o time comandado por Pepe Guardiola foi para cima e não teve maiores dificuldades para encurralar o time alemão no campo defensivo. A goleada logo se desenhou, mas o que assustou mesmo foi a quantidade de gols marcadas pelo time, e quantos desses gols foram anotados por Leonel Messi. A vitória por 7 a 1, com cinco gols do melhor jogador do mundo, veio para alegrar mais uma vez aqueles que curtem assistir ao futebol denominado futebol arte. O argentino fez dois gols por cobertura, dois gols em chutes colocados e um gol após tabela com companheiro e falha do goleiro. Para completar, Tello, jogador da base do time, entrou e fez mais dois gols. Festa, show e classificação do Barcelona.
Em jogo fraco, Flu bate o Boca
Quatro anos após o inesquecível duelo pelas semifinais da Libertadores, Boca Juniors e Fluminense voltavam a se enfrentar. Com “La Bombonera” fervendo, as duas equipes travaram um duelo fraco, com lampejos de bom futebol. Limitado mas esforçado, o Boca tentava pressionar o Fluminense, que por sua vez, mais se defendeu do que atacou durante os 90 minutos. Os dois primeiros gols da partida nasceram em cobranças de falta. Deco colocou na área e Fred cabeceou para abrir o placar, ainda na primeira etapa. Na segunda etapa, Riquelme bateu falta na área, e na sobra, Somoza completou para as redes. W. Nem, até então sumido do jogo, apareceu para fazer bela jogada pela esquerda, cruzar na medida para Deco chegar batendo e fazer o gol que garantiu a vitória do Fluminense para cima de um Boca Juniors que mostrou muito mais vontade do que qualidade.
A velocidade do menino
Não vi o jogo, mas não dá para não citar o que Neymar fez na partida entre Santos e Inter. O jovem simplesmente fez os três gols do Peixe, na vitória por 3 a 1, sendo que dois deles em duas arrancadas velozes e fenomenais, para cima dos marcadores do Colorado. Se na Espanha Messi fez cinco, no Brasil Neymar fez três. Uma quarta-feira onde dois craques marcaram, juntos, oito gols. Que maravilha!
Chipre faz história
Quando acabou o jogo do Barcelona, lá fui eu mudar de canal para assistir a prorrogação de Apoel e Lyon. No tempo normal, o time do Chipre venceu por 1 a 0, devolvendo o resultado do jogo de ida. Na prorrogação, o Lyon pressionou, o Apoel explorou o contra ataque, mas nada de gols. Assim, a vaga nas quartas-de-final foi decidida nas penalidades. Os jogadores do Apoel converteram todas as cobranças, enquanto o Lyon desperdiçou duas, ambas defendidas pelo goleiro Chiotis, uma delas cobrada pelo brasileiro Michel Bastos.
quarta-feira, março 07, 2012
VALENTE, ARSENAL DERROTA MILAN POR 3 A 0, MAS É ELIMINADO DA CHAMPIONS LEAGUE

Arsenal e Milan entraram hoje no gramado do estádio Emirates, em Londres, para disputa do jogo de volta das oitavas de final da Champions League. As duas equipes encontravam-se em situações totalmente opostas, já que no jogo de ida, em Milão, o Mialn sapecou os ingleses, aplicando 4 a 0. Sendo assim, o Arsenal precisava fazer 4 a 0 para levar a decisão para os pênaltis, e se tomasse um gol, precisava vencer por 5 de diferença para avançar às quartas.
A bola rolou e o Arsenal logo conseguiu aquilo que poderia dar um ânimo a mais para o time: um gol. Antes dos dez minutos, escanteio cobrado da esquerda e o zagueiro Koscielny subiu livre e cabeceou para o fundo das redes. O Milan não jogava bem, mas também não fazia uma atuação péssima. Só que a marcação avançada do Arsenal gerava problemas ao time italiano. O tempo foi passando e quando o Milan começava a ter uma trégua da pressão do time londrino, veio o segundo gol do time inglês. Após cruzamento rasteiro da direita, um fato raro, Thiago Silva falhou. O zagueiro brasileiro cortou mal e a bola sobrou para Rosicky, que teve calma e tranqüilidade para bater no canto esquerdo de Abiatti. Apenas 26 minutos tinham se passado e o Arsenal já tinha tirado metade da vantagem conseguida pelos italianos em Milão. Os minutos se passaram e aos 43, Chamberlain arrancou pela direita e quando ia passar no meio de dois marcadores, acabou recebendo um encontrão: pênalti bem assinalado. Van Persie cobrou bem, no canto esquerdo de Abiatti e certamente aqueles presentes no estádio, nesse momento, acreditavam que a classificação não era algo tão impossível assim. Antes do apito final da primeira etapa, El Shaarawy teve a chance de diminuir o marcador, ao receber livre na ponta direita, mas acabou chutando para fora. O Arsenal, que tem uma sina de contar sempre com azar ao seu lado, acabava um tempo onde tudo deu certo e os 45 minutos finais prometiam.
A segunda etapa começou e o Milan melhorou muito na partida, conseguiu impedir uma forte pressão do Arsenal e passou a chegar mais forte ao ataque. A equipe inglesa passou a marcar um pouco mais atrás, buscando um contra ataque mortal. E a chance do quarto gol não podia ser melhor. Rosicky arrancou pelo meio, abriu na esquerda para Gervinho, que bateu para o gol; a bola desviou em um marcador, Abiatti ainda conseguiu defender, mas deu rebote para Van Persie, que optou errado ao tentar dar uma cavadinha encobrindo o goleiro, e acabou desperdiçando uma chance incrível. Pouco depois, Szczesny errou feio ao tentar sair jogando, entregando a bola nos pés de Ibra, mas o sueco bateu à direita do gol, que estava parcialmente vazio. Os minutos se passavam e o Arsenal de fato não encontrava o futebol da primeira etapa. O time não conseguia fazer o jogo fluir, cometia muitas faltas e o quarto gol parecia mais distante. Allegri lançou Aquilani na vaga de El Shaarawy, enquanto Wenger lançou Chamakh na vaga de Chamberlain. O Milan parecia mais perto do gol, mas desperdiçava chances, a mais clara delas foi quando Nocerino, debaixo da trave, com o gol aberto, escancarado, acabou batendo em cima do goleiro, que já parecia vendido no lance. O Arsenal não conseguiu exercer forte pressão nos minutos finais e o Milan conseguiu controlar o jogo até o apito final.
Foi o dia em que o Arsenal conseguiu uma vitória amarga, uma vitória que até agora deve estar doendo no coração de cada torcedor. Mas torcedor esse que deve estar orgulhoso e satisfeito pela luta e determinação que o time apresentou nos 90 minutos. Já o Milan, deve comemorar a sua derrota, mas abrir o olho e corrigir os erros para a seqüência da temporada.
segunda-feira, março 05, 2012
GALO VIRA PRA CIMA DO COELHO E SEGUE 100% EM 2012

Por Danilo Silveira
A partida começou em um ritmo alucinante, com as duas equipes buscando o ataque incessantemente. Não demorou muito para o Galo mostrar-se superior e começar a criar boas oportunidades. Porém, o ímpeto e poder ofensivo do Atlético/MG não servia como pretexto para o Coelho se encolher. Com Bryan jogando aberto na esquerda e o experiente Fábio Júnior no ataque, a equipe de Givanildo oferecia bastante perigo ao Galo. Berola pelas pontas, André no ataque, Escudero pelo meio e Marcos Rocha pela direita eram algumas das opções de ataque do time de Cuca. Apesar das equipes terem criados chances e buscado o ataque durante os 45 minutos iniciais, o 0 a 0 persistiu. E antes da chegada do intervalo, Leandro Ferreira matou um contra ataque atleticano, falta aparentemente para amarelo, mas o árbitro Igor Junio Benevenuto aplicou diretamente o vermelho, em minha opinião, de forma exagerada, prejudicando o Coelho. Em seguida, Givanildo lançou Caio e China na equipe, nas vagas de Luciano e Adeílson.
Apesar de estar com um jogador a menos, o América/MG não retornou para o segundo tempo retrancado. Logicamente a equipe marcava as investidas de ataque do Galo, mas quando tinha a bola nos pés, os jogadores do Coelho buscavam o ataque. O Galo, por sua vez, voltou com Serginho na vaga de Pierre, que já tinha amarelo. E a equipe visitante acabou premiada aos 10 minutos, quando Moisés recebeu por dentro da marcação atleticana, dividiu com goleiro Renan Ribeiro e a bola acabou sobrando para Fábio Júnior empurrar para o gol vazio. Apesar da vantagem no número de jogadores nas 4 linhas, o Galo não tinha vantagem no placar e estava bagunçado em campo, errando muito, sem conseguir achar uma saída para furar o bloqueio da marcação do América/MG. O tempo passou e Cuca lançou Danilinho e Guilherme, nas vagas de Mancini e Richarlyson. Porém, o futebol do Galo não era dos melhores. Mas aos 35, após uma boa jogada, a bola sobrou para Guilherme chutar e empatar. Devido ao desenho tático do jogo, o empate era um bom resultado para o Galo, mas a equipe buscou forças para virar e após cruzamento da esquerda, marcos Rocha apareceu para cabecear e dar a quinta vitória no ano para o time de Cuca, em cinco jogos disputados.
domingo, março 04, 2012
GELADO, UNITED VENCE O TOTTENHAM FORA DE CASA
Durante a primeira etapa, as oportunidades de gol foram escassas. A partida começou equilibrada, muito corrida. Os minutos foram se passando e o Tottenham começou a ter o domínio territorial. Durante grande parte da segunda metade dos 45 minutos iniciais, a equipe do técnico Redknapp jogou encurralando o time de vermelho no campo defensivo. Porém, os comandados de A. Ferguson exerciam uma boa marcação, dificultando as investidas do Tottenham. A melhor chance aconteceu quando Lennon foi ao fundo pela esquerda, cruzou rasteiro para Saha chutar para o gol, porém, Adebayor, quase em cima da linha, acabou brecando o chute, jogando como zagueiro e em seguida, o atacante chutou para as redes, mas o árbitro invalidou o gol, assinalando mão na bola de Adebayor de forma correta. E quando o intervalo estava chegando, o Manchester conseguiu chegar ao seu gol. Em um dos poucos momentos no ataque da equipe de vermelho, escanteio cobrado da esquerda, Rooney antecipou-se à marcação e cabeceou para o fundo das redes do goleiro.
Para a segunda etapa, o Tottenham voltou mais incisivo, tentando acelerar o jogo para criar oportunidades de gol. Em chute de fora, De Gea trabalhou e em cobrança de falta, Ekotto acertou o travessão. E com os donos de casa jogando melhor a partida se desenhou até os 15 minutos, quando novamente o filme da primeira etapa se repetiu. O Tottenham era melhor, o Manchester pouco atacava, mas acabou chegando ao gol. Após cruzamento rasteiro da direita, a bola chegou no segundo pau e Young chutou para ampliar o marcador. A partir de então o Manchester melhorou no jogo, conseguiu sair do estado de retranca e aos 24, Young chutou de fora da área e fez o terceiro. Era o Manchester, sem jogar bem, aplicando 3 a 0 no Tottenham no White Hart Lane. A equipe londrina enfrentava dificuldades para exercer pressão no Manchester nos minutos seguintes e a vitória do Manchester estava desenhada. Aos 43, Defoe, que entrou na vaga de Saha, arriscou de fora da área e fez o gol de honra do Tottenham. A equipe da casa ainda exerceu uma pressão nos minutos finais, mas nada que evitasse a vitória do United, que segue dois pontos atrás do líder City.