terça-feira, fevereiro 22, 2011

TUDO IGUAL ENTRE LYON E REAL.


Por Danilo Silveira

Nos últimos anos, o Real Madrid tem tido uma pedrinha no sapato chamada Lyon. Na temporada passada, os franceses eliminaram os merengues nas oitavas de final da Champions League. Hoje, o primeiro confronto, na França, dava ao Real a chance de revanche. Ao final do jogo, 1 x 1 no marcador e o Real precisa agora de uma vitória por qualquer placar no Santiago Bernabéu. O 0 x 0 também serve para equipe comandada por José Mourinho.

Durante quase todo o primeiro tempo, o Lyon jogou melhor. Aos 4, Gomis, que substituía Lizandro, machucado, recebeu na área e chutou muito mal cruzado, mas já havia sido marcado o impedimento. Aos 10, Cris emendou uma bicicleta em uma sobra de bola, que passou à direita de Cassillas. O Real Madrid não fazia uma boa exibição, Ozil estava sumido e a equipe não conseguia organizar jogadas que levassem maior perigo ao gol de Lloris. Aos 30, Cristiano Ronaldo fez o goleiro trabalhar, ao cobrar falta no canto direito. A resposta francesa veio em contra ataque que Gomis abriu na esquerda pra Michel Bastos; o Brasileiro cruzou, Cassillas saiu mal, dando rebote, que Gomis chutou, mas a bola resvalou no cotovelo do goleiro e saiu em escanteio. O jogo era pegado, com as duas equipes mostrando muita vontade. Apesar de não ter citado o nome de Gourcuff e Delgado nos lances de maior perigo, os dois eram responsáveis pela criação da equipe e mostravam boa técnica e habilidade. Os gols, ficariam guardados para etapa complementar.

Sem alterações, as equipes voltaram para a segunda etapa. Mas o panorama do jogo mudou por completo. O Real melhorou, veio pra cima e começou a dominar as ações. Aos 2, Di Maria roubou bola de Michel Bastos e sofreu falta do Brasileiro, que recebeu amarelo, ficando assim suspenso para próxima partida. Na cobrança, Cristiano Ronaldo carimbou a trave esquerda de Lloris. Dois minutos mais tarde, escanteio cobrado na área e Sérgio Ramos cabeceou no travessão. Aos 18 minutos, José Mourinho resolveu tirar Adebayor e colocar Benzema, ex jogador do Lyon. Mas logo, o francês tratou de dar um presente de grego à torcida. Após a bola passar por Ozil e Cristiano Ronaldo, ele dominou, tirou da marcação e chutou para abrir o marcador no Stade de Gerland. E o Real continuou melhor em campo, Mourinho trocou Khedira por Diarra, enquanto C. Puel fez duas alterações, em minha visão, pouco coerentes. Sacou Delgado e Michel Bastos, lançando Pied e Briand. Mesmo desconhecendo os jogadores que entraram, creio que ele não deveria ter tirado duas peças importantes na criação das jogadas ofensivas. E não demorou para os treinadores mexerem pela última vez. No Real, Marcelo entrou, saiu Arbeloa, no Lyon, saiu Kallstrom, entrou Pjanic. O Real era melhor e parecia estar muito mais perto do segundo gol do que o Lyon do empate. Mas justamente no dia em que Mourinho não fechou o time, continuou no ataque, levou o gol em um lance fortuito. Falta cobrada na área Cris desviou e a redonda encontrou Gomis, livre, em condição legal graças ao posicionamento de Sérgio Ramos; o francês pegou de primeira e empatou a partida. O relógio marcava 37 minutos e o jogo gnahou contornos fortes de emoção. A torcida empurrava a equipe francesa, que caiu muito de produção, mas tentava a virada. Por sua vez, o Real também atacava, e aos 39, Di Maria apareceu pelo meio e chutou, mas houve desvio. Sendo assim, o empate deixou completamente aberta a disputa por uma vaga nas Quartas, que vai ser decidida no Santiago Bernabéu, no próximo mês.

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