sábado, julho 03, 2021

JOGO 45: NOS PÊNALTIS, ESPANHA DERROTA A SUÍÇA E CHEGA À SEMI

 Por Danilo Silveira

Assim que a bola rolou em São Petersburgo, a Espanha fez aquilo que se espera dela, aquilo que se espera da melhor equipe no campo de jogo. Colocou a bola no chão, dominou as ações no campo ofensivo e começou a encurralar a defesa suíça. O prêmio veio logo, num gol onde não é muito comum, quando se trata de seleção espanhola. Jordi Alba chutou de média distância, a bola desviou em Zakaria e pegou o goleiro Sommer no contrapé: 1x0.

A Espanha seguiu seu estilo de jogo. Shaquiri, Seferovic e Embolo, que se destacaram na parte ofensiva da Suiça contra a França, pouco conseguiam criar, devido ao domínio absoluto da Espanha, que chegou a apresentar 75% da posse de bola durante a primeira etapa.

Só que em dado momento, a Espanha aparentemente diminuiu o ritmo do seu jogo. Passou a ser menos incisiva, o toque de bola começou a ser menos envolvente e a Suíça começou a se soltar mais em campo.

O cenário do parágrafo anterior ficou mais visível no início da segunda etapa. E se a Espanha foi premiada na primeira etapa, foi castigada no segundo tempo. Pau Torres e Laporte falharam, Freuler fez o passe e Shaquiri aproveitou para deixar tudo igual no marcador. O relógio marcava 22 minutos. Ainda tínhamos metade de um tempo com promessa de muita emoção.

Nove minutos mais tarde, Freuler, o autor da assistência do gol de empate, deu entrada muito dura em um adversário, acertando a bola, mas também a perna do espanhol com as travas da chuteira. Cartão vermelho na hora, aplicado de maneira correta. Foi o despertar para a Espanha voltar a jogar o seu melhor futebol. Um domínio absoluto, passando por um bom futebol apresentado, mas que não foram suficientes para evitar uma prorrogação.

E na prorrogação, tivemos talvez a meia hora de futebol mais bem jogado da Eurocopa. Um verdadeiro bombardeio da Espanha. O gol não ter saído foi  algo surreal. A equipe de Luís Enrique parou na falta de pontaria, no goleiro Sommer, na defesa adversária e sabe mais onde, para não conseguir alterar o marcador. 

Vieram então as penalidades máximas. Busquets carimbou a trave, Schar parou em Unai Simón, Sommer pegou a cobrança de Rodri e Simón pegou também a cobrança de Akinji. Foram essas as 4 cobranças desperdiçadas, duas para cada lado, o que mantinha o duelo empatado. Foi aí que Ruben Vargas isolou e Oyarzabal converteu para colocar a Espanha na semifinal.


 

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