sexta-feira, março 30, 2012

BOCA SUPERA "HOMEM A MENOS" E BATE ARSENAL EM DUELO DE ARGENTINOS NA LIBERTADORES

Por Danilo Silveira

O Boca Juniors entrou em campo nesta quinta-feira pela quarta vez na Taça Libertadores da América. Até então, o time somava uma vitória, um empate e uma derrota. E jogando em sua casa, na tradicional La Bombonera, a equipe conseguiu superar a desvantagem numérica (jogou com um jogador a menos por mais da metade do tempo) e venceu o Arsenal, (que somava uma vitória e dois empates na competição) por 2 a 0.

O jogo

A partida começou truncada no meio campo, sem muitas chances de gol. E esse foi o panorama de quase toda a primeira etapa. A jogada de maior perigo foi do Arsenal e aconteceu aos 29 minutos, quando Espinoza bateu de fora e a bola tocou a trave direita do goleiro Orión. Riquelme aparecia bem para o jogo, dando um toque de categoria à partida, mas o Boca não fazia um bom jogo. O atacante Santiago Silva até lutava na frente, mas era pouco para incomodar a vida do goleiro Campestrini. O meio-campista Mouche até foi participativo, mas não foi bem. Pelo lado do Arsenal, o destaque foi o colombiano Carbonero. E aos 37 minutos, o meio-campista Somoza tomou o segundo amarelo, sendo expulso de campo e deixando o Boca com um a menos. E apesar da desvantagem numérica, o Boca jogou melhor que o adversário os minutos finais da primeira etapa.

Boca supera "homem a menos" e chega à vitória

Para a segunda etapa, o Arsenal voltou com ortíz na vaga de Marcone, mas logo viu o Boca chegar ao gol. Aos 4 minutos, Santiago Silva deu um belo passe de calcanhar para Riquelme, que bateu com estilo, de perna direita, para defesa de Campestrini, mas no rebote, Ledesma dividiu com um adversário e acabou jogando a bola para as redes. A torcida fazia a festa nas arquibancadas e no campo o Arsenal não conseguia tirar proveito do "homem a mais" e não conseguia criar muitas chances. As entradas de Zelaya e Gonzalez, nas vagas de Espinoza e Nervo, pouco surtiram efeito e o jogo parecia bem controlado pelo Boca. E antes do apito final, aos 45 minutos, Santiago Silva deu mais um belo passe, dessa vez para Sánchez Miño, (que entrou aos 32 na vaga de mouche) que bateu na saída de Campestrini para marcar o segundo e último gol do jogo.

quinta-feira, março 29, 2012

EM JOGO DE DUAS VIRADAS, BILBAO DERROTA O SCHALKE 04 FORA DE CASA


Por Danilo silveira

O futebol é um esporte onde o placar final de uma partida nem sempre reflete de forma fiel qual time melhor se apresentou dentro de campo. Há exatos 21 dias, o Athletic Bilbao deu uma verdadeira aula de futebol em território inglês. Em Manchester, a equipe comandada por Marcelo Bielsa passeou para cima do Manchester United, e no placar final, "aepnas" 3 a 2. Na semana seguinte, o confronto se repetiu, dessa vez em solo espanhol, para nova vitória do Bilbao (dessa vez por 2 a 1). Assim, o time de Bielsa ganhou o direito de disputar as quartas-de-final da UEFA Europa League.

E nesta quinta-feira, foi realizado em solo alemão, em Gelsenkirchen, o jogo de ida do confronto entre Bilbao e Schalke 04. E se no jogo de ida contra o Manchester o Bilbao foi muito bem, hoje a equipe não fez um grande jogo, nem perto da atuação de 21 dias atrás, porém, a equipe espanhola acabou saindo com um placar melhor do que o conseguido em Manchester. Em um duelo de duas viradas, o Bilbao venceu o Schalke por 4 a 2.

O jogo

A partida até começou equilibrada na Veltins Arena, mas aos poucos o Schalke foi aparecendo mais no campo ofensivo e com o tempo o Bilbao passou a não conseguir sair para o ataque com facilidades. Porém, foi o time espanhol que abriu o placar. Após chute da direita, o goleiro Hildebrand falhou, espalmando para o meio da área, onde estava o artilheiro Llorente, que não perdoou e chutou para as redes. Neste momento, eram marcados 20 minutos. E logo em seguida, aos 22, um outro artilheiro balançou as redes. Após cruzamento da direita, o veterano Raúl bateu para empatar o jogo. E durante a segunda metade da primeira etapa, o jogo teve a mesma tônica, como Schalke conseguindo atacar mais e o Bilbao se segurando na defesa, mas sem conseguir muita coisa no campo ofensivo.

Raúl marca mais um, mas Bilbao vence o jogo

A segunda etapa começou e o Bilbao não conseguiu mudar o panorama do jogo, e continuou encurralado no campo defensivo. O Schalke fazia uma boa partida, com destaque para o peruano Far Fan, que foi muito participativo e deu muito trabalho ao adversário. Não tem como não destacar também, o atacante Raúl, que aos 15 minutos, emendou um belo chute de fora da área, que atingiu o canto esquerdo do goleiro Iraizoz. Era a virada do Schalke. O desenho do jogo, neste momento, era completamente favorável ao Schalke, que encurralava o time adversário e era perigoso. Até o final do jogo, a equipe alemã, dirigida por Huub Stevens, ainda criou três boas chances, duas defendidas por Iraizoz e uma que tocou a trave esquerda do goleiro. Acontece que o Bilbao também criou chances e conseguiu ser m ais oportunista. Aos 28, após escanteio da esquerda, Llorente apareceu no primeiro pau para cabecear e empatar o jogo. Vale destacar que o atacante fez falta empurrando um adversário, mas nada foi assinalado. Aos 36, De Marcos aproveitou rebote do goleiro Schober (que substituiu Hildebrand, que saiu machucado no intervalo), virando o jogo. E se o resultado de 3 a 2 já era fantástico para o Bilbao, ficou melhor ainda aos 48, quando Muniain marcou o quarto. Resumindo, tudo que o Bilbao não jogou em 70 minutos, jogou em 20, conseguindo um placar extraordinário.

Agora, no jogo da volta, na Espanha, até a derrota por 2 a 0 classifica o Bilbao. Difícil acreditar que o Schalke tenha forças para conseguir a classificação. Obviamente que é possível que a equipe alemã reverta o placar, mas acho pouco provável que o Bilbao não seja um dos quatro semifinalistas da competição.

MILAN E BARÇA EMPATAM SEM GOLS NO SAN SIRO

Por Danilo Silveira

Muito esperado, o duelo entre Milan e Barcelona, pelas quartas de final da UEFA Champions League, começou a ser disputado nesta quarta-feira, no estádio San Siro, em Milão. Durante 90 minutos, tivemos um bom jogo de futebol, onde o Milan foi melhor do que costuma ser e o Barça foi abaixo do que costuma ser. Isso não significa que a equipe comandada por Pep Guardiola tenha feito uma partida ruim e tenha jogado pior que o Milan.

Se tem uma equipe que chegou mais perto do gol, foi o Barcelona, que rondou a área do adversário com mais perigo. Em um chute de Ibra defendido por Valdés e uma bola que Robinho pegou de primeira e acabou mandando nas nuvens, o time italiano quase abriu o marcador. O Barça costuma em seus jogos criar bastantes chances de gol, o que não aconteceu hoje. Apesar disso, a equipe espanhola conseguiu, por grande parte do tempo, impor seu ritmo de jogo, abusando da movimentação rápida de seus jogadores e dos passes rápidos.

Lionel Messi, o melhor jogador do mundo, fez uma boa partida. Não foi daqueles jogos onde ele encanta o mundo com jogadas geniais atrás de jogadas geniais, mas o argentino foi um dos melhores jogadores do seu time, assim como Xavi, que fez um belo jogo. Nos minutos finais do jogo, Messi apareceu pela ponta direita e chutou cruzado, para boa defesa de Abiatti, e no rebote Tello por pouco não abriu o marcador, mas um adversário chegou para desviar o chute. Foi uma das melhores chances do Barça.

Pelo lado do Milan, Ibra lutou bastante, mas sofreu com a boa marcação exercida por Piqué. Seedorf foi o grande destaque, dando um show de experiência e tranqüilidade. Se não conseguiu criar muitas jogadas de perigo de gol, foi solidário com a marcação, soube tratar a bola com carinho e classe. O zagueiro Nesta também fez uma boa partida, enquanto esteve em campo, já que saiu na segunda etapa, sentindo algum tipo de contusão, ou então por cansaço.

O fato é que na próxima semana as duas equipes voltam a se enfrentar em Barcelona. Quem ganhar está na semifinal, um empate com gols dá a classificação para o Milan e um outro 0 a 0 leva o jogo para a prorrogação. Meu palpite? 2 a 0 para o Barça.

quarta-feira, março 28, 2012

BRASILEIROS ENTRAM, SÃO DECISIVOS E REAL VENCE O APOEL POR 3 A 0


Por Danilo Silveira

A UEFA Champions League, torneio onde jogam os melhores times do mundo, entrou nesta terça-feira na fase quartas-de-final. Em um dos duelos, o Real Madrid venceu o Apoel, do Chipre, por 3 a 0, fora de casa. Apesar do elástico placar, a equipe espanhola, que dominou amplamente o jogo, não teve assim tanta facilidade na construção do marcador.

O jogo

A bola rolou e logo o time de Madrid avançou seus jogadores e passou a atuar dentro do campo do adversário. O Apoel, por sua vez, fazia aquilo que se espera de um time que não tem muita tradição e chega a uma fase decisiva de uma competição tão importante: mostrou vontade. Além disso, a equipe cipriota marcava com muita qualidade, povoando a intermediária e fornecendo dificuldades ao time espanhol. Com Higuaín sumido, Benzema participativo mas sem conseguir muito sucesso, assim como cristiano Ronaldo, o Real não conseguiu criar muitas chances nos minutos iniciais. A primeira de maior destaque aconteceu aos 11 minutos, quando Ozil aprveitou um rebote de uma jogada aérea e emendou de primeira para boa defesa do goleiro grego Chiotis. E o camisa 22 da equipe da casa apareceu bem novamente aos 27 minutos, para espalmar chute de Cristiano Ronaldo, que apareceu pela ponta esquerda. Que o time cipriota maracava com qualidade já foi dito anteriormente, mas acontece que a equipe não conseguia criar praticamente nada no campo de ataque. O atacante brasileiro Aílton era o que mais chegava perto de conseguir alguma coisa, mas nada que assustasse a vida dos zagueiros Pepe e Sérgio Ramos. E a melhor chance do Real na primeira etapa aconteceu aos 32, quando Cristiano Ronaldo achou Sahin na ponta esquerda e o volante cruzou rasteiro para Benzema, que debaixo da trave, com gol aberto, bateu para fora.

Kaká e Marcelo entram para ajudar o Real

Para a segunda etapa, o Apoel entrou com Helder Sousa na vaga de Alexandrou. Era a segunda substituição no time cipriota, já que no início do jogo, o defensor Marcelo Oliveira, contundido, cedeu lugar ao zagueiro brasileiro Kaká. Mas a história do jogo se modificou mesmo após a entrada de outro Kaká, o meio-campista do Real Madrid, mais conhecido pela torcida brasileira. Ele foi para o campo aos 17 minutos, junto com o lateral-esquerdo, também brasileiro, Marcelo, nas vagas de Higuaín e Coentrão. E aos 28, Marcelo tocou para Kaká na ponta esquerda e o brasileiro cruzou na cabeça de Benzema, que concluiu para as redes. Minutos depois, a dupla brasileira novamente funcionou. Marcelo tabelou com cristiano Ronaldo, foi ao fundo e cruzou rasteiro para Kaká chutar e marcar o segundo. O sonho do Apoel de chegar às semifinais da Champions League ficava cada vez mais distante. E antes do apito final, Cristiano Ronaldo tocou na direita para Ozil, que tocou apra o meio, dando bela assistência para Benzema, que debaixo da trave, dessa vez não desperdiçou a fez o terceiro.

O Real Madrid está classificado para as semifinais? Não! Mais vale dizer que está muito, mas muito perto da classificação e acho que nem o torcedor mais otimista do Apoel acredita na classificação do seu clube.

segunda-feira, março 26, 2012

GOL DE ROONEY, VITÓRIA DO MANCHESTER UNITED

Por Danilo Silveira

Depois de ver o Manchester City, seu principal rival na luta pelo título inglês, tropeçar no sábado (1 a 1 com Stoke City fora de casa), o Manchester United mirava uma vitória diante do Fulham, jogando em casa, no Old Trafford, para abrir três pontos de vantagem na primeira colocação. E essa missão foi cumprida graças a um gol solitário do atacante inglês Wayne Rooney.

O jogo

Logo nos minutos iniciais, os donos da casa tomaram a iniciativa do jogo, espalhando seus homens no campo de ataque. O Fulham, por sua vez, jogava com praticamente todos os seus jogadores atrás da linha da bola, tentando evitar que o Manchester entrasse na sua área. Aos 10 minutos, o lateral brasileiro Rafael cruzou para Giggs, que cabeceou fraco, para defesa tranquila de Schwarzer. E foi mais ou menos quando o relógio assinalava 12 minutos, que o time visitante conseguiu sair para o jogo. E o goleiro De Gea precisou trabalhar. Aos 16, ele apenas olhou o chute de longe do belga Dembelé, que não teve o rumo do gol. Porém, três minutos mais tarde, Dempsey arriscou e o goleiro defendeu no meio do gol. Pouco depois, o americano novamente conseguiu chutar na direção da meta do goleiro espanhol, que dessa vez teve um pouco mais de trabalho para encaixar um chute colocado no canto esquerdo. Os minutos se passavam e o desenho tático do jogo mostrava que o time da casa estava enfrentando muitas dificuldades. Aos 31, Evra protagonizou um lance plasticamente muito bonito, ao proferir uma bicicleta que passou próximo do gol, à direita de Schwarzer. Quando o intervalo se aproximava, mais precisamente aos 41 minutos, Evans apareceu livre no segundo pau e se atirou no gramado, alcançando a bola e dando bela assistência para Rooney, que bateu para o fundo das redes, inaugurando o marcador em Old Traffod.

Segundo tempo morno, mas sem gols.

Veio a segunda etapa e em menos de dez minutos o Manchester teve duas boas chances para ampliar. Primeiro Valencia recebeu pela direita e, dentro da grande área, chutou para defesa de Schwarzer. Depois, o goleiro do Fulham precisou tarbalhar de novo, dessa vez para defender chute colocado de Young, no canto esquerdo. Ao contrário do que aconteceu na primeira etapa, o time visitante não conseguiu sair para o jogo e criar chances de gol. Com esse panorama, B. Ruiz e Murphy entraram na equipe do Fulham, nas vagas de Frei e M. Diarra. Já no Manchester, Chicharito e Smalling entraram nas vagas de Welbeck e Ferdinand. O manchester United não conseguia chegar ao segundo gol e o perigoso placar de 1 a 0 persistia. E com o final de partida se aproximando, o Fulham conseguiu sair apra o jogo, e começou a exercer certa pressão no time da casa. Aos 34, Ferguson optou por tirar W. Rooney, lançando Scholes, um jogador mais defensivo. Os minutos se passaram e o apito final do jogo deve ter tido um som de alívio para a maioria dos 75.570 presentes no estádio.

quinta-feira, março 22, 2012

SEM JOGAR BEM, GRÊMIO BATE RIVER PLATE/SE E AVANÇA NA COPA DO BRASIL

Por Danilo Silveira

Após a melancólica passagem pelo Flamengo, Vanderlei Luxemburgo assumiu o Grêmio. E hoje, resolvi ver a primeira partida do Tricolor Gaúcho comandado pelo treinador pentacampeão brasileiro. Diante do River Plate/SE, o Imortal não fez um grande jogo, teve dificuldades, principalmente na primeira etapa, mas acabou vencendo por 3 a 1 e conseguiu cumprir o objetivo de se classificar para a segunda fase da Copa do Brasil, depois de ter vencido o jogo de ida por 3 a 2 no Sergipe.

O jogo

A partida começou equilibrada. Aqueles que esperavam uma pressão gremista somada a uma retranca da equipe sergipana, se enganaram. O River Plate/SE começou o jogo de forma ousada, não se limitando a ficar apenas no campo defensivo. E aos 11 minutos, após cruzamento da esquerda e desvio no segundo pau para o meio, a bola encontrou Thiago papel, que conseguiu de costas, tocar para Lelê, que dividiu com o goleiro Victor, aproveitou o rebote e abriu a contagem para a equipe visitante no Olímpico. A atuação do Grêmio não era boa e o jogador que melhor aparecia para o jogo era Marcelo moreno. Aos 16, o atacante boliviano aproveitou cruzamento da direita, dominou no peito e emendou um voleio, mas a bola acabou indo no centro do gol, para tranqüila defesa do goleiro Pablo. Quatro minutos mais tarde, Moreno enfiou bola para o argentino bertoglio, que driblou o goleiro, mas antes de concluir a jogada viu um adversário chegar e dar um corte providencial na bola. Vale lembrar que o placar de momento ainda classificava o Grêmio. O River Plate/Se precisava de mais um gol, que quase saiu aos 27, quando Victor se enrolou em um chute de fora da área de Lelê, mas acabou conseguindo espalmar. E aos 34, Marcelo Moreno empatou a partida. O atacante recebeu um passe da direita e ficou debaixo da trave, sem goleiro, mas incrivelmente tropeçou na bola e viu um adversário chegar para brecar o seu chute, mas no rebote empurrou para as redes. Dois minutos mais tarde, as coisas se complicaram ainda mais para o time sergipano, que teve o atacante Lelê expulso, na minha visão equivocadamente. Apesar de ter dado um carrinho por trás, o jogador não demonstrou violência digna de expulsão, apenas de cartão amarelo.

Jogo vira ataque contra defesa

Com um homem a menos, o River Plate/SE perdeu força ofensiva e o Grêmio voltou melhor para a segunda etapa. A equipe de Luxemburgo passou a ficar mais no campo de ataque e era raro ver o time sergipano ultrapassar o meio campo tocando bola. Aos 12, Luxa resolveu lançar Leo Gago na vaga de Souza. Pouco depois, Marquinhos entrou na vaga de Marco Antônio. Rodando a bola de um lado para outro, o Grêmio enfrentava dificuldades para furar a marcação adversária. A equipe até arriscou chutes para o gol, mas a virada veio mesmo pelo alto. Após cruzamento da esquerda, Werley subiu e cabeceou para o fundo das redes, quando o relógio já marcava 34 minutos. E ainda deu tempo para Léo Gago bater falta, contar com desvio e ver a bola chegar no fundo das redes.

Resumindo, o Grêmio nem de longe fez uma boa partida, enfrentando dificuldades no primeiro tempo, quando viu um adversário arrojado buscando jogadas ofensivas. Já na segunda etapa, a equipe até teve o domínio territorial, mas apresentou dificuldades para penetrar na defesa adversária e poucas saídas para furar a retranca. Mesmo assim, conseguiu dois gols nos minutos finais, que garantiram, além da classificação, a vitória.

domingo, março 18, 2012

FLA VENCE FRIBURGUENSE COM GOL DE KLÉBERSON


Por Danilo Silveira

Depois do atípico jogo contra o Olimpia, pela Taça Libertadores, onde vencia por 3 a 0 e acabou sofrendo 3 gols em 15 minutos, que lhe custaram os três pontos, o Flamengo retomava sua caminhada no Campeonato Carioca, diante do Friburguense, em Macaé. Joel Santana, que me parece um tanto perdido por conta da quantidade elevada de vezes que muda o esquema tático do seu time (na maioria das vezes sem sucesso), optou por jogar com três volantes. O técnico rubro-negro lançou Willians, que voltava de contusão, ao lado de Muralha e Luiz Antônio.

Três volantes e pouca inspiração

Escolha ou não do técnico rubro-negro, Willians foi, dos três volantes escalados, o que mais jogou avançado, atuando praticamente como um meia-de-ligação. Acontece que o Pitbull, como é chamado, não apresenta as características mais adequadas para exercer tal função. Sendo assim, o que vimos foi o argentino Botinelli com muita dificuldade para criar, estando sobrecarregado. Os garotos Thomás e Diego Maurício jogavam aberto, um em cada ponta. Desses dois, Diego foi melhor, aparecendo mais para o jogo. Mas foi em um lance de Thomás que o Fla chegou ao gol. O garoto apareceu na área pela direita e acabou tocado por cima, desequilibrando-se e indo ao chão. Pênalti assinalado. Botinelli, que pega muito bem na bola (minutos antes havia cobrado um escanteio na trave), partiu para a cobrança, mas bateu mal, entre o meio e o canto direito do goleiro Marcos, que acabou defendendo a penalidade. E no rebote da cobrança do argentino, Galhardo furou o chute, mas a bola chegou a Diego Maurício, que chutou para nova intervenção do arqueiro da equipe adversária. Na parte ofensiva, o Friburguense não conseguiu produzir muita coisa e o lance de maior perigo foi em um chute de fora da área, que Felipe teve dificuldades para espalmar.

Fla chega ao gol nos minutos finais

Este que vos escreve acredita que a escalação de Willians, jogando de maneira mias avançada, foi um equivoco cometido pelo técnico rubro-negro. Porém, Joel Santana não mexeu para a segunda etapa, voltando do intervalo, portanto, com a mesma equipe. E o Friburguense voltou mais incisivo, arriscando chutes de média distância, mas a melhor chance nos minutos iniciais da etapa final, foi em uma conclusão de Botinelli, que tocou a trave esquerda de Marcos, e no rebote, Diego Maurício acabou não conseguindo dominar nem concluir para o gol parcialmente vazio. E foi somente aos 15 minutos, quando dois terços do jogo já tinham se passado, que Joel resolveu mexer. Kléberson entrou na vaga de Willians e Paulo Sérgio (aquele mesmo que jogou no Flamengo há alguns anos) entrou na vaga de Thomás, que não apareceu tanto, mas mostrou qualidade. Aparentemente interessantes, as mexidas não surtiram o efeito positivo. Os dois jogadores não entraram bem na partida, aparecendo pouco para o jogo e os gritos de Negueba ecoavam nas arquibancadas. E Joel resolveu mexer pela última vez, tirando Botinelli, um dos melhores em campo, para a entrada de Negueba. Acontece que, se não errou tudo, Negueba errou quase tudo que fez. E foi das duas primeiras mexidas de Joel que veio o gol salvador. Paulo Sérgio deu bela enfiada para Kléberson, que chutou, a bola ainda tocou no goleiro antes de cruzar a linha final e concretizar o único gol do jogo. A bola ainda entrou no gol mais uma vez no jogo, após cabeçada de um jogador do Friburguense, mas o assistente assinalou corretamente o impedimento.

sexta-feira, março 16, 2012

UM GIGANTE CHAMADO ATHLETIC BILBAO (COM AS BÊNÇÃOS DE BIELSA)

Por Eduardo Riviello

Três meses atrás, quando o Manchester United era eliminado na Liga dos Campeões da Europa e, com o terceiro lugar no grupo, ingressava na Liga Europa, havia uma quase unanimidade de opiniões dando conta de que o time comandado por Alex Ferguson apareceria como favorito ao título no torneio. Afinal, estamos falando de um clube poderoso, com três finais de Champions League nas últimas quatro temporadas, atual campeão inglês e tão acostumado a decisões.

Sem tomar conhecimento de um adversário dessa grandeza, o Athletic Club, da cidade de Bilbao, dominou amplamente a partida de volta (já hava vencido na ida, em pleno estádio Old Trafford, por 3a2), colocou o Manchester na roda e venceu o jogo por 2a1, totalizando 5a3 no resultado somado. E digo para vocês com todas as letras: poderia ter sido uma diferença muito, mas muito mais elástica. Os amantes do futebol arte devem ficar de olho nessa equipe comandada por Marcelo "El Loco" Bielsa.

O jogo

Intenso. Vou tentar resumir nessa palavra trissílaba o que foi o desempenho do Athletic Bilbao nessa partida diante do Manchester United. Mas quero deixar claro que a adjetivação é meramente ilustrativa, uma vez que é sempre mais completo e esclarecedor ver um time jogar do que ler a respeito de um jogo.

Essa intensidade supracitada foi vista do primeiro ao último minuto de partida e era subsidiada por uma marcação forte e adiantada, por um time rápido e discipliando taticamente, por uma ocupação inteligente dos espaços e uma correta transição ao ataque. Combinações que deram ao Athletic Club um total domínio da partida, sem dar chance ao Manchester United de, em algum momento, se sobressair.

Aos doze minutos, o placar não foi inaugurado por detalhe. A jogada foi maravilhosa: Llorente recebeu a bola e, de primeira, serviu Muniain com um passe que desconcertou a defesa inglesa. Muniain chutou na trave direita e, no rebote, com De Gea completamente batido, De Marcos chutou para fora.

Onze minutos mais tarde, um lançamento espetacular de Amorebieta encontrou a fera Fernando Llorente. E, numa finalização talvez mais incrível que o lançamento que o serviu, o camisa 9 alvirrubro emendou um lindo chute, de primeira, cruzado, sem defesa para o goleiro De Gea. Foi com toda essa beleza que, aos vinte e dois minutos, Llorente se tornou o maior goleador da história do Athletic em competições européias, com 12 gols marcados.

Uma investida que terminou em cabeceio de Giggs foi o máximo de perigo oferecido pelo United no primeiro tempo. O domínio do Athletic era tamanho que os próprios jogadores de defesa do Manchester tinham dificuldades de tocar a bola, sofrendo com a marcação-pressão que parecia não dar sossego a ninguém que vestisse azul.

No início do segundo tempo, Iraola quase marcou um golaço: recebeu passe próximo da grande área, escapou de três adversários esbanjando um controle de bola formidável (a redonda parecia estar colada em suas chuteiras) e deu um toque categórico com a esquerda, mandando pertinho da trave esquerda.

A saída de Llorente ainda no primeiro tempo (aparentemente sentindo alguma contusão muscular) para a entrada de Toquero pode até ter diminuído a capacidade técnica do ataque basco, mas o esforçado camisa 2 que entrara em campo também dava trabalho aos defensores oponentes. Só que quem balançaria a rede seria De Marcos: aos dezenove minutos, Iraola cruzou da direita, Toquero dividiu com Smalling pelo alto e a bola chegou no camisa 10, que dominou e chutou para ampliar a vantagem dos donos da casa, da festa e do jogo.

No jogo coletivo, o Bilbao esmagava o Manchester. Restou a Wayne Rooney, em jogada individual, marcar o gol de honra dos visitantes - aos trinta e quatro minutos, Rooney acertou belo chute no canto esquerdo, diminuindo a diferença no placar mas não o abismo de nível de jogo entre os dois times.

Aplausos para Marcelo Bielsa, que ratificou com propriedade a beleza do seu estilo de lidar com o futebol. Aplausos para o time do Athletic, que desempenhou suas funções em todos os setores do campo (embora tivesse desperdiçado muitas chances de gol, algo a ser corrigido). Aplausos para a torcida que lotou o estádio San Mamés e fez muito barulho, atuando como um autêntico 12º jogador. Agradecimentos aos deuses do futebol, por me possibilitarem assistir um evento como esse. Vida longa ao Athletic de Bielsa!

quinta-feira, março 15, 2012

EM GRANDE JOGO, CHELSEA VENCE NAPOLI COM GOL NA PRORROGAÇÃO

Por Eduardo Riviello

Foi, possivelmente, o melhor jogo de volta na fase oitavas-de-final na Liga dos Campeões da Europa 2011-2. Depois de ter vencido o jogo de ida no estádio San Paolo (3a1), o Napoli mostrou valentia e não se limitou a aguardar o Chelsea atacar - pelo contrário, os comandados de Walter Mazzarri por muitas vezes tomaram a iniciativa na partida e criaram sérias dificuldades aos donos da casa.

Só que o futebol é um esporte onde não é necessariamente preciso jogar melhor que o adversário para se ter êxito: a eficiência é uma palavra de ordem. E o Chelsea mostrou o quão forte é no jogo aéreo, tipo de jogada que rendeu os dois primeiros gols do time londrino. O primeiro gol saiu após belo lançamento aéreo de Ramires, concluído com cabeceio certeiro de Drogba, aos vinte e oito minutos.

Antes de o placar ter sido inaugurado, o Napoli havia ficado perto de marcar 1a0 aos doze minutos, quando Cavani completou chute cruzado de Maggio mandando na rede pelo lado externo. Aliás, o jogo era tão movimentado que, ainda antes desse lance, cada time teve uma boa chegada ao ataque: aos cinco, De Sanctis fez grande defesa após finalização de Sturridge; e aos dez, Cech evitou que o chute de Hamsik fosse para o gol.

Depois do gol de Drogba, o Napoli teve uma baixa de ordem clínica: Maggio sentiu algum tipo de contusão e deixou o campo, dando lugar para Dossena, aos trinta e seis. O duelo seguiu movimentado e não houve mais gols na etapa inicial porque as tentativas de Cavani e Essien não foram no alvo. Isso sem falar no corte providencial de Cannavaro, evitando que uma bola cruzada por David Luiz encontrasse Drogba (em posição duvidosa).

Veio o segundo tempo, e não demorou três minutos para que o Chelsea marcasse o segundo gol e se colocasse em vantagem no placar agregado: ratificando a força no jogo aéreo, Lampard cobrou escanteio pela direita, a bola passou por Drogba mas não por Terry, que cabeceou para a rede. 2a0 Chelsea.

O Napoli, aplicado desde o início do jogo, foi finalmente premiado aos nove minutos: Lavezzi colocou a bola na área, Terry afastou parcialmente e a redonda chegou até Inler. Na proximidade da meia-lua, o volante suíço (um dos melhores jogadores em campo) amorteceu com o peito e chutou bonito, no canto direito, para delírio dos cerca de cinco mil napolitanos presentes em Stamford Bridge.

A partida parecia uma final de campeonato, com duas equipes que não cessavam a busca por mais gols. Cech e De Sanctis tinham trabalho, as defesas estavam a todo momento sendo testadas e o jogo era simplesmente fantástico de ser assistido. Aos vinte minutos, uma infelicidade de Dossena facilitou as coisas para o Chelsea: o camisa oito napolitano esticou o braço em direção à bola e foi assinalada penalidade máxima pelo árbitro alemão Felix Brych. Lampard cobrou com força, De Sanctis acertou o canto e a bola passou pouco acima do corpo do arqueiro. 3a1 no placar, devolvendo o resultado registrado em Nápoles.

O jogo caminhou para o seu final dando seqüência a um ritmo frenético. Detalhe: cada treinador havia feito somente uma substituição (aquela de Dossena no lugar de Maggio ainda no primeiro tempo e, na segunda etapa, Sturridge deu lugar para Fernando Torres, quando o placar estava em 2a1). Quer dizer, se para o espectador essa era uma partida de se tirar o fôlego, para os jogadores parecia haver fôlego de sobra para manter o duelo em alto nível e em alta velocidade. Nem na prorrogação viu-se uma queda no ritmo. Aliás, viu-se sim. Mais precisamente depois do quarto gol do Chelsea. Aos catorze minutos, Ramires fez boa jogada pela direita, tocou para Drogba e o marfinense serviu Ivanovic, que chutou forte e estufou a rede. A partir daí, o Chelsea passou a cadenciar a partida, muitas das vezes no anti-jogo de retardar a reposição da bola. Um final frustrante para os amantes do futebol, que haviam visto 105 minutos de uma partidaça e, a partir dali, tiveram que encarar uma mudança de postura no Chelsea.

De toda forma, parabéns aos Blues. Um time de bastante qualidade e que fez por merecer uma vaga na fase quartas-de-final. Fica a dúvida de por qual motivo o time não tinha a mesma transpiração na época em que era treinado pelo português André Villas-Boas (sob o comando de Roberto Di Matteo, o time de Roman Abramovich venceu todos os três jogos que disputou, incluindo Copa da Inglaterra, Premiership e Liga dos Campeões). O Napoli certamente encheu sua fanática torcida de orgulho. O clube do sul da Itália teve atuação exaltável e, por detalhes, não seguiu em frente na competição. Esse time tem totais condições de conseguir terminar o Campeonato Italiano na zona de classificação para a próxima edição da Liga dos Campeões. E é para isso que o blogueiro está torcendo.

quarta-feira, março 14, 2012

BAILE DE MUNIQUE!!!

Por Danilo Silveira

Na primeira fase da UEFA Champions League, o Basel, clube suíço, conseguiu cumprir uma difícil missão, a de eliminar o Manchester United da competição e classificar-se para as oitavas de final. Tendo que matar um leão por jogo para sobreviver na competição, a equipe venceu o Bayern de Munique, em casa, na primeira partida das oitavas, por 1 a 0. Porém, nesta terça-feira, a equipe suíça não conseguiu suportar a pressão e a qualidade da equipe alemã, saindo da Allianz Arena com uma derrota de 7 a 0.

Robben aparece bem e Bayern faz três gols na primeira etapa

Foi um verdadeiro baile da equipe de Munique, que desde o apito inicial, saiu para o campo de ataque em busca do gol. Em um primeiro instante, o holandês Arjen Robben foi a figura que mais apareceu no jogo, atuando pela ponta direita. E vindo de trás, infiltrando por entre a defesa do time suíço, ele acabou pegando uma sobra de bola, e de frente para o goleiro Sommer, chutou para abrir o marcador. Esse resultado levaria o jogo para a prorrogação, mas ficou nítido que seria difícil para o time suíço segurar a equipe alemã, muita disciplinada taticamente, com os jogadores atacando em bloco e ao mesmo tempo com muita atenção na marcação. Mário Gómez teve duas chances para fazer o segundo gol, mas acabou desperdiçando. O Basel ainda conseguiu resistir e segurar a derrota por 1 a 0 por algum tempo. O jogo dava pintas que iria para o intervalo com a vitória de apenas um gol do time alemão, mas aos 42, Robben apareceu pela ponta direita, recolheu a bola que estava quase saindo em lateral e cruzou na medida para Muller bater da primeira e ampliar o marcador. Dois minutos mais tarde, um belo gol de bola parada. Bola alçada na área, Badstuber apareceu livre no segundo pau e centrou para Mario Gómez, desmarcado, empurrar para o gol vazio.

Mais três do Super Mario e goleada do time alemão

A partida voltou para a segunda etapa e o Basel precisava fazer dois gols para se classificar, mas depois do primeiro tempo do Bayern, seria difícil acreditar nessa possibilidade. A atuação do time alemão, comandado por Josef Heynckes, era tão boa, que fica até difícil destacar algum jogador do Basel. E o francês Ribéry foi o nome da segunda etapa. Atuando pela ponta esquerda, ele deu muito trabalho à equipe suíça, e passou a comandar as jogadas de ataque da equipe alemã. E quem fez a festa com a boa atuação coletiva do time foi Mario Gómez, que teve um bom aproveitamento nas finalizações e fez mais três gols, chegando a quatro no jogo. Robben fez mais um, driblando o goleiro e empurrando para as redes. Os torcedores do Bayern que compareceram ao estádio, saíram felizes da vida.

Vale lembrar que nessa temporada, a final da UEFA Champions League será na própria Allianz Arena e atuação de hoje deve deixar o torcedor do Bayern esperançoso de ver o seu time presente nessa grande final.

segunda-feira, março 12, 2012

COM GOL DE FABULOSO, SÃO PAULO DERROTA LUSA DE VIRADA

Por Danilo Silveira

Sempre quando paro para assistir a algum jogo do Paulistão, fico impressionado com a diferença da qualidade da partida em relação ao Campeonato Carioca. Os jogos da cidade maravilhosa são muitas vezes chatos, lentos e sem muita emoção. Já em São Paulo acontece justamente o contrário. Ontem, ao invés de assistir Vasco x Madureira, optei por assistir São Paulo x Portuguesa.

Primeiro tempo morno

E o jogo foi muito interessante. Durante todo o primeiro tempo a partida teve um bom ritmo, com as duas equipes mostrando muita vontade e disposição. Apesar disso, as chances de gol não foram muitas e os goleiros não trabalharam tanto assim. No fim da primeira etapa, o São Paulo chegou perto de abrir o placar, quando Jádson serviu Lucas na ponta direita e o meio-campista são paulino chutou para o gol, para boa defesa de Weverton.

Dois gols no início da segunda etapa

No início da segunda etapa, logo aos dois minutos, a Portuguesa chegou ao gol que abriu o marcador no Morumbi. Da ponta esquerda, Ananias, o melhor jogador da Lusa no jogo, cruzou, a bola passou por Édson Silva e Ricardo Jesus cabeceou para o fundo das redes. Porém, a Lusa ficou com a vantagem apenas dois minutos. Isso porque aos 4, Jádson recebeu próximo da meia-lua e deu dois toques na bola, um de esquerda, para dominar a redonda, e outro de perna direita, para acertar o canto do goleiro e empatar o jogo.

São Paulo vira o placar e domina partida até o fim

E por volta dos 20 minutos, o São Paulo começou a jogar bem melhor que a Portuguesa. Aos 21, Jádson serviu Luís Fabiano e o artilheiro chutou cruzado para fora. Três minutos mais tarde, novamente Jádson serviu o Fabuloso, mas dessa vez o atacante chutou com a direção certa e virou o jogo para o Tricolor Paulista. E daí em diante a equipe de Émerson Leão sobrou em campo. Fernandinho, que entrou no intervalo, apareceu bem, Osvaldo também entrou bem na partida, Jádson, que participou dos dois gols, também foi bem. Cabe ainda destacar a participação do lateral esquerdo Cortês, que parece bem a vontade com a camisa do São Paulo. Os minutos se passaram, a Portuguesa nada conseguia fazer e o Tricolor desperdiçou chances de ampliar e acabou vencendo mesmo por um gol de diferença: 2 a 1.

quinta-feira, março 08, 2012

"A LA BARÇA", ATHLETIC BILBAO DE BIELSA VENCE MANCHESTER EM OLD TRAFFORD

Por Danilo Silveira

Sabe aquele jogo que fica na sua cabeça durante muito tempo, que é difícil de se esquecer? Pois é, o duelo entre Manchester United e Athetic Bilbao hoje, entrou nesse patamar para mim. Com uma das maiores atuações coletivas que eu já em anos acompanhando quase que diariamente esse esporte, o Bilbao, comandado por Marcelo Bielsa, derrotou o Manchester United, por 3 a 2, com o estádio Old Trafford com muitos torcedores Bascos, que cantaram muito alto, apoiando o time.

Do primeiro minuto ao apito final, a equipe de Marcelo Bielsa pressionou o Manchester United, marcando com uma incrível pressão no campo ofensivo. Em um dos raros momentos em que chegou ao ataque, o Manchester abriu o placar com Rooney. Sentir o gol? Acusar o golpe? Nada disso! O time espanhol continuou imprimindo o mesmo ritmo, com uma velocidade espantosa. Era como se estivesse passando na televisão um jogo do Barcelona em câmera rápida. A troca de passes da equipe, de maneira certa e veloz, fazia o Manchester United passar apuros na defesa. E depois de desperdiçar chances, a equipe chegou a um merecido empate nos minutos finais de primeira etapa, com o atacante espanhol Lorente, de cabeça.

Veio a segunda etapa e o Atlhetic Bilbao continuou massacrando o time inglês, que não tinha um instante de sossego devido à marcação pressão exercida pelo time espanhol. O goleiro De Gea, que já tinha feito uma ótima defesa na primeira etapa, começou a se tornar o nome do jogo. Com defesas salvadoras, o goleiro do Manchester United evitava que o seu time tomasse um saco de gols em casa. De tanto insistir, de tanto pressionar, de tanto ser intenso em campo, o time espanhol acabou chegando ao segundo gol em uma troca de passes “a la Barça”, que terminou com De Marcos recebendo em impedimento, não assinalado, e finalizando para as redes. Poderia se imaginar que, vencendo o Manchester fora de casa, marcando forte sem dar trégua quase um minuto, o Atlético Bilbao cadenciaria um pouco o jogo com o placar a favor, e passaria a jogar um pouco mais recuado, mas isso não aconteceu. A marcação do time espanhol continuava começando desde o campo ofensivo de forma forte, e quando o Manchester chegava ao ataque, o time espanhol recuava e continuava marcando bem. E próximo do fim, o garoto Muniain, espanhol de apenas 19 anos, marcou o terceiro gol da sua equipe ao aproveitar atentamente o rebote de De Gea. Era um placar que refletia bem o que foi o jogo, mas antes do apito final, Rooney, de pênalti fez o segundo do Manchester United. Um jogo sensacional, onde mais do que atuações individuais, como a do atacante Llorente, que foi muito bem, destaca-se a atuação coletiva, de um time que, dentro de tudo que vejo ultimamente no futebol, fez uma atuação mais próxima daquelas que estamos acostumados a ver o Barcelona fazer.

Certamente, o placar de 3 a 1, ao invés de 3 a 2 , refletiria melhor o que aconteceu na tarde desta quinta-feira em Old Trafford, mas de qualquer forma, a vitória do Bilbao em solo inglês, da maneira como aconteceu, já é muito marcante para história do clube. Os torcedores do Bilbao pelo mundo afora devem estar nesse momento muito contentes com a atuação da equipe durante os 90 minutos. Para aqueles que pretendem trabalhar com futebol, que sonham em seguir a profissão de treinador, digo que nesta quinta-feira, tivemos a oportunidade de ver na televisão uma verdadeira aula de como se joga futebol. Parabéns ao Athletic Bilbao e a Marcelo Bielsa.

MESSI E NEYMAR MARCAM GOLAÇOS E FLU BATE BOCA FORA DE CASA


Por Danilo Silveira

A quarta-feira foi agitada no mundo da bola. Foi dia de início de Copa do Brasil, jogos pela Libertadores e pela Champions League. Muitos golaços e muita emoção tomaram conta dos gramados. Vamos agora fazer um resumo do que aconteceu.

Mais um show do melhor jogador do mundo

No Camp Nou, Barcelona e Bayer Leverkusen entravam em campo para duelar no jogo de volta das oitavas-de-final da Liga dos Campeões. Na partida de ida, o time catalão havia vencido por 3 a 1, então poderia até perder por um gol o jogo de volta. E como já é normal, o time comandado por Pepe Guardiola foi para cima e não teve maiores dificuldades para encurralar o time alemão no campo defensivo. A goleada logo se desenhou, mas o que assustou mesmo foi a quantidade de gols marcadas pelo time, e quantos desses gols foram anotados por Leonel Messi. A vitória por 7 a 1, com cinco gols do melhor jogador do mundo, veio para alegrar mais uma vez aqueles que curtem assistir ao futebol denominado futebol arte. O argentino fez dois gols por cobertura, dois gols em chutes colocados e um gol após tabela com companheiro e falha do goleiro. Para completar, Tello, jogador da base do time, entrou e fez mais dois gols. Festa, show e classificação do Barcelona.

Em jogo fraco, Flu bate o Boca

Quatro anos após o inesquecível duelo pelas semifinais da Libertadores, Boca Juniors e Fluminense voltavam a se enfrentar. Com “La Bombonera” fervendo, as duas equipes travaram um duelo fraco, com lampejos de bom futebol. Limitado mas esforçado, o Boca tentava pressionar o Fluminense, que por sua vez, mais se defendeu do que atacou durante os 90 minutos. Os dois primeiros gols da partida nasceram em cobranças de falta. Deco colocou na área e Fred cabeceou para abrir o placar, ainda na primeira etapa. Na segunda etapa, Riquelme bateu falta na área, e na sobra, Somoza completou para as redes. W. Nem, até então sumido do jogo, apareceu para fazer bela jogada pela esquerda, cruzar na medida para Deco chegar batendo e fazer o gol que garantiu a vitória do Fluminense para cima de um Boca Juniors que mostrou muito mais vontade do que qualidade.

A velocidade do menino

Não vi o jogo, mas não dá para não citar o que Neymar fez na partida entre Santos e Inter. O jovem simplesmente fez os três gols do Peixe, na vitória por 3 a 1, sendo que dois deles em duas arrancadas velozes e fenomenais, para cima dos marcadores do Colorado. Se na Espanha Messi fez cinco, no Brasil Neymar fez três. Uma quarta-feira onde dois craques marcaram, juntos, oito gols. Que maravilha!

Chipre faz história

Quando acabou o jogo do Barcelona, lá fui eu mudar de canal para assistir a prorrogação de Apoel e Lyon. No tempo normal, o time do Chipre venceu por 1 a 0, devolvendo o resultado do jogo de ida. Na prorrogação, o Lyon pressionou, o Apoel explorou o contra ataque, mas nada de gols. Assim, a vaga nas quartas-de-final foi decidida nas penalidades. Os jogadores do Apoel converteram todas as cobranças, enquanto o Lyon desperdiçou duas, ambas defendidas pelo goleiro Chiotis, uma delas cobrada pelo brasileiro Michel Bastos.

quarta-feira, março 07, 2012

VALENTE, ARSENAL DERROTA MILAN POR 3 A 0, MAS É ELIMINADO DA CHAMPIONS LEAGUE

Por Danilo Silveira

Arsenal e Milan entraram hoje no gramado do estádio Emirates, em Londres, para disputa do jogo de volta das oitavas de final da Champions League. As duas equipes encontravam-se em situações totalmente opostas, já que no jogo de ida, em Milão, o Mialn sapecou os ingleses, aplicando 4 a 0. Sendo assim, o Arsenal precisava fazer 4 a 0 para levar a decisão para os pênaltis, e se tomasse um gol, precisava vencer por 5 de diferença para avançar às quartas.

A bola rolou e o Arsenal logo conseguiu aquilo que poderia dar um ânimo a mais para o time: um gol. Antes dos dez minutos, escanteio cobrado da esquerda e o zagueiro Koscielny subiu livre e cabeceou para o fundo das redes. O Milan não jogava bem, mas também não fazia uma atuação péssima. Só que a marcação avançada do Arsenal gerava problemas ao time italiano. O tempo foi passando e quando o Milan começava a ter uma trégua da pressão do time londrino, veio o segundo gol do time inglês. Após cruzamento rasteiro da direita, um fato raro, Thiago Silva falhou. O zagueiro brasileiro cortou mal e a bola sobrou para Rosicky, que teve calma e tranqüilidade para bater no canto esquerdo de Abiatti. Apenas 26 minutos tinham se passado e o Arsenal já tinha tirado metade da vantagem conseguida pelos italianos em Milão. Os minutos se passaram e aos 43, Chamberlain arrancou pela direita e quando ia passar no meio de dois marcadores, acabou recebendo um encontrão: pênalti bem assinalado. Van Persie cobrou bem, no canto esquerdo de Abiatti e certamente aqueles presentes no estádio, nesse momento, acreditavam que a classificação não era algo tão impossível assim. Antes do apito final da primeira etapa, El Shaarawy teve a chance de diminuir o marcador, ao receber livre na ponta direita, mas acabou chutando para fora. O Arsenal, que tem uma sina de contar sempre com azar ao seu lado, acabava um tempo onde tudo deu certo e os 45 minutos finais prometiam.

A segunda etapa começou e o Milan melhorou muito na partida, conseguiu impedir uma forte pressão do Arsenal e passou a chegar mais forte ao ataque. A equipe inglesa passou a marcar um pouco mais atrás, buscando um contra ataque mortal. E a chance do quarto gol não podia ser melhor. Rosicky arrancou pelo meio, abriu na esquerda para Gervinho, que bateu para o gol; a bola desviou em um marcador, Abiatti ainda conseguiu defender, mas deu rebote para Van Persie, que optou errado ao tentar dar uma cavadinha encobrindo o goleiro, e acabou desperdiçando uma chance incrível. Pouco depois, Szczesny errou feio ao tentar sair jogando, entregando a bola nos pés de Ibra, mas o sueco bateu à direita do gol, que estava parcialmente vazio. Os minutos se passavam e o Arsenal de fato não encontrava o futebol da primeira etapa. O time não conseguia fazer o jogo fluir, cometia muitas faltas e o quarto gol parecia mais distante. Allegri lançou Aquilani na vaga de El Shaarawy, enquanto Wenger lançou Chamakh na vaga de Chamberlain. O Milan parecia mais perto do gol, mas desperdiçava chances, a mais clara delas foi quando Nocerino, debaixo da trave, com o gol aberto, escancarado, acabou batendo em cima do goleiro, que já parecia vendido no lance. O Arsenal não conseguiu exercer forte pressão nos minutos finais e o Milan conseguiu controlar o jogo até o apito final.

Foi o dia em que o Arsenal conseguiu uma vitória amarga, uma vitória que até agora deve estar doendo no coração de cada torcedor. Mas torcedor esse que deve estar orgulhoso e satisfeito pela luta e determinação que o time apresentou nos 90 minutos. Já o Milan, deve comemorar a sua derrota, mas abrir o olho e corrigir os erros para a seqüência da temporada.

segunda-feira, março 05, 2012

GALO VIRA PRA CIMA DO COELHO E SEGUE 100% EM 2012


Por Danilo Silveira

Dos grandes times do futebol brasileiro, Atlético/MG, Botafogo e Coritiba são os únicos que estão 100% em 2012. A equipe do técnico Cuca, neste final de semana, venceu o América/MG, em um bom jogo de futebol. Foi a quinta do Galo em cinco rodadas, que agora está na liderança isolada da competição. O América/MG, por sua vez, caiu do segundo para o terceiro lugar e perdeu os 100%, já que antes desse duelo havia vencido os quatro jogos disputados.

A partida começou em um ritmo alucinante, com as duas equipes buscando o ataque incessantemente. Não demorou muito para o Galo mostrar-se superior e começar a criar boas oportunidades. Porém, o ímpeto e poder ofensivo do Atlético/MG não servia como pretexto para o Coelho se encolher. Com Bryan jogando aberto na esquerda e o experiente Fábio Júnior no ataque, a equipe de Givanildo oferecia bastante perigo ao Galo. Berola pelas pontas, André no ataque, Escudero pelo meio e Marcos Rocha pela direita eram algumas das opções de ataque do time de Cuca. Apesar das equipes terem criados chances e buscado o ataque durante os 45 minutos iniciais, o 0 a 0 persistiu. E antes da chegada do intervalo, Leandro Ferreira matou um contra ataque atleticano, falta aparentemente para amarelo, mas o árbitro Igor Junio Benevenuto aplicou diretamente o vermelho, em minha opinião, de forma exagerada, prejudicando o Coelho. Em seguida, Givanildo lançou Caio e China na equipe, nas vagas de Luciano e Adeílson.

Apesar de estar com um jogador a menos, o América/MG não retornou para o segundo tempo retrancado. Logicamente a equipe marcava as investidas de ataque do Galo, mas quando tinha a bola nos pés, os jogadores do Coelho buscavam o ataque. O Galo, por sua vez, voltou com Serginho na vaga de Pierre, que já tinha amarelo. E a equipe visitante acabou premiada aos 10 minutos, quando Moisés recebeu por dentro da marcação atleticana, dividiu com goleiro Renan Ribeiro e a bola acabou sobrando para Fábio Júnior empurrar para o gol vazio. Apesar da vantagem no número de jogadores nas 4 linhas, o Galo não tinha vantagem no placar e estava bagunçado em campo, errando muito, sem conseguir achar uma saída para furar o bloqueio da marcação do América/MG. O tempo passou e Cuca lançou Danilinho e Guilherme, nas vagas de Mancini e Richarlyson. Porém, o futebol do Galo não era dos melhores. Mas aos 35, após uma boa jogada, a bola sobrou para Guilherme chutar e empatar. Devido ao desenho tático do jogo, o empate era um bom resultado para o Galo, mas a equipe buscou forças para virar e após cruzamento da esquerda, marcos Rocha apareceu para cabecear e dar a quinta vitória no ano para o time de Cuca, em cinco jogos disputados.

domingo, março 04, 2012

GELADO, UNITED VENCE O TOTTENHAM FORA DE CASA

Por Danilo Silveira

Gelado, frio e oportuno. Assim foi a forma que o Manchester United jogou diante do Tottenham fora de casa. Apesar de pouco atacar e pouco criar, os Red Devils conseguiram vencer a equipe da casa, por 3 a 1, e seguir dois pontos somente atrás do líder Manchester City, no Campeonato Inglês.

Durante a primeira etapa, as oportunidades de gol foram escassas. A partida começou equilibrada, muito corrida. Os minutos foram se passando e o Tottenham começou a ter o domínio territorial. Durante grande parte da segunda metade dos 45 minutos iniciais, a equipe do técnico Redknapp jogou encurralando o time de vermelho no campo defensivo. Porém, os comandados de A. Ferguson exerciam uma boa marcação, dificultando as investidas do Tottenham. A melhor chance aconteceu quando Lennon foi ao fundo pela esquerda, cruzou rasteiro para Saha chutar para o gol, porém, Adebayor, quase em cima da linha, acabou brecando o chute, jogando como zagueiro e em seguida, o atacante chutou para as redes, mas o árbitro invalidou o gol, assinalando mão na bola de Adebayor de forma correta. E quando o intervalo estava chegando, o Manchester conseguiu chegar ao seu gol. Em um dos poucos momentos no ataque da equipe de vermelho, escanteio cobrado da esquerda, Rooney antecipou-se à marcação e cabeceou para o fundo das redes do goleiro.

Para a segunda etapa, o Tottenham voltou mais incisivo, tentando acelerar o jogo para criar oportunidades de gol. Em chute de fora, De Gea trabalhou e em cobrança de falta, Ekotto acertou o travessão. E com os donos de casa jogando melhor a partida se desenhou até os 15 minutos, quando novamente o filme da primeira etapa se repetiu. O Tottenham era melhor, o Manchester pouco atacava, mas acabou chegando ao gol. Após cruzamento rasteiro da direita, a bola chegou no segundo pau e Young chutou para ampliar o marcador. A partir de então o Manchester melhorou no jogo, conseguiu sair do estado de retranca e aos 24, Young chutou de fora da área e fez o terceiro. Era o Manchester, sem jogar bem, aplicando 3 a 0 no Tottenham no White Hart Lane. A equipe londrina enfrentava dificuldades para exercer pressão no Manchester nos minutos seguintes e a vitória do Manchester estava desenhada. Aos 43, Defoe, que entrou na vaga de Saha, arriscou de fora da área e fez o gol de honra do Tottenham. A equipe da casa ainda exerceu uma pressão nos minutos finais, mas nada que evitasse a vitória do United, que segue dois pontos atrás do líder City.