sábado, junho 14, 2014

JOGO 1: É A TAL DA GLOBALIZAÇÃO: COM AJUDA JAPONESA, BRASIL VENCE CROÁCIA.

Por Danilo Silveira

Imagina o que é você trabalhar durante quatro anos visando a disputa de uma Copa do Mundo e no grande dia da estreia, no momento em que você vai apresentar o seu trabalho, vem um cidadão e estraga tudo. Pois foi isso que aconteceu com a seleção da Croácia, que jogou contra o Brasil neste dia 12 de junho de 2014. A estreia da Copa do Mundo foi machada por uma atuação vergonhosa, grotesca, do árbitro japonês Yuichi Nishimura. Um duelo com vários lances polêmicos em que todos as marcações foram a favor do Brasil.

Aos 10 minutos, após boa troca de passes da seleção croata e cruzamento da esquerda, Olic furou e na sequência Marcelo acabou cortando mal e marcando contra. O primeiro gol da Copa do Mundo de 2014 era então da Croácia, apesar de ter sido anotado por um brasileiro. Era nos pés de Neymar que o Brasil precisava se apoiar para conseguir uma virada, que parecia para lá de complicada. Aos 21, ele fez boa jogada pela direita e cruzou, a defesa afastou parcialmente, mas Oscar pegou o rebote e bateu bem, no canto direito, mas Pletikosa fez bela intervenção, evitando o empate. Aos 26, Neymar apareceu novamente, só que ao invés de usar as pernas, usou o braço esquerdo em uma dividida com Modric, acertando o pescoço do meio-campista do Real Madrid. Um cartão vermelho seria para lá de aceitável, mas o árbitro deu apenas o amarelo. Digamos que não foi um erro, mas o japonês poupou o jogador do Barcelona de ir para o chuveiro mais cedo. Ironicamente, dois minutos mais tarde Neymar usou novamente o lado esquerdo do corpo, só que dessa vez não foi o braço. Em um bonito chute de canhora, de fora da área, ele empatou o jogo. Imagina o que seria da Seleção Brasileira se o camisa 10 tivesse sido expulso.

Veio a segunda etapa e a Croácia começou melhor, trabalhando bem a bola no meio campo, enquanto o Brasil sofria o seu pior momento no jogo. Felipão lançou Hernanes e Bernard no jogo, sacando Paulinho e Hulk. Só que o que mudou drasticamente o andamento normal da partida não foi um jogador, e sim o árbitro. Fred recebeu na área, de costas para o gol, e ao ser encostado no braço por Lovren, desabou no gramado da Arena de São Paulo. E o japonês prestou um desserviço dos brabos ao futebol ao assinalar penalidade, comprometendo diretamente todo o andamento do grupo A da Copa do Mundo. Mais justo seria Neymar perder o pênalti, e por pouco isso não aconteceu: Pletikosa acertou o canto direito, tocou na bola, mas não o suficiente para evitar a virada brasileira (leia-se japonesa). E aos 37, mas um lance polêmico: cruzamento da esquerda, Olic e Júlio César disputaram no alto, o goleiro brasileiro caiu e na sequência apareceu um jogador vestindo uma camisa quadriculada para estufar as redes do time de amarelo. Só que um cidadão que portava consigo um apito anulou a jogada, marcando falta de Olic em Júlio César. Lance para lá de esquisito! Ramíres entrou na vaga de Neymar nos minutos finais e ainda teve tempo de roubar bola de Rakitic e servir Oscar, que chutou de bico para marcar o terceiro gol brasileiro. Diga-se de passagem que, em minha opinião, Ramíres cometeu falta no lance.

Resta alguma dúvida que o Brasil foi favorecido? Melhor fingir que pulamos do dia 11 para o dia 13 de Junho. Futebolisticamente falando, o dia 12 de junho foi vergonhoso para o futebol mundial. Tão vergonhoso quanto a atitude do Felipão na coletiva de imprensa, dizendo que viu o lance dez vezes e achou que Fred sofreu pênalti. Imagina na Copa? Não precisa imaginar não, está aí, é real!

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