domingo, julho 31, 2011

MAIS UMA VEZ COM O TALENTO DE RONALDINHO


Por Danilo Silveira

Ronaldinho vive uma lua-de-mel perfeita com a torcida rubro-negra. Depois da atuação de gala na Vila Belmiro, o camisa 10 foi novamente decisivo, em partida que o Flamengo venceu o Grêmio por 2 a 0 no Engenhão.

Fla não faz bom primeiro tempo

O jogo não começou bom para a equipe carioca, que pouco criava e via o Grêmio atuar melhor, explorando o lado esquerdo de ataque. Não era incomum ver Leo Moura no mano a mano marcando algum adversário. E o panorama do primeiro não mudou, com os dois goleiros pouco trabalhando. Mas todo mundo sabe que o Flamengo esbanja talento em campo e conta com jogadores que decidem em questões de segundos. Pois bem, antes do final da primeira etapa, Ronaldinho Gaúcho, pela ponta esquerda, colocou na cabeça de Thiago Neves, que finalizou bem para abrir o marcador. Apesar de estar à frente no marcador, algo não me agradava no Flamengo. Um meio-campo povoado por jogadores fortes, que não são leves, como Airton e Renato, a equipe carioca sofria na ligação do meio com o ataque. Uma boa opção seria trocar Airton por Botinelli, porém, Luxa resolveu lançar a mesma equipe após o intervalo.

Flamengo melhora e R10 aparece

E o Flamengo melhorou muito no segundo tempo, ganhando mais velocidade, explorando o lado esquerdo com Ronaldinho e Júnior César. Porém, o segundo gol não saiu e o Grêmio voltou a arriscar mais jogadas ofensivas. Quando o Flamengo vivia uma situação não tão confortável na partida, o goleiro gremista Victor se enrolou com a bola nos pés e acabou perdendo-a para Ronaldinho, que chutou para o fundo das redes e foi para a galera. Era o bastante para o torcedor rubro-negro sair feliz da vida do Engenhão em um sábado a noite.

Se não foi brilhante, o Flamengo foi eficiente. Se não conseguiu criar muitas chances de gol, evitou que o Grêmio ameaçasse muito a meta de Felipe. Se oscila muito de partida para partida, contra o Grêmio o Flamengo foi compacto e seguro e saiu de campo ovacionado pelo seu torcedor. Invicto nos 13 jogos do brasileirão, o Flamengo desponta como um dos favoritos ao título.

quinta-feira, julho 28, 2011

ÉPICO, MÁGICO: RONALDINHO BRILHA EM TERRA DE REI


Por Danilo Silveira

No duelo entre Ronaldinho Gaúcho e Neymar, quem ganhou foi o amante de um bom futebol. Um jogo épico na Vila Belmiro, onde um improvável placar de 5 a 4 deu a vitória ao Rubro-Negro da Gávea. R10 fez três, Neymar fez dois e o jogo teve de tudo um pouco.

Aos 30 minutos da primeira etapa, o placar apontava 3 a 0 para o Santos, com Neymar participando de todos os gols. Vale destacar o terceiro gol, quando o jogador vem costurando os marcadores da esquerda para o meio e finalizou para vencer Felipe após um drible desconcertante em Ronaldo Angelim. Apesar disso, o Flamengo não fazia uma partida ruim. Deivid já havia perdido um gol incrível, debaixo da trave e Ronaldinho já tinha arriscado um chute perigoso, que saiu à direita. Mas o placar elástico para a equipe da Vila deve ter deixado os Rubro-Negros bem preocupados. Porém, em falha do goleiro Rafael e do zagueiro Edu Dracena após cruzamento rasteiro da direita, Ronaldinho estava na área para empurrar para o gol vazio e diminuir. Ainda pelo lado direito, o Flamengo chegou ao segundo gol. Após cruzamento de Léo Moura, Thiago Neves apareceu para, de cabeça, marcar o segundo gol do Flamengo. O ritmo da partida era eletrizante e Neymar era o melhor jogador em campo. Ele desceu pela esquerda, venceu Willians na corrida e acabou sendo derrubado pelo volante rubro-negro. Fica a dúvida se foi dentro ou fora da área, mas o fato é que o árbitro assinalou a penalidade máxima. Elano, que recentemente isolou um pênalti na Copa América, inventou de cobrar com cavadinha, fazendo com que Felipe defendesse facilmente e ainda saísse fazendo embaixadinhas. Logo depois, o Flamengo chegou ao empate. Após escanteio cobrado da esquerda, Deivid apareceu no primeiro pau e cabeceou para o fundo das redes. Chegava o intervalo e ainda viriam muitas emoções na segunda etapa.

Um show particular de R10

Se o Santos abriu o placar no início do jogo, no começo do segundo tempo a equipe também balançou as redes, em um belo gol de Neymar, que apareceu pela esquerda e tocou por cima de Felipe para desempatar novamente a partida. Se de um lado tínhamos uma jovem promessa do futebol brasileiro, do outro tínhamos o consagrado Ronaldinho. E ele queria jogo. Em jogada individual, o ex-melhor do mundo se viu no meio de três jogadores, que tiveram dificuldades para lhe tomar a bola e a falta acabou sendo cometida. Na cobrança, Ronaldinho fez algo genial, magnífico, cobrando rasteiro, aproveitando o pulo da barreira para ver a bola entrar tranquila no gol santista. Na casa de Pelé, Ronaldinho roubou a coroa por um dia e reinou. Quando a partida aproximava-se do fim, ele recebeu pela ponta esquerda e finalizou para marcar o seu terceiro gol na partida e definir o placar final. O verdadeiro comandante da equipe que aplicou cinco gols em uma equipe de Muricy Ramalho, conhecido por tomar pouquíssimos gols: digno de melhor do mundo. Na casa de Pelé, Ronaldinho teve uma noite de rei!

Vale ressaltar ainda que a partida marcou o encontro de Vanderley Luxemburgo e Muricy Ramalho, os mais vitoriosos de Brasileirões, já que o técnico rubro-negro possui cinco títulos, enquanto o santista tem quatro. Alguma semelhança com o placar final da partida?

segunda-feira, julho 25, 2011

UM POUCO DE REFLEXÃO É SEMPRE BOM

Por Danilo Silveira

Em um ato covarde e estúpido, o goleiro do juniores do Sport, Gustavo, deu uma voadora escandalosa no volante do time do Vasco, Erivelton, que foi ao chão e precisou ser levado às pressas para o hospital e que bom que passa bem.

Em torno de tal situação, cabe uma discussão interminável. Muito ouvi a frase “Esse covarde precisa ser banido do esporte!”. No meu interior, calado, comecei a pensar a respeito. Precisa esse indivíduo ser banido do esporte? E cheguei à conclusão que não sei. Trabalhando um pouco em cima dos julgamentos, percebe-se que trata-se do homem julgando o próprio homem, apoiando-se nas leis, que são criadas pelo mesmo homem. Complexo não?

Pois bem! Independente da lei, creio que a atitude desse cidadão esteja errada, se analisarmos do ponto de vista ético. Mas ao analisar a própria ética, nos deparamos com outro problema já que teremos que remeter ao código de ética, elaborado também pelo próprio homem.

Sendo assim, arrisco-me a dizer que deveríamos viver em um mundo sem leis. Parece loucura, eu diria que é utopia. Deveríamos viver em um mundo onde não existissem leis e que os seres humanos fossem cientes dos seus direitos e deveres. Portanto, Gustavo deveria saber que não é seu direito dar uma voadora em um outro ser da mesma espécie, sendo seu dever respeita-lo. Mas quem somos nós para dizermos se ele tem essa consciência ou não. Cabe destacar que mesmo analisando por esse lado é complicado, pois estou partindo do princípio que dar uma voadora em um ser humano é errado e pode ter alguém que não ache.

Nesse caso entramos em outra discussão, dotada de complexidade, que são as reações humanas em diversos tipos de situações. Nesse momento saímos do campo do direito e entramos no campo da psicologia. O que motivou o goleiro Gustavo a dar um pontapé desleal em seu adversário? De que forma um sentimento foi gerado na cabeça do jogador, que o levou a praticar tal ação? Entramos aí no campo da causa e do efeito. Seria então um psicólogo capaz de julgar o jogador?

Dentre todos os aspectos acima citados, digo que fica difícil os seres humanos julgarem alguma ação, isso em todos as esferas, não só a esportiva. Como esse veículo é destinado a falar de futebol, peguei esse caso especificamente.

Se o ser humano não deve julgar o seu semelhante e é complicado vivermos em um mundo sem leis, o melhor é deixar a cargo de algum ser superior julga-lo. Só que nesse momento entramos no plano religioso, que torna-se mais complexo ainda. Deus deveria julgar o homem? Mas há aqueles que não acreditam em Deus.

Muitos dizem que religião não se discute e não é meu intuito entrar nessa discussão. Espero que o texto tenha servido apenas para as pessoas fazerem reflexões. Eu já fiz a minha e o resultado foi o texto acima escrito.

Sendo assim, completo dizendo que nós seres humanos julgamos nossos semelhantes, temos em nossas mentes o que é o certo e o que é errado, em várias esferas como política, religiosa e esportiva. Porém, quando algum caso envolve a lei, em que aquele que está sendo julgado está passível de punição, as situação tornam-se bem mais delicadas.

domingo, julho 24, 2011

"SE"


Por Danilo Silveira

Em uma copa América cercada de “se”, o Uruguai sagrou-se campeão. “Se” o Muslera não pratica aquelas duas defesas sensacionais contra a Argentina, provavelmente o Uruguai estaria eliminado. Nas quartas, “se” o Chile converte duas das quatro chances claras que teve contra a Venezuela (duas bolas na trave e duas salvas praticamente em cima da linha), provavelmente estaria na semifinal contra o Paraguai, onde era favorito. “Se” o Brasil converte uma das inúmeras chances contra o Paraguai nas quartas, estaria na semifinal. E “se” a Venezuela na semifinal contra o Paraguai acerta uma das três que foram na trave, no gol, provavelmente estaria na final.

Pois bem, o “se” é para ser lembrado, porém, não muda o resultado final das coisas. Portanto, lá está o Uruguai, com méritos, no lugar mais alto do pódio. Voltando ao “se”, “se” o técnico Geraldo Martino, do Paraguai não coloca Estigarribia (melhor jogador paraguaio na competição) e Lucas Barrios na reserva no jogo final, talvez teríamos outra final. Baseado nessa teoria, “se” o Uruguai não tem Suárez, talvez não estivesse com a faixa de campeão. Mas a equipe celeste contava com o atacante. Sorte a dela! O melhor jogador em campo na final. Um gol, uma assistência e uma vontade invejável.

Talvez “se” Brasil e Argentina tivessem técnicos mais competentes, poderíamos ter um outro jogo final. Mas, competente foi o técnico uruguaio. Oscar tabárez não fez nada encantador, nada de muito diferente, apenas foi simples. Não inventou! Mano Menezes inventou de tirar Ganso e Neymar no jogo contra o Paraguai, Sérgio batista inventou de barrar Di Maria e depois Tévez. A bola inventou de não entrar nas redes venezuelanas e o Chile foi eliminado. É muito “se” para um torneio só. E “se” essa grande quantidade de “se” se concretiza, teríamos outro torneio, o qual não posso falar, pois não aconteceu. Queria eu ter visto um Chile e Argentina ou um Colômbia e Brasil. Mas esses jogos ficam apenas na suposição, na base da especulação.

“Se” não existisse a Copa América, não veríamos Suárez, Messi, Ganso, entre outros, atuarem em solo argentino em 2011. Graças aos deuses do futebol existe a Copa América. Critricada por muitos, apreciada por outros, ela tem seus encantos, basta procura-los. Uma competição onde se tem o melhor do mundo em atuação e outras jovens promessas como Ganso, Neymar, Sanches, Guarín, entre outros, deve ser tratada com muito respeito. Respeito esse que por algumas vezes Mano Menezes não teve. Não respeitou a seleção pentacampeã Mundial, não respeitou um futebol bonito. Não sei se ele sabe disso! Se fez tudo conscientemente, é uma pena, mas talvez tenha sido vítima e não conseguiu enxergar aquilo que estava aos seus olhos. Enquanto isso, cabe aqui bater palmas a César Farias. A Venezuela soube jogar bola, soube pressionar adversários, soube vencer, soube encantar. Claro que não foi aquele encantar de uma seleção brasileira bem montada ou de um Barcelona, mas encantou do seu jeitinho, comendo pelas beiradas e não chegando à final por um bendito poste denominado trave. Trave essa que esteve no caminho chileno, no caminho brasileiro. Trave essa que não esteve no caminho uruguaio no jogo final. Trave essa que serve justamente para perguntarmos: E “se” essa bola tivesse entrado?

Vai aqui meu sincero parabéns ao URUGUAI!

GUERRERO APARECE E PERU GOLEIA A VENEZUELA


Por Danilo Silveira

O Peru venceu a Venezuela por 4 a 1 no estádio Ciudad de La Plata e ficou com o terceiro lugar da Copa América 2011. Parabéns às duas equipes, que fizeram boa competição chegando à frente de Brasil e Argentina.

Depois de um histórico jogo onde chutou três bolas na trave, mas não conseguiu balançar as redes e perdeu para o Paraguai nos pênaltis, a Venezuela chegava à disputa do terceiro lugar, para enfrentar um Peru que venceu a Colômbia na prorrogação nas quartas-de-final e na semi acabou eliminado pelo Uruguai. O jogo começou muito equilibrado, sendo difícil apontar alguém superior na partida. A Venezuela tentava chegar ao ataque com Maldonado, que se destacava na partida, enquanto o peru utilizava-se de algumas bolas aéreas. O meio-campo Orozco também se destacava na partida pelo lado venezuelano. Aos 41 minutos, Chiroque apareceu pelo meio, abriu para Guerrero na ponta direita e recebeu de volta embaixo da trave, para abrir o marcador para os peruanos.

Na segunda etapa, a Venezuela quase empatou com Fedor, no primeiro minuto, em um chute à direita do gol. Mas aos 13, as coisas pioraram para seleção Vinho-Tinto quando Rincón foi expulso. Mas a Venezuela era corajosa e buscava o jogo. Mas, o nome do jogo apareceu:Guerrero. O atacante peruano tabelou com Chiroque e soltou a bomba para fazer 2 a 0. Com um a mais e dois gols de vantagem, ficaria difícil imaginar que o Peru fosse sofrer algum tipo de incômodo, que fizesse o terceiro lugar ficar de fato em risco. Pois a Venezuela chegou, fez o primeiro gol com Arango, aos 32 e veio para cima. Cichero teve a chance de empatar ao pegar um rebote do goleiro peruano, mas acabou chegando fora do tempo. E Guerrero ainda apareceria por mais duas vezes. Como bom atacante, apareceu sendo decisivo, marcando mais dois gols e transformando um resultado aparentemente perigoso em goleada.

Parabéns as duas equipes pelas campanhas que fizeram na competição. Peru e Venezuela chegam firme para as Eliminatórias e não serão zebras se estiverem presente no Brasil em 2014.

sábado, julho 23, 2011

UMA LINDA AVENTURA EM SOLO ARGENTINO


Por Danilo Silveira
Embarquei em uma ótima aventura: a de ir até a Argentina ver um jogo da Copa América. Desembarquei em solo argentino um dia antes da partida entre Brasil e Paraguai. Depois de uma volta na belíssima cidade de Buenos Aires no domingo de manhã, era chegada a hora de ir até o estádio Ciudad de La Plata, assistir às quartas-de-final da competição.
Por volta do meio-dia, lá estava eu e um amigo na estação de trem de Constituicion, em Buenos Aires, para pegar o transporte que nos levaria até La Plata. Encontramos com um amigo na estação e antes de uma hora da tarde estávamos dentro do vagão indo para La Plata. No caminho, que demorou em torno de uma hora, passamos por Avallaneda, onde de longe vimos os estádios de Racing e Independiente, que ficam lado a lado. Por volta das 2 da tarde, desembarcamos em La Plata. Fazia sol, o tempo era bom e diante do frio que fez durante toda a nossa estadia em Buenos Aires, pode-se dizer que a temperatura era agradável. O caminho até o estádio era longo. Nada de táxi, nada de ônibus. Foi sensacional andar pelas ruas

de La Plata, vendo torcedores paraguaios e brasileiros (maioria esmagoadora de paraguaios), fazendo a festa em uma bela confraternização, digamos assim.

Por volta das 15h, avistamos o Ciudad de La Plata e o frio bateu na barriga. Mais uns 40 minutos procurando nossa entrada e passando por várias vistorias de ingresso, estávamos diante de um moderno e encantador estádio, onde o telão já indicava os jogadores que começariam jogando a partida. Na parte sem sol fazia frio, mas quando os raios solares batiam, não havia desconforto por causa da friagem. A bola
não demorou a rolar e não dá para dizer que dentro de campo tínhamos um bom jogo Com muita marcação, excesso de carrinhos e poucas jogadas trabalhadas, o tempo foi passando-se. As jogadas que o Paraguai tentava de ataque eram inibidas por Thiago Silva e Lúcio, impecáveis na parte defensiva da seleção canarinho. O Brasil, por sua vez,não conseguia criar muitas chances, até chegava, até finalizava, mas estava precisando de um algo mais no meio-campo (leia-se Lucas ou Jádson para ajudar o Ganso na criação) Sem gols, a partida foi para o intervalo.
Na segunda etapa, o Brasil conseguiu o que se espera de uma seleção com tanto potencial: encurralar o Paraguai. Pode-se dizer que a equipe de Mano Menezes criou. Um chute de Neymar salvo pela marcação em cima da linha, uma cabeçada de Pato na rede pelo lado de fora. Porém, era nítida a dificuldade do Brasil de criar jogadas mais trabalhadas. Pode-se dizer que eram jogadores talentosos que não conseguiam formar um mega time. O Paraguai, por sua vez, limitou-se a defender na segunda etapa, deixando até alguns espaços, que foi justamente por onde se originaram as chances brasileiras.

Pato não aparecia tanto para o jogo, não conseguia se desvencilhar da marcação. Precisando abrir o jogo pelas pontas e de homens de criação no meio-campo, Mano Menezes mexeu muito mal, tirando Neymar e colocando Fred, que ficou encurralado no meio da zaga adversária, assim como Pato. O atacante até chegou perto de marcar, em uma cabeçada que um adversário tirou em cima da linha. Colocar Lucas em campo parecia óbvio e Mano fez isso com atraso. Mas, parecendo encenar um filme de comédia pastelão, o treinador da seleção brasileira tirou Paulo Henrique Ganso do time. Digno de vaias, não? Veio a prorrogação e a tônica do jogo era a mesma. Mano Menezes “colaborou” para o 0 a 0 persistir ao fazer sua última mudança: tirando Pato para colocar Elano. A vaga na semifinal ser decidida nos pênaltis era questão de tempo. Pouco antes do fim, Valdéz ainda quase fez um golaço, em chute à direita de Júlio César.

Quando as penalidades começaram, devia estar em torno de 5 graus no estádio e Mano Menezes tratou de colocar Elano, frio, que tinha acabado de entrar para fazer a primeira cobrança. Resultado: o jogador santista acertou a bola nas nuvens. Em seguida, Barreto perdeu para o Paraguai. Porém, não era o dia do Brasil balançar as redes e Thiago Silva, André Santos e Fred erravam as suas cobranças e o Paraguai garantiu vaga nas semifinais. Um bom castigo para Mano Menezes!
Quando saíamos do estádio, bateu aquela ventania e o frio nesse momento era congelante. Porém, nada tirava a felicidade de ter conhecido o Ciudad de La Plata. Na volta para o trem, para retornar a Buenos Aires, o que se via eram as ruas tomadas de paraguaios, gritando muito e festejando sem parar.

Posso escrever mil páginas, mas para saber como é o Ciudad de La Plata, só dirigindo-se até o solo argentino!

sexta-feira, julho 15, 2011

SELEÇÃO E CONSIDERAÇÕES DA TERCEIRA RODADA



Por Danilo Silveira

A terceira rodada da Copa América veio para lavar a alma daqueles que reclamavam da ausência de gols. Nos seis jogos, tivemos 19 gols, com média superior a três gols por partida. O destaque foi o grupo B, justamente o da Seleção Brasileira, que com 12 gols, ajudou, e muito, a elevar essa média.

Alguns pontos positivos podem ser analisados desses últimos jogos da cada seleção na fase de grupos. Argentina e Brasil conseguiram mostrar um bom futebol, vencendo seus jogos e marcando muitos gols. O melhor do mundo, Messi, conseguiu fazer uma atuação de gala. Agora, a competição entra na fase final, sendo difícil apontar favoritos. Abaixo, a seleção da rodada:

Romero: Pouco apareceu, pouco foi exigido. Com muitos goleiros falhando, ele conseguiu ter seu nome na seleção da rodada. Fez uma grande defesa no final da segunda etapa.

Maicon: Após uma catastrófica atuação de Daniel Alves contra o Paraguai, ele assumiu a condição de titular e foi o melhor em campo na partida contra o Equador, sendo boa opção ofensiva, inclusive dando passe para um dos gols.

Gabriel Milito: A Costa Rica pouco incomodou a defesa argentina, mas quando chegava, ele estava preparado para fazer bons desarmes e evitar sustos na torcida.

Burdisso: Quase não pareceu, e neste caso, foi algo bom, pois a Argentina não sofreu sufoco, não sofreu gols e venceu tranqüilamente. Ainda cabeceou uma bola na trave adversária, quando a partida estava 0 a 0.

Ramires: Mais uma vez na seleção da rodada, pois mais uma vez foi um gigante no meio-campo brasileiro, com bastante qualidade no passe. Um dos melhores jogadores do Brasil até aqui na competição.

Gago: Impressionante como a bola rodava com qualidade no meio-campo argentino e Gago era um dos responsáveis, errando muito pouco. Ainda teve participação importante no primeiro gol da equipe, acertando belo chute de primeira, defendido pelo goleiro, que Aguero aproveitou o rebote.

Ganso: Seu futebol vem crescendo e com isso a Seleção Brasileira vem ganhando em qualidade. Impressionante como ganso consegue ser decisivo e as vezes em um toque na bola resolve uma jogada. Ter ele e Ramires no meio-campo já é meio caminho andado para se ter um bom time.

Messi: Esse dispensa comentários! Basta dizer que contra a Costa Rica ele teve uma atuação do “nível Messi”.

Aguero: Rápido, habilidoso, técnico, o genro de Maradonna marcou dois gols e foi importante na vitória argentina. Com essa atuação, deve continuar na equipe titular para a fase final da competição.

Falcão: Fez o papel de artilheiro,recebeu uma bola em velocidade, teve calma tranquilidade e paciência para finalizar com categoria e marcar o primeiro gol colombiano. Em seguida, converteu um pênalti.

Sergio batista: Suas mexidas na equipe surtiram efeito e a sua equipe fez uma grande exibição

Seleção da rodada: Argentina

Gols: Foram 19 gols marcados, sendo cinco no grupo A, 12 no grupo B e 2 no grupo C. O Brasil balançou as redes quatro vezes, fato que nenhuma equipe tinha conseguido até aqui.

Cartões: Se foi a rodada com mais gols, foi também a com menos cartões. N
o total, foram 27 cartões exibidos, sendo 25 na cor amarela e 2 na cor vermelha.

Pontos positivos: Argentina e Brasil, que fizeram boas partidas.

Gol da rodada: Perozo da Venezuela. Pelas circunstâncias, esse gol foi o gol da rodada. Nos acréscimos da segunda etapa, o goleiro venezuelano Vega foi para área paraguaia, desviou cobrança de escanteio e
no segundo pau, Perozo empurrou para as redes empatando a partida.

JOGO 18: BRASIL FAZ BOM SEGUNDO TEMPO, VENCE EQUADOR E PEGA O PARAGUAI NAS QUARTAS



Por Danilo Silveira

Se a Argentina e o Uruguai venceram, o Brasil também venceu na terceira rodada da Copa América. Se a Copa América estava com poucos gols, aconteceu justamente o contrário na última rodada grupo B. Após o empate entre Venezuela e o Paraguai, o Brasil venceu o Equador por 4 a 2 , com direito a dois de Neymar, duas bolas defensáveis não defendidas por Júlio César e uma bela atuação de Maicon, que substituiu Daniel Alves.

Brasil cria pouco e Júlio César falha

Um chute de Neymar por cima da meta de Elizaga aos dois minutos de jogo. Foi basicamente o que o Brasil conseguiu nos 20 minutos iniciais. O Equador não se encolhia e jogava de igual para igual com os brasileiros.
Até que aos 21, André Santos deu um belíssimo cruzamento, preciso, na cabeça de Alexandre Pato, que colocou no fundo das redes equatorianas. Os minutos foram se passando e o Brasil quase ampliou com Robinho, que carimbou a trave de Elizaga ao receber um passe de Maicon da direita. E se a vitória por placar mínimo não foi ampliada ali, ela virou empate aos 44 minutos, quando Caicedo arriscou de fora, no meio do gol e Júlio César aceitou. Nesse momento, o Brasil passava para as quartas-de-final como o 2º melhor terceiro colocado e enfrentaria a Venezuela, líder do próprio grupo brasileiro. Mas, reviravoltas ainda aconteceriam.

Os melhores 45 minutos do Brasil na Copa América até aqui


Não demorou muito para o Brasil voltar à frente do marcador na segunda etapa. Logo aos 4 minutos, uma jogada de uma dupla que vem fazendo boa Copa América: Ramires e Ganso. O jogador do Chelsea tocou para o santista que deixou Neymar, seu companheiro de clube, na cara do gol para colocar o Brasil em vantagem novamente. A essa altura, o Brasil iria sortear com a Venezuela quem seria o primeiro do grupo. Aos 11, Pato teve nova chance de cabeça, dessa vez após cruzamento da direita, mas colocou por cima da meta. E aos 14, o Equador chegava ao empate em novo chute de Caicedo de fora da área, dessa vez um chute melhor que o primeiro, mas altamente defensável, porém, Júlio César não conseguiu evitar. Agora, o Brasil voltava a ficar com a terceira colocação do grupo, deixando a Venezuela em primeiro e o Paraguai em segundo. Se o goleiro brasileiro havia falhado, o mesmo aconteceu com o goleiro equatoriano dois minutos mais tarde. Boa troca de passes entre Ganso, Robinho e Neymar e este último arriscou para o gol, Elizaga bateu roupa e dois equatorianos mais Pato e Robinho chegaram para um dividida e a bola deve ter batido em todo mundo, sendo difícil saber quem tocou por último, mas o fato é que a redonda foi parar no gol equatoriano e lá estava o Brasil novamente em vantagem. Nesse momento, o Brasil era líder do grupo, pois tinha o mesmo saldo da Venezuela, mas passava em gols feitos. Na metade final do segundo tempo, o Brasil apresentou o seu melhor futebol até aqui na Copa América. Jogadas trabalhadas, boas trocas de passes e velocidade. Ganso era o maestro, Ramires controlava tudo que acontecia pela meiuca e Maicon aparecia constantemente e com qualidade pela direita. Em uma das suas descidas, ele cruzou para Neymar chutar e fazer o segundo gol dele e o terceiro do Brasil. No decorrer do jogo, o técnico equatoriano Reinaldo Rueda trocou Méndez, Reasco e Noboa por Mina, Achilier e Montaño, mas nada mudava o panorama do jogo e a seleção equatoriana pouco chegava ao ataque. Mano Menezes também fez mudanças, colocando Elias, Lucas e Fred nas vagas de Ganso, Neymar e Pato e o Brasil continuou a criar chances. Antes do final, Maicon tabelou com Fred pela direita e chutou, mas o goleiro Elizaga defendeu. Vale destacar que o lateral-direito, o melhor em campo, merecia o gol. Com a vitória por 4 a 2, a tabela de classificação aponta um reencontro de duelo de chave de grupos. No domingo, a Seleção Brasileira de Mano Menezes vai até a cidade de La Plata e mede forças com o Paraguai de Gerardo Martino. Enquanto isso, no mesmo dia, a Venezuela vai até San Juan, enfrenta o Chile, seleção que apresentou o melhor futebol na competição até aqui. Promessa de dois bons jogos.

quinta-feira, julho 14, 2011

JOGO 17: GOLS, EMOÇÃO E ATÉ ASSISTÊNCIA DE GOLEIRO



Por Danilo Silveira

Paraguai e Venezuela fizeram o jogo mais emocionante da Copa América até aqui. Com direito a três gols depois dos 40 da segunda etapa, as duas equipes empataram em 3 a 3, com direito a assistência do goleiro venezuelano Vega, para um dos gols.

Venezuela é melhor, mas primeira etapa termina empatada


Impressionou e muito a postura da Venezuela durante o primeiro tempo. Com alguns jogadores titulares no banco de reserva, como os atacantes Maldonado e Fedor, a seleção Vinho-Tinto mostrou-se corajosa e atacou o Paraguai com muita organização. Logo aos 4 minutos, Rincón aproveitou bobeira de Ortigoza, roubou a bola, que sobrou pa

ra Rondon arriscar de fora da área, no canto esquerdo de Villar e abrir o marcador. Esse resultado eliminava o Paraguai, que tentava chegar ao ataque e aos 9 minutos, Vera recebeu ótima bola pela ponta direita, mas acabou chutando mal. A Venezuela não se encolhia e tentava aproveitar os espaços deixados pelo sistema defensivo paraguaio. Aos 21, Estigarribia, o destaque da seleção paraguaia até aqui na Copa América, recebeu pela esquerda, mas acabou finalizando fraco, nas mãos do goleiro Vega. As coisas poderiam ter piorado ainda mais para os paraguaios aos 30, mas González acabou chutando muito mal uma bola recebida pela direita e desperdiçou a chance de aumentar para Venezuela. Aos 32, o Paraguai chegou ao gol na bola parada. Falta cobrada na área da ponta direita, a bola foi desviada, tocou a trave esquerda, bateu em Vega e voltou para o meio e após um bate-rebate, Alcáraz chutou para o fundo das redes. Agora, esse resultado classificava o Paraguai, mas ainda ficava indefinida em qual colocação. Aos 40 minutos, Roque Santa Cruz sentiu e foi substituído por Haedo Valdéz na equipe Paraguaia. As maiores emoções estavam guardadas para a segunda etapa.

Emoções até o apito final!

Os 45 minutos finais começaram e a Venezuela continuou bem na partida. Rondon destacava-se levando muito perigo ao sistema defensivo adversário. Os minutos foram se passando e quem chegou ao gol foi o Paraguai, novamente de bola parada. Escanteio cobrado da esquerda no primeiro pau, Valdéz chutou e Vega defendeu, mas a bola pegou em Lucas Barrios e entrou. Logo em seguida, César Fárias tirou Arismendi e Orozco, lançando os titulares Arango e Maldonado na partida. Pouco depois, Geraldo marino lançou Santana na vaga de Vera. O Paraguai melhorou com o gol e a Venezuela já não chegava com tanta qualidade ao ataque. O relógio andava e o apito final aproximava-se, porém, as maiores emoções dessa Copa América até aqui, estavam prestes a aparecer. Maldonado entrou na vaga de González na Venezuela e Cáceres substituiu Estigarribia no Paraguai. Aos 40 minutos, Valdéz cobrou falta da direita e Riveros cabeceou para ampliar, marcando o terceiro gol de bola parada do Paraguai na partida. Tudo indicava que nada tiraria o triunfo do Paraguai naquela aprtida. Mas, estamos falando de futebol, onde quase tudo é possível. A Venezuela conseguiu diminuir aos 44: após jogada tramada pelo chão, a bola chegou até Fedor na direita e ele chutou para diminuir. E o improvável aconteceu aos 47. O goleiro Vega foi para área, conseguiu desviar escanteio cobrado da esquerda e a bola chegou ao segundo pau para Perozo empurrar para o gol e fazer a Venezuela continuar invicta na competição e fazer o Paraguai permanecer sem vencer. Vale lembrar que contra o Brasil, o Paraguai também cedeu o empate nos minutos finais.

quarta-feira, julho 13, 2011

jogo 16: PREPAREM-SE: VEM AÍ ARGENTINA X URUGUAI


Por Danilo Silveira

Não foi um grande jogo de futebol. Uruguai e México se reencontravam após mais de um ano da partida entre as duas equipes válidas pela Copa do Mundo da África do Sul. E hoje, na cidade de Córdoba, o resultado foi o mesmo do jogo do Mundial: 1 a 0 para a seleção celeste, que abusou do direito de perder gols e quase foi castigada no fim. É, caros leitores, teremos nas quartas-de-final, nada mais, nada menos, que Argentina e Uruguai.

Uruguai sai na frente com gol de Álvaro pereira

A partida começou com o Uruguai tentando pressionar a frágil equipe do México e vale ressaltar que não se trata da equipe principal do México, e sim, uma seleção recheadas de garotos. A Seleção principal do país venceu recentemente a Copa Ouro, em cima dos Estados Unidos na final. A primeira chance uruguaia foi transformada em golm aos 14 minutos. Forlán cobrou falta da ponta direita na área, Álvaro González, que substituía o suspenso Cáceres, desviou e o goleiro Michel defendeu, mas deu rebote, que Álvaro Pereira aproveitou para empurrar para o fundo das redes. O gol animou o Uruguai, que no minuto seguinte chegou com Forlán chutando de fora para defesa do goleiro mexicano. A seleção celeste não fazia uma boa partida, mas tamanha era a fragilidade mexicana, que a equipe começou a criar inúmeras chances de gol. Mas antes, a única chegada mexicana na primeira etapa. Giovani dos Santos saiu driblando pela esquerda e finalizou cruzado para boa defesa de Muslera. Pouco depois, Forlán recebeu cruzamento da direita livre na área, para dominar e chutar caprichosamente, acertando a trave do goleiro Michel. Aos 36, Suárez arriscou de fora e o goleiro mexicano fez uma boa defesa no canto esquerdo. Mesmo sem apresentar um bonito futebol, o Uruguai poderia ter ido para o intervalo vencendo por um placar um mais elástico.

Uruguai abusa do direito de perder gols, mas vence e enfrenta Argentina

O técnico mexicano Luiz Fernando Tena promoveu duas mudanças para a volta do intervalo, tirando Giovani dos Santos e Aguilar para as entradas de Peralta e Aquino. E o México começou a fazer algo que até aqui não tinha feito na Copa América: aparecer mais no campo ofensivo. Vale destacar que a maneira de marcar do Uruguai não era das minhas favoritas, uma equipe grossa demais, parecendo não ter muita qualidade na parte defensiva, principalmente ao tratar-se do defensor Lugano. Aos 17, Rafa Márquez Lugo
(não é aquele zagueiro que atuou pelo Barcelona) arriscou pouco antes da meia-lua e a bola subiu demais. Segundos depois, o Uruguai respondei quando Suárez invadiu a área pela esquerda e cruzou para Forlán, com o goleiro vendido, chutar por cima. Quatro minutos mais tarde, Suárez tabelou com Forlán e de frente para o gol bateu colocado, com a bola passando à esquerda do gol. Era o Uruguai perdendo gols atrás de gols. Nesse momento, a seleção celeste estava passando em segundo e o cruzamento apontava um confronto contra a Argentina. Se tomasse um gol, o Uruguai passaria a se classificar como um dos melhores terceiros, para enfrentar a Colômbia ou o primeiro lugar do grupo do Brasil e do Paraguai: sabe Deus o que é menos complicado. Aos 23, Óscar Tabárez lançou Lodeiro na vaga de Álvaro González e pouco depois Pacheco entrou na vaga de Ponce no México. Aos 31, Maxi pereira levou ao fundo pela direita e cruzou para finalização de Lodeiro, que foi defendida pelo goleiro e ainda tocou na trave. Aos 34, quase que o Uruguai foi castigado após perder tantos gols. Falta para o México, bola alçada na área, Enriquez desviou e Rafa Márquez apareceu no segundo pau para escorar para as redes, mas o bandeira assinalou corretamente o impedimento. Antes do apito final, Óscar Tabárez ainda tirou Cristian Rodríguez, que substituía Cavani, para colocar Eguren e tirou Forlán para entrada de Loco Abreu. Logo, o árbitro apitou o final de partida e no próximo sábado, Argentina e Uruguai entram em campo na cidade de Santa Fé e apenas uma seleção sairá de lá viva na Copa América 2011

JOGO 15: COM GOL CONTRA, CHILE VENCE PERU E AVANÇA EM PRIMEIRO



Por Danilo Silveira



Chile e Peru entraram em campo classificados. As duas seleções já tinham uma pontuação melhor que a da Costa Rica, terceira colocada do grupo A, então, mesmo que terminassem em terceiro do grupo, avançariam, já que os dois melhores terceiros colocados classificam-se para as quartas-de-final. Com isso, via-se duas equipes mistas dentro de campo. E o 0 a 0 persistia até os acréscimos do segundo tempo, quando um gol contra de Carrillo garantiu a vitória chilena.


Jogo morno na primeira etapa


O jogo começou equilibrado, em ritmo morno. Aos 6 minutos, Chiroque apareceu pela ponta-direita e arriscou por cima da meta. Sete minutos mais tarde, o Chile respondeu com uma bela jogada: Beausejour tabelou com Suazo e pela esquerda cruzou para Paredes, que não conseguiu tocar para o fundo do gol debaixo da trave. O jogo seguia sem muitas chances. Pelo lado chileno, Sanches e Isla não atuavam, enquanto pelo lado peruano, Guerrero, autor dos dois gols da seleção na competição estava no banco. Aos 26, Chiroque apareceu novamente pela direita, cortou o marcador e arriscou à esquerda da meta do goleiro Pinto, que substituía Bravo. A zaga chilena não encontrava-se bem e deixava alguns buracos para os peruanos atacarem. Aos 38, Guevara cobrou falta da ponta esquerda, Ponce deixou passar, talvez não vendo Carmona chegar por trás; o peruano tocou para o meio e por muito pouco Ballón não empurrou para o gol vazio. Assim, a partida chegou zerada ao intervalo.

Gol contra no fim garante Chile na liderança


Para a segunda etapa, substituição no Peru: saiu o zagueiro Acasiete para a entrada de Vílchez. Logo no primeiro minuto, Jiménez cruzou da esquerda para Paredes, que no segundo pau cabeceou mal, perdendo mais um gol para a equipe chilena. Aos 12, Carlos Borghi surpreendeu e lançou Aléxis Sanches em campo, na vaga de Paredes. Vale lembrar que o jogador estava pendurado e não poderia levar cartão amarelo, senão seria suspenso e não jogaria as quartas-de-final. Junto com Sanchés, Valdívia entrava na vaga de Fierro. E dois minutos depois, Sanchés levou forte entrada de Ramos, que recebeu cartão amarelo. Porém, uma confusão estava estabelecida em campo e o árbitro resolveu mandar Carmona e Beausejour para o chuveiro mais cedo. Com um a menos de cada lado, o campo ficou com bastante espaço para o Peru aproveitar com velocidade. Aos 24, Guevara deu lugar para Lobatón. As chances de gol eram escassas na partida e tudo caminhava para um empate. Pouco depois dos 30, no Chile, Medel saiu para entrada de Silva enquanto González cedeu lugar a Carrillo no Peru. Nos minutos finais, o Chile quase chegou ao gol em duas oportunidades. Primeiro, Sanchés cobrou falta com perigo, mas a bola subiu demais, e depois foi a vez de Jiménez aparecer pela esquerda e ter oportunidade de cabeça, mas a finalização não saiu boa. Quando as luzes estavam prestes a se apagar em um estádio lotado de chilenos, um escanteio foi cobrado da direita, o goleiro Libman saiu mal, a bola tocou no peruano Carrillo e foi para o fundo das redes: era o Chile chegando à vitória com um gol contra. Aos 49, o Peru quase chegou ao empate em uma bicicleta, mas Pinto defendeu e garantiu a liderança do grupo para o Chile, que agora espera o segundo colocado do grupo do Brasil nas quartas-de-final.

terça-feira, julho 12, 2011

JOGO 14: AOS CRÍTICOS COM CARINHO: COM SHOW DE MESSI, ARGENTINA VENCE E AVANÇA


Por Danilo Silveira

Se deixar companheiros na cara do gol é algo cansativo, Messi deve ter saído de campo exausto. Com uma atuação de gala do melhor do mundo, a Argentina venceu com facilidades a Costa Rica por 3 a 0, na cidade de Córdoba.. Se Higuaín estivesse em uma noite inspirada, o placar da partida seria bem mais elástico, devido à quantidade de gols perdidos pelo centroavante do Real Madrid.

Muitas chances e apenas um gol

Sergio batista promoveu quatro substituições na equipe em relação ao time que iniciou a partida contra a Colômbia. Cambiassso, Banega, Tévez e Lavezzi deixaram a equipe, para as entradas de Gago, Di María, Aguero e Higuaín. Quem conhece bem esses jogadores sabe que a equipe ficou muit
o mais ofensiva e quem viu a Copa do Mundo pode notar certa semelhança na parte ofensiva dessa Argentina com a de Maradonna durante o Mundial da África do Sul. A Costa Rica precisava dar muita sorte para essa Argentina dar errado. E os
hermanos começaram o jogo a mil. Aos 11, Gago abriu para Aguero na esquerda, o genro de Maradonna ajeitou para Higuaín chutar para fora. O domínio territorial era amplo da equipe Argentina, que dava poucos espaços para a Costa Rica trabalhar. Quando a equipe da América Central, por ventura, ultrapassava o meio-campo, o veloz Campbell era o jogador que mais se destacava. Mas as chances de gol de fato eram argentinas. Aos 20, Aguero arriscou de fora da área, pela ponta esquerda e assustou o goleiro Moreira, que viu a bola sair à sua direita. Aos 25, Higuaín recebeu pela direita e chutou rasteiro para defesa do goleiro. Logo em seguida, escanteio da esquerda e Burdisso carimbou o travessão. Percebe-se que o ritmo era alucinante, mas o astro principal ainda estava aquecendo-se. E aos 34, Messi recebeu na direita, avançou, cortou dois marcadores e inverteu para Aguero, que arriscou para fora. A Argentina jogava bem, criava, mas o gol não saía e intervalo aproximava-se. Aos 36, o melhor do mundo deu um passe genial, na cabeça de Higuaín, que livre de frente para o goleiro atrapalhou-se e acabou não tocando na bola. Seis minutos depois, Messi deixou novamente Higuaín de frente para o gol e dessa vez o atacante bateu para fora. De tanto insistir, a Argentina conseguiu o gol aos 45, quando após sobra de jogada aérea, Gago pegou de primeira de fora da área, Moreira defendeu estranho e Aguero pegou o rebote para fazer o gol que deve ter dado um grande alívio aos torcedores presentes no estádio.


No embalo de Messi!

Para a segunda etapa, o técnico da Costa Rica, Ricardo La
Volpe, tirou Calvo e Martínez, colocando Brenes e Madrigal. Sinceramente, eu nem notei diferença e isso pouco alterou o andamento da partida, com todo respeito aos jogadores costarriquenhos. Aos 2 minutos, Messi arrancava pelo meio com um marcador de cada lado e para interromper sua trajetória foi preciso que o terceiro homem de marcação chegasse de frente e cometesse uma falta dura, dando uma trombada no argentino. Aos 7, a Argentina ampliou em belíssima jogada. Higuaín tocou para Messi, que deu três toques na bola, um para dominar, outro para ajeitar a redonda e o último para tocar para Aguero, que tocou mais duas vezes na redonda, a primeira para dominar e a segunda para estufar as redes adversárias. Com o gol, Aguero assumia a artilharia
da competição, até ali, ele havia marcado todos os três gols dos hermanos. Ricardo La Volpe resolveu fazer sua última alteração, trocando Elizondo por Valle. Porém, ninguém parava Messi.Aos 15, ele deixou novamente Higuaín de frente para o gol, mas dessa vez o atacante foi puxado, mas o árbitro ignorou a penalidade. Mas, não tinha importância, porque quando se tem o melhor do mundo em campo, o centroavante tem várias chances de gols e aos 16 Messi deixou Higuaín livre na esquerda, mas o atacante voltou a errar o alvo. Chegava a dar pena do atacante do Real Madrid, que não conseguia por nada balançar as redes. Mas se ele não marcou, Di María marcou aos 18, depois de receber passe de Messi na esquerda e chutar. Com o placar praticamente decidido, a Argentina passou a tocar a bola com mais calma, cadenciar o jogo e ver o tempo passar. Aos 34, Sergio batista lançou Pastore e Biglia na equipe, tirando Higuaín e Di María. Vale lembrar que Pastore foi revelado em para o futebol em um clube da região de Córdoba, onde a partida se realizava, portanto, a torcida fazia a festa com o jogador em campo. Pouco depois, Lavezzi se preparava para entrar e a torcida começou a gritar o nome de Carlito Tévez, que perdeu a titularidade após duas partidas e não foi utilizado neste duelo. Aliás, algo parecido do que aconteceu com Robinho na Seleção Brasileira, que fez uma estréia ruim e perdeu a posição, não sendo utilizado nem no decorrer da partida diante do Paraguai, só que com uma mera diferença, que ao contrário do Brasil, a Argentina jogava muito bem diante da Costa Rica. Aos 40, Messi deixou Lavezzi na cara do goleiro, a exemplo do que fez nas duas partidas anteriores, e o atacante do Napoli finalizou com carinho, mas a bola cismou em não entrar, tocando o pé esquerdo da trave. O gol de honra da Costa Rica poderia ter saído, mas Romero evitou em cabeçada de Cubero e logo em seguida, a falta cobrada por Campbell passou perto, mas não teve o rumo do gol. Esse jogador merecia um gol de honra, pois se desdobrou no ataque costarriquenho. Aliás, destaque para a atuação do zagueiro Gabriel Milito, que foi super seguro, com desarmes precisos. Antes doa pito final, Lavezzi fez falta desnecessária e levou cartão amarelo, ficando suspenso para a partida das q
uartas-de-final.

Espero que os três jogos da primeira fase tenham servido de lição para Sergio Batista. Eles devem ter sido suficientes para o treinador perceber que a Argentina por nome é uma das melhores seleções do mundo e que se ele usar o talento que lhe é disponibilizado, a chance de obter um resultado positivo é bem maior. Di Maria,

Higuaín, Pastore, Messi, Aguero, Lavezzi, foi possível utilizar todos durante os 90 minutos, de forma alternada. Cambiasso é um bom volante sim, Banega tem lá sua habilidade, mas com todo respeito, vamos de futebol ofensivo que a coisa fica bem mais bonita. Da água para o vinho, do inferno para o céu, a Argentina está viva e chega às quartas-de-final com muita moral.
Quem diz que Messi não joga bem na seleção Argentina, provavelmente agora vai dizer que ele não joga bem no planeta Marte ou então em Plutão, que nem mais planeta é!

segunda-feira, julho 11, 2011

JOGO 13: FALCAO AJUDA COLÔMBIA A VOAR PARA ÀS QUARTAS-DE-FINAL




Por Danilo Silveira

Depois de mostrar-se um time muito interessante nas duas primeiras rodadas da Copa América, a Colômbia entrava em campo na cidade de Santa Fé para enfrentar a limitada seleção boliviana. Apesar de ser um time aplicado na marcação avançada e focado na ofensividade, a Colômbia só havia marcado um gol até aqui, mas o centroavante da equipe apareceu e acabou com a seca de gols. Trata-se de Falcao García, que marcou os dois gols da vitória da equipe de Hernán Darío Gómez.

Falcao Garcia marca duas vezes e põe Colômbia em vantagem

A partida começou com a Bolívia tentando chegar ao campo ofensivo. Porém, a Colômbia executava uma boa marcação, que continha o ímpeto adversário. Na verdade, o jogo da equipe colombiana demorou um pouco para encaixar. E bastou uma chegada com perigo para o gol sair. Aos 14, Dayro Moreno aproveitou a defesa boliviana avançada e tocou para Falcao García avançar com tranqüilidade pela esquerda e completar para o fundo das redes do goleiro Arias, que nada pôde fazer. Doze minutos mais tarde, Armero desceu pelo lado esquerdo, invadiu a área, driblou Amador, mas acabou sendo derrubado pelo boliviano. Pênalti assinalado e cobrado por falcao, no meio do gol de Arias, que pulou para o canto esquerdo: 2 a 0 para Colômbia. Nesse momento, uma goleada se desenhava em campo. Os minutos foram passando e a Colômbia ainda teve a chance de ampliar na primeira etapa, quando após cruzamento da esquerda, Ramos cabeceou, só que a finalização acabou indo para fora. Nada que atrapalhasse os planos colombianos.

Colômbia passea em campo e classifica-se em primeiro

Para a segunda etapa, Gustavo Quinteros lançou Vaca na vaga de Edivaldo Rojas, autor do único gol da Bolívia nesta Copa América, contra a Argentina. Na Colômbia, Dayro Moreno, autor da assistência para o primeiro gol, saía para entrada de Rodallega. Logo aos cinco minutos, acho que Hernán Darío Gómez resolveu poupar o cérebro do seu time para às quartas-de-final, já que tudo caminhava para uma vitória colombiana nessa partida. Ele tirou Guarín e lançou Guardado na equipe. Na equipe boliviana, difícil destacar algum jogador, a Colômbia fazia a bola rodar no campo ofensivo de maneira tranqüila. Aos 15, Marcelo Moreno saiu para entrada de Peña. As alterações processadas por Gustavo Quinteros pouco alteravam o panorama da partida e a Colômbia dominava inteiramente as ações. Aos 17, Falcao recebeu de Rodallega e poderia ter ampliado, mas o chute da meia-lua acabou passando à direita do goleiro. Aos 25, a Bolívia mexeu pela última vez, com Pedriel entrando na vaga de Arce. Rodallega passou a ser a figura mais presente na seleção colombiana e por pouco ele não ampliou o marcador. A essa altura, só um Deus boliviano poderia fazer o jogo mudar o rumo. O apito final era questão de tempo. E esse tempo foi interessante, para olharmos o toque de bola e a interessante movimentação da equipe que estava prestes a classificar-se em primeiro lugar no grupo da poderosa Argentina. Se nesse texto o nome de Ramos não foi citado é porque a Colômbia conta com tantos homens que chegam à frente, que fica difícil falar de todo mundo, mas o ponta-esquerda é importante peça para equipe e aos 33 ele deixava o campo de jogo para a entrada de Soto. O apito final não demorou a chegar e agora a Colômbia volta a campo no próximo sábado, dia 16 de julho, para enfrentar o melhor terceiro colocado da fase de grupos, na cidade de Córdoba. Temer que venha o Brasil ou a Argentina? Do jeito que as coisas andam é mais fácil os hermanos e a seleção de Mano Menezes temerem enfrentar a Colômbia. Falcao García e a Colômbia possuem todas as forças necessárias para chegar voando às quartas-de-final

domingo, julho 10, 2011

BOLA SOFRE, ÁRBITRO ERRA, EQUIPES JOGAM MAL E FLAMENGO VENCE CLÁSSICO DOS HORRORES

Rubro-negros e tricolores que assistiram atentamente ao jogo de hoje, têm motivos para ficarem preocupados. De um lado, um Fluminense que dominou o campo de ataque, até criou algumas chances, mas visivelmente sente carências em algumas posições, como a de meio-campo. Já o Flamengo, com força máxima, aceitou facilmente o domínio tricolor quando vencia o jogo. Recuou, retrancou-se e jogou a segunda etapa inteira “à lá
Muricy”. O 1 a 0 no placar no clássico dos horrores, fez a massa rubro-negra vibrar, mas é bom abrir o olho, porque a coisa não foi boa não. Cabe ainda destacar o árbitro da partida, que prejudicou o Fluminense, não marcando dois pênaltis claros para a equipe das Laranjeiras.

Gol de Willians no fim leva Fla em vantagem para o intervalo

Nos minutos iniciais da partida, chamava atenção a duelo entre o atacante Ciro do Fluminense e o zagueiro Ronaldo Angelim do Flamengo, o qual o jogador tricolor levava vantagem. Primeiro, ele deu um drible da vaca em Angelim pela esquerda e cruzou na saída de Felipe, mas Welinton cortou. Em seguida, aos 9, Ciro apareceu novamente pela esquerda e finalizou rasteiro, para difícil defesa de Felipe. Aos 14, Marquinho ajeitou com o peito para Ciro, que chutou, mas dessa vez Leo Moura chegou bloqueando a finalização. Logo, o Flamengo ajustou a marcação e o atacante tricolor parou de aparecer com tanto perigo. Tratava-se de um jogo muito fraco. O Flamengo não conseguia trocar passes e tentava finalizar de longe, principalmente com Thiago Neves, mas os chutes estavam saindo muito ruins. Sem conseguir penetrar, a equipe de

Vanderlei Luxemburgo começou a alçar bolas na área tricolor, mas sem sucesso. Um dado interessante, que reflete o que acontecia dentro de campo é que aos 38 minutos, as duas equipes haviam errado 50 passes. Aos 45, o árbitro da partida errou feio; o Flamengo tentava sair jogando em sua própria área com Júnior César, quando Marquinho chegou na marcação e o lateral-esquerdo rubro-negro abriu muito o braço atingindo o meio-campista tricolor, mas o pênalti não foi assinalado. Pouco depois, Júnior César apareceu no campo de ataque pela esquerda, recebeu passe de Ronaldinho, tocou para Thiago neves, que de primeira cruzou na cabeça de Willians, que finalizou com estilo, abrindo a contagem e levando o Flamengo em vantagem para o intervalo. Um fato curioso, que o rubro-negro mais atento deve se lembrar é que no último Fla x Flu, que era válido pela semifinal da Taça Rio, o gol da equipe saiu em um belo passe de Willians, para um gol de cabeça de Thiago Neves. E neste domingo, o meio-campista rubro-negro retribuiu o presente que o volante lhe deu na última vez em que essas duas equipes enfrentaram-se.
Defensivo e acuado, Fla vê Flu perder chances e sai de campo vitorioso

Para a segunda etapa, as duas equipes voltaram com a mesma formação. Com mais qualidade no meio, eu esperava um Flamengo melhor. Porém, nada disso. O que se viu em campo foi um Fluminense esforçado, encurralando o Rubro-Negro no campo de defesa. A equipe da Gávea começou os 45 minutos finais cometendo muitas faltas e em uma delas, Souza irritou-se ao ser empurrado por Airton e virou-se para o volante da Gávea dando-lhe um empurrão. Na jogada, Airton recebeu amarelo pela falta e Souza passou sem ser punido. O volante do Flamengo não deixou barato e resolveu revidar pouco depois, dando uma digamos “mãozada” desleal, forte e anti-desportiva no rosto de Souza, que foi ao chão. Câmeras gravaram o árbitro olhando para o lance, mas nada foi assinalado. Aos 9, Souza apareceu em outro lance com falta, mas dessa vez para fazer uma cobrança de uma infração, levando perigo ao gol de Felipe, com a bola passando à direita. Deu para perceber que a coisa estava feia para o lado do Flamengo quando a equipe recuou, viu o Fluminense dominar e parecia à vontade, mesmo sendo sufocada. Tamanha era a inoperância tricolor, que a partida dava sono em alguns momentos. Aos 16, Felipe fez ótima defesa em cabeceio de He-Man, dois minutos mais tarde, Edinho bateu de fora da área à esquerda do gol. Luxemburgo mexeu, colocando Negueba na vaga de um sumido Deivid, enquanto Abel lançou Rodriguinho, sacando Marquinho. Aos 24, Negueba recebeu na direita, driblou Carlinhos e Diguinho e tocou pra trás, mas a marcação afastou antes que Ronaldinho completasse para o gol. Foi uma das únicas chegadas do Flamengo ao ataque. Bem no jogo, mas com cartão amarelo, Diguinho foi substituído, com Fernando Bob entrando em seu lugar. Aos 31 minutos, o jogo chegou à incrível marca de 80 passes errados. E o árbitro da partida novamente prejudicou o Fluminense; Rafael Moura foi calçado por Willians dentro da área e nada foi assinalado. Mas o Flu não desistia e em saída errada de bola de Airton, Edinho tocou para He-Man, que entregou para Rodriguinho que bateu mal. Abel lançou em campo Matheus Carvalho na vaga de Diogo, improvisado na lateral-direita, enquanto Luxa mexeu duplamente, tirando Thiago Neves, que apareceu mais na marcação que no ataque na segunda etapa e Ronaldinho, nulo desde que voltou do intervalo, para as entradas de Diego Maurício e Botinelli. Antes do fim, uma chance para cada lado. Primeiro, Botinelli cobrou falta com muito perigo, com a bola saindo pelo lado direito de Diego Cavalieri. E aos 42, escanteio da direita, Renato não cortou bem e a bola chegou no segundo pau para Ciro, desmarcado, cabecear para o chão, mas a bola quicou, subiu demais e saiu por cima da meta.

Com um Flamengo abusando de faltas, as duas equipes brincando de errar passes, a torcida do Flamengo deve ter ido embora feliz. Porém, a dúvida é quem foi mais triste para casa: a torcida tricolor ou a bola de jogo, que foi castigada durante 90 minutos.

SELEÇÃO E CONSIDERAÇÕES DA SEGUNDA RODADA

Por Danilo Silveira

A Copa América 2011 chamou atenção na primeira rodada pela escassez de gols, já que em seis jogos, apenas 8 vezes as redes foram balançadas. E a segunda rodada também não ficou muito atrás. Nos seis jogos, apenas 10 gols. O que fez a média subir foi o jogo entre Brasil e Paraguai. O empate em 2 a 2 fez as duas equipes serem responsáveis por 40% dos gols marcados. Abaixo, vamos à Seleção da rodada:

Romero
- Devido à péssima atuação da Seleção Argentina, só mesmo o goleiro poderia figurar nesta seleção. Com boas defesas, ele não foi vazado e foi um dos responsáveis pelo 0 a 0.


Verón – Na primeira rodada ele atuou como zagueiro. Mas, com Alcaráz voltando ele passou a atuar na vaga de Piriz, na lateral-direita. E teve boa atuação, principalmente na primeira metade do jogo, quando aparecia constantemente ao ataque, marcando bem a saída de bola da equipe brasileira.

Perea – Deu bastante segurança à zaga colombiana, que pouco foi ameaçada durante os 90 minutos de partida.

Alcaráz – Não atuou na primeira rodada, e na sua estréia na competição, contra o Brasil, foi bem, fez boas intervenções, apesar de ter sido discreto.

Vargas – Difícil dizer que ele atuou como lateral-esquerdo. Aparecendo a todo instante no ataque, mais parecia um ponta. Foi responsável por grande parte das jogadas ofensivas da equipe peruana.


Ramires – Bem na marcação, ajudando no lado direito de defesa. Mais na frente, ajudou muito na saída de bola, sendo um dos principais jogadores da Seleção Brasileira.

Estigarribia – Fez um carnaval no lado direito de defesa do Brasil. Colocou Daniel Alves para sambar. Dos seus pés, nasceu o primeiro gol paraguaio no jogo e na Copa América.

Paulo Henrique Ganso – Uma qualidade no passe extraordinária. Deixou Neymar na cara do gol e o atacante perdeu. Depois, deixou Fred na cara do gol, e dessa vez, o atacante do Fluminense marcou o gol de empate. Além disso, deu um passe lateral para o primeiro gol da sua equipe.

Sánchez – Se na primeira rodada seu nome figurou nesta seleção, na segunda rodada ele mereceu mais ainda. Grande opção ofensiva na equipe chilena, o rápido jogador marcou o gol e deu passe milimétrico para Jimenez virar o jogo, mas Muslera acabou defendendo a cabeçada do meio-campista.

Campbell – Se esteve sumido na primeira etapa, foi o nome dos 45 minutos finais. Bateu uma falta na trave, começou a jogada do primeiro gol da sua equipe e fez o segundo. Acho que está justificado seu nome na lista, não?

Guerrero
– Atacante que levou perigo o jogo todo ao sistema defensivo mexicano. Se perdeu algumas boas oportunidades durante os 90 minutos, fez o gol decisivo da sua equipe, perto do apito final

Técnico – Carlos Borghi – Mais uma vez o Chile encantou, e por isso, o técnico da seleção é Carlos Borghi, que no momento mais crítico, onde sua equipe perdia e tomava sufoco, teve a coragem de colocar Valdívia em campo e tirar um zagueiro.

Equipe da rodada
: Chile
Gol da rodada: Sanches – Uma bela jogada trabalhada da equipe chilena, que começou com Valdívia enfiando para Beasejour esquerda, que tocou para Sánchez no meio finalizar rasteiro, com um biquinho.

Decepções:
Seleção Argentina, que jogou uma péssima partida e saiu no lucro com um empate.

Mano Menezes, que tirou Jadson, autor do gol, no intervalo para colocar Elano e depois tirou Ramires, o melhor da partida, para colocar o meia Lucas.

Cartões: Na segunda rodada, foram distribuídos um total de 28 cartões amarelos e dois vermelhos. Detalhes que na primeira rodada também foram mostrados 28 cartões amarelos, porém, somente um vermelho foi aplicado

Gol da rodada: Sánchez - Chile

Bolas na trave: Na segunda rodada, tivemos cinco bolas na trave.

Curiosidade:
Até 2011, Brasil, Argentina e Uruguai só NÃO tinham vencido pelo menos um dos dois primeiros jogos uma vez na história cada:

•Em 1979, a Argentina perdeu para a Bolívia em La Paz por 2 a 1 e foi derrotada pelo Brasil no Rio de Janeiro, também por 2 a 1.

•Em 1991, o Uruguai empatou com a Bolívia em 1 a 1 e depois empatou com o Equador, também em 1 a 1. Os dois resultados idênticos ao dos primeiros jogos de 2011, só mudando os adversários.

•Em 1993, o Brasil estreou empatando em 0 a 0 com o Peru e, em seguida, perdeu por 3 a 2 para o Chile. Mesmo com os resultados, o Brasil avançou de fase em 1993, mas foi eliminado nas quartas-de-final para a Argentina, nos pênaltis, após empate por 1 a 1.. Mas, em 1979 e 1991, Argentina e Uruguai, respectivamente, não avançaram na fase de grupos.

FURACÃO PRESSIONA MAS EMPATE SEM GOLS COM AVAÍ

Por Danilo Silveira

Tratava-se do duelo entre as duas equipes com piores campanhas na tabela de classificação do Brasileirão Se somarmos os resultados dessas duas equipes até o início da partida de hoje, chegaremos à marca de 16 partidas com 12 derrotas e quatro empates. O Atlético/PR estreava Renato Gaúcho como técnico e a equipe até jogou bem, mas no placar final, nada de gols: 0 a 0.

Atlético/PR domina, cria, mas 0 a 0 persiste

O Atlético/PR dominou praticamente toda a primeira etapa. Kléberson, Cléber Santana e Paulo Baier criavam jogadas pelo meio, enquanto Madson caía pela esquerda e o uruguaio Morro, que fazia sua estréia, aparecia fazendo a função de centroavante. A equipe da casa contava com cantos de apoio vindos das arquibancadas e de algumas faltas alçadas na área, assim como escanteios. Mas, a jogada de maior perigo veio pelo chão, quando em lance trabalhado pela ponta esquerda, Madson rolou para Kléberson soltar a bomba para defesa do goleiro Felipe. O Avaí, por sua vez, chegava pouco, mas quando chegava levava perigo. Descida pela esquerda, bola rolada para trás e Cleverson bateu colocado para defesa bonita de Renan Rocha. Se Madson serviu Kléberson pela esquerda, o meio-campista Pentacampeão Mundial serviu o baixinho pela direita, só que Madson, de frente para o gol, chutou mal, pra fora, sendo que ainda podia rolar para o meio, onde Paulo Baier fechava. Aos 40, após escanteio da direita, o zagueiro da equipe catarinense Gustavo Bastos acertou um bonito voleio que Renan Rocha defendeu com alguma dificuldade.

Furacão tenta encurralar Avaí, desperdiça grandes chances e partida termina empatada

A segunda etapa começou e logo Renato Gaúcho fez uma curiosa substituição, lançando o atacante Adaílton na vaga do lateral-esquerdo Marcelo Oliveira. Quem agora faria a lateral? Pois bem, Madson era o encarregado de fazer a função de lateral e ao mesmo tempo aparecer como um atacante. Talvez em resposta à mexida de Renato, Alexandre Gallo lançou Robinho na equipe catarinense, tirando Batista. Logo, Renato voltou a mexer, colocando Branquinho na vaga de Paulo Baier. O Avaí passou a explorar mais o lado direito de ataque, que por vezes ficava com um buraco. Enquanto isso, o Furacão tentava atacar em bloco, parando na marcação adversária na maioria das vezes. No Avaí, mexidas no meio-campo: saíram o sumido Pedro Ken e Cleverson para as entradas de Fabiano e Marquinhos Gabriel. O Atlético/PR criava algumas chances, como com Branquinho pela ponta direita, executando uma finalização defendida por Felipe. Na chance mais aguda, Kléberson apareceu na área para completar cruzamento rasteiro da direita e a bola passou muito perto do gol, saindo pelo lado esquerdo. Renato Gaúcho fez uma troca de gringos, lançando o argentino Nieto na vaga de Morro. Madson, o lateral-ponta, que foi o melhor em campo, fez fila pela ponta esquerda e finalizou na trave direita de Felipe.

De fato, não era o dia do Atlético/PR contar com a sorte, mas resta saber, qual será esse dia.

JOGO 12: CONSCIENTE, VENEZUELA BATE EQUADOR E LIDERA GRUPO B

Por Danilo Silveira

Depois de empatar com o Brasil na estreia, a Venezuela mostrou-se uma Seleção muito consciente, pressionou o Equador e saiu de campo com a vitória. Agora, a Seleção Vinho Tinto (quem diria) está na liderança do grupo B da Copa América.

Venezuela é melhor, mas chances de gol são escassas.
Nos minutos inciais, a Venezuela começou o jogo melhor, buscando chutar ao gol defendido por Elizaga. Aos 6, Cichero arriscou de fora e o goleiro equatoriano espalmou, e na sobra, Fedor acabou finalizando mal, para fora, desperdiçando boa oportunidade. Aos 12, Maldonado recebeu próximo à meia-lua, girou e bateu bonito pro gol, com a bola passando perigosamente à esquerda. Se contra o Brasil a Seleção Venezuelana não saiu muito para o jogo, hoje o cenário era outro. Além de partir mais para o ataque, a equipe do técnico César Farias fazia isso demonstrando uma boa qualidade. O Equador, por sua vez, tentava chegar e aos 18 minutos, uma bela trama de passes terminou com Benítez chutando muito mal. O tempo passava, o 0 a 0 persistia. Aos 32 minutos, Arango bateu escanteio da direita, Vizcarrondo subiu livre, mas cabeceou por cima do gol equatoriano. O intervalo não demorou a chegar e a primeira etapa terminou sem gols.

Venezuela abre o placar, não se encolhe, vence Equador e é líder

Os 45 minutos finais começaram e a Venezuela não mudou sua postura. Após 17 minutos passados, veio o gol para coroar a equipe que melhor apresentava-se em campo. Fedor deu bela ajeitada na intermediária e González chegou soltando um canudo rasteiro, no canto direito de Elizaga, que nada pôde fazer a não ser observar a bola entrar. Era a Seleção Vinho Tinto na frente. Aos 19, o autor do gol deu lugar para Meza, que mostrou-se um jogador ofensivo e brigador. O equatoriano Reinaldo Rueda também resolveu mexer na sua equipe, sacando
Arroyo e colocando Montaño. Poucos minutos depois, novas mexidas. Na Venezuela, Rondon na vaga de Fedor e no Equador, Quiróz no lugar de Castillo. Aos 31, uma bela jogada de Caicedo pela ponta direita; ele driblou três marcadores, mas acabou finalizando fraco para intervenção de Vega. Na defesa venezuelana, vale destacar o defensor Vizcarrondo, que por baixo mostrou ser lento e ter deficiências, mas, pelo alto apresentava-se muito bem. Aos 35, nova chance do Equador, dessa vez pela ponta esquerda: Caicedo serviu Chicho Benítez, que acabou finalizando mal para defesa do goleiro. Di Giorgi entrou na vaga de Maldonado, era a última substituição na equipe venezuelana. Vencendo o jogo, o time de César Farias poderia se fechar, se retrancar, mas a melhor forma que o time encontrou de conter os avanços do Equador foi justamente marcar no campo ofensivo. Uma verdadeira blitz aos 40 da segunda etapa. Demonstrando consistência de marcação, preparo físico e consciência, a Venezuela conseguiu vencer, coisa que Argentina, Uruguai e Brasil ainda não conseguiram nesta Copa América. Sendo assim, a Seleção Vinho Tinto lidera o grupo B, com 4 pontos ganhos.

sábado, julho 09, 2011

JOGO 11: O QUE É ISSO, MANO?


Por Danilo Silveira

Normalmente, as análises após um jogo têm foco naqueles que atuaram dentro das quatro linhas, porém, hoje cabe ressaltar alguém que estava fora dela. Trata-se de Mano Menezes. Uma das piores atuações de um treinador vista em 2011 por mim. Mano conseguiu fazer lambanças e mais lambanças na segunda etapa, mas foi premiado antes do apito final, quando viu Fred empatar a partida contra o Paraguai.

Brasil sofre pressão, mas melhora e abre o placar

Depois de ficar devendo na estréia, o Brasil entrava em campo pressionado para conseguir uma boa atuação. Mano Menezes alterou o time, sacando Robinho e colocando o meia Jadson, enquanto no Paraguai, Vera ganhou a vaga deixada por Barreto, que se machucou na estréia e Alcaráz voltava à equipe no lugar do lateral-direito Piris, com isso, Verón foi descolado da zaga para à esquerda. Logo com um minuto de jogo, Lucas Barrios recebeu pelo meio e serviu Roque Santa Cruz, que finalizou para fora quando a marcação chegava. Falando em marcação, o Paraguai realizava-a sob pressão, no campo de ataque do Brasil, com Estigarribia pela esquerda, Verón pela direita e os homens de meio impedindo a saída de bola da Seleção Brasileira. Essa foi a tônica do jogo até mais ou menos os 15 minutos. Apesar da superioridade paraguaia, a melhor chance foi do Brasil, quando Lúcio tocou para Ganso no meio, o jogador santista deu um só toque na bola entregando para Jadson, que também em um único toque deixou Pato na cara do gol; o atacante do Milan tentou driblar Villar e chutar, mas o goleiro paraguaio não foi vencido e conseguiu impedir o gol. Ramires começou a se destacar no meio-campo brasileiro, ajudando Daniel Alves na marcação de Estigarribia, que levava ampla vantagem sobre o lateral-direito do Barcelona. O Brasil equilibrou as ações e tão logo passou a jogar melhor que a Seleção Paraguaia. E o casamento feito por Mano, entre Jadson e Ganso no meio-campo brasileiro surtiu efeito aos 38, quando Ramires dividiu bola que nem um gigante, a redonda sobrou para Ganso, que rolou para Jadson dominar, avançar e chutar no canto direito de Villar, abrindo o marcador na cidade de Córdoba. Era nítida a subida de produção de Ganso em relação ao primeiro jogo; a entrada de Jadson deu sustentação na parte ofensiva do meio-campo. Indo para o intervalo na frente, o Brasil tinha tudo para voltar a campo tranqüilo e calmo, com os atacantes Neymar e Pato aparecendo mais para o jogo, mas foi aí que surgiu Mano Menezes.

Mano Menezes mexe mal, bagunça Brasil, que quase sai de campo derrotado

Na volta do intervalo, o comandante brasileiro inventou! De fato, literalmente! Se era hora de Jadson, autor do gol, deslanchar e se soltar na partida, Mano impediu isso, tirando o jogador do gramado. Lucas? Robinho? Fred? Nenhum desses era o substituto, e sim, Elano. Imediatamente o Brasil parou de criar e viu o Paraguai crescer na partida. Aos 9, pelo lado esquerdo, Estigarribia desceu, passou por Ramires e cruzou, Thiago Silva não cortou e a bola chegou limpa para Roque Santa Cruz, que livre, solto, aproveitou um buraco na zaga brasileira e tocou para empatar o jogo. Logo em seguida, Geraldo Martino lançou Valdéz na partida, sacando Lucas Barrios, que não repetiu o bom desempenho que teve na estréia. Pato passou a jogar aberto na direita, mas com um meia de ligação a menos, tudo tornava-se mais difícil no Brasil. Ganso se desdobrava para criar, Elano estava sumido e Ramires tentava chegar à frente. E aos 20, Ramires entregou para Ganso, que abriu na direita para Neymar, que em vez de finalizar firme, tentou avançar ou fazer sabe Deus o que com a bola e acabou desarmado. Dois minutos mais tarde, lançamento longo de Ortigoza buscando Rivero na ponta esquerda da área; Daniel Alves e Lúcio fechavam na marcação e a bola era inteira do lateral brasileiro, que acabou perdendo-a para o volante paraguaio, que tocou para o meio da área, achando Roque Santa Cruz, que entregou para Valdéz, que chutou, a bola pegou em Júlio César, rebateu no atacante e acabou entrando: era a virada paraguaia! Gol interessante para o futebol. Gol interessante para Mano Menezes refletir sobre a troca feita para a segunda etapa. Mas parece que o gol só fez a cabeça do treinador piorar e ele tirou Ramires, um dos melhores em campo, para colocar o meia do São Paulo Lucas. Acredito que tenha passado na cabeça do treinador tirar o Elano, mas ele tinha colocado o jogador há pouco. Talvez ele tenha tentado corrigir a primeira troca, mas acabou piorando as coisas. No Paraguai, o melhor em campo, Estigarribia, deu lugar a Martínez. Não demorou muito e aos 36, Mano tirou Neymar, que errou quase tudo que pôde, lançando Fred. Muito mais bem arrumado em campo, o Paraguai teve a chance de fazer o terceiro em contra-ataque com Vera pela esquerda, mas o jogador acabou errando o passe, ao tentar colocar Santa Cruz na cara do gol. Aos 39, enfim, Elano apareceu, em cobrança de falta perigosa, que Villar espalmou. Se o Brasil não merecia empatar pelo que apresentava em campo, quiseram os deuses do futebol a igualdade e Ganso achou Fred no meio da marcação para o atacante do Fluminense proteger com o corpo e bater de primeira, no canto direito de Villar para dar números finais ao jogo.

Pela segunda vez na história das Copas Américas (desde 1975, quando a Copa Sul-Americana mudou de nome), o Brasil não vence em nenhum de seus dois primeiros jogos. O que mais me assusta não é esse dado e sim a qualidade do futebol apresentado pelos brasileiros, e mais que isso, a atuação do técnico Mano Menezes. Hoje, quem torcia para o Brasil e via atentamente o jogo, deve ter agradecido pelas substituições serem limitadas no futebol, porque sabe Deus o que mais Mano Menezes ia inventar podendo mexer mais na equipe.