terça-feira, junho 15, 2021

Jogo 11: PORTUGAL VENCE A HÚNGRIA COM TRÊS GOLS NO FIM.

 Por Danilo Silveira 

Por conta da pandemia da Covid-19, o futebol foi jogado mundo afora, por muito tempo, sem público. A Eurocopa 2021 está sendo o primeiro grande evento futebolistico de seleções com público, após o início da pandemia. Os estádios ainda não estão com capacidade máxima. Dependendo do país onde o jogo é disputado, uma porcentagem da capacidade total do estádio é disponibilizada. O fato é que em Bucareste, o estádio estava bem cheio. Apesar do risco que aglomerações trazem em períodos pandêmicos, o fato é que a presença do torcedor nas arquibancadas torna o clima do jogo muito mais interessante.

Podemos dizer que a grande quantidade de torcedores presentes no estádio xxx, foi agraciado com um belo jogo de futebol, muito bem jogado e para lá de disputado, com emoção até o fim.

Para início da análise, cabe destacar que Portugal tem um plantel de qualidade elevadíssima. Talvez entre os três melhores da Eurocopa. A equipe de Fernando Santos começou o jogo pressionando, tomando a iniciativa de partir para cima da Hungria. É o que se espera de um time que tem Bernardo Silva, Cristiano Ronaldo, Bruno Fernandes, entre outros ótimos jogadores. A troca de posições entre os homens de frente e a subida constante dos laterais, eram pontos positivos da seleção portuguesa. Apesar do amplo domínio, o placar foi zerado para o intervalo. 

Cabe dizer que quando se elogia uma seleção, não necessariamente está se criticando a outra. A Hungria teve muito merito de marcar de forma organizada e qualificada. Isso co tribuiu para o 0x0 nos 45 minutos iniciais, além da boa atuação do goleiro Gulacsi.

Posso dizer que conheço muitos mais os jogadores portugueses que os húngaros, pelo fato de jogarem nas ligas europeias de maior visibilidade, de modo geral. Então, é como se eu tivesse sendo apresentado ao time húngaro naquele momento, digamos assim. Na primeira etapa, pude fazer uma análise mais geral da equipe. Mas já na segunda etapa, foi possível observar os destaques individuais com maior atenção. O fato é que os atacantes Szalai e Sallai foram os jogadores que mais chamaram a minha atenção. Com isso, tambem cabe destacar as investidas ao ataque executas pela seleção húngara, que se tornaram mais constantes na segunda etapa. A arquibancada, de maioria húngara, parecia se alvoroçar com o 0x0 persistindo e um cenário em aberto dentro de campo. Parecia que algumas das escapadas pelos flancos iria acabar em gol e a Húngria venceria a atual campeã. Essa hipotética jogada até se tornou real, mas  jogada não foi validada pela posição de impedimento do jogador húngaro. 

O jogo caminhava para um 0x0. Acho que quase todos os torcedores da seleção portuguesa, sonhavam com um gol nos minutos sinais. E nao veio apenas um gol...vieram três. Isso mesmo! Depois de martelar, martelar e martelar em busca de um gol, Portugal conseguiu o feito em dose tripla quando o jogo chegava ao fim.

Raphael Guerreiro em chute com desvio no defensor húngaro aos 38, Cristiano Ronaldo de pênalti aos 41 e o mesmo Cristiano aos 46, driblando o goleiro, deram a vitória a equipe que apresentou mais qualidade e que mais buscou o gol durante os 90 minutos.

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