sexta-feira, maio 03, 2013

GALO VIRA PARA CIMA DO SÃO PAULO APÓS EXPULSÃO DE LÚCIO

Por Danilo Silveira

Imagine um duelo onde os primeiros 35 minutos são de um jeito e os outros 55 minutos completamente distintos? Assim foi o jogo de ida entre São Paulo x Atlético/MG, no Morumbi, válido pelas oitavas de final da Libertadores da América.
Nos 30 minutos inicais, o São Paulo jogou muito, pressionou o Galo, criou inúmeras chances, principalmente com Ademilson, que entrou na vaga de Aloísio, que saiu machucado nos minutos inicais. Poderia o Tricolor Paulista ter marcado 3 ou 4 gols, que não seria nenhum exagero, levando em conta o poder ofensivo da equipe e a bagunça que se via no sistema defensivo atleticano. Porém, a equipe de Ney Franco fez apenas um gol, com Jádson, após bela jogada de Ganso. E foi por volta dos 30 minutos que o zagueiro Lúcio fez uma falta dura em Bernard, levando assim o cartão amarelo, que virou vermelho, pois ele já havia sido amarelado minutos antes. Ademilson, que tinha entrado na vaga de Aloísio, deu lugar ao zagueiro Rhodolfo, que entrou na recompor a defesa.

A expulsão foi uma espécie de “acordar o gigante até então adormecido” O irreconhecível Atlético do início do jogo, agora mais parecia aquele Atlético que se viu em 2012 e no início de 2013. Um time que joga bonito. E após um escanteio cobrado da direita, Ronaldinho, de cabeça, empatou a partida.
Veio a segunda etapa e o Galo encurralou o time paulista, mantendo a posse de bola no meio-campo, pacientemente, em busca de espaços para tentar chegar ao gol de Rogério Ceni. O São Paulo marcava bem, buscava o contra ataque, mas tinha visivelmente sentido o golpe da expulsão de Lúcio. E por volta dos 15 minutos, o toque de bola do Galo resultou em gol, de Diego Tardelli. Era a virada do Galo, literalmente forte. Logo após esse fato, o São Paulo passou a sair mais para o jogo, em busca do empate. Automaticamente, a equipe do técnico Ney Franco passou a correr sérios riscos de levar um contra ataque mortal. E foi nos acréscimos, mais precisamente no último lance do jogo, que a equipe são paulina levou o tal contra-ataque, que não foi mortal por pouco. Mais precisamente por centímetro. Ronaldinho fez bela jogada no meio e colocou Luan em ótima condição na ponta-esquerda da área o meia-atacante atleticano tocou para o meio, onde Rosinei se esticou todo e por pouco não alcançou a bola e a empurrou para as redes.

No resumo da obra, o Atlético/MG leva para Minas Gerais uma vantagem espetacular e se torna muito favorito para avançar às quartas-de-final. Hoje é difícil imaginar que o São Paulo vá conseguir forças para eliminar o melhor time do Brasil, fora de casa, levando um placar adverso. Improvável, não impossível!

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