quarta-feira, julho 14, 2010

jogo 64 - A África está enfurecida: ESPANHA vence a Copa do Mundo 2010!

Por Danilo Silveira

Com gol de Iniesta na prorrogação, a Fúria venceu a Holanda e conquistou o inédito título mundial.


A Espanha é a campeã da Copa do Mundo 2010! Para aqueles que duvidavam, que citavam o peso da camisa de seleções tradicionais, que acahvam que a fúria iria amarelar, aí está. Não foi fácil! Foi sofrido, suado e na raça! Mas a Espanha conseguiu vencer a Holanda na prorrogação e agora comemora seu primeiro título mundial, entrando para um seleto rol de selções campeãs.

Enquanto isso, a Holanda chora a sua terceira final perdida em Copas do Mundo e a ausência de um título mundial. A esperança de Sneijder, de ganhar a liga dos campeões e a Copa do Mundo no mesmo ano e ter grandes chances de ser eleito o melhor jogador do mundo em 2010, acabava ali. As ruas holandesas, lotadas, amarguravam mais uma derrota. O sonho laranja, de conquistar o mundo, escorria em forma de lágrimas no rosto de cada cidadão holandês.

Pés salvadores.

O jogo começou tenso, pegado e violento. O nervosismo e a sede por um título era visível ans duas equipes, que chegaram a sair de suas características de jogo. Mas na segunda etapa a partida melhorou. Aos 16, Sneijder deixou Arjen Robben na cara do gol, os espanhóis gelaram, os holandeses preparavam-se para soltar o grito de gol, mas surgiu então, um pé salvador de Iker Cssillas. A coragem dos técnicos e a vontade de vencer ficaram estampadas na prorrogação. Van Martick tirou De Jong e colocou Van Der Vaart. Já Vicent Del Bosque, tirou Xabi Alonso e colocou Fábregas, que recebeu lindo passe e saiu na cara do gol. Dessa vez, o pé salvador foi de Stekelenburg, que evitou o gol.

Surge então Andrés Iniesta.

Lançamento da esquerda, a zaga cortou, Fernando Torres pegou a sobra e tocou para Iniesta dominar e chutar cruzado. O cronômetro marcava dez minutos do segundo tempo da prorrogação. A Jabulani passou por Stekelenburg e morreu no fundo das redes. Madrid vibrava. Era o desabafo de uma nação. Era o gol do título. Ali, poucos minutos depois, o senhor de nacionalidade inglesa, Howard Webb, soprava pela última vez o apito e a África do Sul, enfurecida, estava pintada de vermelho.

Viva o futebol.

Um título que veio para coroar o futebol, um título que veio para mostrar ao Planeta, que esse esporte, disputado dentro de 4 linhas, pode ser jogado de forma bonita, magistral e eficiente. Daqui pra frente, o mundo poderá lembrar desse elenco espanhol como um grupo vencedor. Ao mesmo tempo, um grupo que serviu como exemplo de vontade, raça, eficiência e acima de tudo, qualidade. Venceu quem jogou bola, venceu quem melhor se apresentou, venceu a Espanha, venceu o futebol mundial!

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