domingo, junho 17, 2018

JOGO 11: BRASIL JOGA MAL, SUIÇA TEM GOL IRREGULAR E JOGO TERMINA EMPATADO EM ROSTOV

Por Danilo Silveira


Brasil e Suiça se enfrentaram na cidade de Rostov e empataram em 1x1. Triste ver que o gol da seleção europeia saiu em um erro da arbitragem. Aos 5 minutos da segunda etapa, Zuber apareceu na área para aproveitar cobrança de escanteio e cabecear para as redes. Só que no lance, o suíço empurrou o zagueiro Miranda de forma muito clara. O árbitro não viu, ok. Era só recorrer ao recurso de vídeo, mas inexplicavelmente, ele não o fez. Ainda houve um lance polêmico, onde Gabriel Jesus caiu na área. Dúvida se o contato com o jogador adversário foi suficiente para derrubá-lo e caracterizar a penalidade, que poderia dar novamente a vantagem numérica no marcador ao Brasil.

Tudo que foi escrito no parágrafo acima, em nada apaga a atuação muito fraca da Seleção Brasileira. O problema maior não é jogar mal, mas sim, apresentar um jogo coletivo tão pobre. O quarteto com Willian, Neymar, Gabriel Jesus e Coutinho é um dos melhores da Copa, mas não funcionou. Nem coletivamente, e muito pouco individualmente. O melhor lance que um desses quatro produziu, ocorreu aos 20 minutos de jogo, quando Coutinho acertou um chutaço, no canto esquerdo de Sommer. Abola tocou na trave antes de entrar. Indefensável! Um golaço!

Do momento em que abriu o placar até o término da primeira etapa, o Brasil recuou sua marcação, deu campo para a Suiça, e não parecia ter intensidade na busca pelo segundo gol. Após o empate sofrido no início da segunda etapa, parece que essa busca pelo gol se tornou mais incisiva. Mas faltava organização. Faltou ainda o dedo do técnico. Tite foi mexendo ao longo do segundo tempo, mas nenhuma das mexidas alterou de modo muito significativo o jogo. Fernandinho na vaga de Casemiro, Renato Augusto na vaga de Paulinho e Firmino no lugar de Jesus. Apenas a segunda dessas mexidas me agradaram. Creio que a substituição interessante seria Douglas Costa na vaga de Danilo, que foi peça muito tímida na parte ofensiva.

Outro ponto interessante de se destacar: a Suiça não apresentava muito perigo na parte ofensiva, isto é, mais um motivo para Tite retirar uma peça mais defensiva e lançar um homem de frente, na busca pelo gol que colocaria o Brasil à frente.

Falando um pouco da Suiça, cabe destacar que eu esperava um pouco mais de inspiração na equipe comandada por Vladimir Petkovic. Shaquiri, talvez o jogador de que mais se espera as jogadas diferenciadas, pouco produziu, e no final das contas, os minutos finais do jogo foram de uma Suiça que mais combatia do que atacava e de um Brasil que mais errava, do que acertava.

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