quinta-feira, março 31, 2011

BOLA CASTIGADA EM IBAGUÉ.

Por Danilo Silveira

Ontem a noite, o Tolima, algoz do Corinthians na Libertadores 2011, entrou em campo para enfrentar o tradicional Estudiantes, tetracampeão da competição. O jogo era de vida ou morte, a equipe Colombiana precisava ganhar, caso contrário, estaria fora da disputa. E durante 90 minutos a bola foi castigada pelas duas equipes em um jogo muito ruim, que terminou empatado em 1 x 1, classificando assim os Argentinos.

Gols de bola parada e pouco futebol.

Nos minutos iniciais, o Estudiantes apareceu mais no ataque, tentando sufocar o Tolima. Só que apesar do domínio da partida, nenhuma jogada mais elaborada que resultasse em chance de gol era criada. E o primeiro lance de destaque da partida aconteceu somente aos 20 minutos e para equipe da casa. Medina apareceu pela direita da área e chutou para defesa do goleiro Orión. Um minuto depois o Estudiantes respondeu na bola parada; Desábato subiu sozinho após cobrança de falta mas cabeceou pra fora perdendo incrível chance. Só que dois minutos mais tarde, Benítez cobrou nova falta na área e Fernández deu uma bela cabeçada que tocou no chão e foi parar nas redes Colombianas: 1 x 0. Dentro das 4 linhas, pouca coisa interessante acontecia e o jogo era muito fraco. E aos 30 o gol de empate do Tolima saiu em um lance bisonho: bola alçada na área, Benítez de maneira inexplicável meteu a mão na bola cometendo um pênalti pra lá de infantil. Noguera bateu no canto direito: 1 x 1. O Tolima parece ter se animado e começou a sair mais pro jogo no fim do primeiro tempo, mas o jogo foi mesmo empatado para segunda etapa.

Segundo tempo tão fraco quanto o primeiro.

A segunda etapa foi tão ruim quanto a primeira. Chances de gol escassas, jogadas de habilidade pareciam passar longe da Cidade de Ibagué. O técnico da equipe da casa H. Torres aos poucos foi mexendo na equipe, tirando Murillo para colocar Santoya, Marrugo para entrada de Closa e por último Noguera para colocar Gamarra. Do outro lado, E. Berizzo colocou Barrientos na vaga de González e Stefanatto no lugar de López. Se eu fosse falar aqui apenas das chances claras de gol, provavelmente você, caro leitor, já teria acabado de ler essa matéria. Aos 19, Santoya soltou uma bomba pela direita da grande área, obrigando Orión a fazer grande defesa. Aos 32, contra ataque rápido da equipe Colombiana, Medina invadiu a área e chutou pra fora. E foi basicamente isso.

Mesmo levando em conta o fato de ter muita tradição e impôr muito respeito, o Estudiantes dificilmente vai longe na competição se continuar a apresentar esse futebol tão fraco.

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