Por Danilo Silveira
Eu esperava uma vitória tranquila e fácil da Espanha para cima da Itália, mas não foi isso que se viu na partida disputada em Fortaleza. O que se viu foi uma Espanha com dificuldades, esbarrando em uma Itália guerreira, que conseguiu o empate no tempo normal e na prorrogação, levando a partida para as penalidades e só então ser derrota.
Nos minutos iniciais, a Itália criou boas oportunidade, como por exemplo em jogada que Maggio apareceu pela direita, recebendo lançamento por trás do sistema defensivo espanhol e cabeceando para boa defesa de Cassillas. A Espanha, fiel ao seu estilo, criava pouco. Torres teve uma boa oportunidade, mas finalizou para fora.
Veio a segunda etapa e cada vez mais as equipes aparentavam um cansaço físico muito grande. O tempo se passava e nada do gol espanhol sair. Quem estava se saindo bem nisso tudo era a Itália, que conseguia segurar o empate diante da melhor seleção do mundo.
Uma bola na trave para cada lado na prorrogação
Veio então a prorrogação e logo nos minutos iniciais a Itália chegou com muito perigo. Após cruzamento da direita, Giaccherini soltou uma bomba, que explodiu na trave direita de Cassillas. A Espanha respondeu alguns minutos depois, de uma forma não muito habitual: o chute de fora. Xavi Arriscou e Buffon rebateu de maneira estranha, vendo a bola tocar na sua trave esquerda.
Cobranças bem executadas e classificação espanhola
Ao todo, tivemos 14 cobranças de pênaltis, 13 convertidas e apenas uma desperdiçada. Bonucci acabou sendo o vilão italiano, que isolou sua cobrança, já nas alternadas. Navas veio em seguida e converteu, colocando a Espanha na final, para enfrentar o Brasil, em pleno Maracanã. Duelo que tem a Espanha como favorita!
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