quinta-feira, fevereiro 09, 2012

NA ESTREIA NA LIBERTADORES, VASCO É DERROTADO EM CASA PELO NACIONAL

Por Danilo Silveira

Após dez anos seguidos disputando a Copa do Brasil, o Vasco voltava a disputar um jogo de Libertadores. Pela frente, a equipe comandada por Cristóvão Borges encontrou o Nacional do Uruguai. E desorganizado durante grande parte do jogo, a equipe carioca esteve prestes a tomar uma goleada jogando em seu estádio, mas acabou sendo derrotada apenas por um gol de diferença: 2 a 1.

O jogo começou e o Nacional logo mostrou ser um time muito bem organizado em campo. Utilizando bem as laterais do campo, principalmente o lado esquerdo, o time uruguaio foi chegando com freqüência ao ataque. Enquanto isso, o meio-campo do Vasco não fazia boa partida. Os volantes Nilton e Eduardo Costa não conseguiam conter os avanços do time adversário, enquanto Juninho e Felipe tinham dificuldades na criação de jogadas ofensivas. Com isso, Diego Souza e Alecsandro ficavam isolados na frente. E foi dos pés de Diego Souza que nasceu a primeira grande chance do Vasco. Ele entrou pelo meio da defesa do Nacional, tabelando com seus companheiros, mas chutou mal, por cima do gol. E os uruguaios acabaram chegando ao gol em bola parada. Escanteio cobrado no primeiro pau, Scotti desviou e a bola entrou. Há quem diga que o gol foi contra do zagueiro Dedé, afirmando que ele foi o último a tocar na bola antes dela entrar. A marcação pressão do time uruguaio passou a ser ainda mais incisiva após o primeiro gol, e o intervalo chegar parecia uma boa pedida para o Vasco. Foi quando Diego Souza saiu fazendo fila pela defesa adversária, em uma linda jogada, até ser derrubado pelo último homem de linha, que não recebeu o cartão vermelho. Na cobrança da falta, Juninho acertou o meio do gol, para fácil defesa do goleiro.

Gol relâmpago complica ainda mais o Vasco

Para a segunda etapa, o Vasco voltou com Felipe Bastos na vaga de Max, que não fez um mau primeiro tempo na lateral direita.. E logo com um minuto, Rodolfo perdeu bola na intermediária, a redonda chegou na direita para Viudez, que cruzou na cabeça de Sánchez, que livre de marcação, botou no fundo das redes. Os gritos de Bernardo não demoraram a ecoar das arquibancadas e o Vasco se via em apuros dentro de campo. O Nacional quase fez o terceiro, em lance que Fernando Prass, já driblad, viu um adversário chutar a bola para fora com o gol aberto. Aos 16, Cristóvão decidiu tirar Felipe para colocar o equatoriano Tenorio, que estreava com a camisa do Vasco. Se não fez grandes jogadas, ele se apresentou e buscou bastante o jogo. Os minutos se passavam e a derrota vascaína se aproximava cada vez mais. Porém, aos 29, o talento de Diego Souza e Juninho, aliado ao oportunismo de Alecsandro fez o placar se alterar. Pela direita, Diego deu belo passe para o Reizinho, que cruzou na medida para o camisa nove vascaíno chutar para as redes. Nesse momento, “o Vasco é o time da virada” começou a ecoar em São Janu. O Nacional perdeu forças, passou a mais se defender que atacar. Porém, o Vasco tinha pouco tempo para empatar o jogo. Thiago Feltri perdeu uma boa chance pela esquerda, Tenorio fez um gol de cabeça, mas foi corretamente assinalado o impedimento e o Vasco estreou com derrota na Libertadores.

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