sexta-feira, junho 28, 2013

JOGO 13 - JÚLIO CÉSAR DEFENDE PÊNALTI, PAULINHO FAZ GOL SALAVADOR E MESMO SEM JOGAR BEM BRASIL VENCE URUGUAI E CHEGA À FINAL

Por Danilo Silveira

Brasil e Uruguai entraram no gramado do Mineirão para lutar por uma vaga na final da Copa das Confederações. Depois de noventa minutos com boas emoções, mas um futebol pouco vistoso, o Brasil credenciou-se para a disputa da final.

A primeira etapa como um todo foi muito ruim. Foi o exemplo de que posse de bola e bom futebol não necessariamente andam lado a lado. O Brasil manteve um percentual alto de posse de bola, mas com pouca criatividade. Thiago Silva, David Luiz e Luiz Gustavo trocavam passe com tranquilidade na intermediária defensiva, mas quando o time tentava avançar a se deparava com a marcação uruguaia, que começava a partir do meio-campo, ficava nítida a dificuldade brasileira. Logo nos minutos iniciais, David Luiz cometeu pênalti infantil em Lugano. Júlio César trabalhou bem, defendendo a cobrança de Forlán no canto esquerdo. Pouco depois, o mesmo Forlán assustou em chute de fora da área, mas a bola foi fora do alvo. Pelo lado brasileiro, destaca-se um chute para fora de Hulk e o gol, que saiu instantes antes do intervalo. Paulinho lançou Neymar, que chutou para defesa de Muslera, mas no rebote, Fred, mesmo chutando um pouco desajeitado, conseguiu abrir o marcador. Há de se destacar também a entrada criminosa de Luiz Gustavo, acertando a sola da chuteira na barriga de um uruguaio, não sendo expulso de campo (só recebeu cartão amarelo) por erro do árbitro da partida.

No início da segunda etapa, o Uruguai empatou. Perigo na área brasileira e Thiago Silva tentou sair tocando rasteiro para Marcelo, mas Cavani interceptou e chutou no canto direito de Júlio César.  Por falar em Cavani, cabe ressaltar que ele foi o melhor jogador uruguaio em campo, ajudando demais na marcação pelo lado direito de defesa.  A verdade é que na segunda etapa o jogo aumentou um pouco de intensidade. O Uruguai parecia mais corajoso em campo. Hulk assustou em cobrança de falta defendida por Muslera e Thiago Silva, que já havia falhado no gol uruguaio, foi cortar um cruzamento uruguaio da direita e deu um susto na torcida brasileira, já que a sua cabeçada passou bem próxima ao travessão de Júlio César. A maior evolução na equipe do Brasil se deu quando Bernard entrou na vaga de Hulk. O jovem, que joga no Atlético Mineiro, time que joga um futebol envolvente e é treinado por Cuca, o técnico adpeto do futebol bonito, deu uma movimentação boa para o ataque brasileiro. Logo, a equipe conseguiu criar duas chances de gol. Na primeira, Fred bateu mal, por cima. E na segunda, Neymar acabou finalizando fraco para fácil defesa de Muslera. Quando a prorrogação se aproximava, apareceu Paulinho para dar a classificação ao Brasil. Após escanteio cobrado da esquerda, ele apareceu no segundo pau para cabecear. Lembrei-me do gol de Paulinho pelo Corinthians, contra o Vasco, nas quartas-de-final da Libertadores. Um gol também de cabeça, nos minutos finais, que naquele caso, evitou que o confronto fosse para as penalidades. Cabe ainda destacar que nos acréscimos, Felipão tirou Neymar e colocou Dante em campo. Achei a substituição equivocada. Se o Uruguai consegue o empate, Felipão jogaria a prorrogação sem Neymar, que não fez uma bela partida, mas é o melhor jogador dessa seleção.

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