quinta-feira, junho 30, 2011

EM JOGO DE DUAS VIRADAS, R10 APARECE E FLA VENCE

Por Danilo Silveira
Quando a bola rolou em Sete Lagoas, parecia que o Flamengo conseguiria uma vitória tranquila. Mas parece que o Rubro-Negro faz questão que as coisas aconteçam com dificuldades. A equipe de Luxemburgo começou na frente, permitiu a virada, mas esbanjando qualidade, virou novamente o marcador e emplacou a segunda vitória seguida no Brasileirão.


Fla começa bem, mas cede virada.


Nos minutos iniciais, a equipe da Gávea tentava rodar a bola, procurando a melhor forma de penetrar na zaga adversária. Enquanto isso, a equipe da casa mostrava-se esforçada, lutando muito. Willians aparecia como peça improtante na marcação do Flamengo, impedindo que o Coelho desse sequências às jogadas ofensivas. Aos 9 minutos, Ronaldinho cobrou falta com perfeição, abrindo o marcador. A equipe carioca continuou dominando a partida até mais ou menos a metade da primeira etapa. A partir daí, os donos da casa melhoraram e conseguiram o imporvável: viraram a partida. E os dois gols saíram de bola parada. Aos 37, bola alçada na área, Welinton cortou mal, acertando o próprio travessão, e na sobra, Angelim não cortou e Alessandro chutou para as redes rubro-negras. Sete minutos mais tarde, nova bola na área, e dessa vez, Anderson apareceu para fazer o segundo da equipe mineira. Veio o intervalo para Luxemburgo arrumar a casa.

Com um a mais, Fla vira e consegue 2ª vitória seguida.


Independente do futebol que o Flamengo jogue, está muito difícil vencer a equipe carioca em 2011. Com Negueba na vaga de luiz Antônio, o Fla veio pra cima do América. Vale ressaltar que o torcedor rubro-negro estava presente em Sete Lagoas, apoiando a equipe. Aos 10 minutos, apareceu o talento de Thiago Neves e o oportunismo de Deivid. O meia serviu o atacante, que girou e bateu para o fundo das redes, empatando a partida. Mauro Fernandes sacou Rodriguinho e lançou Fabrício na equipe. O jogo era bom, movimentado. As duas equipes buscavam o ataque, o Flamengo, até pelas peças que tem, com mais qualidade. Aos 25, Leandro Ferreira recebeu o segundo amarelo por matar um contra ataque, sendo expulso de jogo. Quase instantaneamente, Luxemburgo tirou Willians, que já tinha amarelo, lançando Botinelli, deixando a equipe mais ofensiva, enquanto Willian Rocha entrou na vaga de Fábio Júnior, no América/MG. O Flamengo tinha mais ou menos 20 minutos para virar o jogo com um a mais. Diego Maurício entrou na vaga de Deivid, e passou a jogar pela ponta esquerda onde até então, R10 estava atuando. O ex-melhor do mundo foi mais pro meio, e se entendeu bem com Botinelli. Primeiro, ele serviu o argentino, que chutou obrigando Flávio a fazer grande defesa. Depois, o argentino achou Ronaldinho livre; o meia girou e chutou para virar o jogo para equipe da Gávea. Mauro Fernandes colocou Kempes na vaga de Amaral, mais já era tarde demias, e o Flamengo volta de minas com mais três pontos no bolso.

segunda-feira, junho 27, 2011

MURICYZOU!?!?!?

Por Danilo Silveira
Pelo que tudo indica, temos uma cópia de Muricy Ramalho circulando pelo Brasil. Trata-se de Ricardo Gomes, treinador do Vasco. Triste! Um belo primeiro tempo da equipe contra o Avaí pelas semifinais da Copa do Brasil me fez ter esperanças de ver uma bela equipe em ação dali pra frente, mas o comandante da equipe parece que ter desistido de fazer o time jogar pra frente e ser envolvente e “muricyzou” legal!
Já contra o Coritiba, na volta da final da Copa do Brasil, Ricardo Gomes tinha dado sinais de defensivismo e retranca. Queria eu que tivesse sido apenas um acidente de passagem e ele tivesse apenas sentido o peso de uma final para fazer isso. Mas agora, Ricardo Gomes voltou a repetir a dose. O Vasco fez 1 a 0 com um minuto de jogo, diante do esforçado, mas limitado Atlético/GO, no Serra Dourada. No primeiro tempo até que o Vasco foi bem, mas na segunda etapa, um pesadelo, um show de horrores.
Em vez de partir pra cima, mostrar a superioridade técnica e jogar um bonito futebol, o Vasco se limitou a defender. O Atlético/GO esbarrava nas próprias limitações e no consistente sistema defensivo vascaíno. O panorama do jogo ficou a equipe goiana alçando bolas na área e o Vasco afastando. Esqueci de citar a bela defesa de Fernando Prass no primeiro tempo, após cabeçada de Gilson. Aliás, o goleiro vascaíno fez belas defesas, que Ajudaram e muito o Vasco. A equipe cruzmaltina ainda esboçava alguns contra ataques e tal, mais a “Muricyzada” parecia realmente estar tomando conta do time e se defender parecia a ordem do dia. Afinal, pra que atacar se o resultado já lhe é favorável? Pra que jogar pra frente se podemos jogar fechados e não tomar gols? Pra que ter um compromisso com o espetáculo e respeitar aqueles que querem ver um jogo bonito? Pra nada né? Seguir os passos de Muricy parece mais interessante, afinal, o cara é multicampeão. Enquanto isso, aqueles que querem ver espetáculos sofrem! Torço para que seja um novo acidente de percurso, porque se um Muricy já incomoda, imagina dois?

domingo, junho 26, 2011

O PESO DE UM CRAQUE

Por Danilo Silveira

Flamengo e Atlético/MG fizeram um duelo no Engenhão que podemos dividir em duas partes. Mas não esotu falando da dvisão feita através do tempo de 15 minutos, denominado intervalo. Estou falando do momento em que Ronaldinho Gaúcho apareceu. O jogo foi equilibrado, morno até o craque mudar o rumo da partida e o Flamengo ganhar por 4 a 1.

Nos minutos iniciais, o Galo aprtiu pra cimna, pressionou a saída de bola do Fla, que logo conseguiu equilibrar o duelo. Porém, a equipe da casa errava muitos passes, não conseguia ter um padrão tático definido. Ronaldinho hora ficava muito avançado, hora caía pelos lados, mas a movimentação não se encaixava e o time não conseguia fazer o jogo fluir, se mostrando fora de sintonia. Aos 23 minutos, Renato Abreu chutou com perigo e a bola passou à esquerda do gol de Renan Ribeiro. O jogo seguiu morno, nada de muito destaque acontecia. Aos 34, talvez a melhor chance do Galo; Guilherme Santos cruzou da esquerda e o seu xará, o atacante, pegou de primeira obrigando Felipe a trabalhar.

A segunda etapa começou e o Flamengo tentava chegar, mas foi o Galo quem abriu o palcar; Welinton rifou uma bola do campo defensivo, o Galo tomou a redonda e Luiz Antônio cometeu falta na intermediária. Bola alçada na área e Dudu Cearense cabeceou de costas, no canto esquerdo de Felipe para abrir a contagem. Tudo indicava que o Flamengo fosse ter muitas dificuldades para virar o jogo. Luxa lançou Negueba e Deivid nas vagas de Dasvid Braz e Vanderlwey. Aos 21 minutos, o lance que mudou a partida. Ronaldinho Gaúcho dominou na área, e emendou no canto esquerdo de Renan Ribeiro, marcando um golaço. A torcida inflamou, o craque se soltou, o Flamengo bailou e o Atlético olhouRonaldinho tocou para Thiago Neves que arriscou mas um atleticano cortou o chute, pouco depois, Ronladinho pegou sobra de cruzamento e chutou, mas a redonda passou à direita do gol. Dorival Junior, que havia tirado Daniel Carvalho e Magno Alves na volta do intervalo, para colocar Renan Oliveira e Neto Berola, dessa vez lançou Toró, na vaga de Giovanni Augusto. Aos 30, Negueba bateu cruzado da direita e Thiago Neves, embaixo de trave, empurrou a bola para dentrou do gol, virando a partida. A zaga atleticana se perdeu, aprecia nem sabe ronde estava nem o que estava fazendo. Ronaldinho abriu para Thiago Neves, que deixou Negueba na cara do gol, mas o jogador chutou nas mãos do goleiro. Em seguida, cruzamento da direita e Deivid, sem goleiro, cabeceou pra trás. Era visto um baile rubro-negro, com Ronaldinho Gaúcho dando arrancadas, fazendo jogadas de efeito e fazendo quem tinha se esquecido, lembrar que ele já foi eleito o melhor do mundo. Deivid se redimiu do gol perdido ao receber passe de Muralha, que entrou na vaga de Luiz AntÔnio (que fez boa partida), e chutar forte para ampliar. Em 25 minutos, um baile, um time como este que vos escreve gosta de ver. E para fechar a conta, Deivid completou cruzamneto de Léo Moura e deu números finais ao jogo: 4 a 1.

Sorte do Atlético/MG que o Flamengo só acordou nos minutos finais, pois se fosse nesse ritmo desde o começo, sabe-se lá quanto poderia ter acabado a partida.

sábado, junho 25, 2011

APÓS QUASE MEIO SÉCULO, SANTOS CONQUISTA AMÉRICA

Por Eduardo Riviello, extraído de www.jogadadefeito.blogspot.com

49 anos depois do bicampeonato continental em 1962, o Santos voltou a conquistar a Copa Libertadores da América. Os 3 gols da vitória santista por 2a1 foram marcados por jogadores de sobrenome "da Silva": os jovens de 19 anos Neymar e Danilo anotaram a favor, e o experiente Durval marcou contra.

Embora haja todo um Campeonato Brasileiro pela frente e o treinador da equipe seja um sujeito acostumado a ganhar esse torneio (foram 3 títulos com o São Paulo e um com o Fluminense), é praticamente inevitável deixar a liga nacional para segundo plano e projetar o encontro entre os "Meninos da Vila" e a sensacional equipe barcelonista comandada por Josep Guardiola, que, salvo zebras, deverão duelar em dezembro.

O jogo
Escalado com força máxima e contando com o retorno de Paulo Henrique Ganso, o Santos mostrou sua superioridade técnica e, mesmo sem estabelecer uma pressão, atacou o Peñarol. E s
e o 0a0 persistiu até o intervalo, não demorou muito para sair o gol na etapa final: com 1 minuto, Arouca se apresentou no ataque, tabelou com Paulo Henrique recebendo um belo passe de letra do camisa 10, serviu Neymar e o astro santista finalizou rasteiro no canto direito. Bola defensável, mas que acabou no fundo da rede.

Se com o Peñarol focado em se defender o Santos já arrumava uma ou outra brecha, os espaços passaram a aparecer por tudo que é canto do campo depois que o time uruguaio se mandou ao ataque na busca pelo empate. E quem aproveitou a oportunidade foi Danilo: em bonita jogada individual pelo lado direito, o lateral se livrou da marcação e descolou chute cruzado muito bem colocado no canto direito. Dessa vez, não há como responsabilizar o goleiro Sebastián Sosa. 2a0 Santos.

Dava pinta de que o desfecho do jogo seria tranqüilo, afinal, todos os ingredientes naquele momento eram favoráveis ao Santos Futebol Clube: vantagem de dois gols, torcida inflamada, equipe melhor postada em campo e a já sabida superioridade técnica. Só que futebol não é uma ciência exata: com Zé Eduardo desperdiçando duas chances claras de marcar novamente, quem aproveitou uma rara chegada foi o Peñarol, graças a um gol contra de Durval na tentativa de cruzamento de Estoyanoff.

Para aumentar o drama santista, aos 40 minutos do segundo tempo houve aquele "momento Muricy", com o treinador tirando Ganso de campo para colocar Pará. Até torci para o meia se recusar a sair, a exemplo do que fizera na final estadual de 2010, negando orientação do então treinador Dorival Júnior. Mas o usuário da camisa que já foi vestida por Pelé obedeceu o comandante e passou os últimos minutos da competição como um torcedor (um desperdício, sem dúvidas). De toda forma, o Santos é tricampeão da América. O Peñarol, que já conquistou o caneco cinco vezes, precisa aprender a lidar melhor com a derrota, pois o esporte não merece imagens como a da pancadaria generalizada ao término da partida. Bem melhor recordar da festa do elenco e da torcida santista, reforçada por ninguém menos que Édson Arantes do Nascimento, que teve a sorte de não ter sido treinado por Muricy Ramalho. Senão era bem capaz de terminar aquela partida, de quase meio século atrás, do lado de fora, torcendo...

segunda-feira, junho 20, 2011

SEM GOLS, SEM EMOÇÃO, SEM GRAÇA.

Por Danilo Silveira

Quando o Flamengo entrou no gramado do engenhão no último domingo, defendia um longo tabu: não perdia para o Botafogo em Campeonatos Brasileiros desde 2000. Virou rotina essas duas equipes empatarem freqüentemente, nos últimos anos, e ontem não foi diferente. Em um jogo fraco, feio, as duas equipes não saíram do 0 a 0, frustrando aqueles que foram ao estádio na esperança de ver um bom jogo.

Botinelli expulso e jogo equilibrado.

A partida começou e o Botafogo se organizava melhor em campo, com Maicosuel caindo pela direita, Everton e Cortês dando trabalho pela esquerda e Elkerson pelo meio. Enquanto isso, Diego Maurício atuava pela lado direito da ataque do Fla, Ronaldinho centralizado e Thiago Neves e Botinelli mais pelo meio. Chances de gol, quase nada. O Flamengo impedia que o Alvinegro jogasse bola, tamanha quantidade de faltas cometia a equipe de Vanderley Luxemburgo, principalmente com o Pitbull Willians. Na metade da primeira etapa, um lance que deu o que falar, pela esquerda da área do Bota. Botinelli foi ao chão, Cortês vinha próximo de carrinho e Jefferson acompanhava o lance. O árbitro da partida entendeu simulação e deu cartão amarelo para o argentino, que como já estava amarelado, recebeu o vermelho em seguida. A tendência era que o Botafogo partisse pro ataque, mas não. O Flamengo, com um a menos, ocupava bem o campo ofensivo, tentando envolver a equipe adversária. A melhor chance, porém, veio de bola parada, e o goleiro alvinegro fez boa defesa em cobrança de Thiago Neves. O tempo se passou e nada de gols.

Segundo tempo de dar sono.

No intervalo quatro mudanças: No botafogo Elkerson e Lucas Zen saíram segundo informações machucados e Bruno Thiago e Alex entraram, enquanto no Flamengo, Diego Maurício saiu e Luiz Antônio fez sua estréia. A panorama do jogo mudou e viu-se em campo um ataque (Botafogo) contra defesa (Flamengo). Só que o time que estava no ataque era insconstante, lento, sem criatividade e penetração, e assim, o jogo ficou chato. O Flamengo tinha no ataque um apagado, burocrático e vaiado pela torcida, Ronaldinho Gaúcho e Thiago Neves. Com todos esses detalhes, o Ribro-Negro conseguiu se mais perigoso, e criou duas grandes chances. Primeiro, Willians deu belo lançamento para Luiz Antônio que livre, cabeceou mão para defesa tranqüila de Jefferson. Depois, R10 tocou para Thiago Neves, que serviu Willians; o volante deu lindo toque de calcanhar na saída de Jefferson e a bola saiu à esquerda da meta. O chove não molha do Botafogo gerou apenas um bom chute de Bruno Thiago, que Felipe esticou-se para pegar. Vanderley Luxemburgo demorou 40 minutos para perceber que algo estava errado, foi quando tirou R10 e Thiago Neves para as entradas de Negueba e Vanderley. Mas ali não havia tempo para mais nada e os poucos mais de 20 mil presentes devem ter se arrependido de terem se dirigido ao estádio Olímpico João Havelange em uma bela tarde de domingo.

domingo, junho 19, 2011

EM SHOW DE HORRORES DO FLU, BAHIA VENCE COM GOL DE JÓBSON NO FIM

Por Danilo Silveira

Era a estreia de Abel Braga dentro de casa, comandando o Fluminense. Uma noite que o Tricolor das Laranjeiras deve estar tentando esquecer. Falhas defensivas, inoperância ofensiva, desconexão entre os setores, falta de jogadas trabalhadas: tudo isso pôde ser visto hoje no Engenhão, por parte da equipe carioca. Sendo assim, o empate não refletiria o que aconteceu em 90 minutos de partidas, e nos acréscimos, Jóbson deu a vitória ao Bahia.

Carlinhos voltou na vaga de Júlio César, e sinceramente, pouco deu pra percebe-lo em cmapo. Ciro estreava coma camisa do Flu, e também não foi bem. Agora a mudança que foi percebida há todo instante foi Diego Cavalieri. Não que Ricardo Berna seja ruim, mas o arqueiro tricolor hoje estava muito bem, fazendo a todo instante defesas salvadoras, e, se não fosse ele, poderíamos ter um placar histórico hoje no estádio João Havelange.

Impossível falar de jogo sem falar de Carlos Alberto, estreante da noite pelo lado do Bahia. Buscando jogo, correndo, mostrando disposição, habilidade e classe, ele foi um dos melhores em campo. Só em um alnce que deu uma dura entrada em Souza, recebendo amarelo, mas isso já estamos acostumados. Aos 2 minutos de partida, Souza, o do Bahia, sentiu e deixou o campo de jogo, dando lugar a outro estreante: Júnior. O trio Júnior, Jóbson e Carlos Alberto causava cenas de perigo na zaga tricolor. O Fluminense até tentava chegar, Souza era a peça que mais aparecia, enquanto um sumido Conca, um inoperante Fred e um apático Fluminense, pouco criavam.

Quando veio a segunda etapa, ficou nítido a superioridade em campo do Bahia. Jóbson tentou, Jancarlos tentou, mas Diego Cavalieri estava iluminado. A igualdade não estava só na placar e também nas bolas na trave. Primeiro, Souza acertou a trave de Marcelo Lomba, e pouco depois, Jóbson carimbou a trave do Flu.

Em um determinado momento da segunda etapa, o Fluminense se desorganizou por completo. Abel trocou Ciro por Rafael Moura, depois sacou Conca, colocando Matheus Carvalho. Reflexo ou não das substituições, aos poucos foi ficando nítido que a equipe das Laranjeiras estava desorganizada. Um buraco no meio-campo, e bastava o Bahia dar um passe próximo ao círculo central, que desarmava a zaga do Fluminense e o lance era de perigo. Por volta dos 35, a equipe de Abel resolveu atacar, e até conseguia chegar a frente. Um resultado positivo para o Fluminense, de fato não refletiria o que foi o jogo e aos 47 em contra-ataque, Jóbson fez a alegria do torcedor baiano presente no estádio.

Mesmo assim, o placar ainda não refletia o que foi o jogo, pois uns 4 a 0 para o Bahia não seria nada absurdo. Após o jogo, uma cena emocionante, o autor do gol, Jóbson foi às lágrimas ao dar entrevista. O jogador vai ser julgado essa semana por Doping, e caso seja punido, vai ficar um bom tempo longe dos gramados.

quinta-feira, junho 16, 2011

EMPATE MOVIMENTADO E QUEM GANHAR NO PACAEMBU É CAMPEÃO


Por Danilo Silveira

Santos e Peñarol entraram no estádio Centenário hoje para disputar o primeiro jogo da grande final da Taça Libertadores da América. Após 90 minutos de muita disposição e vontade, o juiz apitou e nenhuma equipe havia mexido no placar.

Se o Santos não jogou muito bem, pelo menos jogou futebol. Muricy Ramalho talvez tenha tomado um pouco de vergonha e não formou aquela sua marcante retranca. O Peñarol, por sua vez, mostrou-se limitado, mas esforçado. O Santos criou chances na primeira etapa em chute de Alex Sandro e em cabeçada de Bruno Rodrigo, que tocou o travessão do goleiro Sosa. O Peñarol poderia ter aberto o placar quando Olivera recebeu pela direita da área, mas Rafael saiu para dividir com o jogador. Neymar foi o nome da primeira etapa, ele era responsável pelas maiores jogadas ofensivas do Santos, tudo passava pelo pé do craque. Em um dos lances mais perigosos do jogo, Olivera recebeu livre na área e tentou por cobertura, mas acabou jogando por cima da meta adversária. Hoje vi um time de Muricy que é raríssimo de se ver, talvez eu nunca tenha visto. Uma equipe que não era retrancada e não tinha consistência defensiva. O setor de trás da equipe não funcionava bem e a todo momento um jogador vestindo amarelo e preto recebia a bola livre.

A segunda etapa começou e o Alvinegro Praiano bem melhor. A equipe de Muricy dominava o jogo, tentava encurralar o peñarol. A torcida incentivava a equipe uruguaia. Zé Love teve grande chance de abrir o placar e próximo a marca do pênalti finalizou para boa defesa de Sosa. Aos 10, Diego Aguirre colocou Estoyanoff na vaga de Mier, e o jogador atuou pelo lado direito de ataque, dando trabalho. Pouco depois, nova mexida na equipe uruguaia e Corujo saiu para entrada de Pacheco. Aos 26, Neymar abriu na esquerda para Alex Sandro, que cruzou na medida para Zé Love, que finalizou à direita, com a bola passando muito próximo ao gol. Aos 28, Estoyanoff finalizou pela direita e Rafael precisou trabalhar. Muricy Ramalho tirou Elano e colocou Alan Patrick, os minutos se passavam e o final do jogo se aproximava. E aos 40, chute cruzado da esquerda e bola completada para dentro das redes santistas, parecia o primeiro gol do Peñarol na partida, mas o bandeirinha mostoru coragem ao anular, de maneira correto, o gol da equipe uruguaia.

terça-feira, junho 14, 2011

EM JOGO MOVIMENTADO, VITÓRIA E ABC EMPATAM EM 1 A 1

Por Danilo Silveira

Antes do início da quinta rodada, o ABC encontrava-se na liderança da Série B. Com os resultados de jogos que abriram a rodada, a equipe de Natal perdeu a primeira colocação e só voltaria a te-la caso vencesse o Vitória fora de casa. Um bom jogo de futebol, corrido, brigado e no final, um empate em 1 a 1.

A primeira metade da etapa inicial foi comandada pelo Vitória. Com bela atuação de Rildo e Fernandinho, a equipe baiana tentava incomodar a meta defendida por Wellington. Aos 7, um lance inusitado: Giovani e Rildo tiveram que sair das 4 linhas para trocarem de camisa, pois iniciaram o jogo com a numeração trocada. Aos 17, Rildo pegou sobra de escanteio e arriscou de fora da área, o chute saiu à direita. Quando a equipe Baiana era melhor, o ABC abriu o marcador. Chuveirinho da direita, pane na defesa e Leandrão subiu livre e desempedido para cabecear para o fundo das redes. Mas não houve quase nenhum tempo para comemorações. No minuto seguinte, Fernandinho cruzou da esquerda, Neto Baiano dominou de costas e girou para chutar e empatar o jogo. A partida equilibrou-se e o primeiro tempo chegou ao fim.

A segunda etapa começou e o Vitória tentava sufocar o ABC, que procurava não manter uma postura defensiva e sair pro jogo. Aos 12, Renatinho arriscou de fora e o goleiro da equipe baiana, Fernando, precisou trabalhar. Três minutos depois, Nino cruzou na medida da direita para Jerson, que praticamente sem sair do chão, cabeceou muito mal. Aliás, diga-se de passagem que o Vitória conta com dois laterais que se comprometem muito com a parte ofensiva. Na primeira etapa, Fernandinho apareceu muito bem, e nos 45 minutos finais foi a vez de Nino Paraíba. Aos 16, Bombinha recebeu lançamento na área, aproveitou o corte errado de Maurício e chutou, mas o zagueiro do Vitória recuperou-se do lance. Aos 19, um lance impressionante. Rildo siau d etrás do meio campo em dispara em um contra ataque do Vitória e mesmo bem atrás de seu marcador, abusou da sua velocidade, chegou na frente e finalizou para defesa de Wellington. Seria um golaço! As substituições começaram e Leandro Campos colocou Makelele na vaga de Ricardo Oliveira. Aos 23, Geovanni recebeu de zé Luís e na ponta direita da área bateu mal. No Vitória, o bom Rildo se machucou e Geninho lançou Marcelo em seu lugar. O jogo ficou franco e a melhor chance aconteceu quando Geovanne trouxe da esquerda pro meio e chutou; Wellington espalmou estranho para o meio da área e Neto baiano completou por cima, o árbitro amrcou escanteio, mas fiquei na dúvida. Pouco depois, Geovanni saiu para entrada de Xuxa. O Vitória tentava virar o jogo e o ABC buscava um contra-ataque mortal. Nem um, nem outro e o empate foi melhor para a equipe de Natal.

COM AS FALHAS DE SEMPRE, FLA EMPATA NA ARENA E MANTÉM JEJUM

Por Marcos Freitas
O torcedor do rubro-negro carioca que acompanhou atentamente a partida de ontem entre Atlético-PR e Flamengo constatou de vez uma certeza: caso queira ser campeão, o time da Gávea deverá se reforçar urgentemente. Jogando em uma Arena da Baixada lotada, o clássico dos rubro-negros terminou empatado em 1 a 1, gols de Madson para os paranaenses e Deivid para os cariocas.
Nos primeiros 15 minutos, o Flamengo atuou como senhor do jogo, tomando a iniciativa das principais ações. Renato Abreu aparecia bem pela esquerda, embora Léo Moura, pela direita, visivelmente não estivesse em seus melhores dias. A partir dos 20, o Atlético equilibrou as ações ofensivas e ameaçou a meta rubro-negra com o atacante Nieto, perigoso no jogo aéreo, e nas subidas de seus zagueiros. Apesar de ter mais posse de bola, o Flamengo assustou o goleiro Márcio apenas em uma cobrança de falta de Renato e em um chute de Bottinelli, que cara a cara com o goleiro, isolou a bola.
No segundo tempo, Luxa mexeu duas vezes, substituindo os inoperantes Wanderley e Bottinelli e colocando Diego Maurício e Deivid, com a intenção de aumentar o poderio ofensivo do time. Quando os cariocas pareciam mais próximos do primeiro gol, Willians cometeu falta na entrada da área que o incansável Madson cobrou com maestria, aos 14 para abrir o placar. O primeiro gol dos atleticanos no campeonato claramente abalou os flamenguistas, que tinham a esperança de uma jogada de Thiago Neves e Ronaldinho mudar os rumos da partida. Quando o fim do jogo se aproximava, Diego Maurício insistiu em uma jogada praticamente dominada por Rafael Santos, ganhou a bola e cruzou para Deivid empurrar para as redes e colocar maior justiça no placar: 1 a 1.
Com o empate, quem sentiu foi o Furacão. O Flamengo voltou a ser mais incisivo, mas não aproveitou as jogadas que conseguia criar. Aos 48, a última chance do jogo: em escanteio da direita, o zagueiro Rafael Santos tentou se redimir cabeceando sozinho a bola que bateu caprichosamente na trave de Felipe.
No fim, o 1 a 1 não agradou a nenhuma das torcidas. O Atlético, somou seu primeiro ponto no campeonato e apesar de mostrar uma tímida evolução, deixa a torcida preocupada com o futuro do time na competição. O Flamengo, que começou muito bem o Brasileirão, acumula três empates seguidos e continua desperdiçando pontos que um time que luta pelo título não pode desperdiçar. O jogo de ontem deu a impressão de que a zaga do time é extremamente insegura, principalmente quando enfrenta jogadores mais rápidos. 

segunda-feira, junho 13, 2011

NA ESTREIA DE ABEL, WILLIAN E JÚLIO CÉSAR ROUBAM A CENA E TIMÃO VENCE

Por Danilo Silveira

Neste domingo, dia 12 de junho, Abel Braga fazia sua estreia no comando do Fluminense. Era o primeiro jogo em que o campeão mundial de 2006 dirigia o Tricolor das Laranjeiras na sua volta ao clube. Um começo catastrófico e nem a melhora da equipe na segunda etapa impediu a vitória corintiana.

Convenhamos que não se tratou de um grande jogo no Pacaembu. O Timão começou em cima do Flu e logo aos 6, Danilo cruzou da esquerda e o bom Willian cabeceou para abrir o placar. A equipe carioca não se encontrava em campo e o Corinthians seguiu em cima. Aos 23, em um lance de bola parada, Gum cabeceou e se não fosse Júlio César, aliás, diga-se de passagem o nome do jogo, o Flu teria empatado. Aos 28, Paulinho chutou de fora e Berna espalmou pro meio da área; Leandro Eusébio cometeu pênalti em Liédson, que estava pronto para pegar o rebote. Willian bateu bem e ampliou para o Timão. Aos 37, o Fluminense perdeu Deco, contundido. Aliás, não perdeu muita coisa, pois o Luso-Brasileiro foi figura nula em campo. Em seu lugar entrou Marquinho. O jogo foi para o intervalo e na segunda etapa, o panorama seria outro.

Abel lançou Souza, tirando Edinho. Fosse eu, tirava Leandro Eusébio e colocoria o Souza, deslocando o Edinho para defesa, já que nas partidas as quais atuou na zaga, Edinho se saiu muito bem. Mas o fato é que o Fluminense voltou melhor. E continuou melhor durante 45 minutos. O Corinthians fez um segundo tempo parecido com o que fez contra o Flamengo no Engenhão: lento, burocrático, defensivo. Logo aos 4 minutos, Souza teve chance pela direita, mas parou em Júlio César. Aos 12, foi a vez de Cona tentar, mas lá estava o carequinha para impedir o gol. Aos 14, em um das raras chegadas do Timão, Jorge Henrique pegou com perigo e a bola saiu à esquerda. Com o relógio marcando 17 minutos, Abel tirou Tartá e colocou o He-Man., e três minutos mais tarde, Tite lançou o Sheik na vaga de Liédson. Aos 28, Souza arriscou de fora da área e Júlio César pegou e em seguida, o Timão puxou contra ataque rápido, Sheik driblou Ricardo Berna, mas sem ângulo tentou cruzar para Willian e a zaga afastou. Tite ainda tirou Jorge Henrique e Willian, colocando Ramírez e Morais e o apito final era questão de tempo.

quinta-feira, junho 09, 2011

UM TIME PEQUENO DÁ MAIS UM TÍTULO PARA UM CLUBE GRANDE


Por Danilo Silveira

OBS: A foto da matéria é uma homenagem à grande torcida do Vasco, que não foi respeitada hoje pelo que o time fez dentro de campo!

Ricardo Gomes desrespeitou a história do Vasco da Gama hoje. Colocou em campo uma equipe covarde, medrosa, destemperada e sem preparo para disputar uma final de Copa do Brasil.

Os torcedores do Vasco estão eufóricos, contentes, e precisam mesmo estar. Acabou-se hoje um jejum de 8 anos, mas isso não dá a Ricardo Gomes o direito de fazer o que ele fez. Encolheu o Vasco durante todo o segundo tempo, fez um grande clube jogar como time pequeno. Tirou Felipe e Diego Souza para colocar Bernardo e Jumar. Praticamente um crime contra o futebol bonito. Uma longa caminhada, dura e árdua, poderia ter um bonito final. Ele tinha feito o Vasco jogar bonito, jogar bem, mas foi só chegar a hora da verdade que ele sentiu a pressão. Será que um novo Muricy Ramalho está surgindo?

Eduardo Costa, Fernando Prass, Dedé, todos nervosos dentro de campo, me fizeram lembrar o Brasil do Dunga na Copa do Mundo de 2010. Deprimente. O Cortiba, por sua vez, se esforçou, mostoru limitações, mostrou ser um time razoável, e ao invés de trocar passes nos minutos finais, e tentar entrar na zaga do Vasco por baixo, se desesperou, começou a alçar bolas na área esperando um gol de cabeça, ou algo parecido. Mas lutou, se não pelas vias que eu considero interessantes, lutou bravamente, até o apito final. Enquanto isso, um Vasco "a lá Muricy", dava bicos para todos os lados, sem um pingo de vergonha. Mais uma vez o futebol coroou quem não merecia!

Me pergunto até agora por que Ricardo Gomes fez isso. Por que ser medroso justo no jogo decisivo? Por que ser covarde no último jogo? Ele poderia sair coroado, mas hoje sai por baixo. Sai que nem Muricy saiu em 2010, como um técnico medroso. Uma vergonha para aqueles que gostam do futebol. Queria eu poder fazer uma única pergunta para ele, e essa seria: por quê?

Hoje, os torcedores do Vasco não estão nem aí. É cultural em nosso país, o resultado ser analisado antes da atuação de uma equipe. Com isso, Ricardo Gomes hoje pode estar sendo exaltado. Queria eu um, apenas um, vascaíno que criticasse o comandante cruzmaltino.

O dicionário onde há palavras como retranca, Muricy Ramalho, Ricardo Gomes (do jogo de hoje) e futebol feio pouco me interessa. Os títulos por si só, nunca vão mudar a minha ideologia desse esporte, a forma de pensar bonito, o futebol vistoso e a arte esboçada dentro de quatro linhas. O Vasco é muito maior do que uma simples Copa do Brasil. O Vasco é um clube gigantesco, que tem uma torcida apaixonada, e não é um simples jogo que vai fazer isso mudar. O Vasco caiu para a Série B e voltou. Voltou nos braços da torcida, voltou na moral, voltou para ficar, porque é grande demais. Os torcedores vascaínos não merecem um time desse dentro das quatro linhas. Ricardo Gomes não honrou a camisa do Vasco.

Esse Ricardo Gomes de hoje não merece diriigir o Vasco da Gama!

quarta-feira, junho 08, 2011

O ADEUS DE UM CRAQUE: PET SE APOSENTA!


Por Danilo Silveira

No último domingo, um dia mágico foi vivido no Engenhão. Flçamengo e Corinthians se enfrentavam pelo Brasileirão, o encontro das duas maiores torcidas brasileiras, segundo pesquisa. Mas havia um fato especial para esse duelo, que fazia ele ser diferente dos outros: Dejean Petkovic fazia sua despedida como jogador de futebol.

Ídolo incontestável do clube de Regatas do Flamengo. Peça fundamental no tricampeonato Estadual em 2001 e no Brasileirão de 2009, Pet recebeu todo o carinho possível do torcedor rubro-negro. Quando o Sérvio pisou no gramado do Engenhão, um grande mosaico foi exibido, com as cores da bandeira da Sérvia, escrito o nome do jogador.

Conforme já havia sido programado, Pet jogaria um tempo apenas. E nesses 45 minutos ele mostrou técnica, habilidade, e intimidade com a bola. Willian, do Corinthians, tentou jogar água no chopp do Flamengo e fez 1 a 0 para o Timão. Porém, ainda no primeiro tmepo, ainda com pet em cmapo, o Flamengo empatou. E o gol veio em bela cobrança de falta. Não foi cobrada por Pet, mas o Sérvio estava ao lado do Renato Abreu e viu a bola cobrada pelo Urubu entrar no canto esquerdo do goleiro Júlio César.

O juíz apitou o fim da primeira etapa, e a festa continuou. Pet deu uma emocionante volta olímpico no Engenhão, que gritava eufórico o nome do jogador. A torcida rubro-negra nesse momento estendeu duas faixas na arquibancada, uma escrito "ídolo" e a outra "eterno". Pet agradeceu o carinho do Flamengo, e quando o segundo tempo estava perto de começar ele correu para o vestiário. Nunca mais nos campos, ams eternamente nos corações rubro-negros. O jogo seguiu, e nada de gols, a partida terminou empatada, e o fato daquela tarde ensolarada foi realmente Dejean Petckovic!

sexta-feira, junho 03, 2011

POR QUÊ?

No futebol Brasileiro, a falta de planejamento dos clubes parece reinar. Ninguém se prepara direito, ninguém faz as coisas como devem ser feitas. Os técnicos são contratados sem estudo algum, são demitidos por qualquer resultado bobo. Tudo parece estar errado na terra pentacampeã mundial.

Existe uma janela de transferência para os jogadores vindos do exterior começarem a atuar no Brasileirão. A CBF fez o favor de descumprir a data do início da janela, antecipando-a. Pra que? Para que a falta de competência das diretorias voltem a reinar. Para aqueles que deixaram para contratar em cima da hora, formaram times em cima da hora, sejam beneficiados. E olha que são muitos times. Por isso digo que está tudo errado.

Você vê o Manchester ficar montando time em cima da hora? Você vê o Barcelona com problema de entrosamento no meio de uma competição graças à contratações em cima da hora? Você vê o Arsenal trocar de técnico? Não! Mas vocês sabem por quê? Porque lá nos grandes países europeus do mundo da bola existe organização. Existe gente séria trabalhando. Não que aqui não tenha, mas parece que tudo é mais difícil. O Brasil está mil anos atrasado em relação à Inglaterra, por exemplo.

Por que o Corinthians só contratou o Alex em cima da hora? Porque o Botafogo contratou o Renato em cima da hora? Por que o Grêmio trouxe Gilberto Silva em cima da hora? Por causa da necessidade. Ninguém aqui parece se planejar para uma longa temporada. As coisas acontecem conforme a necessidade. Um técnico perde um título cria-se o fantasma da demissão porque o sujeito não presta. Quando esse mesmo sujeito ganha é o máximo. Não existe coerência, não existe trabalho a longo prazo, não existe seriedade. Como pode às vésperas da final do Campeonato Mineiro as pessoas dizerem "quem perder assume o São Paulo". Por que Cruzeiro ou Galo demitiriam seus técnicos? Por um jogo? Acho que o futebol só vai ser visto com bons olhos aqui nessa terra o dia em que não houverem perdedores. Quando for possível os dois times saírem de campo vitoriosos. E como isso nunca vai acontecer, parece que nunca seremos um país sério.

Vamos pegar o barcelona como exemplo. Guardiola está lá há três anos. Está pensando em sair. Por maus resultados, por falta de bom futebol? Não. Simplesmente porque acha que seu ciclo está acabando. Ganhou tudo que pôde lá. Por quê? Porque existe estrutura, existe planejamento. Aqui tudo parece ser feito de qualquer maneira. Alguém me explica o maicosuel ir embora e voltar no ano seguinte, o Adriano brilhar no Flamengo e passar um ano de férias na Itália?

Por fim, eu queria aqui parabenizar o Flamengo. E o trabalho que Luxemburgo vem fazendo. Fecharam as portas para Adriano, impediram a volta do Sheik, mas tiveram peito para aguentar a pressão da torcida. Adriano cairia como uma luva nesse time, luxa deve saber disso. Mas precisa existir mais ordem nesse país. Existe um grupo, existem pessoas trabalhando, existem profissionais, seres humanos, e não máquinas. Luxa e Patrícia Amorim parecem que entenderam um pouco do que é organização. O Flamengo montou um time bom, uma boa base, e a torcida já estava perdendo a paciência. Ronaldinho vaiado, o time vaiado, parecia que nada prestava. Mas existe trabalho de longo prazo. Existe você começar a montar o Ninho do urubu hoje, para colher frutos lá na frente.

O título do Flamengo em 2009 e do Fluminense em 2010 me parecem que foram mero acaso. Descobriram o Pet, e ele comandou aquele time com os gols do Adriano. Mas foi tudo assim meio que na sorte. Pet não veio para ser o cara pelo que me parece, acabou sendo por acaso. O Fluminense montou um bom time, mas esse time não funcionou. O que o Beletti fez? O que o Émerson fez? O que o Deco fez? O que o Fred fez? Ajudaram sim, mas muito pouco pelo que se espera desses jogadores. Muitas contusões, muitos problemas. Beletti já vai embora, Deco talvez encerre carreira. O Fluminense se segurou no futebol de Conca. Esse ano dificilmente o Fluminense luta de novo pelo título, assim como o Flamengo em 2010 não lutou. Entendo que o Campeonato Brasileiro é difícil, mas uma equipe é campeã em um ano, luta pra não cair no ano seguinte e fica nessa gangorra interminável. Me soa falta de planejamento.

Está certo que essa oscilação e esse equilíbrio deixam o Campeonato emocionante, mas não dá a menor segurança ao torcedor. Os times são desmontados da noite pro dia, os técnicos são demitidos em questão de minutos. Por que precisa ser assim? Por que o Brasileiro prefere as cosias mais complicadas e difíceis? Talvez seja cultural. Vai entender! Cada um com suas manias!

quinta-feira, junho 02, 2011

ALECSANDRO USA CABEÇA E DEIXA VASCO EM VANTAGEM NA DECISÃO DA COPA DO BRASIL


O clima era realmente de final no Rio de Janeiro. Os vascaínos estavam empolgados e pareciam muito confiantes. Sem um título desde 2003 (tirando a Série B em 2009), a equipe cruzmaltina começava a disputar o título da Copa do Brasil contra O Coritiba. E o momento de maior emoção em São Januário aconteceu nos minutos iniciais da segunda etapa, quando Allan cruzou da direita e Alecsandro usou a cabeça para marcar o gol único da partida.

Jogo em ritmo bom na primeira etapa.

Desde o minuto inicial o Coxa se mostrou um adversário perigoso. Aos 10, Anderson Aquino recebeu livre na área, mas se atrapalhou e acabou travado. Se existe uma palavra que melhor expressa o duelo de ontem, é vontade. As duas equipes entraram em campo literalmente para uma final de campeonato. Aos 17, Bill arriscou pouco antes da marca da grande área e fez Fernando Prass trabalhar. O Vasco rondava a área coritibana com perigo, mas a equipe do técnico Marcelo Oliveira marcava bem, e a penetração estava complicada. Aos 20, Diego Souza recebeu aparentemente em impedimento, mas nada foi assinalado e depois foi possível ver que ele estava em condição legal; ele dominou, a marcação chegou, ele voltou a jogada e chutou para boa defesa de Edson Bastos. O primeiro tempo seguiu em bom ritmo, o relógio parecia passar rápido, e não demorou para o árbitro apitar decretando o intervalo. No placar, tudo zerado.

Gol de Alecsandro explode São Januário

O segundo tempo começou e não demorou muito para a torcida vascaína soltar o grito de gol. Aos 5 minutos, bola aberta na direita para Allan, que cruzou na medida para Alecsandro usar a cabeça, estufar as redes de Edson Bastos e explodir São Januário. O gol animou a equipe carioca, que vinha pra cima em busca de mais gols. Mas o Coxa não se desestabilizou e fazia boa partida. Bernardo de falta ainda teve boa chance de ampliar, mas a bola passou perto por cima do gol. E em um dos últimos lances do jogo, um chute cruzado da direita e Démerson completou à esquerda de Prass, e por pouco não levou o empate para Curitiba.

O jogo da próxima quarta-feira promete. Os dois últimos campeões da Série B disputam um importante título, que pode fazer o torcedor voltar de fato a sorrir.