domingo, outubro 02, 2016

COM BOM PRIMEIRO TEMPO, INTER FAZ AS PAZES COM A VITÓRIA DIANTE DO FIGUEIRENSE

Por Danilo Silveira

Internacional e Figueirense entraram no estádio do Beira-Rio para se enfrentar em situações bem complicadas na tabela de classificação do Brasileirão: ambos na zona de rebaixamento. Pior ainda para o Inter: se o Figueirense vencesse, deixaria as quatro últimas posições, mas já o Colorado, mesmo somando três pontos, permaneceria no incômoda décima oitava posição. E no fim das contas, acabou dando a segunda opção da frase acima. Com um gol único marcado por Vitinho, antes mesmo dos cinco minutos, os gaúchos somaram três pontos na tabela. Apesar de seguirem estacionados na mesma posição, os três pontos foram para lá de valiosos, já que ser décimo oitavo com 30 pontos é bem diferente que ser décimo oitavo com 27, ainda que não seja costume do internacional ter apenas 30 pontos somados na reta final do Brasileirão.

Pressão inicial do Inter

Logo quando a bola rolou, o Internacional mostrou que não estava muito disposto a "estudar" o jogo nos minutos iniciais. A equipe conseguiu imprimir um ritmo ofensivo bem interessante logo cedo. Como prêmio, o gol. William fez boa jogada pela direita e cruzou para Vitinho, de perna esquerda, chutar para as redes catarinenses. Os minutos subsequentes ao gol deram impressão de que o placar logo seria aumentado pela equipe gaúcha, que não diminuiu o ritmo nem o ímpeto ofensivo, contrastando com um Figueirense quase nulo no ataque e perdido na parte defensiva. Talvez se não fosse o goleiro Gatito Fernández, o intervalo chegasse com 2 ou 3 a 0 para o Internacional. Em chutes de William e de Seijas, o arqueiro paraguaio salvou o Figueira.

Jogo muda de figura na segunda etapa.

Nos 45 minutos finais a partida mudou um pouco de figura. Já não se via aquele Inter com tanta apetite no ataque, já não se via aquele Figueirense tão encolhido. A vitória do Inter, que na primeira etapa parecia que seria sem sustos, agora parecia estar duvidosa. Quanto mais o time catarinense se expunha, mais o inter ganhava o contra-ataque, mas sinceramente, a equipe de Celso Roth pouco soube explorar esse fator. Na segunda etapa, o inter estava mais parecido com um time que ocupa a décima oitava posição do campeonato. Não que o time tenha feito 45 minutos terríveis, mas a capacidade de produção ofensiva diminuiu drasticamente em relação à etapa inicial. Já pelo outro lado, o Figueirense parece um time bem limitado, com pouca criatividade, poucas jogadas trabalhadas. Isso explica as raras chances de gol criadas, apesar de uma presença no campo ofensivo considerável. Na melhor delas, Rafael Moura serviu Gustavo Ermel, que bateu para fora, à direita de Danilo Fernandes. Apito final e um pequeno alívio para a torcida colorada, que não via o time vencer desde 8 de setembro. Torcida essa que tem (ou deveria ter) a noção de que existe um longo caminho para o Inter percorrer visando evitar a disputa da Série B em 2017.



Nenhum comentário:

Postar um comentário