domingo, julho 10, 2011

SELEÇÃO E CONSIDERAÇÕES DA SEGUNDA RODADA

Por Danilo Silveira

A Copa América 2011 chamou atenção na primeira rodada pela escassez de gols, já que em seis jogos, apenas 8 vezes as redes foram balançadas. E a segunda rodada também não ficou muito atrás. Nos seis jogos, apenas 10 gols. O que fez a média subir foi o jogo entre Brasil e Paraguai. O empate em 2 a 2 fez as duas equipes serem responsáveis por 40% dos gols marcados. Abaixo, vamos à Seleção da rodada:

Romero
- Devido à péssima atuação da Seleção Argentina, só mesmo o goleiro poderia figurar nesta seleção. Com boas defesas, ele não foi vazado e foi um dos responsáveis pelo 0 a 0.


Verón – Na primeira rodada ele atuou como zagueiro. Mas, com Alcaráz voltando ele passou a atuar na vaga de Piriz, na lateral-direita. E teve boa atuação, principalmente na primeira metade do jogo, quando aparecia constantemente ao ataque, marcando bem a saída de bola da equipe brasileira.

Perea – Deu bastante segurança à zaga colombiana, que pouco foi ameaçada durante os 90 minutos de partida.

Alcaráz – Não atuou na primeira rodada, e na sua estréia na competição, contra o Brasil, foi bem, fez boas intervenções, apesar de ter sido discreto.

Vargas – Difícil dizer que ele atuou como lateral-esquerdo. Aparecendo a todo instante no ataque, mais parecia um ponta. Foi responsável por grande parte das jogadas ofensivas da equipe peruana.


Ramires – Bem na marcação, ajudando no lado direito de defesa. Mais na frente, ajudou muito na saída de bola, sendo um dos principais jogadores da Seleção Brasileira.

Estigarribia – Fez um carnaval no lado direito de defesa do Brasil. Colocou Daniel Alves para sambar. Dos seus pés, nasceu o primeiro gol paraguaio no jogo e na Copa América.

Paulo Henrique Ganso – Uma qualidade no passe extraordinária. Deixou Neymar na cara do gol e o atacante perdeu. Depois, deixou Fred na cara do gol, e dessa vez, o atacante do Fluminense marcou o gol de empate. Além disso, deu um passe lateral para o primeiro gol da sua equipe.

Sánchez – Se na primeira rodada seu nome figurou nesta seleção, na segunda rodada ele mereceu mais ainda. Grande opção ofensiva na equipe chilena, o rápido jogador marcou o gol e deu passe milimétrico para Jimenez virar o jogo, mas Muslera acabou defendendo a cabeçada do meio-campista.

Campbell – Se esteve sumido na primeira etapa, foi o nome dos 45 minutos finais. Bateu uma falta na trave, começou a jogada do primeiro gol da sua equipe e fez o segundo. Acho que está justificado seu nome na lista, não?

Guerrero
– Atacante que levou perigo o jogo todo ao sistema defensivo mexicano. Se perdeu algumas boas oportunidades durante os 90 minutos, fez o gol decisivo da sua equipe, perto do apito final

Técnico – Carlos Borghi – Mais uma vez o Chile encantou, e por isso, o técnico da seleção é Carlos Borghi, que no momento mais crítico, onde sua equipe perdia e tomava sufoco, teve a coragem de colocar Valdívia em campo e tirar um zagueiro.

Equipe da rodada
: Chile
Gol da rodada: Sanches – Uma bela jogada trabalhada da equipe chilena, que começou com Valdívia enfiando para Beasejour esquerda, que tocou para Sánchez no meio finalizar rasteiro, com um biquinho.

Decepções:
Seleção Argentina, que jogou uma péssima partida e saiu no lucro com um empate.

Mano Menezes, que tirou Jadson, autor do gol, no intervalo para colocar Elano e depois tirou Ramires, o melhor da partida, para colocar o meia Lucas.

Cartões: Na segunda rodada, foram distribuídos um total de 28 cartões amarelos e dois vermelhos. Detalhes que na primeira rodada também foram mostrados 28 cartões amarelos, porém, somente um vermelho foi aplicado

Gol da rodada: Sánchez - Chile

Bolas na trave: Na segunda rodada, tivemos cinco bolas na trave.

Curiosidade:
Até 2011, Brasil, Argentina e Uruguai só NÃO tinham vencido pelo menos um dos dois primeiros jogos uma vez na história cada:

•Em 1979, a Argentina perdeu para a Bolívia em La Paz por 2 a 1 e foi derrotada pelo Brasil no Rio de Janeiro, também por 2 a 1.

•Em 1991, o Uruguai empatou com a Bolívia em 1 a 1 e depois empatou com o Equador, também em 1 a 1. Os dois resultados idênticos ao dos primeiros jogos de 2011, só mudando os adversários.

•Em 1993, o Brasil estreou empatando em 0 a 0 com o Peru e, em seguida, perdeu por 3 a 2 para o Chile. Mesmo com os resultados, o Brasil avançou de fase em 1993, mas foi eliminado nas quartas-de-final para a Argentina, nos pênaltis, após empate por 1 a 1.. Mas, em 1979 e 1991, Argentina e Uruguai, respectivamente, não avançaram na fase de grupos.

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