sexta-feira, junho 23, 2017

EM JOGO DE BOM NÍVEL TÉCNICO, CHILE E ALEMANHA EMPATAM

Por Danilo Silveira


Duas equipes que jogam para frente e dão ótimo trato a bola quando a tem em posse. Assim resume-se Chile e Alemanha. O jogo entre os dois, na tarde da última quinta-feira, não teve lá tanta emoção assim, mas foi um confronto muito bem jogado.

O Chile abriu o placar logo cedo. Aos 5 minutos, falha na saída de bola alemã e Alexis Sánchez não perdoou, tabelando com Vidal e chutando para estufar as redes de Ter Stegen: 1x0. Com o gol, Sánchez passou a ser o maior artilheiro da história da seleção, com 38 gols, ultrapassando Marcelo Salas, que tem 37. O gol fez bem para a seleção sul-americana, que marcava no campo ofensivo, dificultando a saída de bola alemã. O placar por pouco não foi ampliado quando o chute de Eduardo Vargas explodiu no travessão. No entanto, a superioridade chilena durante a primeira etapa não foi suficiente para levar os chilenos para o vestiário em vantagem. Aos 40, Hector cruzou rasteiro da esquerda e Stindl chegou na frente de seu marcador para empurrar para o gol: 1x1

Veio a segunda etapa e o duelo seguiu bem jogado, com as duas equipes evitando chutões, priorizando o toque de bola. A partida alternou momentos de maior e menor intensidade. Talvez se fosse uma partida eliminatória, o duelo pudesse ter ganho em emoção. Quem sabe em uma final. As duas seleções, na opinião deste que vos escreve, são as melhores e mais legais de se ver jogar da competição.

É muito interessante comparar a situação distinta em que Chile e Alemanha vivem. Quem gosta e acompanha futebol, pode não saber a escalação completa do Chile, mas provavelmente vai saber citar 5 ou 6 jogadores da equipe titular. Isso porque a seleção vem trabalhando quase com os mesmos jogadores há bastante tempo. É o tal do trabalho a longo prazo e essa geração do Chile parece estar no auge.

 Já se tratando da Alemanha, pode ser que quem acompanhe futebol não saiba citar 5 ou 6 jogadores da equipe titular, pois os alemães vivem situação diferente. A geração de Khedira, Ozil, Muller, Neuer, Podolski, Kross, entre outros, ainda não acabou, mas parece estar em seu final. E essa Alemanha da Copa das Cinfederações é uma nova Alemanha. Goretzka, Brandt, Rudy, Hector, entre outros, podem daqui a algum tempo fazerem parte de uma consolidada geração. A Copa das Confederações pode ser o começo de uma nova história de sucesso da seleção alemã.

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