segunda-feira, agosto 29, 2011

MUITAS EMOÇÕES NO ENGENHÃO #FORÇA RICARDO GOMES

Por Danilo Silveira
O final de semana foi muito movimentado no futebol brasileiro. Última rodada do primeiro turno do Brasileirão, cercada de clássicos por todo o país. Vou aqui focar o que aconteceu no Engenhão. O estádio Olímpico João Havelange recebeu em dois dias os quatros maiores clubes do Rio de janeiro.
No sábado, Botafogo e Fluminense duelaram e melhor para o Glorioso. Com muito mais organização durante todos os 90 minutos e aproveitando-se de um Fluminense patético, o Botafogo conseguiu virar a partida e somar mais três importantes pontos, terminando o turno apenas três atrás do líder Corinthians. Elkeson foi o melhor em campo, Maicosuel também foi bem, Lucas se destacou na lateral-direita, inclusive marcando o gol da vitória.
Pelo lado tricolor, a coisa anda realmente feia. Até hoje parece que a equipe das Laranjeiras não superou o trauma de quase um ano de Muricy Ramalho. Viciada na bola aérea, com defeitos graves na defesa, o Fluminense não consegue jogar bem. E não é de hoje. A melhor atuação da equipe em 2011 que eu tenha visto foi contra o Flamengo, na semifinal da Taça Rio, sob comando de Enderson Moreira. Se Fred foi mal, Rafael Moura foi péssimo. Se Lanzini pouco apareceu, Souza não foi notado em campo. Cabe aqui pegar um lance, não para justificar a derrota tricolor, mas para ilustrar a desorganização da equipe. Escanteio para o Fluminense, bola alçada na área e Jefferson defende. O goleiro alvinegro sai jogando curto com loco Abreu, que livre de marcação avança, passa como quer pela linha do meio campo, chega a intermediária e toca para Lucas, livre na direita, chutar cruzado e fazer o gol da vitória. Não acho exagero afirmar que o atual campeão brasileiro corre risco sério de rebaixamento.
Domingo de sol, calor e Engenhão. Flamengo e Vasco entraram em campo para fazer um esperado clássico. Os minutos iniciais foram péssimos para o Flamengo, que perdeu Alex Silva, machucado, substituído por Angelim, e Welinton, que cometeu um erro bisonho e foi expulso. Ao sair jogando, ele deu a bola de bandeja para Diego Souza, foi driblado e puxou o vascaíno, que sairia na cara do gol. Certamente, o árbitro aplicou-lhe cartão vermelho. Falando em Diego Souza, ele era o melhor jogador do Vasco naquele momento do jogo. A verdade é que desde o início o Vasco marcou o Flamengo sob pressão, e com um homem a mais isso ficou ainda mais nítido. Só que com a bola nos pés o Vasco não conseguia infiltrar na zaga rubro-negra, que contava com Angelim e outros jogadores tentando suprir a ausência de Welinton. As melhores chances vieram na bola parada, com Juninho, que acertou uma falta na trave, justamente aquela que estabeleceu a expulsão de Welinton. No intervalo, Luxemburgo lançou Negueba e Muralha nas vagas de Deivid e Botinelli e o Flamengo melhorou. Mas as emoções da segunda etapa ficaram por conta de um fato negativo.
Por volta dos 20 minutos, o técnico Ricardo Gomes sentiu-se muito mal e uma ambulância foi até o banco de reservas vascaíno, para atendimento ao treinador, que precisou ser carregado até o veículo e conduzido para o hospital. Lá, diagnosticaram que Ricardo Gomes teve um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e e ele acabou submetido a uma cirurgia, que segundo médicos, foi bem sucedida. O caso do treinador chegou a ser considerado gravíssimo. Desejamos sorte ao comandante vascaíno e que ele possa sair dessa incômoda situação com vida e sem seqüelas.
FORÇA RICARDO GOMES!!!

sábado, agosto 27, 2011

GOLEIROS BRILHAM NO CAMPEONATO ALEMÃO E LEVERKUSEN E BORUSSIA FICAM ZERADOS

Por Danilo Silveira

É quase clichê afirmar que o gol é o grande momento do futebol, mas hoje, essa frase não se aplicou na BayArena. Bayern Leverkusen e Borussia, vice-campeão e campeão da temporada passada da Bundesliga enfrentaram-se e não saíram do 0 a 0. Mas tudo isso por causa das atuações brilhantes dos goleiros Weidenfeller e Bernd Leno

A primeira etapa toda foi bastante equilibrada, com as duas equipes alternando no ataque. As melhores chances foram criadas pela equipe da casa, que esbarrou em Weidenfeller. Aos 5, o goleiro se agigantou e defendeu o chute de Schurrle, que vinha em velocidade e pouco depois ele fez bela intervenção em cabeçada.

Na segunda etapa, o jogo subiu bastante de produção, o Leverkusen melhorou e nos primeiros minutos figurou mais no campo ofensivo. Só que diferentemente dos 45 minutos iniciais, agora o Borussia criou as melhores oportunidades e fez o goleiro Leno ser o melhor em campo. Primeiro uma linda jogada em que Kagawa tocou para Lewandowski, que devolveu de calcanhar para o japonês, mas Leno efetuou uma saída de gol espetacular, tirando a bola dos pés do adversário. A segunda etapa também contou com bela jogada de Renato Augusto, que após fazer fila na defesa adversária foi derrubado pouco antes da entrada da área. Aos 19, o lateral-esquerdo Kadlec foi expulso ao dar uma entrada violenta, deixando o Bayern com um a menos. E justamente por aquele setor que o habilidoso alemão Gotze atuava. Ele foi ao fundo e cruzou para o meio e perto da marca do pênalti, um jogador de amarelo emendou de primeira e o placar não foi aberto porque um misto de reflexo e sorte fez o goleiro Leno praticar uma defesa espetacular. Talvez por conta da expulsão de seu lateral, o técnico R. Dutt sacrificou um homem de frente, tirando Renato Augusto e colocando Balitsch. Acontece que Renato Augusto vinha crescendo de produção e estava sendo justamente o cérebro do time. O Borussia, com um homem a mais, cresceu na partida, mas aos 32, Gotze fez a besteira de se desentender com um adversário e tentar agredi-lo com um chute, aos olhos do árbitro da partida, que aplicou-lhe corretamente o cartão vermelho. Ainda deu tempo de Leno praticar uma bela defesa e consagrar-se de vez como o melhor em campo e garantir o 0 a 0.

Duas equipes organizadas, talentosas e um jogo muito tático, me fazem acreditar que a Alemanha vem muito forte para a Liga dos Campeões.

segunda-feira, agosto 22, 2011

UMA BICICLETA NO CAMINHO


Por Danilo Silveira
O Flamengo voltou a jogar bem. Pelo menos no segundo tempo da partida contra o Inter. Algumas constatações podem ser feitas, coisas que já viraram rotina em 2011 se repetiram.

Deivid não está em boa fase, Welinton sobe cada dia mais de produção, os laterais têm sido boas armas ofensivas e Felipe voltou a ser seguro. O que não voltou foram as vitórias. Já é o terceiro jogo seguido que o Fla não soma três pontos. Podem colocar grande parte na conta do Deivid que perdeu um gol incrível de cabeça, em passe açucarado de Ronaldinho. Por sinal, mais uma vez ele foi decisivo. Tudo que passa na mão de Ronaldinho parece virar ouro.

Um fato que também não tem como não comentar foram as participações de Leandro Damião nos gols do Inter. No primeiro, um belo passe de calcanhar para Índio e no segundo, uma improvável bicicleta, que impediu a derrota da sua equipe e a vitória rubro-negra. Destaque também para a atuação de Andrezinho na segunda etapa. Por falar nisso, será que os flamenguistas lembram da falta cobrada por ele na Copa do Brasil de 2009?

O Corinthians não venceu, assim como São Paulo, Vasco e Palmeiras. Do primeiro pelotão, apenas o Botafogo venceu. Aplicou 3 a 1 no Galo, que não vive o melhor de seus momentos. O primeiro turno vai terminar embolado, com todo mundo bem próximo na parte superior da tabela.

Antes, o Flamengo enfrenta o Atlético/PR, pela Sul-Americana. Duelo que define quem avança para fase internacional da competição. Aposto no Flamengo. E no próximo final de semana tem rodada de clássicos. O Engenhão vai receber dois. Botafogo e Fluminense sábado e Flamengo e Vasco domingo. Será que o gramado agüenta. E o policiamento. Será que consegue conter os atritos das torcidas de Flamengo e Vasco, que certamente vão comparecer em peso?

Respostas só daqui a uma semana!

quinta-feira, agosto 18, 2011

UMA ESPÉCIE DE W.O.


Por Danilo Silveira
Os pouco mais de 10 mil torcedores que foram até o Engenhão para ver o Flamengo jogar, não viram. Ronaldinho e Renato já eram desfalques certos, mas além desses, Thiago Neves, Leo Moura, Willians, entre outros, não estiveram presentes no gramado. Os homens presentes no gramado do estádio Olímpico João Havelange que vestiam uma camisa de listras vermelhas e pretas, eram, no máximo, caricaturas muito bem feitas dos atletas acima citados.
Por outro lado, viu-se um Atlético/GO passear, trocar passes com facilidades, brincar de colocar um suposto Flamengo (ênfase no suposto) na roda. De tudo se viu um pouco dentro de campo. Talvez o torcedor flamenguista não tenha visto todas, tamanha devia ser a irritação durante o jogo. Mas eu juro que vi. Vi o Botinelli errar quase tudo que fez (para não dizer tudo), vi o Alex Silva lento, desordenado e fora de órbita “estrear” com a camisa rubro-negra. Vi o Thiago Neves inverter bola da ponta direita para trás, no peito do jogador adversário, vi o Willians escorregar na marcação por mais de uma vez, tomar drible por debaixo das pernas e perder a maioria dos combates individuais. Vi também o Welinton deixar um adversário passar por ele sem oferecer o mínimo de resistência
Se teve uma coisa que eu não vi foi o Leo Moura, se alguém viu por favor peça a palavra. Vi um Luxemburgo com um semblante tranqüilo a beira do campo e queria saber o que se passava na cabeça dele, mas isso, de fato, não posso afirmar e fica a critério de cada um deduzir.
Os ocorridos acima relatados fazem o Flamengo deixar de ser um dos grandes favoritos ao título brasileiro? É claro que não. No mais sincero das minhas palavras, essa derrota pode fazer bem à equipe da Gávea. Pode fazer bem para os comandados do Luxa sentirem que pode sim perder. Que nem sempre tudo vai dar certo. Que nem sempre uma única bola de Ronaldinho vai decidir o jogo. Que existem adversários do outro lado. Ao final da partida, fiquei surpreso, pois da televisão não ouvi aquela sonora vaia, proveniente das arquibancadas. Um bom sinal! Nem tanto nem tão pouco. Nem o céu nem o inferno. Nem deixar de criticar, nem criticar demais. Aos mais otimistas, é bom entender que o campeonato é longo, difícil, complicado e exige muito dos jogadores. Aos mais pessimistas, cabe dizer que o Flamengo vinha de uma boa e positiva seqüência e que essa, foi a segunda derrota da equipe no ano. É sabido por quase todos que não sou daquele que analiso somente o resultado, mas a equipe da Gávea fez por merecer em muito jogos, essa histórica marca de chegar na metade de agosto com apenas uma (agora duas) derrotas.
Muitos colocarão a culpa na ausência de Ronaldinho, porém, caros amigos, acho que hoje poderiam jogar dois Ronaldinho, que nada evitaria a derrota rubro-negra. Resta o Flamengo saber que o Ronaldinho não é o salvador da pátria, mesmo que por muitas vezes tenha parecido ser.
Cabe, por fim, afirmar que hoje o Flamengo perdeu de W.O., pois a equipe não entrou em campo, não jogou. E A Nação Rubro Negra espera que domingo a coisa seja bem diferente!

sábado, agosto 13, 2011

ENFRAQUECIDO, ARSENAL SÓ EMPATA COM NEWCASTLE NA ESTREIA DO INGLÊS

Por Danilo Silveira

É bom ver o Arsenal demonstrar a mesma proposta de jogo vista na temporada passada. Bola no chão, passes rápidos de primeira, com o intuito de envolver o adversário. Essa é a lógica. Porém, na estréia do Campeonato Inglês, fora de casa, contra o Newcastle, os Gunners sofreram com as ausências de Fábregas e Nasri, que estão sendo negociados e ainda do volante Wilshere, que não atuou devido à contusão. O resultado foi um empate em 0 a 0, sem muitas emoções.

Impossível falar do duelo Newcastle e Arsenal sem lembrar da temporada passada. No dia 5 de fevereiro, as duas equipes enfrentaram-se, também no estádio St James Park. O Arsenal lutava pelo título e o Newcastle brigava no meio da tabela de classificação. Depois de ver a equipe londrina abrir 4 a 0 na primeira etapa, incrivelmente os donos da casa foram para cima e arrancaram um improvável empate na segunda etapa. Um 4 a 4 cheio de emoções.

A primeira etapa não teve muitas chances de gol, o Arsenal manteve a bola no campo ofensivo, teve maior posse de bola mas teve muita dificuldade de penetrar na zaga adversária. Por sinal, um ponto positivo é que o Newcastle marcou muito bem, cometendo a primeira falta no jogo apenas aos 31 minutos.

Na segunda etapa, novamente poucas chances de gols e dois fatos lamentáveis. Aos 14 minutos, Barton fez falta em Song e o camaronês acabou pisando na panturrilha do adversário, em um ato covarde, não visto pelo árbitro. Logo, Barton estava de pé esbravejando. Aos 30, Gervinho cavou pênalti na área adversária e Barton veio enfurecido, segurando o jogador do Arsenal pela camisa e logo Gervinho estava cercado por jogadores adversários sendo repreendido e uma confusão estava estabelecida. Acabou que Barton levou cartão amarelo e Gervinho foi expulso, por acertar um tapa na face de Barton. Um fato relevante é que o árbitro não marcou a simulação, deixando o jogo seguir, portanto, ele deveria ter assinalado uma penalidade para o Arsenal, quando Barton puxou Gervinho pela camisa. Sem maiores emoções, a partida chegou ao fim sem gols.

Na próxima terça-feira, dia 16 de agosto, o Arsenal tem um duelo muito importante, quando enfrenta a Udinese, em casa, no jogo de ida do Play-Off da Liga dos Campeões.

quinta-feira, agosto 11, 2011

Um raio-x da "Era Mano" após um ano de trabalho


Por Danilo Silveira

Mano Menezes chegou à Seleção Brasileira logo após a Copa do Mundo de 2010, para substituir Dunga. Tinha como missão, fazer uma renovação, utilizado as jovens promessas recém surgidas em nosso país.

A missão do novo comandante do futebol pentacampeão Mundial era árdua e difícil, já que a seleção anterior havia sido muito criticada por causa de maneira feia de atuar e ausência de alguns nomes. De cara, em sua primeira convocação, Mano levou Pato, Neymar e Ganso e o zagueiro David Luize conseguiu uma belíssima atuação contra os Estados Unidos, vencendo o amistoso por 2 a 0.

A melhora do esquema de jogo da estreia de Mano Menezes para a maioria dos jogos da Era Dunga era visível. Ali, a tendência era que o Brasil só melhorasse. Nomes como Lucas, Renato Augusto, Douglas, Jonas, Jadson foram aos poucos surgindo nas convocações do treinador, que foi montando sua base renovada, mas mantendo algumas peças da “Era Dunga”, como Lúcio, Daniel Alves e Robinho.

Nos jogos seguintes à vitória contra os EUA, triunfos contra Irã e Ucrânia e a “Era Mano” até ali não tinha sido vazada. Porém, a aprtir daí, as coisas começaram a complicar. Derrotas seguidas para Argentina e França, somadas a um péssimo desempenho contra os franceses, fizeram muita gente ficar desconfiada da seleção.

A Copa América se aproximava e o Brasil jogou mais três vezes ante do início da competição, vencendo a Escócia, empatando contra a Holanda e derrotando a Romênia, no jogo de despedida de Ronaldo. O fato é que o começo promissor de Mano Menezes já dava lugar à uma certa insegurança.

A Copa América foi o ponto baixo da “Era Mano” até aqui. Na fase de classificação, empate com Paraguai e Venezuela e vitória sobre o Equador, com raros momentos de bom futebol. Nas quartas-de-final, a equipe foi eliminada nos pênaltis para o Paraguai. Com a bola rolando, o Brasil dominou criou, mas não conseguia ter animar e encantar.

Agora, passado o fracasso na Copa América, o Brasil enfrentou a Alemanha, fora de casa. E a partida e o resultado não foram bons. Vendo a Alemanha com uma proposta de jogo de manter a posse de bola e tendo muitas dificuldades de sair para o jogo, o Brasil foi derrotado por 3 a 2.

Agora, Mano está muito pressionado por um resultado positivo. E o próximo confronto é justamente contra a Argentina, pela Copa Rocca, onde as duas seleções só poderão contar com jogadores que atuam dentro do país.

Os dois últimos técnicos da seleção, Parreira e Dunga, completaram o ciclo, dirigindo o país na Copa América, Copa das Confederações e Copa do Mundo. Para manter isso, Mano provavelmente precisará melhorar a equipe, pois muita gente já está querendo a troca de treinador.

quarta-feira, agosto 10, 2011

VALORIZADA, SUL-AMERICANA COMEÇA PARA OS BRASILEIROS


Por Danilo Silveira

Nesta quarta-feira, dia 10 de agosto, a Copa Sul-Americana começa para as equipes brasileiras. Muitas vezes deixada de lado pelas equipes do nosso país, a competição está muito valorizada, já que desde o ano passado o campeão garante uma vaga na Libertadores da América do ano seguinte.

A Copa Sul-Americana pode ser considerada uma competição recente, já que é disputada desde 2002, substituindo a tradicional Mercosul. Um fato curioso é que na primeira edição da competição, nenhum clube brasileiro jogou.

Em nove edições da competição, há um predomínio argentino quando se fala em títulos. Os hermanos ganharam mais da metade das edições, somando cinco títulos, com destaque para duas conquistas do Boca, além dos títulos de San Lorenzo, Arsenal de Sarandí e Independiente. O Brasil soma apenas um título, com o Internacional, em 2008. Cienciano, LDU e Pachuca também conquistaram a competição. Curioso é que os clubes do México (que fica na América do Norte) têm direito a disputar o torneio.

Nas últimas três edições da Sul-Americana, um clube brasileiro chegou a final. Como já dito anteriormente, o Inter venceu em 2008, batendo o Estudiantes na final. No ano seguinte, o Fluminense do técnico Cuca chegou à decisão e depois de ser goleado pela LDU em Quito por 5 a 1, venceu no Maracanã por 3 a 0 e acabou com o vice-campeonato. Já em 2010, o Goiás venceu em casa por 2 a 0 o Independiente no primeiro jogo da final, mas na volta o Esmeraldino foi derrotado por 3 a 1 e perdeu nas penalidades

Em 2008 e 2010, a competição teve artilheiros brasileiros. No ano em que o Internacional venceu, Nilmar e Alex, ambos do Colorado, dividiram a artilharia com cinco gols cada. Em 2010, Rafael Moura, vice-campeão com o Goiás, ficou com a artilharia, somando oito gols.

Em 2011, oito clubes brasileiros disputarão a competição, começando a atuar na segunda fase. Quatro duelos brasileiros eliminatórios foram formados, portanto, só quatro brasileiros vão seguir na competição. Os confrontos são: São Paulo x Ceará, Flamengo x Atlético/PR, Botafogo x Atlético/MG e Vasco x Palmeiras.


domingo, agosto 07, 2011

COM AUTORIDADE, BOTAFOGO APLICA 4 A 0 NO VASCO E GANHA MORAL


Por Danilo Silveira

O futebol tem coisas inexplicáveis. Botafogo e Vasco enfrentaram-se hoje, no Engenhão. Os cruzmaltinos haviam ganho quatro dos últimos cinco jogos e estava muito embalado. Já o Botafogo, teve um período recente de muitas críticas dos torcedores ao técnico Caio Júnior. Pois bem! Dentro de campo, viu-se um Vasco apático, desencontrado, que sucumbiu fácil a um Botafogo organizado, veloz, envolvente e empolgante. O placar final apontou 4 a 0 para a equipe de General Severiano!

A bola rolou e não demorou muito para o Botafogo ameaçar o gol de Fernando Prass. e o gol foi questão de tempo e saiu em bola parada, quando após escanteio da direita, Antônio Carlos subiu e cabeceou para o fundo das redes. O gol parece que animou o Botafogo, que conseguia conter as jogadas ofensivas do Vasco e se lançava ao ataque, principalmente pelo lado esquerdo onde Cortês, o melhor jogador em campo, fazia um carnaval com a zaga adversária. Em uma das suas subidas, ele veio costurando pelo meio e serviu Herrera, que finalizou para defesa de Fernando Prass e Loco Abreu, no rebote, ampliou. Felipe, Diego Souza, Éder Luis e Alecsandro pouco apareciam e o Botafogo era soberano no jogo. Uma bola vinda da direita encontrou Elkeson no segundo pau, o jogador tocou para o meio e Loco Abreu finalizou para marcar o terceiro do Glorioso. Chegava o intervalo e a chance de Ricardo Gomes tentar colocar a casa em ordem.

O treinador vascaíno lançou Juninho Pernambucano na vaga de Marcio Careca, mas a segunda etapa começou e o Botafogo seguiu melhor, mais organizado e com a postura de jogo muito interessante, tentando ficar com a posse de bola e envolver o Vasco. A equipe de Ricardo Gomes, por sua vez, nada conseguia fazer para mudar o panorama da partida. E as cosias complicaram-se ainda mais quando Diego Souza fez falta em Cortês no campo ofensivo, chutou a bola para longe, recebeu amarelo, reclamou e acabou sendo expulso de campo. Com quase meio tempo apra ser jogado ainda, a partida ficou chata, com o Botafogo administrando e o Vasco inoperante. Antes do apito final, Renato roubou bola no meio-campo, entregou para Herrera na ponta direita e o argentino chutou para fechar a conta. Um acachapante 4 a 0, que dá moral para o Botafogo seguir na luta para entrar no G4.

EM JOGO MOVIMENTADO, CORINTHIANS E FURACÃO EMPATAM NA ARENA DA BAIXADA


Por Danilo Silveira

Atlético/PR e Corinthians entraram no gramado da Arena da Baixada com o mesmo objetivo (a vitória), mas em situações diferentes. A equipe paranaense buscava, diante do seu torcedor, mais três pontos para chegar mais perto de sair da zona do rebaixamento, enquanto o Corinthians buscava retomar a liderança perdida para o Flamengo no dia anterior. Um jogo movimentado, com dois gols de pênaltis e igualdade no placar.

O jogo começou equilibrado, com as duas equipes buscando encontrar a melhor maneira de jogar. O Corinthians atuava fora de seu esquema com três atacantes, já quem Emerson dava lugar para Alex. Em 17 minutos, destaca-se um chute para cada lado. Primeiro, Mádson arriscou para defesa fácil do goleiro Danilo e depois o chará do arqueiro corintiano que joga no meio-campo do Timão arriscou de fora para defesa de Renan Rocha. Aos 20, cruzamento da esquerda, Danilo ajeitou e Willian perdeu uma boa chance, batendo por cima da meta.O Atlético/PR subiu de produção até que Madson recolheu bola pela esquerda de ataque e foi derrubado por Weldinho fora da área, mas acabou caindo dentro dela e o árbitro assinalou penalidade máxima. Cléber Santana partiu para a cobrança e abriu o marcador. O gol botou fogo na equipe da casa que poderia ter ampliado após belíssima jogada, que passou por Madson, teve direito a passe de letra de Marcinho para Paulinho, que cruzou, mas Morro Garcia finalizou mal, batendo para fora. Aos 46, falta para o Timão e Alex bateu para boa defesa de Renan Rocha. Foi o último lance de perigo da primeira etapa.

Para os 45 minutos finais, as equipes voltaram com mudanças. No Atlético/PR, Renato Gaúcho tirou Morro García, que esteve muito mal, lançando Branquinho, enquanto Tite sacou um apagado Jorge Henrique e Weldinho, lançando Emerson e Edenílson. E logo com um minuto, pênalti para o Timão e Alex converteu empatando a partida. E a tônica da segunda etapa fo a busca pelo ataque e marcação forte das duas equipes. Um bom jogo, bastante disputado e equilibrado era visto na Arena da Baixada. Aos 20 minutos, a melhor chance do Timão de virar o marcador: cruzamento da esquerda, Willian ajeitou e Danilo usou a canhota para carimbar a trave direita adversária. Três minutos mais tarde, ele mostrou que estava com o pé calibrado e arriscou novamente, dessa vez para defesa de Renan Rocha. Os minutos se passaram e com as duas equipes bem postadas na marcação, o empate persistiu.

Quem agradece esse resultado foi o Flamengo, que é o novo líder do Brasileirão, pelo menos até quarta-feira, quando o Corinthians enfrenta o Santos, em jogo adiado anteriormente pela CBF.

JAEL: CRUEL E SALVADOR


Por Danilo Silveira

Tudo parece conspirar a favor do Flamengo. No último sábado, a equipe carioca enfrentou o Coritiba no Engenhão, e no apagar das luzes, aos 44 do segundo tempo, Jael, que veio do banco de reservas, deu uma bonita cabeçada após cruzamento de Ronaldinho Gaúcho e deu uma grande felicidade para a Nação Rubro-Negra, que esteve em bom número no estádio.

Na primeira etapa, é possível dizer que o Coritiba jogou melhor. Com Rafinha aproveitando o lado esquerdo de ataque e Bill pelo meio, dando trabalho à zaga rubro-negra, o Coxa mostrou-se um time bom, que não retrancou-se. Thiago neves e Ronaldinho estavam sumidos e o Flamengo não estava com cara de Flamengo.

Porém, quando veio a segunda etapa, Luxa lançou Botinelli na vaga de Muralha e o Flamengo melhorou significativamente. Com a proposta de rodar a bola à procura de uma oportunidade, a equipe carioca conseguiu envolver o Coxa, que tinha muito mais dificuldades para sair jogando. O futebol de Willians cresceu de produção e o Pitbull da Gávea dava conta da marcação no meio-campo. o tempo passou o Luxemburgo resolveu lançar Jael e Diego Maurício, nas vagas de Deivid e Thiago Neves. Ronaldinho fazia uma boa apresentação, mas o lance genial ficou para os minutos finais. Aos 44, a bola veio pelo ar para a ponta esquerda, ele dominou jogando para o vazio, balançou na frente da marcação e cruzou na cabeça de Jael, (apelidado de "o Cruel") que cabeceou no canto direito de Edson bastos, que nada pode fazer.

Com a vitória por 1 a 0, o Flamengo assumiu a liderança do Brasileirão, pelo menos até o Corinthians entrar em campo. A equipe paulista enfrenta o Atlético/PR, fora de casa, neste domingo.