segunda-feira, abril 30, 2012

COM BOA ATUAÇÃO COLETIVA, BOTAFOGO VENCE VASCO E FATURA A TAÇA RIO

Por Danilo Silveira



A grande surpresa do clássico, na minha opinião, foi a excelente atuação do Botafogo como um todo, principalmente na primeira etapa. No caso do Vasco, nada de muito diferente do que aconteceu em outras partidas. Um time que mostra vontade, luta, corre atrás do jogo, que tem bons valores individuais, mas que deixa a desejar taticamente. A partida do Vasco diante do Botafogo foi muito diferente da partida que a equipe fez contra o Flamengo oito dias atrás? Não! O que acontece, é que naquela ocasião, o time cruzmaltino via do outro lado um adversário capenga, desfigurado, sem padrão tático nenhum e tendo assim sua vida facilitada na criação de jogadas de perigo.

Na parte defensiva, em ambas as partidas, ficaram evidentes os problemas. Não acho o Dedé o melhor zagueiro do Brasil como muitos falam, mas ele é um dos melhores e faz uma falta tremenda à equipe. A situação do Vasco lá atrás ficou ainda pior porque do outro lado tínhamos Andrezinho, Elkeson e Maicosuel muito bem. Destaque para o terceiro nome. O Mago fez a festa no Engenhão, jogou um futebol fino, buscando o jogo, dando belas arrancadas e bons passes. Na conta dele, um gol e participação direta em outro. Tivemos ainda uma grata surpresa, que foi a presença de Fellype Gabriel como volante, fazendo uma boa partida, tão à vontade que nem parecia um atacante improvisado naquela posição. Na frente, o Botafogo tinha um de seus grandes trunfos: Loco Abreu, atacante muito oportunista, que fez cinco gols em dois jogos decisivos: três contra o Bangu e dois contra o Vasco.

E para completar a situação adversa do Vasco, Cristóvão Borges novamente fez substituições péssimas, que sinceramente, para mim, são sem pé nem cabeça. Perdendo de 2 a 0, ou seja, precisando de dois gols para empatar o duelo, o comandante cruzmaltino tirou o centroavante Alecsandro e o armador Felipe, que vinha sendo o melhor jogador da equipe, para colocar Juninho e Allan. Mesmo assim, o Vasco ainda conseguiu exercer alguma pressão sobre o Botafogo, que parecia cansado, na segunda metade da etapa final. Porém, o melhor que a equipe acabou conseguindo foi um bonito gol de Carlos Alberto,, que novamente entrou bem no jogo, assim como no confronto contra o Flamengo. O que mudou de fato com esse gol, foi a elasticidade do placar: em vez de 3 a 0, 3 a 1. O que não muda é o finalista, que será o Botafogo, com todos os méritos pelo futebol apresentado neste jogo.

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