terça-feira, dezembro 27, 2011

ARSENAL ESBARRA EM RETRANCA E GOLEIRO DO WOLVERHAMPTON


Por Danilo Silveira

Depois do empate do Chelsea na rodada, o Arsenal entrava em campo, para enfrentar o Wolvehampton, buscando uma vitória para entrar no grupo de classificação para a Champions League da próxima temporada. Porém, o azar, mais uma vez, bateu à porta. A equipe londrina exerceu uma pressão monstruosa para cima do adversário, principalmente nos minutos finais, mas com uma grande atuação do goleiro Hennessey, o Wolverhampton segurou o empate em 1 a 1 no Emirates.

Não demorou muito para o Arsenal abrir o placar; aos 7 minutos, em contra ataque rápido, Rosicky deu belo passe para Benayoun, que enfiou para Gervinho, que driblou o goleiro Hennessey. O Arsenal não recuou com o gol e pressionava o adversário em busca de mais gols. Os homens de frente da equipe londrina avançavam e o sistema defensivo do Holverhampton falhava muito, oferecendo oportunidade para os Gunners aumentarem o marcador. Nessa tônica, os minutos foram se passando e tudo levava a crer que o Arsenal logo aumentaria o placar e desenharia uma goleada, para enfim entrar na zona de classificação para a próxima UEFA Champions League. Porém, aos 37 minutos, em um lance fortuito, Hunt pegou sobra de escanteio, fez boa jogada e serviu Fletcher, que de cabeça empatou a partida. Assim, o jogo foi com igualdade no marcador para o intervalo.

E as maiores emoções ficaram para a segunda etapa. Aliás, os 45 minutos finais foram praticamente um ataque contra defesa, com a equipe londrina exercendo uma pressão surreal. Logo aos 5 minutos, M. McCarthy tirou Zubar e lançou Stearman em campo. A marcação do Wolverhampton estava bem encaixada e o Arsenal tinha dificuldades de criar oportunidades de gol. Esse panorama seguiu durante alguns minutos, mas não demorou para as chances aparecerem. Aos 20, Van Persie cobrou falta com perigo e Hennessey espalmou no canto esquerdo; no minuto seguinte, Mertesacker cabeceou para baixo na grande área e o goleiro fez nova defesa. Parece sina do Arsenal, a equipe joga bem, pressiona, mas acaba esbarrando sempre em algum obstáculo cruel que dificulta o alcance de algum objetivo. Aos 23 minutos, Song deu duas entradas violentas em seqüência, mas o árbitro só aplicou o cartão amarelo, não expulsando o volante e prejudicando o Wolverhampton. Provavelmente em virtude desse lance, dois minutos mais tarde, Wenger tirou o volante de campo, lançando Ramsey. Essa foi a segunda mexida do treinador francês, já que minutos antes, Arshavin entrou na vaga de Benayoun. E enquanto Ramsey entrava na equipe londrina, Guedioura entrava na vaga de Ford, no Wolverhampton. Aos 27, Ramsey teve boa chance de colocar novamente os Guenners na frente, mas finalizou, da meia lua, à direita do gol defendido por Hennessey. A pressão do Arsenal aumentou ainda mais a partir dos 29 minutos, quando Milijas deu forte entrada e acabou expulso, deixando o Wolverhampton com um a menos. A área do Wolverhampton estava muito povoada, o time londrino tentava, horas abrir o jogo pelas pontas, hora alçar bolas na área, mas hoje nada conseguia quebrar a retranca dos lobos, como é apelido o Wolverhampton. Van Persie ainda teve oportunidades de gol, mas acabou esbarrando em Hennessey, o nome do jogo.

No dia 31 de dezembro, o Arsenal recebe o QPR, no Emirates tentando se recuperar do tropeço para fechar o ano com vitória.

quinta-feira, dezembro 22, 2011

VALENCIENNES VENCE LYON E SAI DA ZONA DE REBAIXAMENTO


Por Danilo Silveira

Essa é a primeira postagem do nosso portal falando sobre o Campeonato Francês. Ontem, durante a tarde, ao ligar a tevê em um dos canais da Sportv, estava para começar o duelo entre Valenciennes e Lyon e eu resolvi assisti. Esperava bem mais do Lyon e com um futebol de baixo nível, a equipe acabou derrotada por 1 a 0.
No primeiro tempo, os donos da casa foram bem melhores na partida e poderiam ter feito muito mais que apenas um gol. Com cinco minutos apenas, o meia atacante Danic já havia perdido dois gols incríveis. Primeiro, após desvio de cabeça do camaronês Aboubakar, ele recebeu livre na esquerda da área e bateu cruzado para fora. Depois, após cruzamento rasteiro da direita, livre de marcação e debaixo do gol, ele deu uma bela de uma furada. Mais ou menos na metade do primeiro tempo, o Lyon deu pintas que equilibraria o jogo e aos 22 perdeu boa chance com Cissokho, que recebeu passe de Lizandro, ganhou na corrida de Mater e bateu para defesa do goleiro Penneteau. E o gol do Valenciennes saiu justamente dos pés de Cissokho. Falta cobrada da esquerda, a bola chegou no segundo pau, bateu em Gomis e tocou no pé do jogador do Lyon e entrou, configurando portanto o gol contra. O Valenciennes cresceu com o gol e continuou jogando em um bom ritmo. Aos 40, o zagueiro brasileiro Cris, contundido, deu lugar a B. Kone, na equipe do Lyon. Falando em zagueiro brasileiro, Gil, ex-Cruzeiro, fazia uma boa partida pelo Valenciennes.

A segunda etapa começou com o Valenciennes melhor. A equipe da casa dava pintas qaue iria aumentar logo o marcador e vencer o jogo com tranquilidade. O técnico do Lyon, R. Garde, tirou o sonolento Gourcuff para colocar Gomis, que deu algum trabalho atuando pela ponta direita. Por volta dos 20 minutos, o Lyon equilibrou a partida. Pied entrou na vaga de Briand aos 24 minutos, era a última substituição na equipe visitante. E o jogo que parecia controlado para o Valenciennes, tomou contornos de drama. Cada vez mais o Lyon crescia no jogo e cada vez menos a equipe da casa conseguia figurar no campo ofensivo. Os minutos se passaram e cada vez mais o gol do Lyon parecia maduro. Na chance mais clara, Lizandro chegou batendo de primeira após cruzamento da direita e carimbou o travessão do goleiro. As entradas de Tae-Hee-Nam, Loriot e Samassa, nos minutos finais, pouco mudaram a história do jogo e aos 43, Penneteau fez uma linda defesa garantindo a vitória do time da casa, que com os três pontos deixou a zona de rebaixamento.

terça-feira, dezembro 20, 2011

ONDE ESTÁ O PINGO DE ESPERANÇA?


Por Danilo Silveira

O ano de 2011 não foi bom para o Flamengo. No primeiro semestre, algumas coisas legais, mas o fim do ano foi melancólico. O melhor mês para os rubro-negros, por incrível que pareça, foi janeiro. Muitos podem estar se perguntando: Como assim, se em janeiro os times ainda estão em pré temporada? Pois bem, enquanto os profissionais se preparavam para o Estadual, as jovens promessas rubro-negras brilhavam em território paulista, vencendo a Copa São Paulo de Juniores.

Ronaldinho Gaúcho e Thiago Neves foram apresentados e o ano passou a ser muito promissor. O título invicto do Carioca, mesmo com atuações ruins, foi importante. Na Copa do Brasil, o Flamengo acabou eliminado em uma das suas melhores atuações, diante do Ceará, fora de casa. No Brasileirão, o time começou bem, disputando a liderança ponto a ponto com o Timão.

Invicto nas 15 primeiras rodadas, o Flamengo deixava o seu torcedor esperançoso e a conquista do título brasileiro era bastante viável, já que o time despontava como o principal favorito.

Foi aí que Vanderlei Luxemburgo entrou em cena, demonstrando loucuras dentro e fora de campo. Se no gramado não conseguia dar padrão, muito menos fazer substituições convincentes, fora de campo somava discursos chatos, intragáveis a episódios patéticos, como a tal história do pum.

A torcida, por sua vez, dava shows nas arquibancadas do Engenhão, e mesmo diante de um técnico aparentemente caquético, apoiava e incentivava um time sem padrão, mal armado e mal escalado. As aparições de jovens promessas como Muralha, Luiz Antônio, Thomas, entre outros, foi boa, mas o Flamengo, analisado como time, era tão fraco, que os jogadores tiveram seu trabalho dificultado.

Assim, nem a classificação para a Pré Libertadores foi suficiente para evitar que o fim de ano para o Rubro-Negro fosse deprimente. Chega o fim do Brasileirão, começam as férias e após 16 dias, a única coisa que o Flamengo fez foi contratar o lateral-esquerdo Magal, do Americana, que sinceramente desconheço seu futebol, renovar o contrato com Renato Abreu, manter o Luxembrugo no comando e não contratar Thiago Neves. Diante disso tudo, onde pode o torcedor rubro negro encontrar pelo menos um pingo de esperança para acreditar que 2012 será melhor que 2011?

domingo, dezembro 18, 2011

BAILE ESPANHOL EM TERRAS JAPONESAS: BARCELONA É CAMPEÃO MUNDIAL DE 2011!


Por Danilo Silveira

O tão esperado duelo entre Barcelona e Santos deve ter frustrado bastante aquele torcedor que acreditava e queria uma vitória do Santos. Em um dos melhores dos seus dias, o Barcelona deu mais uma aula de futebol, goleou o Peixe por 4 a 0 e teve ainda boas chances de fazer mais gols.

Tratando-se de Muricy Ramalho e do fato do Santos ter passado cerca de seis meses se preparando para enfrentar o Barcelona, acreditava que o sistema defensivo santista fosse oferecer muito mais resistência do que ofereceu. No entanto, não demorou muito para Messi entrar cara a cara com o goleiro Rafael, dar um sutil toque por cobertura e abrir o marcador. Incisivo no ataque, como lhe é peculiar, a equipe espanhola sufocava o Santos, que pouco conseguia fazer no campo ofensivo. Ainda na primeira etapa, Xavi ampliou e nos minutos finais Fabregás fez o terceiro, jogando o sonho do tricampeonato santista para muito longe.

Para a segunda etapa, Muricy Ramalho não abriu mão do seu sistema com três zagueiros e dois volantes, mas o Santos melhorou a postura, passou a figurar mais no campo ofensivo. Acontece que a marcação do Barcelona era implacável, não deixando Neymar levar vantagem em praticamente nenhuma jogada individual, principalmente o zagueiro Puyol, o melhor jogador do Barça na parte defensiva na partida de hoje. Muricy lançou Allan Kardec na vaga de Borges e tempo depois lançou Íbson na vaga de Ganso. Isto é, perdendo de 3 a 0 o cidadão que dirige o Santos lançava um volante na vaga de um meia de ligação. Mas aqui não vale perder tempo falando do que não acrescenta muito para o bom futebol, portanto, vou continuar falando do Barcelona. A equipe comandada por Pepe Guardiola tirou um, pouco o pé do acelerador e acredito que se isso não tivesse ocorrido o Santos poderia ter saído de Yokohama com uma goleada histórica. E para fechar a conta, Messi fez mais um golaço, driblando o goleiro Rafael e empurrando para o gol vazio.

Acredito que de todos os jogos do Barcelona do ano, esse tenha sido o de maior audiência no Brasil, pelo fato de ter sido contra uma equipe brasileira e pela propaganda feita pela Rede Globo, que transmitiu a partida. Quem já conhecia o Barça, viu mais uma grande atuação, e quem não conhecia, teve a oportunidade de conhecer, melhor dizendo, teve a felicidade de conhecer. O que eu mais espero é que esse jogo sirva para o povo brasileiro pensar em torno do futebol como um todo, como um espetáculo, como algo que pode encantar e ao mesmo tempo dar resultado, mas que mesmo quando o resultado não vem, a beleza que esse esporte pode proporcionar vale a pena. Ver o futebol como uma filosofia, pensar e compreender esse esporte além do placar final do jogo é algo bastante interessante e o Barcelona pode ajudar muito nesse caso.

Parabéns ao Barça, campeão do mundo de 2011

sábado, dezembro 17, 2011

A MESMICE DE SEMPRE

Por Danilo Silveira


Desde a temporada passada, não gosto do estilo de jogo do Milan, muito menos do trabalho do treinador da equipe. Hoje, mais uma vez vi uma partida ruim da equipe de Maximiliano Allegri. Mesmo assim, o time derrotou o Siena, dentro de casa, por 2 a 0 e assumiu, pelo menos provisoriamente a liderança. Isso porque neste domingo Juventus e Udinese entram em campo e podem ultrapassar o Milan.

O jogo

Levando em consideração que o Milan é dirigido por Maximiliano Allegri, que não tem lá muita vocação ofensiva, a equipe de Milão começou a partida bem escalada. Vam Bommel, Seedorf, Boateng e Nocerino formavam o meio-campo, com Ibra e Robinho no ataque. E nos minutos iniciais, a equipe partiu para cima do Siena, encurralando o adversário, que mal conseguia passar do meio-campo. Por volta dos dez minutos, a pressão do Milan diminuiu um pouco e o Siena conseguiu respirar na partida. A primeira grande chance de gol aconteceu aos 15, quando após dividida pelo alto, Ibra emendou de perna esquerda por cima do gol. Quatro minutos mais tarde, Boateng recebeu pelo lado esquerdo da área e bateu cruzado rasteiro para boa defesa do goleiro Brkic. A grande chance do Siena na primeira etapa aconteceu após boa jogada pelo meio, quando Bolzoni finalizou na saída de Amélia, com a bola passando muito próximo à trave esquerda. Estava difícil achar destaques positivos para o confronto. Os minutos foram se passando e o Milan continuava a apresentar dificuldades na criação. Seedorf não fazia uma boa partida e o time da casa quase nada criava pelo chão e também não tinha sucesso nas bolas aéreas. O Siena, por sua vez, retrancado, tentava explorar raros contra ataques. Com todo esse panorama, o jogo não fugia a regra do que costumo ver do Campeonato Italiano: uma partida chata e sem emoção.

Milan abre 2 a 0 e Siena não mostra forças para reagir

A segunda etapa começou e Maximiliano Allegri não fez nenhuma mexida na equipe. O panorama da partida pouco mudou nos minutos iniciais, com um Milan que dominava o campo de ataque, mas apresentava tremenda improdutividade. E aos 9 minutos, quando Aquilani se preparava para entrar no jogo, Nocerino pegou um rebote de escanteio e bateu no canto esquerdo do goleiro para abrir o marcador no San Siro. Logo em seguida, Seedorf, que não foi bem, deixou o campo de jogo para Aquilani entrar. O técnico G. Sannino também resolveu fazer a sua primeira mexida, sacando o brasileiro Reginaldo e lançando D’Agostino, no Siena. Aos 14, foi a vez de Grossi entrar na vaga de Gazzi, também na equipe visitante. E em uma jogada de ataque, o Siena acabou deixando o contra ataque aberto para o Milan e Boateng apareceu livre pela direita, e acabou sofrendo pênalti do goleiro. Ibra bateu no canto direito e converteu, aumentando o marcador. Aos 20, Allegri fez uma troca de brasileiros, tirando Robinho e lançando Alexandre Pato. Pouco depois, Boateng, saiu para a entrada de Emanuelsson. Com dois gols de desvantagem, o Siena se mandou para o ataque em busca do seu primeiro gol, mas sem conseguir muito sucesso e ainda desorganizando-se na parte defensiva e dando muito espaço para o Milan. Os minutos se passaram, o Milan controlou o jogo e garantiu mais três pontos e a noite de sábado para domingo na liderança.

quinta-feira, dezembro 15, 2011

COM FUTEBOL BONITO, LA U VENCE COPA SUL-AMERICANA


Por Danilo Silveira

Bonito, épico, mágico. Assim foi a campanha da Universidad do Chile na Copa Sul-Americana. E no jogo final, uma vitória por 3 a 0 diante da LDU, para coroar o obm trabalho com o título da competição.

Um time campeão com méritos totais. Um time que venceu o Flamengo no Engenhão dando um baile, um time que derrotou o Vasco e por fim passou pela LDU vencendo os dois jogos. Vargas, Aránguiz, Rodríguez, todos dirigido pelo competente treinador J. Sampaolli.

Logo com dois minutos de partida, Vargas abriu o placar ao pegar um rebote de primeira e acertar o canto esquerdo do goleiro Dominguez. Com o placar a favor, a La U não recuou, não se encolheu e continuou com sua proposta de jogo e neutralizando as jogadas de ataque do time equatoriano. Na segunda etapa, a LDU perdeu um homem aos 22 minutos. Precisando de pelo menos dois gols para levar o jogo para prorrogação, a equipe equatoriana se lançou ao ataque deixando muitos espaços, por onde a La U criou algumas oportunidades de gol desperdiçadas, mas aos 34, Lorenzetti marcou o segundo gol e aos 41, Vargas fez uma pintura de gol, com a finalização “a lá Romário” após bela jogada individual.

Parabéns a La U, que jogou muito bem todas as partidas que eu assisti e foi campeã com extrema justiça.

quarta-feira, dezembro 14, 2011

QUATRO ZAGUEIROS E TRÊS VOLANTES!!!

Por Danilo Silveira

Depois de tanto fazer vergonha e esbanjar ser um técnico medroso em território nacional. Muricy Ramalho alçou vôos mais altos. Agora, dirigindo o Santos no Mundial de Clubes, ele resolveu esbanjar sua falta de comprometimento com o futebol bonito fora do país.

Jogando em terras japonesas, contra o aplicado e arrumado time do Kashiwa Reysol, o tetracampeão brasileiro tanto aprontou que conseguiu terminar o jogo com quatro zagueirose três volantes em seu time. Tenho pena dos meias de-ligação e atacantes reservas da equipe santista. No primeiro tempo, o time da Vila não jogou bem, mas dois chutes de fora de área, em curto espaço de tempo, deram folga no marcador à equipe. Aos 19, Neymar deu um belo corte em um adversário e bateu de perna esquerda no ângulo direito superior do goleiro Sugeno. Quatro minutos mais tarde, Borges bateu, ao contrário de Neymar, de perna direita e acertou o ângulo superior esquerdo do goleiro do time japonês. O Kashiwa Reysol, por sua vez, apostava em jogadas criativas de Leandro Domingues no meio e Jorge Wagner pela esquerda, mas o time pouco conseguiu criar. Os atacantes Kudo e Tanaka pouco conseguiram produzir.

Veio a segunda etapa e o Santos se soltou em campo. Na jogada mais bonita da equipe, Ganso apareceu pela direita e deu um lançamento belíssimo para Durval, que desceu pela esquerda e a jogada terminou com finalização de Danilo para defesa de Sugeno. E no melhor momento do Santos no jogo, o bom lateral-direito Sakai, de cabeça, diminuiu o marcador para os japoneses. O melhor momento do Santos na partida logo se transformou no momento da maior instabilidade. O Kashiwa cresceu na partida e dava sinais de forças para empatar, enquanto o Santos se enrolava defensivamente. Foi quando aos 18, Danilo acertou uma cobrança de falta perfeita para marcar o terceiro do Santos. Era hora da tranqüilidade voltar ao time da Vila; Muricy lançou Allan Kardec na vaga de Elano. O Kashiwa veio com tudo para cima e nos minutos finais, Muricy fez aquilo que mais sabe fazer: demonstrar ser um técnico medroso, fraco e sem princípios condizentes com o futebol ofensivo. Ele sacou Borges e Danilo, lançando Íbson e Bruno Aguiar, terminando a partida sofrendo uma incisiva pressão da equipe japonesa e com quatro zagueiros e três volantes em campo.

Dizem que o Santos representa o Brasil no Mundial; se eu for acreditar nisso, chegarei à conclusão que o futebol brasileiro é uma vergonha. Prefiro acreditar que o Santos dirigido pelo Muricy no Mundial é um pesadelo que logo vai terminar. Mostro-me solidário ao torcedor santista que está envergonhado.

terça-feira, dezembro 13, 2011

ABUSANDO DE DEFENSIVISMO, CITY PERDE INVENCIBILIDADE

Com mexidas ruins de Roberto Mancini, líder do campeonato cai para o Chelsea, fora de casa


Por Danilo Silveira

Depois de uma temporada 2010-2011 altamente questionável, o técnico Roberto Mancini, do Manchester City, acertou a mão para temporada seguinte e montou um time com alto poder ofensivo, parecendo ter mudado alguns conceitos. Porém, hoje, diante do Chelsea, fora de casa, as substituições promovidas pelo treinador me fazem pensar que ocorreu certo retrocesso e Mancini parece ter voltado no tempo.

Logo com um minuto de jogo, Aguero, em meio a quatro marcadores, conseguiu dar belo passe para Balotelli, que driblou Peter Cech e tocou para o fundo das redes. Mais organizado em campo, o City parecia caminhar para vencer mais uma batalha contra um dos postulantes ao título. Aguero e David Silva ainda tiveram chances de ampliar, mas o argentino finalizou à esquerda do gol, enquanto o espanhol demorou para chutar e acabou se jogando na área. O Chelsea, por sua vez, tinha dificuldades para criar diante da marcação avançada do City. Aos 24, Drogba assustou em um chute pela ponta esquerda, defendido por Hart. Na segunda metade da primeira etapa o City diminuiu um pouco o ritmo e o Chelsea acabou chegando ao empate. O inglês Sturridge fez bela jogada pela direita, dando um lindo drible em Clichy, invadindo a área e cruzando para Raul Meireles chegar batendo de primeira para o fundo das redes. E logo após sofrer o empate o City voltou a jogar como nos minutos iniciais, valorizando a posse de bola e tentando penetrar no sistema defensivo do Chelsea. Os minutos se passaram e logo Mark Clattenburg apitou o final dos primeiros 45 minutos.

Para a segunda etapa o Chelsea voltou melhor e aos 11, Ramires arrancava em direção ao gol quando acabou derrubado por Clichy, que já tinha amarelo e acabou sendo expulso. A princípio, Roberto Mancini não mexeu e Zabaleta passou a fazer a marcação pelo lado esquerdo de defesa, por onde Stturridge tentava levar perigo. Porém, logo o treinador italiano tirou Aguero, que jogou bem os minutos iniciais, lançando o zagueiro Kolo Touré, que auxiliava na marcação pela direita, com Zabaleta permanecendo no lado esquerdo. O Chelsea passou a pressionar o Manchester City, mas sem criar muitas jogadas de perigo. O líder do campeonato, até então invicto, tentava explorar o contra ataque com Balotelli e David Silva. Tudo vinha bem, e era aceitável que Roberto Mancini fechasse um pouco o time jogando contra o Chelsea, fora de casa, com um a menos. Mas, aos 29 ele abusou da boa vontade dos espectadores ao lançar De Jong na vaga de David Silva. Ali, o treinador italiano praticamente abria mão de ter jogadores ofensivos no campo, com Balotelli sendo o único atacante e na prática sem meias de ligação. Dois minutos antes, tinha entrado na equipe do Chelsea, Lampard, que foi o autor do gol da vitória da equipe londrina. Aos 36, Stturigde recebeu pela ponta direita, arriscou para o gol e Lescott cortou com a mão, cometendo pênalti. Lampard bateu no meio do gol, convertendo a cobrança. Já feita a besteira, Roberto Mancini tentou desfazê-la, ao tirar Lescott e lançar Dzeko, mas já era tarde e o último invicto do Camperonato Inglês caiu de maneira justa.

domingo, dezembro 11, 2011

BARÇA DERROTA UM CORAJOSO REAL MADRID

Real abriu o placar aos 21 segundos mas levou virada no Santiago Bernabéu
Por Danilo Silveira
Ontem, tive ao mesmo tempo uma grande alegria e uma grande tristeza. Por volta das 18h20m, chegava eu ao shopping tijuca, no intuito de comprar ingresso para assistir, em 3D, o jogo entre Real Madrid e Barcelona, porém, os ingressos estavam esgotados desde uma da tarde, segundo informações. Fiquei triste por não poder assistir ao jogo no cinema, porém, feliz pela grande audiência de um jogo desse nível tão bom.

Da televisão de um bar na Tijuca, vi o Real Masdrid abrir o marcador logo aos 21 segundos. Victor Valdés saiu jogando errado, entregando a bola nos pés de Di Maria, que chutou em cima de Busquets; a bola sobrou para Ozil. Que também teve seu chute carimbado pelo volante do Barça, mas a bola chegou a Benzemá, que livre de marcação, estufou as redes, fazendo 1 a 0. Se no início do ano passado, no Santiago Bernabéu, em duelo válido pela Champions League, o Real pouco atacou com o placar 0 a 0, com 1 a 0 a seu favor, tudo indicava que a equipe de José Mourinho se retrancaria, mas, felizmente, isso não aconteceu Ao invés de se fechar no campo defensivo, a equipe de Madrid utilizava uma boa estratégia, marcando o Barça sob pressão tentando encurralar a equipe de Pep Guardiola, que enfrentava dificuldades. Porém, quem teve a chance de empatar aos 5 foi o Barcelona. Se com segundos de jogo Valdés falhou, dessa vez Sérgio Ramos escorregou no meio-campo, perdendo a bola para Messi, que partiu em velocidade e a sorte do Real foi que segundos depois desse ocorrido, Cassillas defendia um chute rasteiro do melhor jogador do mundo, no canto direito. O jogo era bom, corrido e o melhor jogador em campo era Di Maria, que infernizava o lado esquerdo da defesa do Barça. Aos 10, por aquele setor, ele cruzou na medida para Benzema, que cabeceou no canto direito de Valdés, que defendeu. O Real seguiu bem na partida, jogando ofensivamente, dificultando que o Barcelona implementasse seu estilo de jogo de rodar a bola no campo ofensivo. Até então, Cristiano Ronaldo estava sumido na partida, e aos 24, ele recebeu belo passe de calcanhar de Benzema, mas acabou finalizando muito mal, à esquerda do gol. E minutos depois, o gol do Barça saiu dos pés do jogador que mais brigava no campo ofensivo: Sanches. Aos 29, Messi arrancou pelo meio e de carrinho, Diarra conseguiu cortar, mas a bola chegou até o chileno, que chutou para empatar o jogo no Bernabéu. Nos minutos finais da primeira etapa o placar não foi alterado e a partida foi empatada para o intervalo.

Na segunda etapa o Real Madrid voltou bem, tentando continuar com sua proposta de jogo,mas aos 6 minutos, Xavi arriscou de fora, a bola desviou em Marcelo, pegando o goleiro Cassillas no contra pé e entrando no canto esquerdo do gol. Era a virada do Barça. Aos 12 minutos, José Mourinho resolveu fazer sua primeira mexida, colocando Ozil, que apareceu bastante em jogadas ofensivas, para colocar Kaká, que entrou jogando pela ponta esquerda, próximo a Cristiano Ronaldo, tentando imprimir velocidade ao jogo. Acontece que o Barcelona mostrava-se muito bem taticamente, marcando de forma inteligente. Puyol fazia uma partida excelente marcando pelo lado direito de defesa, justamente por onde Kaká atuava, e com isso, Daniel Alves ganhou liberdade para apoiar, sendo uma das grandes armas ofensivas do Barça na segunda etapa.Aos 17 minutos, Mourinho fez uma substituição que pouco acrescentou na partida, tirando Diarra e lançando Khedira. O Real poderia ter chegado ao empate aos 19, quando Cristiano Ronaldo,recebeu cruzamento perfeito da esquerda, mas cabeceou à direita do gol de Valdés. E no lance seguinte, Messi apareceu pelo meio, abriu na direita para Daniel Alves, que cruzou na medida para Fábregas aparecer no segundo pau e usar a cabeça para aumentar o marcador: 3 a 1. A última mexida de Mourinho foi ruim; ele lançou Higuaín, que pouco fez, na vaga de Di Maria, que foi o melhor em campo do Real na primeira etapa. O Real partiu para o ataque de forma mais incisiva, deixando mais espaços para o Barça contra atacar. Os minutos se passaram, Keita, Villa e Pedro ainda entraram na equipe do Barça e não demorou para soar o apito final, que veio para confirmar mais uma vitória do melhor time do mundo.

quarta-feira, dezembro 07, 2011

QUEDA PARA INGLÊS VER!

Por Danilo Silveira
Nesta quarta-feira, os dois líderes do Campeonato Inglês deram adeus à Champions League, ainda na fase de grupos. Na Suíça, o Manchester United perdeu por 2 a 1 para o Basel e acabou ficando com a terceira colocação do grupo e vai disputar a Liga Europa. Já na Inglaterra, o Manchester City conseguiu vencer o já classificado Bayern de Munique, por 2 a 0, mas como o Napoli venceu o Villarreal, o milionário clube inglês deu adeus à competição.
City mantém posse de bola e abre o placar
O jogo começou bastante estudado no City of Manchester, com a equipe inglesa mantendo a posse de bola por mais tempo, mas sem conseguir penetração na zaga adversária. O Bayern, quando detinha a bola também trocava posses, sem dar chutões, mas também não conseguia criar muito. Aos 14 minutos, David Silva cobrou falta da ponta direita e a bola entrou no gol do goleiro Butt, mas o zagueiro Lescott fez falta no arqueiro e o gol da equipe inglesa acabou anulado.De tanto manter a bola e rodá-la no campo ofensivo, o City acabou chegando ao primeiro gol. Aos 35, após torça de passes, a bola chegou até David Silva, que próximo à meia lua, chutou no canto direito de Butt para fazer 1 a 0. O gol animou a torcida e o próprio time. Aos 38, Aguero arrancou da esquerda para o meio e finalizou, superando o goleiro, mas antes da bola entrar, Boateng apareceu para evitar o segundo gol. Aos 42, após jogada individual pela esquerda, David Silva bateu e Butt defendeu e após bate rebate, Barry apareceu chutando por cima. No final das contas, a derrota apenas por um gol de diferença ficou de bom tamanho para o time alemão na primeira etapa. Enquanto isso, na Espanha, o Napoli empatava sem gols com o Villarreal e a combinação de resultados estava dando a classificação ao City.
Gols do Napoli acabam com sonho do City
A segunda etapa começou e logo aos 6 minutos, uma bela troca de passes e Yayá Tourré apareceu no ataque para finalizar e ampliar a vantagem da equipe inglesa. Com dois gols de vantagem, o City rezava para que o placar na Espanha se mantivesse inalterado. Mas não demorou tanto para o Napoli abrir o placar. O Bayern tentava ameaçar o City e aos 14, Alaba chutou de fora e Hart fez boa defesa. O City não recuou, manteve o jogo controlado, mas o 2 a 0 para o Napoli vieo como uma ducha de água fria e o resultado que a equipe inglesa estava conseguindo de pouco adiantava. Os minutos foram se passando e o Bayern foi conhecendo a sua primeira derrota na competição, enquanto o City chegava à sua terceira vitória no torneio, certamente a que teve o gosto mais amargo de todas. O Villarreal ainda diminuiu o placar na Espanha, mas o 2 a 1 deu ao Napoli a classificação para as oitavas.

segunda-feira, dezembro 05, 2011

SALVE O CORINTHIANS!


Clássicos no Rio e em São Paulo terminam empatados e Timão consegue quinto título brasileiro
Por Danilo Silveira

O Corinthians é o campeão brasileiro de 2011. Depois de superar fases complicadas, conseguir vitórias heróicas, o Timão chegou à última rodada precisando apenas de um empate ou um tropeço do Vasco diante do Flamengo. E as duas coisas aconteceram. A equipe paulista empatou sem gols e o Vasco ficou no 1 a 1 com o Flamengo.

Acreditando em uma vitória do seu time e torcendo por uma derrota do Timão, os vascaínos foram em peso ao Engenhão. Igualmente aconteceu coma torcida do Flamengo, que queria um empate ou uma vitória para garantir-se na Liberatdores e tirar as possibilidade de título do rival.

No Engenhão, tudo igual entre Vasco e Flamengo

A bola rolou e logo com dois minutos o Flamengo teve boa chance, quando Leo Moura tocou para Fierro, que de fora da área, bateu à direita do gol defendido por Fernando Prass. O Vasco respondeu em jogada pela direita, quando Fagner invadiu a área e bateu cruzado com efeito, assustando Felipe. Aos 10, uma nova jogada rubro-negra que passou pelos pés do chileno Fierro. Ele tabelou com Negueba e ajeitou para Thiago Neves, que de fora da área, bateu com perigo à esquerda. O Vasco, precisando da vitória, tentava pressionar o Flamengo, marcando no campo ofensivo, tentando dificultar a saída de bola da equipe de vermelho e preto. Aos 18, a equipe do técnico Cristóvão Borges poderia ter aberto o placar quando Diego Souza invadiu a área e foi puxado por Willians, mas o árbitro Péricles Bassols ignorou a penalidade. E aos 29, Nilton apareceu pela direita, deu um belo come em Fierro e cruzou na cabeça de Diego Souza, que, por trás da marcação, cabeceou para o fundo das redes. Nos minutos finais da primeira etapa o jogo esquentou e teve jogadas violentas. Primeiro, Negueba deu forte entrada em Felipe Bastos, recebendo amarelo e pouco depois foi a vez de Fagner, em disputa pelo alto, atingir Willians com o braço; difícil dizer se ele teve intenção, mas foi imprudente, mas não recebeu cartão no lance. A primeira etapa não teve mais lances de muito perigo e foi para o intervalo com o Vasco na frente, mas o empate entre Corinthians e Palmeiras dava o título ao Corinthians. Em Sete Lagoas, o Cruzeiro goleava o Atlético/MG e estava se garantindo na Primeira Divisão.

Para a segunda etapa, Vanderlei Luxemburgo sacou Fierro, um dos melhores no meio-campo rubro-negro e lançou Muralha, além de colocar Deivid na vaga de um inoperante Negueba. E logo aos cincominutos, foi o Vasco que teve a chance de ampliar; Fagner apareceu na área, limpou Negueba e Muralha e bateu para ótima defesa de Felipe. Aos 9, veio o gol rubro-negro. Ronaldinho deu belo lançamento para Deivid, que dominou, esperou Renato Abreu se apresentar e serviu o companheiro, que limpou o marcador e bateu no canto direito de Fernando Prass para empatar o jogo. Sem conseguir criar muitas jogadas de perigo, tudo levava a crer que era a hora do técnico Cristóvão Borges lançar Bernardo e sacar um Nilton, Rômulo ou Felipe Bastos. Porém, o treinador vascaíno só fez isso aos 21 e tirou Felipe, para a entrada do jovem talismã, além de lançar Eduardo Costa na vaga de Felipe Bastos. Um minuto antes das duas mexidas, a meu ver ruins, ocorreu uma penalidade de Dedé em Ronaldinho, ignorada pelo árbitro Péricles Bassols. Pouco depois, o lateral esquerdo Jumar deu forte entrada em Júnior César e já com amarelo, foi expulso. Mesmo com um a menos o Vasco tentava pressionar e a melhor chance aconteceu aos 32, quando Dedé achou Bernardo, que bateu para outra boa defesa de Felipe. O Flamengo respondeu em um contra ataque aos 38, onde Leo Moura serviu Ronaldinho, que bateu para boa defesa de Fernando Prass. Enquanto isso, o 0 a 0 persistia no Pacaembu e não demorou muito para Péricles Bassols apitar o final do clássico carioca e dar o título ao Corinthians antes mesmo do término do clássico paulista.

Fatores importantes para o título

Na maioria dos jogos que vi do Timão, a equipe não encantou, não jogou um futebol dos melhores, mas os gols espíritas, a sorte, a força do time, a estrela do Adriano e o faro de gol de Liédson, foram muitos dos quesitos importantes para o Timão conquistar seu quinto título brasileiro no dia do falecimento de Sócrastes.

Contra o Avaí, com um a menos, o Timão conseguiu virar o jogo, contra o Atlético/MG, nos dois jogos o Timão estava perdendo, mas conseguiu virar, sendo que na partida do segundo turno o gol de Adriano saiu aos 43 da segunda etapa. Contra o Flamengo, o melhor jogo do Timão que eu vi, o gol da vitória saiu perto do apito final. Esses são alguns exemplos de jogos dramáticos para o Corinthians em que a equipe conseguiu vencer.

Parabéns ao Timão!

domingo, dezembro 04, 2011

GATO MESTRE - 38ª RODADA


Corinthians vai ser derrotado, mas graças ao empate no clássico carioca será campeão brasileiro
Por Danilo Silveira

Assim como na penúltima rodada do Brasileirão, vou dar uma de gato mestre. Vamos aos palpites:

Botafogo 0 x 2 Fluminense

Se o término do Brasileirão para o Botafogo já é catastrófico antes mesmo da última rodada, vai ficar pior ainda. Com 2 de Fred, o Fluminense vai vencer e garantir-se diretamente na Libertadores, sem precisar disputar a repescagem.

Avaí 0 a 1 Figueirense

Em busca de uma vaga na Libertadores, o Figueira vai fazer seu papel na rodada, derrotar o já rebaixado Avaí, mas o resultado não será suficiente para a equipe conseguir a vaga na maior competição Sul-Americana de clubes em 2012.

Inter 2 a 1 Grêmio

O Colorado, a exemplo do Figueirense, vai vencer seu clássico, mas não vai conseguir a vaga na Libertadores de 2012. Apesar do placar apertado o jogo vai se razoavelmente tranqüilo para a equipe de Dorival Júnior.

Atlético/GO 3 a 0 América/MG

Duelo entre dois times que incomodaram muito time grande durante a competição. Já rebaixado, o Coelho vai ser facilmente derrotado para o Dragão, que disputará a Sul-Americana de 2012 .

Bahia 0 a 2 Ceará

Com raça, o Vozão vai para cima do Bahia e conseguir um heróico resultado em Pituaçu, livrando-se do rebaixamento.

Cruzeiro 0 a 1 Atlético/MG

Depois de um primeiro semestre mágico, o Cruzeiro vai ser rebaixado pelo seu maior rival. Com a vitória, o Galo vai acabar o ano muito bem e com a vaga na Sul-Americana nas mãos.

Atlético/PR 0 a 1 Coritiba

Ainda com chances de fugir da degola, o Atlético/PR vai ser derrotado, cair para a Segunda Divisão e ver o Coritiba, seu maior rival, garantir vaga na Libertadores de 2012.

Vasco 0 a 0 Flamengo

Um Engenhão abarrotado de gente vai ser palco de um jogo emocionante, onde o Vasco vai jogar melhor, vai encurralar o Flamengo, mas vai ficar no empate sem gols, que dá o time da colina o vice-campeonato e garante uma vaga na Libertadores ao Rubro-Negro.

São Paulo 0 a 0 Santos

Já de olho no mundial, o Santos vai a campo com seus reservas e vai empatar sem gols com o São Paulo, que depois de começar a competição vencendo cinco seguidas, não vai nem para Libertadores.

Palmeiras 1 a 0 Corinthians

Vai ter corintiano quase tendo ataque cardíaco em um jogo com doses cavalares de drama. Porém, nunca a torcida corintiana vai comemorar tanto após uma derrota, pois o empate entre Vasco e Flamengo vai garantir o título ao time do Parque São Jorge.

quinta-feira, dezembro 01, 2011

APÓS QUASE UM TURNO E MAIS DE TRÊS MESES DE MAGIA #FORÇARICARDOGOMES

Treinador sofreu um grave AVC no dia 28 de agosto, quando o Vasco empatou sem gols com o Flamengo


Por Danilo Silveira

No dia 28 de agosto de 2011, ou seja, há pouco mais de meses, o Vasco enfrentava Flamengo, no Engenhão, pelo primeiro turno do Brasileirão. O 0 a 0 persistia e o Vasco, com um homem a mais em campo, estava mais próximo do gol, porém, o time teve dificuldades para furar a defesa rubro-negra e a partida terminou sem gols. Até aí nada de muito anormal de se ver no mundo da bola. Mas, um fato extra campo fazia aquele jogo entrar para a história do Vasco. Nos minutos iniciais da segunda etapa, o treinador Ricardo Gomes sentiu-se mal no banco de reservas e precisou deixar o estádio do Engenhão de ambulância.

Logo, foi diagnosticado um AVC, de muita gravidade, que quase custou a vida do treinador. Já campeão da Copa do Brasil e garantido na próxima edição da Taça Libertadores da América, tudo levava a crer que o elenco vascaíno ficaria abalado e a simples fuga do rebaixamento, aliada à melhora no quadro de saúde do treinador seria suficiente para terminar 2011 em festa. Porém,um mero engano pensar que ao Vasco seria coadjuvante daí em diante.

O incidente de Ricardo Gomes uniu o time, comoveu a torcida e foi transformado em motivo para o clube alçar vôos maiores. No jogo seguinte, em São Januário, muitas homenagens a Ricardo Gomes, e no campo a equipe venceu o Ceará por 3 a 1. E a partir daí, o Vasco fez uma campanha que pode ser simplificada em uma simples palavra: superação. Contratar um novo técnico? Não. A diretoria resolveu colocar no comando do time o até então desconhecido Cristovão Borges. Em um cenário E o time correspondeu. Cada jogo em São Januário, faixas estendidas para Ricardo Gomes e quanto mais o tempo passava, mais Ricardo Gomes melhorava e mais o Vasco figurava entre os favoritos ao título brasileiro. Sua imensa torcida, bem feliz, apoiava o time de norte a sul do país e o Vasco ia cada vez mais se tornando um adversário difícil de ser batido. Não só pelo futebol apresentado, os resultados apresentados muito se deveram à entrega, a luta, a garra dos jogadores, ao apoio da torcida.

Em 2011 torcedor vascaíno deve se orgulhar do que o time fez. Após o título da Copa do Brasil, eu vim aqui neste Blog criticar Ricardo Gomes e a atuação do Vasco no jogo final, mas tudo isso foi superado. Nos minutos finais do jogo contra o Coritiba, o Vasco se postou como time pequeno, recuado, acuado, mas hoje o Vasco mostra por que é apelidado de gigante.

A chegada de Juninho ganhando um salário mínimo, a superação psicológica do problema de Ricardo Gomes, o apoio da torcida, a virada sobre o Universitário, o belo jogo diante da Universidad do Chile, a incansável caça ao líder Corinthians, as vitórias sobre Avaí, Botafogo e Fluminense na reta final, o comovente choro de Bernardo e um sonho vivo até pelo menos o dia 4 de dezembro. O lema do Vasco no segundo semestre de 2011 pode ser traduzido pela letra de uma música: “O impossível é só questão de opinião”. Alguém ainda duvida que o Vasco pode ser campeão brasileiro?

MESMO PREJUDICADO PELA ARBITRAGEM, PAOK SEGURA PRESSÃO E VENCE TOTTENHAM FORA DE CASA

Equipe teve um jogador expulso incorretamente por conta de um pênalti mal assinalado pelo árbitro ainda na primeira etapa


Por Danilo Silveira

Acumulando bons resultados na Premier League e próximo das primeiras colocações, o Tottenham se complicou bastante na Liga Europa. Jogando em seu estádio, o White Hart Lane, a equipe comandada por Harry Redknapp, mesmo tendo um pênalti a seu favor mal marcado e uma expulsão equivocada de um adversário, foi superada pelo Paok, da Grécia.

Bem postado, time grego faz 2 a 0

Quem esperava que os donos da casa fossem começar sufocando o adversário, enganou-se. Com um time misto, o Totteham tinha dificuldades diante da implacável marcação da equipe grega. E quando detinha a posse de bola, o Paok trocava bons passes e chegava muito bem ao ataque explorando as laterais do campo, principalmente pelo lado esquerdo. E foi por lá que aos cinco minutos, Georgiadis cruzou na medida para Salpingidis, livre de marcação, cabecear no canto direito do goleiro brasileiro Gomes e abrir o marcador. Nas arquibancadas, festa da torcida grega, que fazia muito barulho, cantando sem parar no estádio inglês, durante os 90 minutos. Quem achou que o gol acordaria a equipe londrina, enganou-se. Aos 12, o uruguaio Pablo García deu belo passe para Georgiadis, nas costas de Córluka, e novamente o camisa sete cruzou, dessa vez rasteiro, para Athanasiadis chegar empurrando para as redes e aumentando o marcador. Os minutos se passavam e tudo que se via em território inglês era um banho tático da equipe grega em cima do time da casa. O melhor jogador da equipe de Harry Redknapp era Modric, que tentava incansavelmente criar jogadas de perigo, sendo o homem mais incisivo do meio-campo. Aos 36, em chute de fora da área, Defoe obrigou o goleiro Chalkias a trabalhar; o arqueiro grego espalmou a bola para escanteio. Em seguida, bola alçada na área e cabeçada na direção do gol grego, mas Stafylidis, em cima da linha, usou a cabeça para evitar o gol e na sobra o atacante Kane pegou de primeira, mas incrivelmente Stafylidis salvou novamente a equipe grega, dessa vez com a barriga. Porém, inexplicavelmente, o árbitro entendeu que o jogador usou a mão para cortar o chute, assinalou o pênalti e ainda expulsou o atleta grego, interferindo diretamente no andamento da partida. Na cobrança, Modric bateu no canto esquerdo e diminuiu o marcador. O Paok tentou manter sua proposta de jogo, tocando bem a bola e chegando com qualidade ao ataque, mesmo com um a menos. O Tottenham, por sua vez, tentava uma pressão na equipe grega nos minutos finais de primeira etapa, mas o placar foi sem mais alterações para o intervalo.

Paok se retranca e consegue segurar o marcador

Para a segunda etapa, as equipes voltaram sem alterações, mas logo deu para perceber uma mudança no panorama da partida. Não demorou muito para o jogo virar uma espécie de ataque contra defesa, com a equipe inglesa pressionando. Aos 11 minutos, Piennar recebeu cruzamento da direita de Córluka, mas acabou pegando mal de primeira e chutando para fora. Aos 17, o técnico romeno, László Boloni mexeu na equipe grega, sacando Georgiadis, autor das duas assistências para os gols, para a entrada do polonês Sznaucer, enquanto Redknapp lançou Bale na vaga do discreto Rose. Quatro minutos mais tarde, nova mexida e Piennar saiu para a entrada do lateral direito Walker, com Córluka sendo deslocado para a esquerda, para jogar junto a Bale. O Paok se defendia com todas as suas forças e pouco conseguia contra atacar. A última mexida no Tottenham aconteceu aos 25 minutos, com o espanhol Falque entrando na vaga do atacante Kane. Aos 27, um lance polêmico. Bale arrancou pela esquerda, cruzou e após um bate rebate, bola emandada para o gol e o chileno Contreras, em cima da linha, evitou o gol e na sobra dividiu com Defoe para evitar novamente o gol. O lance seguiu, Bale cruzou novamente e após nova jogada na área, chute para as redes gregas. Porém, o árbitro invalidou o gol, assinalando falta em Contreras no lance anterior, ao que parece, auxiliado pelo bandeira que fica ao lado do gol. Vendo o replay foi possível ver que ouve a falta, inclusive uma forte entrada de Defoe. Contreras nem voltou para o jogo, cedendo lugar a Cirillo. O Tottenham continuou em cima nos minutos, tentando furar, a retranca do time grego, que a essa altura mal passava do meio-campo. Mas nem os cinco minutos de acréscimos foram suficientes para o placar se alterar.

MÁQUINA CHILENA DESPACHA VASCO DA SUL-AMERICANA

Universidad do Chile joga muito bem, faz 2 a 0 e pega a LDU na final da competição
Por Danilo Silveira

Em mais uma bela exibição, a Universidad do Chile venceu o Vasco, em casa, por 2 a 0, garantindo vaga na final da Copa Sul-Americana. A equipe carioca mostrou muita vontade, determinação, mas não conseguiu segurar a máquina chilena, comandada pelo técnico argentino Jorge Sampaoli.

O jogo

Os primeiros minutos de jogo foram bastante equilibrados e disputados em um bom ritmo, com as duas equipes buscando o ataque. A primeira grande chance aconteceu quando o chileno Castro saiu cara a cara com Fernando Prass, mas se enrolou ao tentar driblar o goleiro vascaíno. Com Rômulo quase como um meia de criação e fazendo uma boa partida, o Vasco mostrava-se um time aguerrido e corajoso e poderia ter aberto o placar quando Nilton sofreu uma penalidade após cobrança de escanteio, mas o árbitro nada assinalou. O time chileno era muito perigoso e quase abriu o placar quando Vargas apareceu pela direita, ganhou de Jumar e arriscou para boa defesa de Prass e no rebote, chute para fora de Aránguiz. Mas aos 31, veio o gol. Após um bate rebate na área, Fagner sofreu falta, ignorada pelo árbitro, Fernando Prass ainda conseguiu espalmar um arremate, mas Canales apareceu para pegar o rebote e estufar as redes. E esse foi o gol único da primeira etapa.

Chilenos seguem bem e chegam ao segundo gol

Para a segunda etapa, Cristóvão Borges resolveu colocar o time mais para frente, lançando Bernardo na vaga de Allan, que teve participação discreta na primeira etapa. Os 45 minutos finais começaram equilibrados. Os minutos se passavam e o Vasco precisava de um gol para levar a partida para os pênaltis. Aos 13, nova mexida e Leandro entrou na vaga de Juninho. A equipe carioca continuava mostrando muita garra e determinação, enquanto a La U esbanjava qualidade no toque de bola.Aos 21 minutos, o árbitro ignorou um novo pênalti, dessa vez a favor da La U; o zagueiro Dedé, que fez mais uma excelente partida, agarrou um adversário dentro da área. Apesar de estar com o resultado favorável, a equipe chilena não dava nenhum sinal de recuo; aos 23, Canales encontrou Vargas na frente e o atacante desperdiçou ótima chance ao tentar encobrir Fernando Prass, com a bola saindo à direita. Aos 25, Fagner deu uma lamentável cotovelada em um adversário, sendo expulso de jogo. E o segundo gol da La U saiu aos 27; após um cruzamento da esquerda, Vargas apareceu livre para emendar, vencer Fernando Prass e aumentar o marcador. Logo após o gol, Cristóvão Borges lançou Diego Rosa na vaga de Diego Souza, mas a mexida teve pouca influência na partida. Mostrando qualidade, técnica e muita calma, os chilenos administraram o jogo até o apito final e ainda ouviram a torcida, que não aprou um minuto de cantar, gritar olé

Depois de perder um jogo decisivo, o Vasco voltará ao Brasil para outro compromisso muito importante, no domingo. A equipe enfrenta o Flamengo no Engenhão, precisando da vitória e de uma derrota do Corinthians para o Flamengo, para ficar com o título do Campeonato Brasileiro. Já a La U, enfrenta a Unión Espanhola pelo Campeonato Chileno, também no domingo e na próxima semana pega a LDU na final da Sul-Americana, em um duelo que promete.