domingo, abril 03, 2011

9 ANOS ACABAM EM 90 MINUTOS.

Por Danilo Silveira

Toda vez que o Real Madrid entrava em campo para disputa de uma partida pelo Campeonato Espanhol, invariavelmente José mourinho estava defendendo um tabu impressionante. A última vez que o vitorioso treinador tinha perdido uma partida em casa em campeonatos nacionais havia sido em 2002, quando dirigia o Porto. E muitos poderiam achar que não seria nessa rodada que esse tabu seria quebrado, já que os galáticos enfrentariam o modesto Sporting Gijón. Mas podem acreditar, aconteceu. A vitória por 1 x 0 dos visitantes deixou o título mais distante ainda de Madrid.

Sem criação, primeiro tempo acaba sem gols

Logo com um minuto, bola alçada na área, desvio no segundo pau e bola para as redes, mas não era o Real abrindo o placar pois o árbitro assinalou a saída de bola. No lance, Canella se machucou e José Ángel entrou em seu lugar na equipe visitante. O Real dominava as ações no campo ofensivo, mas pouco levava perigo ao gol defendido por Juan Pablo. Talvez o lance mais perigoso do primeiro tempo tenha contecido aos 8, quando Di María invadiu a área pela esquerda e chutou cruzado, mas a bola não teve o endereço do gol e Adebayor não conseguiu completar. O alemão Ozil estava sumido na partida pela ponta direita, o destaque da equipe da casa era Lass Diarra, que fazia excelente partida. Os minutos se passaram e a partida foi zerada para o intervalo.

Gijón acaba com histórica invencibilidade de Mourinho

Na volta do intervalo o Real até passou a acelerar mais a partida buscando o gol. Mas era difícil penetrar na área adversária e os chutes de longa distância eram uma opção que não estava surtindo muito efeito. Aos 11, Mourinho tirou Granero e colocou Higuaín, que voltava a disputar um jogo após longo tempo fora. Logo em seguida, Preciado, técnico do Gijón, sacou Castro e colocou Eguren. Pouco depois, uma clara chance de gol pro Real: Di María arrancou pelo meio, abriu para Higuaín na direita, o atacante soltou uma bomba para defesa de Juan Pablo. Aos 25, Di María, a principal peça ofensiva da equipe naquele jogo, sentiu e saiu para entrada de Canales e Pepe entrou na vaga de Arbeloa. Pouco depois, na equipe visitante, Sangoy entrou na vaga de David Barral. E o minuto chave da partida, sem dúvida, foi o 33º da segunda etapa. De Las Cuevas tabelou com Nacho Cases pela esquerda, trouxe pro meio e chutou rasteiro no canto direito de Cassillas; a bola ainda tocou na trave e foi para o fundo das redes. Era o tabu de Mourinho indo embora. Mas vencer o Real é tarefa complicada e a equipe foi pra cima, aos trancos e barrancos, utilizando-se das bolas aéreas. Adebayor recebeu na área, chutou e no rebote do goleiro, Khedira chutou mas um marcador e Juan Pablo apareceram em cima da linha e afastaram o perigo. E no último lance da partida, cabeçada pro gol do Gijón e um jogador tirou antes que a bola ultrapasse a risca. Em uma palavra podemos resumir esse jogo: histórico!

Um comentário:

  1. É o mito de Davi e Golias Danilo, só que no futebol...rsrsrs. Realmente ninguém esperava essa zebra em campos europeus, mas ela apareceu. Melhor para o Barça que aumenta sua vantagem.
    Abs,
    Jean Francisco
    esportday.blogspot.com

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