Por Danilo Silveira
Se a Argentina não teve uma atuação brilhante, foi de uma consciência e solidez muito grande. Era uma final! Se perdesse, a equipe de Scaloni, antes da Copa uma das favoritas, estaria eliminada no oitavo dia de Mundial.
Os caminhos para a vitória foram dos mais complicados. Um México que quase não atacava, amontoando jogadores no campo defensivo, montando uma parede quase intransponível.
Na primeira etapa, a Argentina mostrou-se afobada, nervosa. Não conseguia chegar próximo do gol mexicano, e parecia irritada com isso.
O jogo foi zerado para o intervalo. E a Argentina voltou melhor. Com um toque de bola um pouco mais envolvente, sendo um pouco mais intensa. Os caminhos para a vitória pareciam mais claros, o México tentava não se acuar, mas parecia cada vez mais vulnerável dentro de campo.
Eis que aos 18, apareceu o gênio! Di Maria tocou da direita para o meio, achando Lionel Messi. O camisa 10 ajeitou em um pequeno espaço de terreno e finalizou de maneira brilhante, rasteiro, no cantinho esquerdo de Ochoa. Que golaço!
Automaticamente, o México saiu para o jogo e mostrou boa capacidade técnica para jogar esse tal de futebol. Fica visível que os 63 minutos na retranca foram muito mais uma opção do que uma condição imposta pelo adversário.
O jogo ficou melhor de ser assistido. A Argentina ganhou espaco, ganhou o contra ataque. O nível de atuação da equipe subiu bastante e aos 41 minutos, Enzo Fernández ampliou em bela finalização, após assistência de Messi.
Vive a Argentina! Na última rodada, os Hermanos enfrentam a Polônia e se classificam com uma vitória, podendo até avançar com o empate, dependendo do resultado entre México e Arábia Saudita. Os mexicanos precisam ganhar a Arábia Saudita e ainda assim, vão depender do resultado de Argentina x Polônia para seguir na Copa.
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