quinta-feira, julho 14, 2011

JOGO 17: GOLS, EMOÇÃO E ATÉ ASSISTÊNCIA DE GOLEIRO



Por Danilo Silveira

Paraguai e Venezuela fizeram o jogo mais emocionante da Copa América até aqui. Com direito a três gols depois dos 40 da segunda etapa, as duas equipes empataram em 3 a 3, com direito a assistência do goleiro venezuelano Vega, para um dos gols.

Venezuela é melhor, mas primeira etapa termina empatada


Impressionou e muito a postura da Venezuela durante o primeiro tempo. Com alguns jogadores titulares no banco de reserva, como os atacantes Maldonado e Fedor, a seleção Vinho-Tinto mostrou-se corajosa e atacou o Paraguai com muita organização. Logo aos 4 minutos, Rincón aproveitou bobeira de Ortigoza, roubou a bola, que sobrou pa

ra Rondon arriscar de fora da área, no canto esquerdo de Villar e abrir o marcador. Esse resultado eliminava o Paraguai, que tentava chegar ao ataque e aos 9 minutos, Vera recebeu ótima bola pela ponta direita, mas acabou chutando mal. A Venezuela não se encolhia e tentava aproveitar os espaços deixados pelo sistema defensivo paraguaio. Aos 21, Estigarribia, o destaque da seleção paraguaia até aqui na Copa América, recebeu pela esquerda, mas acabou finalizando fraco, nas mãos do goleiro Vega. As coisas poderiam ter piorado ainda mais para os paraguaios aos 30, mas González acabou chutando muito mal uma bola recebida pela direita e desperdiçou a chance de aumentar para Venezuela. Aos 32, o Paraguai chegou ao gol na bola parada. Falta cobrada na área da ponta direita, a bola foi desviada, tocou a trave esquerda, bateu em Vega e voltou para o meio e após um bate-rebate, Alcáraz chutou para o fundo das redes. Agora, esse resultado classificava o Paraguai, mas ainda ficava indefinida em qual colocação. Aos 40 minutos, Roque Santa Cruz sentiu e foi substituído por Haedo Valdéz na equipe Paraguaia. As maiores emoções estavam guardadas para a segunda etapa.

Emoções até o apito final!

Os 45 minutos finais começaram e a Venezuela continuou bem na partida. Rondon destacava-se levando muito perigo ao sistema defensivo adversário. Os minutos foram se passando e quem chegou ao gol foi o Paraguai, novamente de bola parada. Escanteio cobrado da esquerda no primeiro pau, Valdéz chutou e Vega defendeu, mas a bola pegou em Lucas Barrios e entrou. Logo em seguida, César Fárias tirou Arismendi e Orozco, lançando os titulares Arango e Maldonado na partida. Pouco depois, Geraldo marino lançou Santana na vaga de Vera. O Paraguai melhorou com o gol e a Venezuela já não chegava com tanta qualidade ao ataque. O relógio andava e o apito final aproximava-se, porém, as maiores emoções dessa Copa América até aqui, estavam prestes a aparecer. Maldonado entrou na vaga de González na Venezuela e Cáceres substituiu Estigarribia no Paraguai. Aos 40 minutos, Valdéz cobrou falta da direita e Riveros cabeceou para ampliar, marcando o terceiro gol de bola parada do Paraguai na partida. Tudo indicava que nada tiraria o triunfo do Paraguai naquela aprtida. Mas, estamos falando de futebol, onde quase tudo é possível. A Venezuela conseguiu diminuir aos 44: após jogada tramada pelo chão, a bola chegou até Fedor na direita e ele chutou para diminuir. E o improvável aconteceu aos 47. O goleiro Vega foi para área, conseguiu desviar escanteio cobrado da esquerda e a bola chegou ao segundo pau para Perozo empurrar para o gol e fazer a Venezuela continuar invicta na competição e fazer o Paraguai permanecer sem vencer. Vale lembrar que contra o Brasil, o Paraguai também cedeu o empate nos minutos finais.

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