segunda-feira, julho 11, 2011

JOGO 13: FALCAO AJUDA COLÔMBIA A VOAR PARA ÀS QUARTAS-DE-FINAL




Por Danilo Silveira

Depois de mostrar-se um time muito interessante nas duas primeiras rodadas da Copa América, a Colômbia entrava em campo na cidade de Santa Fé para enfrentar a limitada seleção boliviana. Apesar de ser um time aplicado na marcação avançada e focado na ofensividade, a Colômbia só havia marcado um gol até aqui, mas o centroavante da equipe apareceu e acabou com a seca de gols. Trata-se de Falcao García, que marcou os dois gols da vitória da equipe de Hernán Darío Gómez.

Falcao Garcia marca duas vezes e põe Colômbia em vantagem

A partida começou com a Bolívia tentando chegar ao campo ofensivo. Porém, a Colômbia executava uma boa marcação, que continha o ímpeto adversário. Na verdade, o jogo da equipe colombiana demorou um pouco para encaixar. E bastou uma chegada com perigo para o gol sair. Aos 14, Dayro Moreno aproveitou a defesa boliviana avançada e tocou para Falcao García avançar com tranqüilidade pela esquerda e completar para o fundo das redes do goleiro Arias, que nada pôde fazer. Doze minutos mais tarde, Armero desceu pelo lado esquerdo, invadiu a área, driblou Amador, mas acabou sendo derrubado pelo boliviano. Pênalti assinalado e cobrado por falcao, no meio do gol de Arias, que pulou para o canto esquerdo: 2 a 0 para Colômbia. Nesse momento, uma goleada se desenhava em campo. Os minutos foram passando e a Colômbia ainda teve a chance de ampliar na primeira etapa, quando após cruzamento da esquerda, Ramos cabeceou, só que a finalização acabou indo para fora. Nada que atrapalhasse os planos colombianos.

Colômbia passea em campo e classifica-se em primeiro

Para a segunda etapa, Gustavo Quinteros lançou Vaca na vaga de Edivaldo Rojas, autor do único gol da Bolívia nesta Copa América, contra a Argentina. Na Colômbia, Dayro Moreno, autor da assistência para o primeiro gol, saía para entrada de Rodallega. Logo aos cinco minutos, acho que Hernán Darío Gómez resolveu poupar o cérebro do seu time para às quartas-de-final, já que tudo caminhava para uma vitória colombiana nessa partida. Ele tirou Guarín e lançou Guardado na equipe. Na equipe boliviana, difícil destacar algum jogador, a Colômbia fazia a bola rodar no campo ofensivo de maneira tranqüila. Aos 15, Marcelo Moreno saiu para entrada de Peña. As alterações processadas por Gustavo Quinteros pouco alteravam o panorama da partida e a Colômbia dominava inteiramente as ações. Aos 17, Falcao recebeu de Rodallega e poderia ter ampliado, mas o chute da meia-lua acabou passando à direita do goleiro. Aos 25, a Bolívia mexeu pela última vez, com Pedriel entrando na vaga de Arce. Rodallega passou a ser a figura mais presente na seleção colombiana e por pouco ele não ampliou o marcador. A essa altura, só um Deus boliviano poderia fazer o jogo mudar o rumo. O apito final era questão de tempo. E esse tempo foi interessante, para olharmos o toque de bola e a interessante movimentação da equipe que estava prestes a classificar-se em primeiro lugar no grupo da poderosa Argentina. Se nesse texto o nome de Ramos não foi citado é porque a Colômbia conta com tantos homens que chegam à frente, que fica difícil falar de todo mundo, mas o ponta-esquerda é importante peça para equipe e aos 33 ele deixava o campo de jogo para a entrada de Soto. O apito final não demorou a chegar e agora a Colômbia volta a campo no próximo sábado, dia 16 de julho, para enfrentar o melhor terceiro colocado da fase de grupos, na cidade de Córdoba. Temer que venha o Brasil ou a Argentina? Do jeito que as coisas andam é mais fácil os hermanos e a seleção de Mano Menezes temerem enfrentar a Colômbia. Falcao García e a Colômbia possuem todas as forças necessárias para chegar voando às quartas-de-final

Nenhum comentário:

Postar um comentário