sexta-feira, julho 09, 2010

Nascem então novos conceitos futebolísticos.

Por Danilo Silveira

Os anos passam e tudo muda. E não é diferente no futebol. Se você pegar um jogo de 1970 e um jogo de 2010 você percebe muitas diferenças. Desde o uniforme dos jogadores ao estilo de jogo apresentado. Antigamente o futebol era lento e cadenciado. Hoje, as partidas são muito mais velozes, com uma marcação muito mais incisiva e muito mais contato físico.

Aliás, marcação é um dos quisitos mais importantes do futebol moderno. Ela começa dos zagueiros e vai até o centroavante. Todos os jogadores precisam saber marcar. Só que infelizmente, alguns técnicos confundem esse conceito. Escalam jogadores exclusivamente para marcarem, muitas das vezes formando times defensivos e proporcioanndo um estilo de jogo feio. Mas a Copa do Mundo veio como uma benção, e provou ao mundo que não é preciso jogar feio, nem encher o time de jogadores que marcam, marcam e pouco sabem sair jogando coma bola nos pés. Vide Espanha. Vide Holanda. Vide Argentina. Vide Alemanha. Essas 4 seleções ficaram entre as oito melhores classificadas na Copa do mundo. Claro que a tradição conta, mas não é o suficiente. A França e a Itália por exemplo, caíram na primeira fase. Parece que os deuses do futebol estão protegendo aqueles que querem jogar futebol.

E nesse contexto, alguns técnicos surgem como um retrocesso para o futebol mundial. Dunga, que comandou a seleção brasileira é um exemplo. Ele dispensou craques como Ronaldinho Gaúcho, dispensou um futebol ofensivo que é característico do Brasil e levou um elenco tecnicamente abaixo do que se espera de uma seleção pentacampeã mundial. Em contra partida, o técnico holandês, Van Martick, está de parabéns. Montou um elenco ofensivo, qualificado e está na final da Copa do Mundo, assim como Vicent Del Bosque, técnico espanhol.

Quero que entendam bem que não ncessariamente esses times irão jogar um futebol envolvente e bonito, mas sempre é melhor ver craques em campo, ver um time qualificado, ver jogadores que podem em um lance surpreender, fazer algo diferente com a bola, algo magistral, algo magnífico, aliás, isso é o futebol. E quando falo isso, lembro da Holanda. Tais palavras se encaixam direitinho ao perfil desse elenco. Um time que nem sempre joga de forma linda e maravilhosa, mais um elenco que revoluciona o futebol. Como é bonito ver Arjen Robben aberto pela direita, Kuyt na esquerda e Van Persie se movimentando na frente o tempo todo. E o que dizer do Sneijder. O cérebro da equipe. Lança como poucos, pensa de maneira veloz e além de tudo marca o tempo todo. Ele é um exemplo de um jogador moderno. Versátil, veloz e qualificado. Nesse caso, pergunto: Qual a necessidade de escalar um volante que saiba apenas marcar e não sabe sair jogando com qualidade. Assistindo à semifinal entre Holanda x Uruguai, vi no inetrvalo um novo conceito de futebol nascendo. A laranja moderna mecânica jogava com 4 homens de frente e o jogo foi para o intervalo 1 x 1. E o que o técnico fez? Tirou um homem que jogava mais atrás e colocou mais um meia atacante. E o que aconteceu? Sua equipe ganhou por 3 x 2. Poderia ter perdido? Sim. Óbvio. Evidente. Aí está mais um novo conceito: O resultado é consequência!

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