sábado, julho 09, 2011

JOGO 8: COSTA RICA DE CAMPBELL 2, BOLÍVIA DESORGANIZADA 0

Por Danilo Silveira

Dois dos times mais limitados da Copa América se enfrentaram em Jujuy. Trata-se de Bolívia e Costa Rica. Aproveitando-se da expulsão de dois jogadores bolivianos e da exposição da defesa adversária, a Costa Rica venceu por 2 a 0. Destaque para o veloz atacante Campbell, que começou a jogada do primeiro gol, fez o segundo e foi o nome do jogo.

Poucas chances e nada de muito destaque na primeira etapa

Os primeiros minutos de partidas foram bem fracos, com chutões, erros de passes e duas equipes que não se encontravam no campo de jogo. A primeira jogada de destaque aconteceu quando Gutíerrez achou Arce na ponta esquerda da área e o atacante chutou cruzado para Marcelo Moreno, que por pouco não alcançou para empurrar para o gol. Alías, o lateral-esquerdo Gutíerrez mais parecia um ponta e a Bolívia começava a explorar aquele setor do campo. Os minutos foram passando e as chances de gol eram raras. Apesar da Bolívia encontrar-se ligeiramente melhor na partida, as duas melhores oportunidades que ainda surgiram na primeira etapa foram pelo lado costarriquenho. Primeiro, Leal cruzou pela esquerda achando Martinez no segundo pau; o jogador cabeceou e a bola só não entrou porque bateu em um adversário e perdeu o endereço do gol. Aos 30 minutos, contra-ataque da Seleção da América Central, Campbell serviu Madrigal, que acabou desarmado na hora que foi cortar um adversário para ficar de frente para o goleiro Arias. Antes do final da primeira etapa, um princípio de confusão entre Duarte e Marcelo Moreno, logo contornado pela arbitragem da partida e pelos outros jogadores. As maiores emoções da partida estavam guardadas para o segundo tempo.

Costa Rica cria bastante, perde pênalti, acerta duas na trave e ainda faz dois gols

Para a segunda etapa, o técnico argentino da Seleção costarriquenha, Ricardo La Volpe, promoveu uma alteração, sacando Madrigal e colocando Guevara em campo. E a Bolívia começou a segunda etapa melhor, criando chances. Aos 4, Marcelo Moreno cobrou falta perigosa, que acabou desviando na barreira. Aos 8, Álvarez recebeu pela ponta direita e chutou, com a bola batendo do ferro da trave, do lado de fora do campo de jogo. A Costa Rica respondeu com Mora pela direita; ele passou por Gutíerrez, invadiu a área, mas acabou finalizando mal. Aos 14, começou a aparecer o nome do jogo: Campbell. Ele arrancou pelo meio e tocou para Guevara, que driblou Gutíerrez e chutou para defesa de Arias, mas na sobra, Martinez acabou completando para as redes, abrindo o marcador em Jujuy. Seis minutos mais tarde, Campbell recebeu falta próximo a entrada da área e ele mesmo cobrou, acertando a trave adversária. Nesse momento da partida, a Bolívia se mandava ao ataque de maneira irresponsável, deixando a defesa toda aberta. O argentino comandante da Bolívia, G. Quinteros, resolveu fazer dupla alteração aos 22: ele tirou Robles e um sumido Edivaldo, para as entradas de Chavez e Peña. Aos 25, Martínez teve a chance de fazer o segundo dele no jogo, mas cara a cara com Arias, atrapalhou-se, mas ainda conseguiu tocar para Mora, que de frente chutou, mas antes que a bola entrasse, Rivero colocou o braço na redonda, evitando o gol: pênalti assinalado e o boliviano acabou expulso. Guevara partiu para bola, chutou no canto direito de Arias, que pulou e defendeu e no rebote, el completou para nova defesa do arqueiro. Aos 30, jogada individual de Campbell e ele sofreu nova falta e o boliviano Flores acabou expulso diretamente, acredito que o árbitro tenha visto uma agressão do jogador no costarriquenho, quando este já estava caído. Desta vez, Campbell não bateu, mas mesmo assim a cobrança foi bem executada e tocou a trave de Arias. Para empatar o número de bolas na trave e de gols, Campmbell recebeu na frente de Mora e chutou para estufar as redes de uma desorganizada Bolívia e fechar o marcador. Na Bolívia, García ainda entrou na vaga de Campos , enquanto na Costa Rica, Elizondo e Cubero foram para o jogo nos lugares de Martinez e Mora. Nada mais alterava o placar da partida e a Costa Rica, recheada de jovens jogadores conseguiu venceu uma equipe frágil defensivamente que a Argentina de Messi, Tévez e companhia conseguiu empatar.

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