segunda-feira, outubro 03, 2016

ARSENAL VENCE BURNLEY COM GOL NO ÚLTIMO MINUTO

Por Danilo Silveira

Um dos times que mais gosto de assistir jogar no futebol é o Arsenal. Dá gosto de ver a equipe de Arsene Wenger. Seja na derrota, seja na vitória, seja com um time excepcional ou com um time não tão talentoso assim em mãos, o fato é que quase sempre vemos o Arsenal do técnico francês jogar bem. A equipe apresenta um padrão, daqueles que dá gosto de ver. Confesso que fazia tempo que não assistia um jogo inteiro do Arsenal, coisa que resolvi fazer neste domingo eleitoral, pouco antes de ir até as urnas exercer a cidadania.  E valeu a escolha!

Não que o Arsenal tenha feito uma partida excepcional, mas é possível ver, já no início de temporada, um time ajustado, entrosado, ofensivo mas sem perder o equilíbrio. Os Gunners dominaram o duelo quase todo diante do Burnley. Está certo que não foram criadas tantas oportunidades de gol, mas tem de se destacar o grande volume ofensivo apresentado pela equipe londrina, que parece pagar o preço de atacar muito: seus adversários, principalmente os times de menor expressão, costumam jogar muito fechados. Nem sempre parece ser uma estratégia de jogo previamente programada, mas sim uma condição imposta pelo volume ofensivo dos time de Wenger.

O Burnley até tentava sair para o ataque, mas apresentava notórias dificuldades em manter a bola no campo adversário por muito tempo. Com isso, o centroavante Vokes acabava isolado à frente, tentando lutar contra vários defensores adversários. Em contra partida, o Arenal povoava o campo ofensivo com 6, 7, ou até mais jogadores jogadores, tentando achar um espaço para furar a defesa adversária. No fim das contas, apesar do domínio do Arsenal, a melhor chance do primeiro tempo foi do Burnley. Pane na zaga dos Gunners e Vokes recebeu cruzamento na medida, livre de marcação, mas cabeceou mal, à esquerda de Peter Cech.

Veio então a segunda etapa e o panorama do jogo era parecido, mas a intensidade das equipes subiu um pouco e chances de gol começaram a ser criadas com maior frequência. Sánchez chutou, Heaton defendeu. Gudmundsson cabeceou, Cech fez uma defesaça. Keane carimbou o travessão do Arsenal. Walcott viu seu chute passar a centímetros do poste esquerdo. O 0x0 cada vez mais parecia inevitável no Turf Moor, até que aos 48 minutos, veio o alívio para o Arsenal. Escanteio cobrado curto, cruzamento na área, desvio do meio para o segundo pau e a bola encontrou Chamberlain e Koscielny, livres de marcação. Foi aí que a sorte sorriu para o time visitante. Chamberlain chutou, a bola iria para fora, mas desviou no cotovelo de Koscielny e entrou. Há quem diga que o gol deveria ser invalidado por a bola tocar no braço do zagueiro, mas ele aparentemente não teve intenção nenhuma, nem usou o braço para expandir a área de ocupação do seu corpo. Gol legal!

Como o Tottenham venceu o Manchester City, o Arsenal diminuiu a diferença para o líder. Temos agora o City com 18, o Tottenham com 17 e o Arsenal com 16. Parece privilégio dos grandes ver Arsenal do Wenger e City do Guardiola na mesma liga. Talvez para compensar tamanha beleza, tenham colocado o Mourinho para dirigir um time no mesmo campeonato. Que este seja mero coadjuvante.

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