Por Danilo SilveiraO problema de fato não é ser eliminado precocemente da Copinha, mas sim alguns tópicos que não podem passar em branco. Está certo que estamos falando de jovens que estão em fase de formação e evolução, como atletas e como pessoas, mas devemos analisar os fatos.
Hoje, o time da Gávea mostrou-se muito afobado, o que é normal (imaginem a pressão de jogar pelo Flamengo). Porém, talvez fruto dessa afobação, o time mostrou-se nervoso e desequilibrado. Talvez a raça e a vontade tenham sido confundidas com violência e excesso de faltas. Ainda nos minutos iniciais da partida, em uma cena lamentável, o jovem Lorran pisou em um atleta adversário, que estava caído. O árbitro não viu (ou fingiu que não viu) e acabou não expulsando o jogador Rubro-Negro.
Na segunda etapa, o jovem Muralha, que já tem boa experiência no profissional, foi ator principal de outra cena lamentável. Em uma dividida de bola, ele sem intenção, acabou atingindo a sola da chuteira na cabeça de um adversário que estava caindo no chão. Ao invés de logo pedir socorro ao companheiro de profissão, Muralha pegou a bola e saiu jogando como se nada tivesse acontecido.
Diante desses fatos, acrescentando que o time não fez uma grande exibição hoje, creio que a eliminação do Flamengo foi boa e serve para um momento de reflexão desses jovens atletas, muitos deles, que já treinam e jogam entre os profissionais.
Vale ainda lembrar que se o Rubro-Negro marcasse mais um gol, empataria com o União São João em todos os critérios, até levar vantagem por ter menos cartões amarelos recebidos que o adversário. Mas, com o empate, o São Carlos acabou ficando com a vaga. Superando o União São João no número de gols marcados.
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