quinta-feira, junho 17, 2021

JOGO 17: DE BRUYNE COMANDA VIRADA BELGA PARA CIMA DA DINAMARCA

 Por Danilo Silveira

Como a Dinamarca entraria em campo contra a Bélgica, referindo-se à questão psicológica? Essa era a pergunta que todos estavam se fazendo. Depois da derrota na estreia no jogo em que Eriksen sofreu uma parada cardíaca, será que os dinamarqueses teriam condição emocional de encarar a talentosa Bélgica.

Em 98 segundos ou 1 minuto e 38 segundos, como preferirem, veio a ilustração que começa a responder às questões do parágrafo anterior. Marcação pressão, roubada de bola, finalização de Poulsen à direita de Courtois. 1x0! Não só pela jogada do gol, mas por toda a movimentação ofensiva, marcação avançada e correria inposta nos minutos iniciais, podemos dizer que a Dinamarca teve um início de partida fantástico. Atuação essa interrompida momentaneamente p9r cerca de um minuto, quando o relógio apontava 10 minuto de jogo..era a pausa para homenagear Christian Eriksen. Palmas e mais palmas vindas das arquibancadas do estádio em Copenhagen, dos jogadores dentro do gramado e atue do próprio árbitro. Emocionante!

Placar aberto, homenagem ao camisa 10 realizada e a bola voltou a rolar. E a Dinamarca seguiu pressionando, tornando a Bélgica irreconhecível. Tamanho era o domínio do jogo, que parecia que o segundo gol sairia a qualquer momento. Mas ele não veio. A Bélgica apresentou sinais de melhoras no minutos finais da primeira etapa, mas nada que ponha em contestação a supremacia dinamarquesa nos 45 minutos iniciais.

Roberto Martínez voltou para a segunda etapa com De Bruyne na vaga de Mertens. A ausência do jogador do Manchester City na partida de estreia e na primeira etapa do duelo em questão, provavelmente se dá por ele estar recuperanso-se de uma cirurgia na face, motivada por uma fratura ocorrida na final da Liga dos Campeões, em choque com o zagueiro alemão Rudger.

E sua do se fala em De Bruyne, meu amigo, o nível sobe. Ele simplesmente comandou a virada da Bélgica, mostrando qualidade, calma e precisão com a bola  o pé...atributos de um craque. Ele tabelou com Lukaku, tirou um marcador e colocou Thorgan Hazard de frente para o gol. O típico "faz e me abraça". Tudo igual em Copenhagen.

Pouco depois, De Bruyne recebeu na ponta esquerda e finalizou de primeira, no cá tô direito de Schmeichel. Virada belga.

Fato que a melhora na atuação belga diminuiu bastante o volume de jogo da seleção dinamarquesa, mas há de se ressaltar que os comandados de Kasper Hjulman não abriram mão de tentar atacar, de trabalhar bem a posse de bola. E nós minutos finais, conseguiram pressionar bastante a Bélgica. Mas a bola não entrou. No lance em que esteve mais perto de empatar, a cabeçada de Braithwaite beijou o vértice do travessão com a trave direita de Courrtois.

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