quinta-feira, novembro 29, 2012

MALLORCA EMPATA COM LA CORUÑA E AVANÇA DE FASE NA COPA DO REI

Por Danilo Silveira

Lutando na parte debaixo da tabela no Campeonato Espanhol, Mallorca e Deportivo La Coruña se enfrentaram nesta quinta-feira em duelo válido pela Copa do Rei, em Palma de Mallorca. Em um jogo com poucas chances de gol e pouca emoção, o placar de 0 x 0 deu a classificação ao Malloca pelo gol marcado fora de casa, na partida de ida em La Coruña, quando as equipes empataram em 1 x 1.

Poucas chances de gol.

A bola rolou e o La Coruña esboçava ter como proposta manter a posse de bola, mas não conseguia avançar muito e ficava trocando passes longe do gol adversário. Os minutos se passaram e ficou desenhado um duelo equilibrado, mas sem muitas chances de gol. O mexicano Giovanni dos Santos, talvez o jogador mais famoso em campo, pouco conseguiu produzir para a equipe do Mallorca. O seu companheiro de equipe Alfaro era o jogador que melhor aparecia pelo meio-campo, ajudando na articulação de jogadas, dando qualidade ao toque de bola. Mas, as melhores chances aconteceram para o time visitante. O português Pizzi recebeu na área e chutou rasteiro no canto esquerdo do
goleiro Aouate, que fez boa defesa. Aos 24, o camisa 9 arriscou novamente um chute, dessa vez de fora da área, esbarrando novamente no goleiro do Mallorca. Pouca coisa aconteceu de bom e o jogo chegou ao intervalo sem maiores considerações a serem feitas.

Segundo tempo sem emoção.

Veio a segunda etapa e nada do jogo melhorar. O Mallorca piorou na partida, passou a atacar com menos qualidade, Alfaro não repetiu a boa atuação da primeira etapa e o La Coruña era melhor no jogo. Aos 13, o lateral esquerdo da equipe visitante, Pablo, arriscou de fora da área, mas a bola passou à esquerda de Aouate. Em seguida, Joaquín Caparrós mexeu duas vezes na equipe do Mallorca, sacando Marc Fernándes e Giovani dos Santos e promovendo as entradas de Cristeto e Víctor. As chances de gol quase não existiam na partida e o jogo ficou chato de vez. O técnico Oltra, do La Coruña, ainda mexeu três vezes na equipe, lançando Bruno Gama, o experiente Valerón e
Tiago Pinto, sacando Pizzi, André Santos (que não é o lateral esquerdo brasileiro, esse é meio-campista e português) e Juan Dominguéz. Em meio a isso, Joaquín Caparrós lançou Nsue na vaga de José Martí, em um segundo tempo que teve mais substituições que chances claras de gol. Perto do apito final, Bodipo recebeu na área e chutou, mas um adversário apareceu para interceptar o que poderia ser o gol da classificação do La Coruña.

Agora, o mallorca está na fase oitavas-de-final da competição, onde encara o Sevilla.

FIEL A UM ESTILO DE JOGO, SÃO PAULO AVANÇA À FINAL DA SUL-AMERICANA

Por Danilo Silveira


Jogando um futebol fino, com toque de bola refinado e muita movimentação, o São Paulo  conseguiu nesta quarta-feira a vaga para a final da Copa Sul-Americana. A equipe do técnico Ney Franco fez uma partida muito boa, dominou do início ao fim a faltosa equipe da Universidade Católica, do Chile, o que não significa que a classificação veio fácil e sem doses de emoção. O gol cismou em não sair, o goleiro Toselli agarrou muito, a equipe paulista pecou em algumas finalizações e o 0 x 0 persistiu até o apito final. Mas, com o empate em 1 x 1 no Chile, ele era suficiente para fazer a festa dos são paulinos no Morumbi. Por sinal, foi dia de casa cheia: mais de 50 mil presentes! O fato é que o São paulo representou bem o futebol brasileiro dentro de campo, jogou como deve-se jogar. Deve vir forte o São Paulo do Ney Franco para a final da competição e para o ano de 2013.

São Paulo cria bastante, mas não faz o gol.

A bola rolou e antes mesmo do primeiro minuto ser completado, Lucas apareceu pela direita e cruzou para Luís Fabiano, que finalizou para defesa do goleiro Toselli. Aos 2 minutos, o primeiro indício que o jogo seria tenso. Entrada forte de Peralta em Wellington, o que gerou a revolta do volante Denílson e um princípio de confusão. O resultado foi o cartão amarelo tanto para Denílson, quanto para Peralta. O São Paulo era muito melhor no jogo, buscava sempre atuar com a bola rasteira, com passes rápidos e muita movimentação. Lucas era o melhor em campo, com jogadas agudas, arrancadas para cima dos adversários. E ele sofreu com a marcação faltosa do adversário. Aliás, por grande parte do jogo o time chileno mostrou ter como virtude o jogo feio, faltoso, violento. O gol do São Paulo parecia maduro. Poderia ter saído quando Lucas serviu Jádson, que pela direita da área finalizou cruzado para fora, perdendo grande chance. Aos 28, Rogério Ceni cobrou uma das muitas faltas cometidas pela Católica e o goleiro Toselli foi obrigado a defender no canto esquerdo. Aos 41, mais uma chance perdida. Dessa vez Osvaldo recebeu pela esquerda, chutou, Toselli defendeu, o Fabuloso pegou o rebote e novamente o goleiro evitou o gol. O São Paulo criou mais que o suficiente para ir para o intervalo vencendo, mas esbarrou nas defesas de Toselli e até mesmo em algumas finalizações, que se não foram ruins, poderiam ter sido melhores.

Fiel ao estilo de jogo, São Paulo avança.

Veio a segunda etapa e o panorama do jogo continuou o mesmo. Chamava a atenção a qualidade com que Osvaldo aparecia para jogar pela ponta esquerda. Ele também foi vítima do time chileno, que não parava de fazer faltas. Aos 11 minutos da segunda etapa, a Católica já havia cometido 17 faltas. Aos 13, Osvaldo fez boa jogada pela esquerda, serviu Jádson na outra ponta, mas o camisa 10 errou na hora de finalizar. O técnico Martin Lasarte mexeu duas vezes em curto espaço de tempo, tirando dois
jogadores já com cartão amarelo. Aos 13, Meneses entrou na vaga de Peralta e aos 21, Silva deu lugar para Ovelar.  Mesmo com a Católica quase inoperante no ataque, o jogo passou a ficar perigoso para o São Paulo. Uma bola marota, como se diz na gíria, poderia acarretar no gol do time chileno, o que traria um enorme prejuízo ao time paulista. Somente aos 33, Ney Franco resolveu mexer, levando a torcida ao delírio, ao colocar Paulo Henrique Ganso na vaga de Jádson. E aos 34, Ganso poderia ter
aberto o placar, se Luís Fabiano, ao receber passe pela direita, tivesse rolado para o meio, mas o camisa 9 bateu para o gol, parando em nova defesa de Toselli. O interessante foi que, mesmo com o placar lhe favorecendo, o São Paulo não mudou sua forma de jogar nos minutos finais, não se retrancou, Ney Franco não fez nenhuma substituição de caráter defensivo. Levo isso muito em conta na hora de analisar a personalidade de um time. E nesse quesito, o São Paulo foi muito bem.

quarta-feira, novembro 28, 2012

MESMO EM CRISE, AINDA ACHO O CHELSEA FAVORITO EM UM POSSÍVEL DUELO COM CORINTHIANS

Por Danilo Silveira


Ás vésperas do Mundial de Clubes, o momento vivido peolo Chelsea não é dos melhores. Nesta quarta-feira, a equipe londrina chegou à marca de seis jogos sem vencer na Premier League, ao empatar em 0 x 0, com o Fulham, em Stamford Bridge, após uma atuação fraca. Pelo que parece, os torcedores estão para lá de insatisfeitos com a demissão de Roberto Di Matteo e contratação de Rafa Benítez para o cargo de treinador.

Pouca inspiração na primeira etapa.

Durante a primeira etapa, os Blues pouco criaram, assim como a equipe visitantes. Na verdade, tivemos um jogo muito ruim, bem abaixo do que eu costumo ver no Campeonato Inglês. A chance mais clara aconteceu aos 29 minutos, quando Oscar tocou apra Azpilicueta na ponta direita, o alteral cruzou para Fernando Torres, que dominou da direita e arrematou fraco, para tranquila defesa de Schwazer.

Jogo até melhora, mas equipes empatam sem gols.

Na segunda etapa, o jogo melhorou. A partida foi disputada de maneira mais intensa e as chances de gol, se não foram abundantes, pelo menos deram o ar da graça. Aos 9, em um contra ataque do Fulham, o grego Karagounis deu belo passe encontrando Rise na ponta esquerda, mas o jogador acabou finalizando mal. O Chelsea era bem mais presente no campo ofensivo, tentava pressionar, enquanto o Fulham encontrava espaços na parte ofensiva para contra atacar. Aos 29, Cech precisou trabalhar para defender um chute de fora, no canto direito. Aos 33, o Chelsea respondeu em voleio de Fernando Torres, que acabou interceptado por Hughes. Mesmo que o camisa 18 do Fulham não estivesse ali, acredito que a bola não teria o endereço do gol. E a partida acabou mesmo terminando sem gols. Falando nisso, cabe ressaltar que esse foi o terceiro jogo seguido que os Blues não balançaram as redes. Somando ainda o segundo tempo do jogo com o West Bromwich, o Chelsea chega à marca de mais de 300 minutos sem fazer um gol.

Previsões para o Mundial

Ao falar dessa crise que assombra os Blues, é quase impossível não pensar e falar no possível duelo entre Chelsea e Corinthians no Mundial de Clubes. Na minha opinião, mesmo se chegar em crise no Mundial, o Chelsea seria favorito nesse possível confronto diante do Timão. Pelojogadores que tem! Torres, oscar, Hazard, Matta, Ramíres, David Luiz, entre outros, são bons jogadores. Está certo que nem sempre o melhor time é aquele que tem os melhores jogadores, mas ter um material humano qualificado ajuda muito. Não que o Corinthians não tenha, mas no papel, vejo o Chelsea superior. Apesar de achar que os Blues são favoritos e vão vencer o Mundial, isso não significa que o Corinthians vá fazer feio. O que espero é o contrário disso. Acredito que o Timão vai fazer um bom mundial, vai fazer a final contra o Chelsea e vender caro o título.

segunda-feira, novembro 26, 2012

SEM JOGAR BEM, NAPOLI DERROTA O CAGLIARI FORA DE CASA E ASSUME A VICE LIDERANÇA

Por Danilo Silveira


Mesmo longe de apresentar um bom futebol, o Napoli conseguiu uma importante vitória fora de casa, nesta segunda-feira. O 1 x 0 para cima do Cagliari, fez a equipe de Nápoles pular da quarta para a segunda posição, chegando aos 30 pontos, dois a menos que a líder Juventus. Já o Cagliari, encontra-se na décima primeira colocação, cinco pontos à frente da zona de rebaixamento e sete pontos atrás da zona de classificação para a Liga Europa.

Uma bola na trave para cada lado e um primeiro tempo fraco.

De forma geral, o jogo foi muito ruim, com pouca emoção e raras jogadas bonitas. O Napoli sentiu muito a ausência de Cavani, seu principal artilheiro. Com pouca presença ofensiva, a equipe napolitana enfrentava muitas dificuldades para a criação de jogadas. Já o Cagliari, era mais presente no ataque, mas também não conseguiu dar muitos sustos ao goleiro De Sanctis. Aos 21 minutos, o Napoli quase abriu o placar com Insigne, que chutou colocado de fora da área, acertando a trave esquerda de Agazzi. Dez minutos mais tarde, Insigne teve nova chance, ao receber na ponta esquerda em contra ataque e dessa vez finalizou à direita do gol. Aos 35, o brasileiro Thiago Ribeiro, ex-Cruzeiro, hoje no Cagliari, recebeu pela ponta direita, chutou rasteiro e De Sanctis defendeu sem maiores problemas. Pouco depois, após escanteio cobrado da direita de ataque do Cagliari, Conti e Gamberini disputaram jogada pelo alto e a bola acabou triscando a trave esquerda. E antes do apito final, o goleiro De Sanctis deu um susto e tanto na torcida napolitana escorregando ao sair jogando e entregando a bola na intermediária para o brasileiro Danilo Avelar, que chutou encobrindo o goleiro, mas a bola acabou passando por cima da trave.

Mesmo sem jogar bem, Napoli consegue chegar à vitória.

Apesar do primeiro tempo fraco, nenhum dos técnicos mexeu para o início da segunda etapa. O Cagliari melhorou na partida e quase abriu o placar em duas oportunidades. Primeiro, aos 2 minutos, Conti cruzou da direita, Canavarro rebateu mal e acertou o travessão, quase marcando um gol contra. Aos 9, Naigolan pegou um rebote e arriscou à direita do gol. Aos 19, Walter Mazzarri resolveu mexer pela primeira vez no Napoli, lançando Mesto na vaga de Maggio. Três minutos mais tarde, ele colocou o chileno Eduardo Vargas, ex-La U, na vaga de Dzemaili. Para mim, só se explica a reserva de Vargas na equipe do Napoli se ele estiver em uma fase muito ruim, mas dentro de campo ele mostrou o contrário, atuando bem. Aos 24, ele quase abriu o placar ao aparecer no primeiro pau para compeltar cobrança de escanteio da esquerda, mas Pisano interceptou a finalização, antes que a bola entrasse. Aos 26, o Napoli fez o gol que lhe garantiu a vitória. Insigne tocou para Zuniga na área, o colombiano disputou a jogada com Ekdal e a bola sobrou para Hamsik, livre de marcação, chutar no canto esquerdo de Agazzi. Era o Napoli, mesmo sem merecer, sendo premiado. Aos 34 minutos, o técnico Ivo Pulga resolveu mexer pela primeira vez, lançando Ibarbo na vaga de Ekdal. Aos 38, Walter Mazzarri queimou sua última mexida, colocando Dossena na vaga de Insigne. E Pulga ainda mexeu mais duas vezes nos minutos finais, colocando Ceppelini e Dessena, nas vagas dos brasileiros Thiago Ribeiro e Nenê.  O Napoli conseguiu se segurar e por pouco ainda não ampliou o placar após tabela de Vargas com Hamsik, mas Agazzi saiu bem para defender o chute do chileno. É fato que o Napoli perdeu bastante com a saída de Lavezzi para essa temporada e com a perda de Cavani para esse jogo, mas, mesmo assim, acho que isso não justifica um futebol tão ruim apresentado pela equipe.

domingo, novembro 25, 2012

EM UM BOM JOGO DE FUTEBOL NO ENGENHÃO, ATLÉTICO/MG DERROTA BOTAFOGO

Por Danilo Silveira


Neste domingo, no Engenhão, Botafogo e Atlético/MG fizeram um bom jogo de futebol, a exemplo do que aconteceu no estádio Independência no primeiro turno. E coincidentemente, o resultado de hoje foi o mesmo do daquela ocasião: 3 x 2 para o time mineiro, que com isso, segue lutando pelo vice campeonato do Brasileirão, que dá uma vaga direta à fase de grupos da Libertadores 2013.

Galo sai na frente, mas Bota consegue virada.

A primeira etapa começou com as duas equipes se estudando, tentando achar a melhor maneira de jogar. O Botafogo vinha com uma escalação muita ofensiva, Gabriel, Fellypoe Gabriel, Lodeiro, Andrezinho, Seedorf e Elkeson do meio para frente. Nos minutos iniciais, nenhuma grande chance foi criadas, até que aos 14 saiu o primeiro gol do jogo. Seedorf saiu jogando errado, o Atlético/MG trabalhou a bola até ela chegar em Jô, que acabou derrubado por Antônio Carlos, pouco antes da entrada da área. O Galo não tinha o seu principal batedor, que é Ronaldinho Gaúcho, que está contundido. Por sinal, na última partida, o jogador carimbou três cobranças de falta na trave do Atlético/GO. Mas, o Gaúcho não fez falta nesse momento, pois o Galo tinha Bernard, que cobrou com perfeição, no canto direito de Jéfferson, que nem pulou na bola. Um golaço! Pouco depois, o Galo teve chance de ampliar com Jô, que recebeu na área após jogada trabalhada pela ponta direita e chutou à esquerda do gol. Um fato interessante e perceptível era o duelo que acontecia por um dos lados do campo. Júnior César não desgrudava de Lodeiro, que jogava aberto por aquela ponta e o lateral Lucas era marcado por Escudero. E se a bola parada serviu para o Galo abrir o placar, serviu também para o Botafogo virar o jogo em poucos minutos. Aoos 27, Seedorf cobrou escanteio da direita e Antônio carlos apareceu para cabecear para as redes atleticanas. Aos 29, o lado da cobrança se inverteu, com Seedorf cobrando escanteio da esquerda, Antônio Carlos aparecendo no segundo pau, cabeceando para trás, onde Elkeson apareceu para chutar e virar a partida para o Alvinegro. O Galo ainda conseguiu balançar as redes antes do intervalo, com Escudero, mas o impedimento foi marcado e o gol acabou anulado. As maiores emoções estavam guardadas para a segunda
etapa.

Com dois gols no fim, Galo vira e vence o jogo.

O Atlético voltou melhor paraa segunda etapa, atacando mais, porém, o Botafogo também era perigoso. Elkeson poderia ter ampliado em uma bela jogada individual, onde ele arrancou pela ponta direita, deu um drible da vaca em seu marcador e chutou para defesa de Victor. O Galo respondeu em boa jogada de Bernard, que apareceu pelo meio, deu bom passe para Escudero, que acabou finalizando à esquerda de Jéfferson. Cuca resolveu mexer aos 12, tirando Guilherme, que já tiinha cartão amarelo e lançando Juninho, que começou atuando aberto na direita, sendo marcado por Márcio Azevedo. E aos 21 minutos, quando o Atlético/MG era melhor no jogo, veio um lance que
interferiu bastante no andamento da partida. Uma falta pela ponta esquerda de ataque do Galo foi cobrada curta, mas dois jogadores ficaram indecisos sobre quem pegaria a bola e Seedorf, esperto, tocou na frente e puxou o contra ataque alvinegro. A defesa estava toda aberta e Seedorf tinha metade do campo para correr acompanhado por dois marcadores no seu calcanhar. O holandês mostrou velocidade, foi até quase a área, até ser derrubado por Júnior César, que levou merecidamente o cartão vermelho no lance. Foi o suficiente para o Atlético/MG perder força ofensiva e o Botafogo passar a mandar no jogo. Cuca logo lançou Richarlyson na vaga de Escudero, recompondo a
lateral esquerda. O Botafogo chegou perto do terceiro gol em cobrança de falta de Seedorf e emue passou à esquerda e em jogada de Elkeson, mas a bicicleta do camisa 9 saiu falha. O Galo parece que foi achando a melhor forma para jogar com um a menos. Cuca mexeu novamente, lançando Serginho na vaga de Carlos César aos 29. A equipe mineira atacava menos que o adversário, mas quando fazia levava perigo. Oswaldo mexeu pela primeira vez aos 29, lançando Jádson na vaga de Marcio Azevedo, deslocando Fellype Gabriel para a lateral esquerda. Aos 38, Jô fez bela jogada pela direita, cruzou e após um desvio no meio de Juninho, Richarlysson apareceu livre no segundo pau para chutar e empatar. Era o início do pesadelo do Botafogo no jogo. Aos 42, Lucas recebeu o segundo amarelo e foi expulso de campo, deixando o Botafogo com 10 em campo. E o pesadelo alvinegro ficou completo aos 43, quando Serginho apareceu no segundo pau para receber uma bola alçada na área, tocou para o meio onde estava Réver, que dentro da pequena área, chutou para virar o jogo e dar a vitória ao Atlético/MG.

sábado, novembro 24, 2012

É FESTA, MEU REI! VITÓRIA EMPATA COM CEARÁ E RETORNA À ELITE DO FUTEBOL NACIONAL

Por Danilo Silveira


A Bahia hoje está pintada de vermelho e preto. Depois de dois anos, o Vitória/BA está de volta à Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro. Depois de liderar a Série B por algumas rodadas, a equipe viveu uma maré de resultados ruins na reta final, que coincidiram com a revolta da torcida, que protestou de forma hostíl. Carpegiani saiu do comando técnico e PC Gusmão assumiu. Pelo que parece, a crise foi contornada e o Leão Baiano está de volta à elite.

Superior, Vitória vai em vantagem para o intervalo.

No jogo deste sábado, diante do Ceará, no Barradão, um empate dava o acesso ao Rubro-Negro Baiano. A partida começou em alta velocidade, com as duas equipes mostrando muita doisposição. Mais presente no ataque, o time baiano começou a criar oportunidades de gol em sequência. Aos 10, Dinei chutou de fora da área e o goleiro Dionantan rebateu. Aos 13, o mesmo Dinei recebeu na entrada da área, pela esquerda e chutou à direita do gol. William também teve oportunidade de abrir o placar, ao receber cruzamento da esquerda de Mansur, mas dominou mal e acabou chutando para fora. O Ceará conseguia poucas investidas ofensivas mais trabalhadas e praticamente não levou perigo ao gol defendido por Deola na primeira etapa. E aos 42, veio uma prêmio ao Vitória pela superioridade na partida. Willie deu bela enfiada de bola para William, que dessa vez não desperdiçou, chutando à esquerda de Dionantan e estufando as redes cearenses. Nesse momento, o Barradão quase veio abaixo, o acesso estava mais próximo, mas, emoções ainda viriam.

Ceará empata, mas a festa é do Rubro-Negro Baiano.

O Ceará voltou do intervalo com Eusébio na vaga de Vicente. A segunda etapa começou e as chances de gol diminuíram. O Vitória mantinha o jogo controlado, os minutos se passavam e o Ceará parecia sem forças para reagir. A situação melhorou ainda mais para o time baiano aos 18 minutos, quando Jailton fez falta dura em Willie e levou o segundo amarelo, sendo expulso do campo. Logo, o técnico Anderson Silva tirou o meia Magno e lançou Régis na partida, no time cearense. Aos 28, os baianos quase ampliáram com Willie, que recebeu passe da ponta esquerda e carimbou a trave direita do Ceará. Aos 34 minutos, uma ducha de água fria no torcedor do Vitória. Falta cobrada na área, a bola desviou em Victor Ramos e acabou entrando: era o empate do Ceará! A partir daí, foram 15 minutos de sofrimento para o torcedor. O São Caetano estava vencendo o Guarani e o Atlético/PR empatando com o Paraná. Esses resultados significavam que o Vitória não subiria caso perdesse o jogo. Os minutos se passaram e o apito final veio para alívio e felicidade no Barradão.

O Vitória voltou!

sexta-feira, novembro 23, 2012

EM BOM JOGO, LIVERPOOL E YOUNG BOYS EMPATAM EM ANFIELD ROAD

Por Danilo Silveira

Nem sempre os jogos mais aguardados pelo público e mais badalados pela grande mídia são os melhores. E os com menos destaque na mídia, às vezes surpreendem. É nesse segundo caso que se encontra o duelo desta quinta-feira entre Liverpool x Young Boys. Jogando em Anfield Road, em confronto válido pela Liga Europa, as duas equipes fizeram um bom jogo de futebol, que terminou empatado em 2 x 2.

Time suiço começa bem, mas Liverpool melhora e abre o placar.

Em 90 minutos, ficou nítido que as duas equipes apresentavam algo em comum no estilo de jogo. Tanto o time inglês quanto o suiço tiveram como iniciativa atuar com a bola no chão, com trocas qualificadas de passes, sem muitos chutões ou ligações diretas. A saída foi dada pelo Young Boys, que em questão de segundos estava na área do Liverpool, mas a finalização acabou indo para fora. E nos minutos iniciais, a equipe suiça conseguiu jogar até melhor que o Liverpool, mas as chances do time da casa não demorariam a aparecer. Aos 16, Shelvey enfiou bola para Joe Cole, na ponta direita e o inglês chutou cruzado, para fora. Aos 20, um lance inusitado. Bola na área defensiva do Young boys, Veskovac tentou sair jogando de calcanhar, perdeu bola para Assaid e acabou sentindo uma contusão na coxa, caindo no chão. Sorte a dele que o goleiro Wolfli conseguiu sair e evitar que Assaid conseguisse ficar com a bola e prosseguisse no lance Logo, Veskovac foi substituído por Ojala. O Liverpool seguiu criando chances. Shelvey apareceu novamente aos 25 no meio campo do Liverpool, dando um belíssimo passe de calcanhar para Henderson, que de cara para o gol, não
finalizou bem e Wolfli defendeu. Não é comum ver um jogador ser substituído ainda na primeira etapa, mas Brendan Rodgers resolveu mexer com 30 minutos. Gerrard entrou na vaga do ala direito Wisdom. O Liverpool era melhor na partida e conseguiu abrir o marcador aos 32, com um belo gol. Joe Cole tabelou com Suso pela direita, deu uma cavadinha na saída do goleiro, encontrando Shelvey, que usou a cabeça para empurrar para as redes. E por pouco os Reds não aumentaram aos 36, em uma sobra de escanteio, mas Nuzzolo apareceu perto da linha final para evitar.

Young Boys consegue chegar por duas vezes ao empate

Nos minutos iniciais da segunda etapa, o Young Boys viveu seu melhor momento na partida e conseguiu chegar ao gol de empate. Mas, antes disso, duas boas jogadas não terminaram com bola nas redes, aos 3 e aos 4 minutos, em chutes que não tiveram a direção do gol de Pepe Reina. Mas, aos 6, o sueco Farnerud lançou Bobadilla na ponta esquerda da grande área e o camisa 9 conseguiu um lindo domínio na coxa direita, somado a uma bomba cruzada de canhota. Um golaço! Brendan Rodgers, que poupava alguns de seus titulares, resolveu lançar Suárez aos 14 minutos, sacando Suso do time. Coincidência ao não, foi mais ou menos nesse período que o Liverpool voltou a jogar
bem, a ser superior no campo de jogo. O bom futebol apresentado pelo Young Boys, com boa troca de passes, parece que foi esquecido pelos jogadores. A equipe suiça tinha dificuldades para desenvolver seu jogo. E o Liverpool chegou ao gol aos 26, em mais uma jogada bonita, pelo chão. Suárez tocou para Gerrard, que serviu Joe cole, que chutou para vencer o goleiro Wolfli e colocar os Reds novamente em vantagem. Pouco depois, aos 29, Cole saiu de cmapo muito aplaudido, para a entrada do jovem Sterling. No Young Boys, aos 31, Frey entrou na vaga de Nuzzolo e Cinco minutos mais tarde, a última mexida no time suiço: Vitkieviez na vaga de Schneuwly. O time até
esboçava alguma reação, mas no geral, o Liverpool era melhor no campo de jogo. Mas, aos 42, aconteceu aquilo que parecia que não aconteceria: o empate do Young Boys. E ele saiu em uma bonita jogada, pelo chão, que terminou com Zverotic tabelando com Frey e chutando forte, de fora da área, para vencer Pepe Reina. O Liverpool jogou melhor a maior parte do tempo, mas o empate acabou se tornando um resultado interessante analisando o que as equipes apresentaram em campo. Premiou a ousadia e o estilo de jogo da equipe suiça. Não teve retranca, não teve defensivismo, o Young Boys foi um time que tentou jogar 90 minutos de igual para igual contra o Liverpool em Anfield Road.

quarta-feira, novembro 21, 2012

JUVENTUS 3 x 0 CHELSEA! VELHA SENHORA COMPLICA VIDA DO ATUAL CAMPEÃO EUROPEU

Por Danilo Silveira


Em um dos jogos mais aguardados da quinta rodada da fase de grupos da Liga dos Campeões, a Juventus conseguiu uma boa vitória diante do Chelsea, atual campeão do
torneio. Sonoros 3 x 0 em Turim, deixaram a Juve em segundo lugar do grupo, com nove pontos. O líder é o Shaktar Donetsk com 10 e o Chelsea está em terceiro com 7. Na última rodada, a equipe ucraniana, já classificada, recebe a Juventus, enquanto o Chelsea recebe o já eliminado Nordsland, da Dinamarca. Qualquer resultado diferente de vitória do Chelsea e derrota da Juventus, elimina os Blues da competição.

Superior, Juventus sai na frente.

Com apenas 3 minutos de jogo, o lateral Lichtsteiner apareceu pela direita da área e chutou para boa defesa de Cech, que ainda contou com a sorte, já que a bola ainda tocou na trave esquerda e não entrou. O Chelsea jogava com Ivanovic fixo na esquerda, quase como um terceiro zagueiro naquela função, mais dois zagueiros (Cahill e David Luiz), dois volantes (Mikel e Ramires), Azpilicueta como ala direito, Ashley Cole de lateral esquerdo e Oscar, Hazard e Mata na frente. Formação que não me encheu os olhos, acredito que Fernando Torres, que começou no banco, deveria ter iniciado a partida. A formação sobrecarregou o trio ofensivo e o time pouco conseguiu produzir pelos lados do campo. A melhor chance dos Blues na partida aconteceu aos 8 minutos, muito mais pelo talento de Oscar que pela parte coletiva. O meia brasileiro arrancou do campo defensivo, correu uma grande parte do gramado e serviu Hazard na ponta direita e Buffon apareceu bem para defender o chute do belga. Se não era brilhante, a Juventus era muito mais organizada em campo que seu adversário. Aos 14, Cech fez excelente defesa em chute de Marchisio, no canto esquerdo. A superioridade da Juventus dentro de campo pôde ser vista também no marcador somente a partir dos 37 minutos da primeira etapa, quando Pirlo chutou de fora da área, a bola desviou em Quagliarella e entrou. Um minuto depois, a Velha Senhora quase ampliou. Asamoah, que cumpriu bem sua função tática, jogando pela ponta esquerda, cruzou daquele canto, Asheley Cole e David Luiz dividiram com um jogador da Juve e a bola acabou tomando o rumo do gol, mas antes que ela cruzasse a linha final, Cole surgiu para evitar o pior para sua equipe. E o que poderia ter se tornado o 2 x 0, quase virou empate. No lance seguinte, Mata recebeu belo passe na área, mas não conseguiu dominar bem, nem chutar com força e Buffon pegou a bola com tranquilidade.

Juventus segue melhor e aplica 3 x 0.

A superioridade em campo da Juventus ficou ainda mais visível na segunda etapa. A equipe italiana jogava solta e tranquila em campo, contra um adversário que se mostrava frágil, sem poder de reação. E as chances foram sendo criadas. Cech, o melhor em campo pelo lado do Chelsea, defendeu um chute de Pirlo (que não sei se entraria) no canto esquerdo. Quagliarella recebeu pela ponta direita, livre de marcação e o goleiro dos Blues saiu bem, se agigantou e não permitiu que o jogador
italiano o driblasse. Aos 16 minutos, uma boa troca de passes envolvendo Vucinic, Asamoah e Vidal terminou com o chute do volante chileno nas redes do Chelsea. Era o merecido segundo gol da Velha Senhora na partida. Somente aí, o técnico do Chelsea, Roberto Di Matteo, resolveu colocar o time mais ofensivo, lançando Moses na vaga de Azpilicueta e pouco depois, Cáceres entrou na vaga de Lichtsteiner na Juventus. Vendo o adversário muito superior na partida, Di Matteo resolveu lançar o time ainda mais para o ataque aos 25, colocando Torres na vaga de Mikel. A pergunta que fica é: Por que resolver colocar o time ofensivo somente quando o placar lhe é desfavorável? O Chelsea passou a atacar mais, só que não conseguia fazer isso de maneira organizada. Giovinco e Pogba entraram na Juve, nas vagas de Vucinic e Quagliarella. E aos 45, Giovinco recebeu passe na frente, Cech saiu mal, quase até a intermediária e o atacante italiano chutou rasteiro para o gol vazio, fechando a conta.  A atuação do Chelsea hoje não condiz com a atuação que deve ter um campeão europeu. Um time sem poder ofensivo, oferecendo espaços na defesa, com os homens de frente
sobrecarregados. Talento o Chelsea tem, mas Roberto Di Matteo não o utilizou da melhor maneira possível. Derrota merecida, que pode custar a classificação à próxima
fase.

domingo, novembro 18, 2012

ARSENAL LEVA SUSTO, MAS CONSEGUE VIRADA E GOLEIA TOTTENHAM NO CLÁSSICO LONDRINO

Neste sábado, o Arsenal venceu o Tottenham  de virada no clássico londrino, por 5 x 2. Os Guenners viram a equipe de André Villas-Boas abrir o placar logo cedo, mas a expulsão de Adebayor dificultou a vida do Tottenham e o Arsenal chegou ao empate e logo à virada, jogando um envolvente futebol.


Adebayor abre o placar, mas é expulso e prejudica sua equipe.

O primeiro lance de maior destaque aconteceu aos 8 minutos de jogo e foi no campo de ataque do Tottenham. Um chute de fora da área parou no meio do caminho, Gallas pegou o rebote e chutou para as redes, mas foi marcado o impedimento no lance. Mas, no minuto seguinte, o Tottenham conseguiu balançar as redes e alterar o placar. Defoe aproveitou lançamento longo, ganhou na corrida pela ponta esquerda, chutou cruzado, Szczesny deu rebote e Adebayor, ex jogador do Arsenal, aproveitou e abriu o placar no Emirates. O Tottenham se animou e chegou perto de ampliar aos 12. Lennon recebeu na ponta direita, chutou cruzado e a bola passou perto. O autor do gol que dava a vitória momentânea ao Tottenham, prejudicou feio sua equipe aos 16 minutos. Adebayor cometeu falta violenta em Cazorla, próximo á linha divisória do meio campo e acabou corretamente expulso pelo árbitro Howard Webb. O Arsenal cresceu na partida, foi encaixando seu estilo de jogo e chegou ao empate aos 27. Walcott cruzou da direita e Mertesacker cabeceou para as redes. Na parte final da primeira etapa, os Gunners foram criando chances de gol, como aos 40 minutos, quando Llorris trabalhou bem para encaixar uma cabeçada do seu compatriota Giroud. Aos 41, Podolski chutou no canto esquerdo e dessa vez Llorris nada pôde fazer para evitar a virada do time da casa. E o Arsenal ainda ampliaria o placar no primeiro tempo. Cazorla arrancou pelo meio, sofreu falta, cambaleou mas seguiu em pé, levou a bola para esquerda e cruzou rasteiro para Giroud, que foi oportunista para chutar e dessa vez vencer Llorris.

Jogando bem, Arsenal faz 5 x 2.

Para a segunda etapa, André Villas-Boas voltou com duas mexidas: o meia Dempsey entrou na vaga de Naughton e Dawson entrou no lugar de Walker. Mas, o Tottenham não conseguiu demonstrar muita força ofensiva e o Arsenal jogava bem, solto em campo. Aos 14, Walcoott tocou para Podolski, que cruzou rasteiro da ponta esquerda para Cazorla, que empurrou para as redes para ampliar o marcador. Uma goleada se desenhava no Emirates: 4 x 1 para o Arsenal. Mas, a equipe dirigida por Arsene Wenger ainda levaria sustos na partida. Aos 25, Bale chutou de fora da área, acertou o canto direito de Szczesny e diminuiu o marcador para o Tottenham. Nesse momento, mais mexidas no jogo: Ramsey entrou na vaga de Wilshere no Arsenal e no Tottenham, o jovem Carroll entrou na vaga de Huddlestone. Pouco depois, Bale apareceu pela esquerda e chutou cruzado, mas a bola nem teve o endereço do gol, nem chegou para Defoe, que fechava no meio, desviar para as redes. Era o Tiottenham voltando a gostar do jogo. Os minutos se passaram e Wenger queimou suas duas últimas alterações, lançando André Santos e Chamberlain, nas vagas de Podolski e Giroud. E antes do apito final, Walcott ainda deixou sua marca, dando números finais ao jogo: 5 x 2. 

terça-feira, novembro 13, 2012

SEM SER BRILHANTE, FLUMINENSE É CAMPEÃO BRASILEIRO EM 2012

Por Danilo Silveira


As estatísticas apontam números incríveis para o Fluminense em 2012 no Campeonato Brasileiro. Apenas 3 derrotas em 35 jogos, 22 vitórias e 10 empates.  No campo, um time com grandes talentos, mas que é sub-aproveitado pelo técnico Abel Braga. Isso é, apesar dos números impressionantes, o Fluminense joga muito abaixo daquilo que pode, somando inúmeras vitórias jogando mal.

Muito se falou (e tem mesmo que se falar) sobre a arbitragem, pois foi ajudado por ela que o Tricolor das Laranjeiras conseguiu chegar aos 76 pontos em 35 partidas, que culminou no título antecipado. Provavelmente, se a arbitragem não tivesse ajudado tanto, o Fluminense não estaria nesse momento na condição de campeão brasileiro de 2012.

O fato é que o Fluminense conquistou dois títulos no ano de 2012: o carioca e o Brasileirão. Agora, vai em busca daquilo que lhe falta em 2013: um título da Libertadores. Em 2012, o Corinthians entrou para o seleto grupo de times que já conquistaram a América, ano que vem pode ser o Tricolor das Laranjeiras. E o clube tem um investimento pesado. A Unimed injeta muito dinheiro e o Fluminense parece não ter muitas dificuldades financeiras para contratar jogadores. Uma pena que Abel Braga não consiga aproveitar o talento que tem em mãos da melhor maneira possível.

Resumindo, o Fluminense de 2012 é um time frio, gelado, que não empolga e não encanta. Um time que não emociona, não apresenta um futebol vistoso, não joga bonito. Esse é o campeão brasileiro de 2012.

domingo, novembro 11, 2012

COM GRANDE ATUAÇÃO, BOTAFOGO DERROTA A PORTUGUESA NO ENGENHÃO


Por Danilo Silveira


O torcedor do Botafogo que foi ao Engenhão deve ter ficado orgulhoso da atuação que o seu time fez diante da Portuguesa, nesse sábado. A vitória por 3 x 0 poderia ter sido até maior diante da quantidade de oportunidades criadas pela equipe. Mesmo com a vitória, a equipe está bem distante de conseguir a classificação para a Libertadores 2013.

Botafogo abre o placar com seu artilheiro recente.

Não demorou muito para o Botafogo abrir o marcador no Engenhão. Logo aos 11 minutos, Fellype Gabriel tentou um passe para Andrezinho, a bola desviou na perna de um adversário e acabou sobrando para o o artilheiro recente do Botafogo. Bruno Mineiro teve a calma e tranqüilidade para chutar rasteiro no lado esquerdo do goleiro Dida: 1 x 0. Apesar de ter aberto rapidamente o placar, o Botafogo não enfrentou facilidades na primeira etapa. A Portuguesa demonstrou uma postura interessante, não se encolhendo e se mantendo por bom tempo no campo ofensivo. O problema é que a equipe demonstrava falta de qualidade no setor de meio-campo e o artilheiro Bruno Mineiro pouco conseguiu produzir em meio ao sistema defensivo alvinegro. A melhor chance obtida pelo atacante foi quando a defesa alvinegra falhou e a bola sobrou limpa, mas o chute acabou indo para fora da meta defendida por Jefferson. O Botafogo, por sua vez, estava com a marcação encaixada e conseguia subir ao ataque com qualidade. Mas, o melhor que o Glorioso tinha para apresentar ainda estava por vir.

Baile alvinegro na segunda etapa.

Veio a segunda etapa e a partir daí viu-se uma atuação exemplar da equipe comandada por Oswaldo de Oliveira. Antes do primeiro minuto ser concluído, Fellype Gabriel recebeu bom passe de Andrezinho pela ponta direita, chutou e a bola desviou em um adversário, passando por cima. No minuto seguinte, Bruno Mendes, que fez excelente partida, recebeu cruzamento da esquerda e chutou para as redes, mas foi marcado erradamente o impedimento no lance. A Portuguesa já não conseguia avançar ao ataque como fizera na primeira etapa e as chances do Botafogo foram aparecendo. Após escanteio da direita, Antônio Carlos chegou muito perto de ampliar ao cabecear no poste direito de Dida. Em uma chance mais clara ainda, Lodeiro apareceu pela ponta esquerda, chutou cruzado e a bola cruzou toda a extensão do gol da Lusa, com Dida vendido no lance e por muito pouco Bruno Mendes não alcançou e empurrou para as redes. As coisas se tornaram ainda mais difíceis para a Portuguesa quando Marcelo Cordeiro recebeu o segundo amarelo, sendo expulso de campo. A essa altura, Geninho já havia queimado uma alteração, tirando Bruno Mineiro para colocar o meia Diguinho, substituição essa que não entendi. O Botafogo, senhor das ações ofensivas da partida, ampliou na bola parada, aos 21. Renato cobrou falta na área e Fellype Gabriel desviou de cabeça para as redes. Com a Lusa sem reação e uma boa vantagem no placar, o Botafogo jogava solto, veloz, envolvente. As jogadas apareciam com facilidade e as chances de aumentar foram surgindo. Seedorf, voltando de contusão, entrou no jogo, para alegria da torcida. Mas foi dos pés de Andrezinho que nasceu uma das jogadas mais bonitas do jogo. Ele arrancou pelo meio, dando dois dribles da vaca em dois adversários diferentes e só foi parado ao sofrer pênalti de Dida. Ele mesmo cobrou, mas o arqueiro da Lusa conhecido por ser um ótimo pegador de pênaltis, defendeu a cobrança no canto esquerdo. O terceiro e último gol do jogo saiu aos 44, em chute cruzado de Vitor Júnior, que entrara no jogo três minutos antes.

segunda-feira, novembro 05, 2012

SUÁREZ FAZ GOLAÇO, MAS LIVERPOOL SÓ EMPATA COM NEWCASTLE EM 600º JOGO DE GERRARD

Por Danilo Silveira


Jogando em casa, o Liverpool não passou de um empate diante de Newcastle, apesar de ter jogado melhor quase todos os 90 minutos de partida. O Campeonato inglês está apenas começando, mas os Reds já estão vendo cada vez mais distante a possibilidade de título. Já são 13 pontos atrás do líder Manchester United.

Liverpool joga melhor, mas Newcastle abre o placar.

Ao som do tradicional “You will never walk alone”, a bola rolou no Anfield Road. Foi um momento especial para Steven Gerrard, que completava ali 600 partidas vestindo a camisa dos Reds. Os primeiros minutos foram de grande pressão da equipe da casa, que tinha Sterling como o homem mais participativo em campo. Apesar da pressão, nenhuma grande chance de gol foi criada. Quando o jogo atingiu a marca de 10 minutos, o Newcastle começou a equilibrar as ações. Aos 19, Suárez cobrou falta da ponta direita, com perigo, no canto esquerdo, mas a bola não teve o endereço do gol. Aos 21, nova jogada do uruguaio. Dessa vez, ele arrancou pela ponta direita e chutou para boa defesa do goleiro holandês Krull. Cinco minutos mais tarde, a primeira alteração na partida aconteceu. Perch, machucado, deu lugar para Simpson na equipe visitante. O Liverpool não fazia uma partida ruim, valorizava bem a posse de bola, mas tinha muitas dificuldades para penetrar na zaga adversária e criar chances de gol. Ir para o intervalo empatando, depois de jogar melhor o primeiro tempo, já era ruim para o Liverpool. Agora, imagine só ir para o intervalo perdendo o jogo? Pois bem, aos 43, Ben Arfa fez bela jogada pela ponta direita, cruzou encontrando no segundo pau o seu compatriota Cabaye, que emendou um chute cruzado para abrir o placar na cidade de Liverpool. Intervalo de jogo: Liverpool 0 a 1 Newcastle.

Suárez faz golaço e empata o jogo.

Veio a segunda etapa e logo com três minutos o Newcastle fez uma troca de atacantes: Demba Ba saiu, entrou Ameobi. O Liverpool corria em busca do empate, mas enfrentava muitas dificuldades. Suárez participava muito do jogo, incansável na parte ofensiva, brigando entre a defesa adversária. Aos 20, a primeira mexida no Liverpool: Shelvey na vaga de Suso. E aos 21, veio uma jogada belíssima, que terminou com o gol de empate do Liverpool. José Enrique, do campo defensivo, lançou Suárez, que conseguiu um belo domínio no peito, driblou o goleiro Krull e chutou para o fundo das redes. Um golaço! A partida recomeçou e Ferguson entrou na vaga de Cabaye no Newcastle. Aos 23, outra bela jogada de Suárez, que foi o melhor jogador em campo. O uruguaio deu um belo drible em Coloccini pela ponta direita e cruzou rasteiro para Shelvey, que se desequilibrou e acabou chutando fraco, perdendo ótima chance. Downing ainda entrou na vaga de Sahin no Liverpool, que corria em busca da virada, mas a partida terminou mesmo empatada. Vale destacar que o Liverpool atuou os minutos finais com um a mais, pois aos 38, Coloccini foi expulso de forma direta ao dar uma entrada muito forte em Suárez. Aos 48, o Liverpool ainda chegou muito perto da virada em uma jogada atípica. Falta batida, a bola explodiu em um jogador da barreira, quicou de forma estranha no chão e acabou tocando o travessão de Krull.