segunda-feira, janeiro 31, 2011

Seleção da 4ª RODADA.

Vamos à Seleção da 4ª rodada, lembrando que só são considerados os jogos das equipes grandes (Flamengo, Fluminense, Botafogo e Vasco):

Jefferson - Botafogo

Léo Moura - Flamengo
Egídio - Flamengo

David - Flamengo
João Felipe - Botafogo

Maldonado- Flamengo
Diguinho - Fluminense
Thiago Neves - Flamengo
Diego Sales - Cabofriense

Fred - Fluminense
Loco Abreu - Botafogo

Vanderley Luxemburgo - Flamengo

5ª RODADA DO PAULISTÃO.

Por Marcos Dantas
Twitter: @marcosdantasn1

O domingo de futebol na terra da garoa teve a 5ª rodada do Paulistão. O dia foi de clássicos! O Sansão era o mais esperado. E correspondeu as expectativas. A nova função de Elano, agora artilheiro do Peixe, vem agradando a torcida da baixada. Seu gol aos 10 minutos de jogo era um prenúncio da tranqüilidade que o Santos teria pelo resto da partida. Aproveitando bem as chances que puderam ser criadas, Maikon Leite fechou a conta aos 28 do segundo tempo, sacramentando a liderança do alvinegro praiano e mais um tropeço tricolor. O “Santástico” time de Adílson Batista, ainda sem Neymar e Ganso, só não tem folga na liderança porque o Palmeiras, que continua numa boa fase, venceu mais uma.
Contra a Lusa, “Luanel Messi” (?) não foi a bola da vez, mas sim a regularidade de Kléber, que de novo foi importante na vitória alviverde. Com um gol de Cicinho aos 35 da primeira etapa, e outro do próprio Gladiador aos 46 minutos do segundo tempo, o Palmeiras bateu uma Portuguesa que começou agressiva, mas teve como principal adversário na troca de campo o cansaço. Agora o Porco é o vice-líder só sendo inferior ao Santos no saldo de gols. Depois das eleições presidenciais o Palmeiras vem jogando um bom futebol e apresentando o mais importante: resultados, e com isso vai se firmando no G8.
Quem se afasta a cada rodada mais do grupo dos oito que se classificam para a fase final do Paulistão é o Corinthians, que ficou só no empate com o São Bernardo. O jogo mais esperado do ano pelo ex-presidente Lula, torcedor fanático das duas equipes, mostrou à fiel caras novas e deu a Tite a chance de conhecer melhor seu banco, afinal, o Timão durante essa semana só tem cabeça para o temível confronto com o Tolima da Colômbia, pela Pré-Libertadores, jogo que decidirá o futuro do Gavião na temporada. A vontade dos reservas era muita, mas a limitação técnica era aparente. Saindo atrás no placar com um gol de Júnior Xuxa, coube a Danilo, que neste ano dá sinais de que pode enfim desencantar, empatar a partida. No segundo tempo, Cauê marcou para o São Bernardo e aí foi vez do Peruano Ramírez igualar novamente o marcador, desta vez com um golaço que até o presidente assinaria. Com o placar, o time do ABC é o 14º colocado com cinco pontos. Não muito à frente está o Corinthians, 11º com 6 pontos.
Os oito primeiros, e classificados para a próxima fase se o campeonato terminasse hoje são: Santos, Palmeiras, Americana, Mirassol, São Paulo, Ponte Preta, Paulista e Oeste de Itápolis. Os ocupantes da zona de rebaixamento neste momento são Botafogo, Noroeste, São Caetano e Pr udente. A sexta rodada começa a ser disputada no meio de semana.

PIOR QUE ESTAVA FICOU: FLA AFUNDA VASCO EM CRISE.

Por Marcos Freitas

O título acima foi utilizado como uma paráfrase do palhaço Tiririca, hoje deputado federal por São Paulo e foi utilizado por rivais como forma de gozação aos vascaínos pelo pior começo de temporada de sua centenária história.
Neste domingo, o Clássico dos Milhões disputado no Engenhão contou com pouco mais de 15 mil presentes, que assistiram a um jogo fraco tecnicamente e com raros momentos de habilidade.
A torcida vascaína que compareceu em baixíssimo número ao estádio, viu seu time brigar muito ao longo do primeiro tempo. No entanto, o time esbarrava em suas limitações. Um esforçado Fagner tentava algo pela direita. Marcel voltava para buscar jogo com alguma valentia. E só.
No Flamengo, as melhores jogadas saiam dos pés de Thiago Neves, Renato e Léo Moura, os dois últimos a cada partida mais essenciais ao tiime rubro-negro. Deivid continua patinando em seu despreparo físico.
Falando no primeiro tempo, Thiago Neves em jogada individual, quase abriu o marcador. O maior volume e qualidade do time da Gávea foi premiado com o gol. Thiago Neves rolou para Léo Moura que chutou para o meio da área, encontrando Deivid. O camisa 9 apenas empurrou para as redes de Fernando Prass.
Após o gol, o Fla continuou tentando ampliar o marcador. Aos 43, Thiago Neves recebeu em profundidade, chapelou o arqueiro cruzmaltino e completou para o fundo das redes. Golaço. A esta altura, poderíamos esperar um massacre rubro negro,
No entanto, o segundo tempo veio e pouca coisa mudou. O Fla arriscava pouco e era cauteloso ao extremo. Após a parada técnica, o time abdicou do jogo, mostrando uma preocupante displiscência. O Vasco cresceu no jogo e, honrando sua camisa, tentou igualar o marcador. Até que após confusão na área, Rômulo diminuiu o marcador. Mas ficou nisso.
A pergunta que fazemos é: O que aconteceu com o Vasco? O time que, se não foi bem em 2010, cumpriu um papel regular no Brasileirão com basicamente o mesmo time deste ano, começa catastroficamente o campeonato Carioca. Hoje, estaria rebaixado. Infelizmente, a previsão de dias melhores, é pouco provável.
Aos rubro negros, a esperança de melhores atuações crescem com a estreia de Ronaldinho Gaúcho, nesta quarta, no mesmo palco contra o Nova Iguaçu.

domingo, janeiro 30, 2011

COM AJUDINHA DO ÁRBITRO, FLUMINENSE VENCE JOGO DE DUAS VIRADAS E SEGUE 100%.

Por Danilo Silveira

O Fluminense manteve os 100% de aproveitamento, em um jogo conturbado, onde a equipe das Laranjeiras foi favorecida pela arbitragem da partida. Após o apito final, Fluminense 4 x 2 Cabofriense.

A Cabofriense começou o jogo tentando tomar a iniciativa no campo ofensivo, mas aos 5, Souza se posicionou para cobrar falta da direita; eu esperava um cruzamento e parece que a marcação do Cabofriense também, pois a batida pro lado encontrou Fred livre, que chutou no canto esquerdo de Fabio Santiago, para abrir a contagem. Aos 28, André Luis levou drible de Vágner, que saiu na cara de Cavalieri, mas chutou em cima do goleiro, desperdiçando chance de empatar. No minuto seguinte, Carlinhos arriscou de fora e a bola subiu. Aos 31, depois de boa troca de passes no meio, bola alçada na área encontrou Capixaba, que finalizou para empatar o marcador. A Cabofriense melhorou após o gol, mas a melhor chance aconteceu pro Flu, quando Leandro Eusébio abriu para Mariano, que cruzou, Rodriguinho emendou mas o adversário salvou antes da risca (goleiro já estava vencido) e no rebote Tartá isolou, com o goleiro e o marcador caídos.

Para a segunda etapa, Muricy sacou Rodriguinho e Tartá, colocando Conca, que voltava a disputar uma partida após uma cirurgia no joelho e Marquinho. Não demorou muito e a Cabofriense virou a partida. Souza derrubou Diego Sales na área: pênalti assinalado. O próprio Diego Sales cobrou no canto esquerdo de Cavalieiri, que pulou pro lado oposto. O Fluminense veio pra cima em busca do empate, em chutes de Edinho, Conca e Marquinho que não acertaram o alvo. Mas aos 19, Souza cobrou escanteio da direita e André Luis subiu para marcar de cabeça, e colocar tudo igual no marcador. Waldemar Lemos mexeu, tirando Capixaba, o autor do gol, para colocar Assunção. A partida corria bem e leal, mas Leandro Eusébio agrediu o jogador Allan e o árbitro nada marcou. Pouco depois, o mesmo zagueiro tricolor apareceu novamente: a bola corria para sair em lateral, na direção do técnico Waldemar Lemos, Leandro Eusébio veio correndo para tentar evitar a saída de bola, e com a redonda já fora das 4 linhas, chutou-a contra o técnico da Cabofriense, que revoltado invadiu o campo atrás do jogador. De fato não sei se a intenção foi acertar o treinador, mas Leandro Euseébio poderia ter evitado tal acontecimento. O resultado foi que Waldemar Lemos foi expulso de campo e o zagueiro tricolor não sofreu nenhuma punição. O fato é que se o árbitro tivesse expulsado Eusébio no lance anterior (quando agrediu Allan), nada disso teria acontecido. Muricy trocou Souza por Willians e pouco depois, Allysson impediu a progressão de Fred e recebeu o segundo amarelo, sendo expulso corretamente de campo. Revolta nos jogadores da Cabofriense. Aos 34, Willians tocou para Fred no meio, o atacante tricolor bateu colocado no canto esquerdo para virar o jogo para o Fluminense. Imediatamente, Waldemar colocou Diego Bené na vaga de Allan. Não satisfeito em não expulsar Leandro Eusébio, o árbitro fez outra lambança: Marquinho cruzou da esquerda e Willians completou para o gol; a princípio nada demais, mas acontece que o jogador do Flu puxou o sue marcadfor no início da jogada, ficando assim sozinho para completar pro gol. Nenhuma falta assinalada, gol validado e o Flu segue 100%.

NA PAUSA DA PREMIER LEAGUE, FA CUP AGITA OS GRAMADOS DA INGLATERRA.

Por Danilo Silveira

Pausa na Premier League para jogos da FA Cup. Torneio caracterizado por ser composto de equipes menos tradicionais, de divisões abaixo, a FA Cup não é sinônimo de vida fácil para os gigantes. Nos jogos desse final de semana, equipes como Manchester e Arsenal tiveram dificuldades para conseguir a classificação:

Arsenal 2 x 1 Huddersfield Town

Jogando em casa, o Arsenal sofreu para derrotar o seu adversário. O gol da vitória só saiu aos 40 da segunda etapa, em pênalti convertido por Fábregas.

Southhampton 1 x 2 Manchester United

O líder da Premier League saiu atrás no marcador, e só conseguiu a classificação na segunda etapa, com gols de Owen e Chicharito.

Everton 1 x 1 Chelsea

O poderoso Chelsea, que despencou na Premier Leaguen recentemente, empatou fora de casa com o Everton. Saha abriu o placar para o donos da casa e Kalou empatou para os Blues, forçando assim o "Replay".

Notts County 1 x 1 Manchester City

O City, que luta pelo título da Premier League, teve sua permanência na FA Cup ameaçada. O gol de empate saiu na segunda metade da etapa final, dos pés de Dzeko e agora a equipe terá que jogar o "Replay".

Fulham 4 x 0 Tottenham

A equipe do Tottenham luta está distante da liderança da Premier League, mas luta por vaga na Champions da próxima temporada. Na FA Cup hoje, um resultado digamos improvável. O Fulham aplicou sonoros 4 x 0 na equipe londrina.

Confira os demais resultados:

Swansea City 1 x 2 Leyton Orient
Aston Villa 3 x 1 Blackburn
Watford 0 x 1 Brighton
Bolton 0 x 0 Wigan
Burnley 3 x 1 Burton
Birmingham 3 x 2 Coventry
Stevenage 1 x 2 Reading
Sheffield 4 x 1 Hereford
Torquay 0 x 1 Crawley
Holverhampton 0 x 1 Stoke City
West Ham 3 x 2 Nottingham



sábado, janeiro 29, 2011

UH, EL LOCO!

Por Danilo Silveira

O Botafogo entrou em campo hoje contra Olaria para chegar mais perto da classificação. A vitória por 3 x 1 fez a equipe de Joel santana se aproximar das semifinais. El Loco marcou dois gols de puro oportunismo, sendo o segundo com uma bela finalização com direito a cavadinha.

Não demorou muito para o alvinegro abrir o placar. O cronômetro marcava exatos 13 segundos quando a bola chutada por Renato Cajá, de fora da área, entrou nas redes do Olaria. E de perigo ao adversário não teve muito mais que isso na primeira etapa. O Olaria começou a vim pra cima, e com o tempo a torcida presente no Engenhão começou a perder a paciência. Aos 32, Renan Silva esteve no mano a mano com Marcelo Mattos, driblou o jogador, mas infantilmente desabou no gramado. A primeira vista até achei que havia sido falta, que poderia gerar a expulsão do volante alvinegro, mas o Replay mostrou o contrário e o árbitro acertadamente deu amarelo para o jogador do Olaria. O apito que decretou o fim da primeira etapa chegou e vaias foram ouvidas, diante da fraca atuação da equipe do Botafogo.

Joel voltou para a segunda etapa com Caio na vaga de Lucas. Aos 4 minutos, Jefferson operou grande defesa depois de chute de Valdir, que poderia ter igualado o placar. Joel trocou novamente, tirando Márcio Rosário e colocando Alessandro, enquanto no Olaria, Luiz Antônio Ferreira tirou Valdir para colocar Vinícius. E logo depois de ter entrado, Alessandro deu lançamento primoroso para Loco Abreu, que mostrou oportunismo para finalizar e ampliar o marcador: Botafogo 2 x 0. Mas logo em seguida, pane na defesa do Botafogo, e um chute da esquerda cruzado foi escorado e encontrou Vinícius, (que tinha entrado há pouco) que mandou para o gol. O jogo estava aberto e aos 14 minutos, apareceu novamente o talento do uruguaio. Cajá lançou Abreu que arrancou, entrou na área e em toque magistral, com cavadinha, encobriu o goleiro Renan. Jefferson fez grande defesa em cobrança de falta evitando que o Olaria diminuísse novamente o marcador. Na arquibancada, a torcida estava insatisfeita com Somália, que estava sendo vaiado. O apito final não demorou para chegar e decretar a quarta vitória do Botafogo em quatro jogos.

sexta-feira, janeiro 28, 2011

CAMPEONATO MINEIRO: O ÚLTIMO DOS GIGANTES!

Por Danilo Silveira

Já começaram os campeonatos Estaduais no RJ, em SP e no RS. Falta Minas. E a partir de amanhã não vai mais faltar. Vem aí o Mineirão 2011!

O final de 2010 acabou com o Galo e o Cruzeiro bem. O time de Dorival Junior conseguiu atingir o objetivo de fugir do rebaixamento após a queda de Vanderley Luxemburgo. Já o Cruzeiro buscava o título que não veio. Mas a equipe de Cuca conseguiu o segundo lugar, o que fez o Cruzeiro não precisar disputar a pré libertadores, empurrando essa empreitada para o Corinthians. Isso sem falar no América-MG que subiu da segunda divisão para a primeira.

O Atlético-MG fez boas contratações para 2011. Trouxe Magno Alves, Richarlyson, Toró, Jóbson e Mancini. Assim, formou um grande ataque, que ainda conta com Diego Tardelli. Recentemente, os atleticanos perderam Obina, que se transferiu pra China. O Galo vem forte e 2011 promete ser melhor que 2010.

O Cruzeiro jogou por algum tempo o futebol mais empolgante do Brasil em 2010. O título não veio por pouco e agora a equipe mira a Libertadores. Cuca já provou que sabe como poucos armar um time bonito e ofensivo. Agora resta a ele acabar com a imagem que preciptadamente algumas pessoas colocaram nele: de perdedor. Para mim, chegou o ano do Cuca. A equipe manteve a base, trouxe reforços pontuais, como Leandro Guerreiro e zagueiro Fabrício, ex-Flamengo e ex-Palmeiras.

O América-MG subiu à elite do futebol depois de muito tempo. Contando com os gols de Fábio Júnior, a equipe espera desbancar os dois gigantes e sagrar-se campeã do Estadual. Vamos ver que surpressa o coelho pode tirar da cartola.


quinta-feira, janeiro 27, 2011

ADEUS PC?

Por Danilo Silveira

Adeus PC! Assim era o canto da torcida vascaína após o duelo contra o Boavista hoje no Engenhão. O resultado da partida, você caro leitor já deve desconfiar.

Ouvi comentários que quando a zaga titular vascaína (Anderson Martins e Dedé) estreasse, as coisas melhorariam. Mas parece que o pesadelo continuou. Nos 45 minutos iniciais o Boavista poderia aplicado um placar muito elástico, mas defesas de Fernando Prass fizeram a primeira etapa acabar "apenas" 2 x 0. Antes mesmo do árbitro apitar pelo última vez antes do intervalo, PC tirou Felipe e Ramon para as entradas de Jeferson e Max. Vale ressaltar que Felipe rumou para o banco de reservas sem sequer olhar para o treinador.

Veio a segunda etapa e Marcel diminuiu o marcador para o Vasco: esperança de uma virada? Até pode ter batido esse sentimento em alguns torcedores, mas o Boavista marcou o terceiro e dificultou ainda mais a classificação vascaína para as semifinais. Placar final: 3 x 1 para o Boavista. Crise em São Januário antes mesmo de acabar o mês de Janeiro. Domingo tem Flamengo x Vasco e ficam as pergunta para vocês leitores: Seria isso bom ou ruim para os vascaínos? PC será o técnico do Vasco ou o grito da torcida de "adeus PC" decretará realmente o fim da passagem dele como treinador em São Januário?

RECORDAR É VIVER: BRASIL 2 X 0 ALEMANHA - 2002

Por Leandro Moraes
Twitter: @leandromoraes26

Caros leitores. Começo aqui uma série de jogos inesquecíveis. Toda semana postarei sobre uma partida que marcou pra sempre a história do futebol. Seja aqui do Brasil, ou do exterior. Todos nós temos uma partida inesquecível. Uma vitória ou uma derrota... E é isso que vim fazer. Relembrar, com vocês, desses jogos.Começo pela final da Copa do Mundo de 2002. Quando a seleção brasileira conquistou seu quinto título, vencendo a Alemanha na grande final.
Espero que gostem...

A VOLTA DE UM FENÔMENO...


30 de junho de 2002, oito da manhã (horário de Brasília). Brasil e Alemanha entravam em campo com dois pensamentos: O Brasil queria se isolar ainda mais em número de conquistas e a Alemanha queria empatar com a nossa seleção.

A equipe do técnico Felipão, mesmo desacreditada no início, havia vencido seus seis jogos anteriores. Já o time do técnico Rudi Völler era a favorita e só havia sofrido 1 gol na competição inteira, mas jogava sem seu principal jogador: Ballack, que fora suspenso na semifinal.

O jogo começou nervoso, o árbitro italiano Pierluigi Colina deu cartão amarelo pra Klose e Roque Júnior logo aos 9 minutos. Jogo com muitas faltas, truncado, amarrado. Típico de uma grande final.A primeira boa chance do jogo foi do lado brasileiro. Aos 19 minutos, Ronaldo recebeu lançamento de Ronaldinho Gaúcho, mas desperdiçou, chutando pra fora. Ronaldo, q
ue minutos depois, se tornaria o grande herói da partida. E 11 minutos depois o mesmo enredo: Lançamento de Ronaldinho pra Ronaldo, só que dessa vez o camisa 9 chutou em cima de Kahn.


No fim do primeiro tempo, o Brasil tomou conta do jogo. Com a Alemanha totalmente acuada, a seleção teve mais três chances de abrir o placar. Aos 42, Kléberson teve boa chance de marcar, mas chutou pra fora, depois de jogada individual. O mesmo Kléberson que, três minutos depois, acertou o travessão num lindo chute. No rebote, Ronaldo recebeu de Roberto Carlos e novamente chutou em cima do goleiro Oliver Kahn. Segundos depois, o árbitro italiano deu fim ao primeiro tempo.O segundo tempo começa com a Alemanha melhor. Logo aos 2 minuto
s, o volante Jeremies (substituto de Ballack) quase marcou de cabeça após cobrança de escanteio.
Dois minutos depois, Neuville cobrou falta violentíssima da entrada da área, mas o goleiro Marcos espalmou. Marcos fez uma excelente copa, principalmente na fase final.

Um lance crucial aconteceu aos 7 minutos: após cruzamento, o volante Gilberto Silva subiu entre os alemães e cabeceou em cima do goleiro Kahn, que espalmou. No rebote, o mesmo Gilberto Silva chutou pra fora, mas na dividida, acabou machucando a mão do marrento goleiro alemão. Cinco minutos depois o meia Hamann quase abriu o placar, mas seu chute saiu por cima do gol de Marcos.

Até que aos 22 minutos saiu o gol! Ronaldo desarmou Hamann e tocou pra Rivaldo, que chutou de fora da área. Kahn deu rebote e Ronaldo tocou para o gol!Com a vantagem, os brasileiros passaram a tocar a bola com tranqüilidade e a Alemanha não conseguia responder. Tanta superioridade deu resultado aos 34 minutos: Numa bela jogada de ataque, Kléberson avançou pela direita, tocou para Rivaldo, que com um lindo corta-luz, desmontou a defesa adversária. A bola sobrou limpa pra Ronaldo colocar no canto do goleiro. Oitavo gol do “Fenômeno”, artilheiro máximo da competição, com 8 gols.No fim, Felipão mexeu no time e tirou Ronaldo, que mesmo desacreditado após anos parado por cirurgia no joelho, voltou, fez uma copa excelente e terminou como artilheiro. Mesmo com a FIFA escolhendo o goleiro Kahn como o melhor do torneio.
Fim de jogo! Brasil se torna a primeira seleção pentacampeã do mundo. Após oito anos, levantamos o troféu! Quem levanta o troféu é Cafu, que se torna o primeiro jogador a disputar três finais de copa consecutivas.

Espero que tenham gostado! Semana que vem tem mais! Até logo, leitores...

FICHA TÉCNICA – BRASIL 2X0 ALEMANHA – 30 de junho de 2002BRASIL – Marcos, Lúcio, Edmilson e Roque Júnior; Cafu, Gilberto Silva, Kléberson, Ronaldinho (Juninho Paulista) e Roberto Carlos; Rivaldo e Ronaldo (Denílson)
TÉCNICO: LUIZ FELIPE SCOLARI

ALEMANHA – Kahn, Frings, Linke, Ramelow e Metzelder; Schneider, Jeremies (Asamoah), Hamann e Bode (Ziege); Neuville e
Klose (Bierhoff)
TÉCNICO: RUDI VÖLLER

Árbitro: Pierluigi Colina (ITA)

Cartões Amarelos: Roque Júnior (BRA) e Klose (ALE)

Gols: Ronaldo, aos 22 e 34 minutos do segundo tempo

CAMPANHA NA COPA DO MUNDO:
1ª FASE – GRUPO C
Brasil 2x1 Turquia (Ronaldo e Rivaldo)
Brasil 4x0 China (Roberto Carlos, Ronaldinho, Ronaldo e Rivaldo)Brasil 5x2 Costa Rica (Ronaldo (2), Rivaldo, Edmilson e Júnior)

OITAVAS-DE-FINALBrasil 2x0 Bélgica (Rivaldo e Ronaldo)

QUARTAS-DE-FINAL
Brasil 2x1 Inglaterra (Rivaldo e Ronaldinho)

SEMIFINAL
Brasil 1x0 Turquia (Ronaldo)

FINAL
Brasil 2x0 Alemanha (Ronaldo (2))

7 jogos – 7vitórias – 0 empate – 0 derrota – 18 gols pró – 4 gols sofridos – 14 de saldo

OS 23 CAMPEÕES DO MUNDO:

1 – Marcos / 2 – Cafu / 3 – Lúcio / 4 – Anderson Polga / 5 – Edmilson / 6 – Roberto Carlos
7 – Ricardinho / 8 – Gilberto Silva / 9 – Ronaldo / 10 – Rivaldo / 11 – Ronaldinho 12 – Dida / 13 – Belletti / 14 – Anderson Polga / 15 – Kléberson / 16 – Júnior / 17 – Denílson 18- Vampeta / 19 – Juninho Paulista / 20 – Edílson / 21 – Luizão / 22 – Dida / 23 - Kaká

NO EMBALO DE WANDERLEY.

Por Danilo Silveira

Jogando em Macaé, o Flamengo venceu o Americano por 2 x 0, com dois gols do atacante Wanderley. Das três partidas que o rubro negro disputou no Cariocão 2011, considero essa a pior atuação, mas valeu o resultado, que deixa o Fla com 9 pontos, na liderança.

Aos 4 minutos de partida, Felipe recebeu cartão amarelo. E esse fato foi muito importante para o andamento do jogo, pois aos 19, ele matou contra ataque, fazendo falta dura por trás e levou o segundo amarelo, sendo assim, expulso da partida. O Flamengo tentava chegar mas tinha dificuldades na marcação, e mesmo com um homem a mais, não conseguia penetrar na zaga adversária. Pouco depois da expulsão de Felipe, Luxa colocou Wanderley na vaga de Egídio, transferindo Renato para lateral. Na verdade ele jogou quase de ponta. O Americano pouco levava perigo nos esporádicos contra ataques. A equipe rubro negra pouco criava e aos 27, o estreante do dia, Thiago Neves, arriscou de fora para fácil defesa do goleiro Jefferson. Aos 38, Wanderley deixou Fernando na cara do gol, mas o jogador em vez de chutar de primeira, inventou de dar um drible a mais e acabou chutando com a marcação em cima e a bola saiu. Assim terminou a primeira etapa. Lembro que foi o primeiro tempo do cariocão em que o Fla não balançou as redes.

Veio a segunda etapa e aos 6, Vander recebeu de Willians, mas finalizou pra fora. As coisas não mudaram muito até que Luxa resolveu mexer duplamente: entraram Fierro e Marquinhos nas vagas de Fernando e Thiago Neves. Enquanto isso, Paulo Marcos colocava Vandinho na vaga de Diego Neves. A coisa tava estranha, o gol parecia que não ia acontecer, até que após cruzamento da esquerda, a zaga se desentendeu, e acabou colocando a bola pra contra o próprio gol; um jogador do Americano tentou cortar antes que ela entrasse e ficou a dúvida, mas Wanderlei chegou de carrinho estufando as redes para resolver o problema. O gol dado pro atacante rubro negro. Três minutos depois, Vander sofreu falta no campo de ataque e espertamente cobrou rápido na esquerda para Renato Abreu, que centrou para Wanderley ampliar e sair como herói da noite. Os minutos se passaram até o árbitro apitar pela última vez e consolidar a vitória rubro negra.

Assim, o Flamengo caminha tranqüilo para classificação. Já seu maior rival, o Vasco, não. A equipe da Colina enfrenta o Boavista amanhã e a vitória é fundamental. Domingo é dia do clássico dos milhões: Flamengo x Vasco.

quarta-feira, janeiro 26, 2011

VALEU PELA VITÓRIA, NÃO PELO FUTEBOL.

Por Eduardo Riviello, extraído de http://jogadadefeito.blogspot.com/2011/01/valeu-pela-vitoria-nao-pelo-futebol.html#comment-form

A seleção brasileira sub-20 fechou sua participação no grupo B com uma vitória por 1a0 sobre o Equador, em partida onde a equipe comandada pelo técnico Ney Franco passou longe de apresentar um futebol convincente. Com a cabeça voltada para o hexagonal final - que terá início dia 31 de janeiro -, Ney optou por escalar o time com diversos reservas (foram nove no total) e com isso evitar suspensões disciplinares para a próxima partida.

O jogo (confira como foi a transmissão da partida em tempo real)

Liguei o televisor aos 18 minutos do primeiro tempo, desafiei o sono e fui assistir a partida entre Equador e Brasil. Aos 24 minutos, me senti premiado: com uma sensacional triangulação pela zona central, Oscar desmontou a marcação equatoriana com um toque de calcanhar e Henrique, que já havia participado da jogada anteriormente, apareceu para finalizar com um chute cruzado no canto esquerdo, fazendo 1a0 em grande estilo.

Oscar, dois minutos depois da assistência, abusou da habilidade: em lance próximo da linha lateral esquerda, o camisa 11 colocou a bola entre as pernas de Arroyo. Mais três minutos corridos no cronômetro e o árbitro argentino Diego Abal - que vestia camisa, calção e meiões vermelhos - incorporou o espírito do seu uniforme monocromático, expulsando o camisa 10 equatoriano Cazares.

Um belo gol brasileiro, jogadas de efeito e vantagem numérica dentro de campo induziam a pensar que a parada seria fácil e que o jogo se encaminharia para mais uma goleada tupiniquim. Engano. A partida foi para o intervalo e voltou dele com a seleção apresentando um futebol de pouco empenho para ampliar a diferença no placar. Lucas, que havia entrado em campo aos 8 minutos da etapa complementar, logo recebeu um cartão amarelo e acabou substituído aos 18 minutos, seguindo aquele raciocínio de preservar o elenco para a estréia no hexagonal.

Aos 28 minutos, Henrique recebeu sobra de bola pelo lado direito e, cara-a-cara com o goleiro, chutou firme e Jaramillo realizou grande defesa. Na marca de 30 minutos, resposta do Equador: Montaño chutou de fora da área, a bola teve leve desvio na marcação brasileira, encobriu o goleiro Aleksander e carimbou o travessão. Susto maior viria dois minutos depois quando o mesmo Montaño foi lançado, arrancou livre de marcação, driblou Aleksander, perdeu o ângulo, retornou com a bola dominada e chutou com força, para fora.

Após essas duas chances que iriam render o segundo empate concedido consecutivamente (o Brasil já havia permitido a igualdade à Bolívia na rodada passada), parece que os comandados de Ney Franco deram uma acordada no jogo. Aos 33 minutos, Diego Maurício, um dos jogadores mais apagados da seleção brasileira, arrancou pela esquerda e soltou chute cruzado, que passou não muito longe da trave esquerda. Dois minutos mais tarde, Willian José - que entrou no segundo tempo no lugar de Zé Eduardo -, deu chute forte de perto da meia-lua e mandou a bola pertinho da trave esquerda. A seleção equatoriana tentou estabelecer uma pressão e chegou a colocar a sufocar a defesa do Brasil aos 40 minutos, mas a última chance de gol foi brasileira: aos 47 minutos, Diego Maurício fez jogada individual pela esquerda, chutou rasteiro e Jaramillo rebateu. Impedido, Willian José cabeceou no travessão.

Creio que o time considerado titular por Ney Franco irá jogar muito mais do que isso no hexagonal que se aproxima. Digo isso porque confio no potencial desses jogadores e também porque trata-se de uma necessidade da equipe, pois com essa performance vista com o Equador, a vaga nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, estará em risco.

terça-feira, janeiro 25, 2011

AVE CÉSAR: FLAMENGO É CAMPEÃO DA COPINHA.

Por Danilo Silveira

Tomado de rubro negros! Assim estava o estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, vulgo Pacaembu hoje, dia em que a Cidade de São Paulo completa 457 anos. Tudo para ver o Flamengo na final da Copa São Paulo, fato que não ocorria desde 1990, quando a equipe se sagrou campeã com Djalminha, Paulo Nunes, Júnior Baiano e companhia. O adversário de hoje era o Bahia, que também contou com um número expressivo de torcedores, que se localizavam atrás do gol, local chamado de Tobogã. No final, festa rubro negra!

O desfecho da Copa SP de Juniores, a festa dos flamenguistas
e os detalhes da partida, passam, necessariamente, pelo nome de um cidadão: César. O arqueiro rubro negro fez uma das melhores atuações que eu já vi um goleiro fazer. Simplesmente inexplicável. As imagens falam mais que mil palavras!

A partida começou com o Bahia tentando sufocar o Flamengo, mas após uma cobrança de escanteio, o rebote ficou com o zagueiro e capitão do Flamengo Frauches emendar para as redes, abrir o placar, pular as placas de publicidade e comemorar junto com a torcida. O Flamengo equilibrou a partida, o Bahia continuou tentando o ataque incessantemente. O ímpeto dos baianos era tanto, que a equipe veio pra cima, deixando o contra ataque exposto. César começou a aparecer, com defesas e
spetaculares. Mas, antes que o Flamengo aproveitasse um desses contra ataques para ampliar, o árbitro assinalou pênalti em uma jogada dentro da área rubro negra, em que Marllon acertou um adversário. Rafael cobrou no canto direito de César, que pulou mas nada pôde fazer. A torcida do Bahia, em menor número, mas muito barulhenta, fez a festa! Fato inusitado foi que na comemoração, Rafael pulou as placas de publicidade para chegar perto da torcida e comemorar, na volta, se enrolou e acabou se machucando nas placas, mas continuou na partida. O intervalo chegou, e a arbitragem saiu xingada por torcedores rubro negros, que reclamavam a não marcação de duas penalidades a favor dos cariocas.

Veio a segunda etapa e a torcida do Flamengo empurrava a equipe, mas o Bahia era valente, guerreiro e perigoso. Em um contra ataque rápido, Lucas recebeu dura entrada por trás de Dudu e saiu para ser atentido. Era notória a vontade do jogador de voltar a campo, mas quando ele pisou de volta no gramado, viu que não tinha condições e pediu precisou ser substituído: Thomás entrou em seu lugar. A torcida do Fla prontamente aplaudiu o atacante que saía machucado. Na falta que forçou a mexida no Fla, Dudu recebeu apenas amarelo. Mas aos 23, ele derrubou Thomás na área e aí sim foi expulso: pênalti para o Flamengo. Negueba cobrou no canto direito e marcou o gol que colocava o Flamengo mais próximo do título. A partir daí só deu o rubro negro. O Bahia parece ter sentido o golpe. Com um a menos no marcador e no campo de jogo, a equipe via um Flamengo amplamente melhor. A equipe da Gávea, porém, se mostrava ansiosa, e a diferença de apenas um gol no marcador deixava o jogo muito perigoso. O terceiro gol não saía o Bahia chegava com perigo, parado quase sempre em estupendas defesas de César.

Perto dos 45 minutos, o grito de campeão já ecoava em algumas partes do estádio, mas o Bahia não estava vencido ainda. Isso só aconteceu depois que César operou um milagre em chute de Laercio. Aí sim a massa rubro negra pôde fazer por alguns instantes, o Pacaembu parecer um estádio do Flamengo!

Assim, o rubro negro do Rio sagrou-se bicampeão da Copa SP de Juniores. Brilhou o futuro da nação!

Confira abaixo o gol do Flamengo, de Negueba, que garantiu o título ao Flamengo:



SEJA BEM VINDO, MAESTRO!

Por Marcos Freitas

Peço licença a você, caro leitor, mas este texto reflete explicitamente
uma homenagem e reverência a um dos maiores jogadores de futebol do mundo, das últimas duas décadas. Falo de Rivaldo Vitor Borba Ferreira, 38 anos, nascido em Paulista, interior de Pernambuco.

Rivaldo iniciou sua carreira no futebol brasileiro, brilhando na Copa São Paulo de futebol Junior pelo Mogi Mirim. Rapidamente, seu talento foi
descoberto por grandes paulista. Teve passagens por Palmeiras e
Corinthians, conquistando os Campeonatos Paulista e Brasileiro. Em 96,
participou das Olimpíadas de Atlanta e obteve destaque na seleção que
conquistou a medalha de bronze. Na mesma época, transferiu-se para o
Deportivo La Coruña e logo tornou-se ídolo do clube, juntamente com os
brasileiros Mauro Silva, Bebeto, Djalminha e Donato.

Depois de muito sucesso pelo pequeno time espanhol, despertou o interesse
do Barcelona. Na Catalunha, Rivaldo viveu seus melhores dias de carreira,
um conto de fadas em azul grená. Depois do sucesso de Romário e Ronaldo,
mais um "R" brasileiro se destacava nos gramados do Camp Nou. Pelo time
espanhol, fez jogadas memoráveis como o gol de bicicleta de fora da área,
que levou o Barça a Champions League. Sues potentes chutes, suas passadas
largas e velocidade ímpar. Desta forma, chegou a Copa do Mundo em 98 e
apesar do fracasso da Seleção no torneio, destacou-se com gols importantes
que levaram o Brasil à final. Mas ele queria mais. Ele merecia mais. E em
99, veio a consagração. Foi eleito o melhor jogador do mundo pela FIFA,
superando concorrentes de peso como Ronaldo, Figo e Zidane. Em 2002, o
momento mágico de sua carreira. Foi campeão do mundo com a seleção
brasileira na Coréia e no Japão. Jogadas como os gols contra Inglaterra e
Bélgica, assistências na final da competição chamaram a atenção do Milan,
que o contratou em uma das maiores transferências da época.

No clube italiano, não rendeu o esperado, e saiu para o Cruzeiro, em
2004, aos 31 anos. Mas sua tão aguardada volta, tornou-se um fiasco.
Rivaldo jogou pouco pelo clube mineiro e em menos de 2 meses no clube,
transferiu-se para o Olympiakos da Grécia. Jogando no clube grego
praticamente sumiu do cenário mundial. teve ainda discretas passagens pelo
AEK Atenas e Bundyokor do Uzbequistão.

Agora, aos 38 anos, decidiu voltar de vez ao Brasil. Sua ideia inicial
era jogar pelo seu clube origem, o Mogi Mirim. No entanto, uma tentadora
proposta do São Paulo, fez o meia mudar seus planos.

Rivaldo foi um dos mais espetacular jogadores das últimas décadas. Suas
atuações magistrais, ficaram retidas na memórias dos amantes do futebol.
Talvez com um pouco mais de marketing pessoal, se falasse melhor em
público, Rivaldo poderia ser comparado a Zidane, Ronaldo e Romário. Mas seu
nome ficará marcado para sempre na história do futebol. Que ele siga o
exemplo de Petkovic, desacreditado no Flamengo em 2009, tornou-se campeão
brasileiro no mesmo ano. Boa sorte, Maestro !

segunda-feira, janeiro 24, 2011

SELEÇÃO DA SEGUNDA RODADA DO CARIOCA.

Por Danilo Silveira

Vamos à seleção da segunda rodada do cariocão. Lembrando que estão sendo considerados os jogs que eu assisti, dos 4 grande (Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco):

Goleiro

Diogo Silva (Nova Iguaçu)

Laterais

Mariano (Fluminense)
Cortês (Nova Iguaçu)

Zagueiros

Alex Moraes (Nova Iguaçu)
Antônio Carlos (Botafogo)

Volante

Diguinho (Fluminense)

Meias

Marquinhos (Flamengo)
Renato Cajá (Botafogo)

Atacantes

Fred (Fluminense)
Tartá (Fluminense)
Loco Abreu (Botafogo)

UM MURICY 2011 DIFERENTE DO MURICY 2010?

Por Danilo Silveira

Parece que as férias fizeram bem para Muricy Ramalho. Viu-se em campo hoje um Fluminense bastante diferente daquele de 2010. O Ticolor das Laranjeiras fez uma excelente partida diante do Olaria, uma das melhores que eu já vi com Muricy no comando.

Retranca? Que nada! Muricy hoje resolveu inovar. Gostaria de saber o que motivou ele a fazer isso! Sua equipe abriu o placar, tomou a virada, foi pra cima, virou o jogo e continuou em cima. Fato raro visto em 2010. Nada de se fechar e explorar contra ataques. Com Fred, Tartá, e cia inspirados, o Tricolor aplicou sonoros 6 x 2 no Olaria. As redes começaram a balançar aos 11, quando Mariano tocou para Fred, que genialmente deu um passe de letra para Marquinho abrir o placar. Porém, no minuto seguinte, Felipe chutou da meia lua para ampliar. Aos 17, Valencia cometeu pênalti infantil, que Renan converteu. Aos 26, Deco colocou Fred na cara do gol; mesmo com três marcadores próximos, ele teve a calma e tranqüilidade para finalizar no canto esquerdo e deixar tudo igual novamente. Percebi que as coisas estavam modificadas na cabeça de Muricy quando Deco sentiu, teve que ser substituído e o comandante tricolor colocou Rodriguinho no lugar. Ousado se tratando de Muricy, não acham? Aos 37, Renan driblou Ricardo Berna e só não colocou o Olaria na frente porque Carlinhos salvou. Aos 42, Mariano colocou na cabeça de Fred, que não perdoou e fez com que o Fluminense fosse pro intervalo a frente no marcador.

Um novo Muricy nas Laranjeiras?

Quem pensou que Muricy fosse colocar um zagueiro na vaga de um atacante, se retrancar, fechar o time todo, impedir que a partida transcorresse de forma bonita, se enganou. O Flu continuou no ataque, continuou pressionando, e é claro, ficou muito mais interessante (aos meus olhos pelo menos), assistir à partida. Aos 2, Rodriguinho completou cobrança de escanteio de cabeça e fez o quarto. No ataque, encurralando o Olaria e jogando bem, o Tricolor foi vendo o tempo passar. Aos 20, Tartá deixou Rodriguinho na cara do gol e o atacante fez o seu segundo gol na partida. Festa no Engenhão! Aos 30, Fred deixou o campo ao som de “O Fred vai te pegar, o Fred vai te pegar”, cantado pela torcida, para a entrada de Willians (não é zagueiro nem volante para minha surpresa). Antes do apito final, Marquinho marcou de falta o sexto.

Está mais do que provado que com elenco que possui, Muricy tem plenas condições de fazer um time jogar bem. E hoje mostrou que sabe fazer isso. Resta saber se ele vai usar essa mesma tática em jogos mais duros, ou se voltará com o velho futebolzinho do final 2010 que pouco me agrada.

MESMAS VAIAS PARA NOVA DERROTA.

Por Mairon Aquino
Twitter: @maironaquino_

Nova Iguaçu e Vasco entraram em campo neste domingo, às 17h pela 2ª. rodada da Taça Guanabara. Mesmo depois da derrota na 1ª. rodada para o Resende, a torcida cruzmaltina compareceu em bom número no Estádio da Cidadania, para apoiar o Vasco. Ainda sem Dedé e Anderson Martins, o Vasco entrou em campo com Cesinha e Fernando formando a zaga. Ainda em homenagem às vítimas da tragédia da Região Serrana do Rio, o árbitro Rodrigo Nunes de Sá respeitou 1 minuto de silêncio.

Sendo assim, a bola rolou. E logo com 3 minutos de partida Alex Moraes abriu o placar para o Nova Iguaçu. Em cobrança de escanteio meio ensaiada e a zaga do Vasco bobeou querendo fazer uma linha e esqueceram de Alex Moraes, a bola sobrou para o zagueirão, que saiu cara a cara com Fernando Prass e com muita categoria colocou a bola no canto direito pra estufar a rede do Vasco. Do contrário do que poderíamos pensar, a torcida do Vasco incentivou a equipe depois do gol sofrido. O cruzmaltino tentou criar mas não chegou. 12 minutos de partida e a arbitragem anula o que seria o 2º. gol do Nova Iguaçu. A arbitragem foi bastante feliz na marcação. Passaram-se os primeiros 15 minutos e o que se via era um Vasco guerreiro, em busca do empate mas sem pressão. Mas com 18 minutos, Maycon aumentou para o Nova Iguaçu. Em contra-ataque pela direita, no levantamento Maycon, que estava atrás da linha da bola, só teve o trabalho de empurrar pro fundo do gol, estufando a rede do Vasco. Daí a torcida do Vasco não suportou, e começou o canto: " Vergonha, time sem vergonha." Logo após o tempo técnico, contra-ataque mortal do Nova Iguaçu, eram 2 contra Fernando Prass que apareceu bem, pra salvar o Vasco do 3º. gol. A partir dos 26 minutos o Vasco começou a pressionar. Cruzamento de Éder Luis e meio sem querer quase marca, obrigando defesa de Diogo Silva. Sequência da jogada e Fernando carimba o travessão do Nova Iguaçu, em toque de cabeça. O Nova Iguaçu se fechou atrás, mas era sempre perigoso nos contra-ataques. O jogo acabou esfriando e os 2 times atacavam e defendiam. Aos 37 minutos, o Nova Iguaçu perdeu o lateral Paulo Henrique, expulso por uma cotovelada em Rámon. Mesmo com um a mais, o Vasco não conseguia nada. O nervosismo tomava conta dos cruzmaltinos, muitas faltas e chutes sem direção. O 1º. tempo chegou ao fim, ao som de muitas vaias. O Nova Iguaçu vencia o Vasco por 2x0. No 1º. tempo o que vimos foi um Vasco desorganizado, nervoso.Tentando o GOL mas sem sucesso. E um Nova Iguaçu bem mais tranquilo com o resultado.

Voltou a rolar a bola no 2o. tempo. Vasco veio pra cima e com 7 do segundo tempo, bola na área Cesinha escorou de cabeça e encontrou Rômulo que encheu o pé direito e estufou bonito a rede do Nova Iguaçu. Gol que levantou a torcida cruzmaltina, que põs o Vasco pra cima do Iguaçu. Com 14 do segundo tempo Alex Moraes cometeu pênalti em Carlos Alberto. Foi advertido com cartão amarelo. Na bola está Marcel. Acompanhe a narração: "Vem pra bola Marcel, grande responsabilidade nos pés do atacante do Vasco... GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL DOOO VASCO. " Marcel cobrou bonito o pênalti no canto direito, a bola passou por debaixo dos braços de Diogo que quase pegou. 2 para o Nova Iguaçu, 2 também para o Vasco. Passado os primeiros 15 minutos do 2º. tempo, e víamos um Vasco muito diferente. Guerreiro, buscando a virada. 19' do 2º. tempo Carlos Alberto sentiu lesão e foi substituído por Enrico, que em seu 1º. lance no jogo tabelou bonito com Marcel e soltou a bomba pra liinda defesa de Diogo Silva. Vasco pressionava. Em meia a tanta pressão, o Iguaçu mexeu; entrou Willian Barbio, esse sim seria o homem decisivo. Aos 33 do segundo tempo, Barbio recebeu na frente, cortou bonito Cesinha e acabou levando Fernando Prass e tocou bonito pro fundo da rede do Vasco. O Nova Iguaçu parou a reação do Vasco. NIG 3x2 VAS. Torcida e time voltam a ficar tensos. Vasco só tinha a ir pra cima, faltando 10 minutos para o fim. DIOGO SILVA, goleiro do Iguaçu se destacou no 2º. tempo. Um dos grandes responsáveis pela vitória do Iguaçu. 40 do 2o. tempo, a torcida do Vasco canta " OLÉ " nos toques de bola do Iguaçu. 3 minutos acrescentados no 2º. tempo, e o goleiro Diogo aparece mais uma vez. Torcida do Iguaçu faz festa, enquanto a do Vasco parte protesta e parte fica desolada.

Rodrigo Nunes de Sá apitou o fim de jogo no Estádio da Cidadania. NOVA IGUAÇU 3 X 2 VASCO. O Iguaçu chega a 4 pts e o Vasco é o lanterna do Grupo B.
Vasco se compromete, e a taça GB vai ficando cada vez difícil

domingo, janeiro 23, 2011

UDINESE QUEBRA INVENCIBILIDADE DE LEONARDO.

Por Marcos Freitas

Udinese e Internazionale fizeram um jogo muito interessante neste domingo no Estádio Friuli, em Udine. Os alvinegros levaram a melhor, derrotaram os interistas por 3 a 1 e de quebra acabaram com a invencibilidade do técnico brasileiro Leonardo, que vinha de 5 vitórias seguidas.

O jogo parecia fácil para o time de Milão. A equipe conseguiu encurralar a Udinese em seu campo e tinha mais posse de bola. Aos 16, Thiago Motta tocou para Stankovic que fuzilou o gol de De Sanctis. A Inter continuou tentando ampliar o placar. No entanto, aos 25 um gol mudou a história do jogo. Zapata igualou o jogo. A partir daí o que se viu foi um bombardeio do ex-time de Zico. Di Natale, maestro do time e recordistas de partidas com a camisa preto e branca, cobrou magistralmente falta, sem chances para Castelazzi.

No segundo tempo, o massacre seguiu. Sem Sneijder e Milito, o poder de fogo do time de Leonardo, ficava restrito aos chutes de Stankovic e as escapadas de Eto'o. Castellazzi salvou por diversas vezes, em jogadas de Armero, Di Natale e Sanchez.

O golpe final saiu em um fortuito passe que sobrou para Domizzi tirar do alcance de Castellazi. Se já parecia improvável uma reação da Inter, após o terceiro gol, as esperanças foram por água abaixo.

Com o resultado, a Inter continua com 35 pontos, na 5ª colocação com um jogo a menos que os concorrentes. A Udinese permaneceu em 8° com 33 pontos e pega a Juventus, fora de casa.

Nos outros jogos da rodada que envolviam a ponta da tabela, o Napoli venceu o Bari fora de casa por 2 x 0, com gols de Lavezzi e Cavani, enquanto o Milan derrotou o Cesena por 2 x 0 em casa. Já a Lazio perdeu pro Bologna por 2 x 1.

GOLEADA COM AJUDA ADVERSÁRIA.

Por Danilo Silveira

Jogando em Macaé, o Botafogo derrotou hoje com facilidades o Cabofriense. Depois de dois gols contra na primeira etapa, o poderio ofensivo do Botafogo funcionou e a equipe saiu de campo com 5 x 0 no marcador.

Depois da estréia, um possível mal estar podia estar presente entre Loco Abreu e Joel Santana, diante das declarações polêmicas dos dois após a partida contra o Duque de Caxias. Mas o alvinegro começou o jogo muito bem, com o uruguaio participando intensamente do jogo. Com menos de um minuto, ele completou cruzamento de cabeça e quase abriu o placar, mas o goleiro evitou. Pouco depois, o uruguaio serviu Herrera, que chutou pra fora. Bruno Thiago também tentou sem sucesso. As chances apareciam, mas o primeiro gol saiu da cabeça de um adversário; bola na área e Goeber (ex-Flamengo) cabeceou contra o próprio patrimônio, abrindo o marcador. E pasmem, 5 minutos depois lá estava Goeber pra cortar outro cruzamento e novamente colocou a bola dentro das próprias redes. Ainda na primeira etapa, Grafite siau para entrada de Felipe na equipe da região dos Lagos. Destaca-se da primeira etapa, Loco Abreu, que apareceu muito bem, e é claro, o grande feito do jogador Goeber, marcando dois gols contra em 10 minutos.

Na segunda etapa, o Botafogo voltou apático, sonolento e a Cabofriense foi tentando chegar. Joel resolveu tirar um apagado Herrera para colocar o talismã Caio. Quase que instantaneamente, a equipe alvinegra melhorou. Aos 24, Caio arrancou pela direita, passou pelo amrcador e completou com um toque a lá Romário, mas o goleiro defendeu. Aos 29, Cajá tabelou com Caio, aproveitou a falha de Matheus e chutou cruzado para ampliar. Daí em diante Cajá melhorou e muito na partida e aos 35, cruzou para Abreu ajeitar para Caio empurrar pro gol. A essa altura já tinha virado goleada e ainda deu tempo para Antônio Carlos completar cruzamento da Marcelo Mattos e fechar a conta: Botafogo 5 x 0 Cabofriense.

Com o resultado, o Botafogo assumiu a liderança do grupo, superando o Fluminense no saldo de gols.

FLA VENCE O AMÉRICA E CONSEGUE 2ª VITÓRIA NO CARIOCA.

Por Danilo Silveira

Quase ao mesmo tempo em que a bola rolava em Édson Passos para América e Flamengo, a garotada rubro negra conseguia, em São Paulo, a classificação para a final da Copa SP de Juniores. Faltava assim, uma vitória para o dia rubro negro ser completo. E ela veio!

Muitos pontos positivos podem ser analisados dessa vitória rubro negra. O goleiro Felipe novamente apareceu realizando boas defesas, Egídio cresceu de produção com o decorrer da partida, e claro, os três pontos vieram. Tudo perfeito. O primeiro gol saiu de bola parada. A redonda foi rolada para Renato Abreu que chutou forte para abrir o marcador. O calor era forte e o jogo interrompido algumas vezes para atendimentos médicos. Assim a partida ficou truncada. Novamente de bola parada, o Fla chegou ao segundo gol; bola na área, o goleiro saiu mal e David Braz (o zagueiro) meteu a cabeça nela. Vander ainda perdeu uma chance cara a cara e Fernando arriscou um chute que passou a esquerda do goleiro Mota; esse pode ser considerado o resumo das chances rubro negras. O América também chegou com perigo, em cabeçada de Felipe Adão, que Felipe defendeu de forma genial.

A segunda etapa começou e o técnico Gilson Gênio mexeu duas vezes: Josimar entrou na vaga de Édson e Felipe Assis na vaga de Bruno Santos. Mas não demorou muito para o Flamengo ampliar: Vander fez linda jogada pela ponta, parecida com a que fez no jogo de estréia diante do Voltaço e cruzou na medida para Deivid (dessa vez o atacante), escorar para as redes. Apesar do forte calor, o Fla continuou em cima, envolvendo o América que se mostrava frágil. O gol de honra veio quando Felipe Adão ajeitou bola na área e Leandrinho cabeceou para o fundo das redes, aos 22. Ainda tinha tempo para algum tipo de reação, mas o Flamengo soube administrar bem o jogo. Luxa começou a mexer na equipe, colocando Angelim, Wanderley e o garoto João Vítor e tirando Vander, Marquinhos e Deivid. Fim de papo em Édson Passos: América 1 x 3 Flamengo.

sábado, janeiro 22, 2011

BAHIA SE IMPÕE, VENCE AMÉRICA MINEIRO E CHEGA PELA PRIMEIRA VEZ NUMA FINAL DE COPA SÃO PAULO.


Jogando melhor que o mesmo adversário para o qual foi derrotado na estréia (1a0, pelo grupo R), o Bahia conseguiu um feito histórico: com a vitória por 2a1 sobre o América Mineiro, tornou-se a primeira equipe nordestina a garantir vaga na final da competição desde que a Copa São Paulo de Juniores começou a ser disputada, em 1969.

O jogo (Confira como foi a transmissão da partida em tempo real)

O "Tricolor de Aço" começou bem a partida, conseguindo criar chances em chutes de fora da área e em jogadas de penetração. A mais aguda delas aconteceu aos 28 minutos: após cruzamento feito a partir do lado esquerdo, Brendon aparecer na pequena área e completou desviando por cima do travessão. Era o prenúncio de que o placar seria logo inaugurado: aos 30 minutos, Mádson entrou na área e lá foi derrubado por Bryan. O próprio Mádson foi para a cobrança e estufou o quadrante 11 para fazer 1a0.

Porém, em lance isolado, o América Mineiro chegou ao empate aos 36 minutos: Fred recuperou a posse de bola no campo de ataque, avançou, Jaílson se apresentou pela direita, Fred insistiu na jogada individual e capou o chute. Eis que a bola acabou chegando em Caleb, que com uma finalização rasteira no canto direito deixou tudo igual no placar.

Com 42 minutos, Fábio avançou pelo lado direito, escapou de dois marcadores e colocou a bola dentro do gol. Mas o assistente Ânderson José Moraes Coelho teve grande poder de percepção ao observar que a bola entrou pela rede externa, alertando corretamente o árbitro.

O Bahia voltou do segundo tempo colocando pressão na equipe mineira. Brendon, em menos de dois minutos, descolou duas finalizações - a primeira saindo à esquerda e a segunda passando à direita da meta defendida por Matheus.

Apesar de tantas investidas, o gol de desempate sairia em lance raro. Na realidade, não diria raro de acontecer, mas raríssimo de ser assinalado pela arbitragem. Aos 18 minutos, Sérgio Soares da Rocha parou o jogo e marcou "tiro livre indireto" dentro da área americana. Motivo? O goleiro Matheus ter ficado por mais de seis segundos com a bola em seu domínio manual. E a cobrança baiana foi realizada com sucesso: Mádson recebeu o passe curto e chutou cruzado, no canto direito, marcando seu segundo gol no jogo e recolocando o Bahia em vantagem no marcador.

Cinco minutos depois, a troca do volante Washington pelo meia João Darcy dava sinais de que o "Coelho" viria para cima na busca pelo empate. Talvez temendo por isso, o Bahia veio a mexer seis minutos mais tarde, trocando o meia Brendon pelo zagueiro Carioca, o que achei precipitado (para não dizer estúpido, pois Brendon era uma das figuras que mais aparecia no campo de ataque).

Mas o domínio territorial do Bahia era amplo, só permitindo ao América três chances de empatar: aos 32 minutos, Fred dominou no peito e, sem deixar a bola quicar, chutou para fora, à direita; aos 44 minutos, Rentería deu um chute colocado mas fraco o suficiente para o goleiro Renan chegar na bola e defender tranqüilamente no canto direito; e a melhor delas aconteceu na marca de 46 minutos, quando Hindian (que entrou dois minutos antes no lugar de Rentería, em substituição que poderia ter sido feita antes) apareceu no lado direito da área para finalizar para fora após uma bola alçada da esquerda em lance de bola parada.

O apito derradeiro no estádio Professor Luiz Augusto de Oliveira colocou o Bahia como adversário do Flamengo na disputa pelo título na terça-feira, no Pacaembu, naquela que será uma final inédita de Copa São Paulo de Juniores

O SONHO DO TAMANHO DE UMA NAÇÃO.

Por Danilo Silveira

Há 21 anos, o Flamengo conquistava a Copa São Paulo de Juniores com nomes como Paulo Nunes, Djalminha, Júnior Baiano, Nélio e Marcelinho Carioca. Agora, em 2011, o rubro negro está próximo de uma nova conquista. Isso porque, pelas semifinais da competição, a equipe derrotou o Desportivo Brasil, nas penalidades, garantindo assim, vaga na grande final.

Logo de cara, deu pra perceber que o jogo não seria nada fácil. O camisa 10 do Desportivo, Berg, jogava fácil pela ponta direita de ataque, ajudado por Gabriel Santos. Assim, a equipe paulistana levava perigo; o time possui o artilheiro da competição até então, Dellatorre, que jogava enfiado por entre a zaga rubro negra. Aos poucos, o Flamengo foi entrando no jogo e mostrando qualidade. Nos minutos finais da primeira etapa, duas boas chances: primeiro Lucas subiu no segundo pau sozinho e mandou pra fora de cabeça; depois foi a vez de Muralha arriscar de longe para defesa de Augusto.

Logo no início da segunda etapa, Rafinha entrou na vaga de Maicon e o jogo mudou de figura. Ensaboado, rápido e mostrando muita qualidade, Rafinha era o principal articulador de jogadas ofensivas do Rubro Negro. Aliás, o Desportivo Brasil não conseguia mais sair pro jogo com facilidade e o Flamengo dominava a partida. Porém, não significa que a equipe paulista estava morta, os contra ataques levavam perigo. O tempo se passou, a bola não entrou e tudo seria decidido nos pênaaltis.

Penalidades.

As duas primeiras cobranças foram bisonhas: Thomás isolou e Diego isolou. Adryan converteu em cobrança no meio do gol, aparentemente nas maõs do goleiro Augusto, que se enrolou e a bola morreu dentro do gol. A partir daí, o Fla converteu todas as cobranças e o Desportivo, incrivelmente, desperdiçou todas.

O sonho rubro negro de ver a garotada erguendo o troféu após 21 anos está mais do que vivo. Será a massa rubro negra capaz de lotar o Pacaembu Terça?

COM 3 DE VAN PERSIE, ARSENAL SEGUE CAÇA AO MANCHESTER

Por Danilo Silveira

Um grande time muitas vezes fica marcado por uma ou duas partidas, mas é legal ver uma equipe que joga bonito durante um bom período de tempo. Assim é o Arsenal. Hoje, mais uma grande partida dos Gunners, que com a vitória sobre o Wigan no Emirates, continuam na cola do Manchester.

Com lhe é peculiar, o Arsenal visto em campo era bastante ofensivo. A troca de passes dos seus jogadores era feita de maneira bela. Aos 21, a bola passou d pé em pé até que Song colocou Van Persie de cara pro gol; o holandês chutou para abrir o placar. As chances foram aparecendo e o Arsenal dava pintas que logo ampliaria. Mas a partida foi com diferença mínima para o intervalo.

Os minutos da segunda etapa foram se passando e eu começei a pensar "o Arsenal está jogando bem, mas o placar é perigoso" Parece que Fábregas e Van Persie ouviram. O espanhol deu çlançamento genial para o holandês de primeira estufar as redes adversárias. O Wigan, com menos qualidade que o Arsenal, não conseguia enfrentar a equipe de Wenger de igual pra igual. Van Persie teve a chance de fazer o terceiro de pênalti, mas desperdiçou. Mas ele nâo desperdiçou aos 35 minutos, quando Fábregas executou outro lançamento genial, Walcott ajeitou e ele soltou a bomba para anotar o seu "Hat Trick" (3 gols em uma partida).

Parece que a cada dia o Arsenal evolui mais. Tirar ponto dos Gunners está cada dia mais difícil. O confronto contra o Barça pela Champions promete, e muito. No inglês, continuo achando os Gunners favoritos.

"HAT TRICK" DE BERBA E BAILE NO OLD TRAFFORD.

Por Danilo Silveira

Nunca fui um muito fã do futebol de Berbatov. Inegável que ele sabe balançar as redes, mas sempre o achei um pouco enrolado coma bola nos pés. Mas hoje o búlgaro me provou que é mais jogador do que eu achei que ele fosse. Com três gols dele, o Manchester fez a melhor atuação vista por esse que vos escreve na temporada.

Logo com um minuto, escanteio cobrado da direita e após o desvio, Berbatov tocou com a bola já quase dentro do gol: 1 x 0. Pouco depois, Foster saiu jogando errado, a bola tocou em Berba, Ronney escorou de cabeça e o búlgaro arriscou, mas o goleiro se redimiu. O tempo foi passando e o Manchester levava perigo, dominando o jogo. Aos 30, saída de bola errada do Birmingham e Ronney serviu Berbatov que chutou para ampliar. Recentemente (final de 2010), vi o Manchester enfrentar o Birmingham fora de casa. Nessa oportunidade, os donos da casa se mostroaram um time bem ajeitado, apesar de não serem brilhantes. Toda essa organização parece ter ficado no ano passado e aos 46, Berbatov roubou bola no campo de ataque e a tabela com Ronney terminou com o inglês cruzando para Giggs empurrar pro gol: 3 x 0.

Vendo seu time envolvido pelos Red Devils, Mc Leish trocou Hleb por Jeromé. Fábio Aurélio também foi pra cmapo na vaga de Evra e o Manchester continuou o baile. De nada adiantou. Com um minuto da segunda etapa, Nani cruzou para Ronney, que desperdiçou grande chance de cabeça. Aos 6, o quarto gol saiu dos pés de Van Der Saar; o goleiro lançou Ronney que tocou para Giggs que cruzou para Berbatov marcar o terceiro gol dele no jogo, garantindo assim seu "Hat Trick (expressão usada quando um jogador marca três vezes em uma só partida). Ferguson trocou Giggs por Owen e o Manchester queria mais. Porém, o Birmingham quase diminuiu, mas Van Der Saar impediu o gol. Nani queria o dele, e depois de tanto insistir conseguiu: o português trouxe da direita pro meio e concluiu no canto direito de Foster. Aos 35, Owen quase fez o sexto em finalização pra fora. A vitória estava consolidada.

Hoje, além de mostrar a consistência defensiva que lhe é habitual, o Manchester mostrou-se um time ofensivo. Essa é a prova que não é necessário ser defensivo para ter uma zaga sólida.

ANO NOVO, ARTILHEIRO VELHO.

Por Danilo Silveira

O Grêmio entrou em campo nessa sexta, com seus titulares, para enfrentar o São José, em jogo adiantado da Quarta rodada do Gaúcho. Isso porque a equipe comandada por Renato Gaúcho vai ter um compromisso válido pela pré Libertadores na data prevista para essa rodada. Os dois gols de Jonas garantiram a primeira vitória da equipe na competição, sobre o São José, no Olímpico, mas nem de longe o time me convenceu.

Basicamente o mesmo time de 2010 foi a campo. A primeira grande chance do imortal veio aos 12, quando Gabriel tabelou com Jonas e chutou cruzado para defesa de Rafael. Aos 24, foi a vez de Fábio Rochemback arriscar na rede lado de fora. A equipe até conseguia penetrar na zaga adversária, mas o meio campo não me agradava. Jonas saía muito da área, enquanto André Lima ficava mais enfiado, mas faltava algo ao Grêmio. Aos 29, a melhor chance da primeira etapa veio quando Douglas cobrou falta da direita e Paulão cabeceou na trave. Pouco depois, André Lima, sozinho, com gol aberto, cabeceou pra fora. O São José por sua vez, marcava o Grêmio no campo defensivo e tentava sair pro contra ataque.

Para tentar melhorar, Renato Gaúcho voltou para segunda etapa com Denner na vaga de Matheus Carioca. Porém, aos 5, bola na área do Grêmio, Victor afastou a bola para longe, mas foi surpreendido e encoberto por chute de Marabá, que morreu no fundo das redes: 1 x 0 para os visitantes. A tarefa de conquistar três pontos ficou mais difícil ainda pro Grêmio. Mas parece que o gol acordou o time. A partir de então a equipe se mostrou mais incisiva. Jonas quase empatou de cabeça, Douglas chutou de longe e parou no goleiro Rafael e Gabriel chutou à esquerda do gol. Gilson deu lugar a Lins: Renato colocava a equipe pra cima. O goleiro Rafael se destacava e o Grêmio estava indo para o seu terceiro jogo sem vitória. A última mexida foi a entrada de Mithyuê no lugar de Maylson.. A essa altura o jogo era ataque contra defesa, e se na primeira etapa o São José ainda saía em contra ataques, agora isso era muito raro. Aos 31, Jonas recebeu de André Lima e chutou para o fundo das redes empatando a partida. Mais curioso que o gol foi a comemoração: o atacante, em uma atitude destemperada, saiu correndo em direção a torcida esbravejando sabe deus o que. Provavelmente, em resposta a algumas vaias. O imortal cresceu, foi pra cima e quase virou em oportunidade de Lins e Douglas. Mas o gol do alívio veio dos pés do artilheiro: Jonas cobrou falta com perfeição no canto direito de Rafael para dar os três primeiros pontos ao Grêmio no Gauchão.

Desde o final do ano passado, quando foi definido que o Grêmio disputaria a Libertadores pensava comigo que a equipe seria “carne de pescoço”. Porém, hoje mudei um pouco de opinião. Com nomes até então desconhecidos pela minha pessoa no banco de reservas, sem muitas contratações de peso, achei o Grêmio frágil. Parece que Ronaldinho Gaúcho ir para outro clube era hipótese descartada pela diretoria. Para piorar, ao final do jogo, Jonas foi vaiado por parte dos torcedores do Grêmio.

sexta-feira, janeiro 21, 2011

UM GIGANTE E TRÊS SURPRESAS AGITAM AS SEMIFINAIS DA COPINHA.

Por Marcos Freitas

O ano de 2011 começou muito bem para a Nação rubro-negra. Após contratar
Ronaldinho Gaúcho e Thiago Neves e estrear com o pé direito no Campeonato
Carioca, os meninos do Mengão após um início duvidoso estão a cada rodada
mais próximos do título. Ontem, foram definidos os quatro semifinalistas da
competição.

Na primeira semifinal, o Desportivo Brasil, após eliminar o Corinthians
eliminou o Pão de Açucar e agora enfrenta o Flamengo, que despachou o
Coritiba depois de um acachapante 6 a 2, com show de bola de Lucas, autor
de três gols e Rafinha que infernizou a zaga Coxa Branca. Há 20 anos, o
Mengo não chegava às semifinais do torneio.

No outro lado da chave, o América Mineiro eliminou mais um clube grande.
Desta vez, o Inter não foi páreo para os mineiros que já haviam eliminado o
Fluminense, surpreendentemente na rodada anterior. Já os novos Meninos da
Vila foram derrotados pelo Bahia por 2 a 1.

A grande decisão ocorrerá na terça-feira dia 25, aniversário da cidade de
São Paulo no estádio do Pacaembu.

MENINADA VENCE MAIS UMA.

Por Danilo Silveira.

Seleção sofre para abrir o placar, quase toma o empate, mas vence. Lucas foi o melhor em campo.

Não foi fácil! A seleção Brasileira Sub 20 passou momentos de sufoco, mas segurou a preesão colombiana e conseguiu sair de campo com a vitória por 3 x 1. Neymar não fez uma boa partida, mas fez um gol importante no fim, quando a Colômbia pressionava.

A equipe de Ney Franco, que não estava no banco de reservas graças a expulsão na última partida, começou a partida com um formação hiper ofensiva. Zé Eduardo e Henrique estavam suspensos e além disso, Oscar foi para o banco de reservas. Diego Maurício, Willian José e Fernando entraram na equipe. E aos poucos o Brasil foi marcando presença no campo de ataque. Aos 16, Lucas enfiou bola para Diego Maurício que foi derrubado por Cabezas, mas o árbitro da partida nada assinalou. Três minutos depois, Lucas apareceu pela direita e arriscou para defesa do goleiro Mosquera Marmolejo. A melhor chance do primeiro tempo aconteceu para os colombianos. Em cobrança de falta de Carmona, Gabriel se esticou para tocar na bola que ainda carimbou o travessão. A melhor oportunidade brasileira aconteceu aos 38 minutos, quando Lucas, melhor jogador em campo, enfiou bola para Diego Maurício, que finalizou por cima. Tudo zerado e a partida foi para o intervalo.

Brasil melhora e faz dois gols.

Na segunda etapa o Brasil voltou mais disposto ainda e apresentou um futebol muito bom no começo. Logo aos 3 minutos, Neymar entregou para Willian José que arriscou de longe e carimbou a trave esquerda de Marmolejo. Na sequência da jogada, Lucas, de calcanhar, deixou Casemiro de frente pro gol, mas o volante chutou pra fora. A Colômbia respondeu em chute de Cardona que passou à esquerda. Mas quem dominava a partida era a seleção canarinho. Aos 8, Neymar deu lindo passe de letra para Diego Maurício que finalizou à esquerda. O gol estava maduro e saiu no minuto seguinte. O time já estava ofensivo, mas imagine você, que o gol nasceu e terminou com a presença de volantes brasileiros. Fernando abriu para Diego Maurício que cruzou na medida para Casemiro meter a cabeça para abrir o marcador. Mesmo com Neymar em dia pouco inspirado, o Brasil jogava bem e lembrava o Santos 2010. Muita movimentação, velocidade e volantes que pouco comprometem na parte defensiva e até arriscam saídas para o ataque, principalmente Casemiro. E o segundo gol nasceu da direita, assim como o primeiro; Lucas roubou bola, driblou um marcador e tocou para Willian José empurrar pro gol vazio.

Colômbia cresce e Neymar aparece.

Tudo sob controle e o jogo caminha para uma goleada? Errado! Dois minutos após o gol, Castillo desceu pela esquerda e foi derrubado por Bruno: pênalti. Cardona cobrou no canto direito de Gabriel, que pulou, mas a bola passou por baixo do seu corpo. A Colômbia se animou. A essa altura, Mendoza já estava em campo na vaga de Julio e pouco depois Ortega entrou no lugar do autor do gol, Cardona. O lado direito da zaga brasileira estava enrolado, Bruno não estava bem e por lá a Colômbia criava suas melhores jogadas ofensivas, que saíam principalmente dos pés do rápido Castillo (o mesmo que sofreu a penalidade). A seleção brasileira viveu momentos de apuros. Allan Patrick entrou na vaga de Diego Maurício e pouco apareceu. Quem deu o ar da graça foi Neymar. Em um rápido contra ataque, ele recebeu de Willian José na esquerda, cortou o marcador e soltou a bomba para dar números finais ao jogo.

O Brasil mostrou mais velocidade que na partida de estréia contra o Paraguai. Achei esse time mais interessante. Vamos ver como Ney Franco arma a equipe daqui pra frente. O próximo confronto será domingo, contra a Bolívia.

quinta-feira, janeiro 20, 2011

SELEÇÃO DA PRIMEIRA RODADA DO CARIOCA.

Por Danilo Silveira

Com todo respeito aos times que disputam o Cariocão, é complicado para uma só pessoa assistir aos 8 jogos em cada rodada. Sendo assim, optei por assistir os 4 jogos envolvendo os chamados “4 grandes”, Flamengo, Fluminense, Vasco e Botafogo, sendo que perdi trechos do Vasco. Depois disso, montei a minha seleção da rodada. Aí vai:

Goleiro

Felipe (Flamengo)

Laterais
Lucas (Botafogo)
Guilherme (Botafogo)

Zagueiros
David (Flamengo)
Welinton (Flamengo)

Volantes
Diguinho (Fluminense)
Willians (Flamengo)

Meias
Wander (Flamengo)
Carlos Alberto (Vasco)

Atacantes
Fred (Fluminense)
Alexsandro (Resende)

Técnico:
Muricy Ramalho (Fluminense)

CHANCES PERDIDAS, MUITOS CARTÕES E FRED DECISIVO.

Por Danilo Silveira

Chances não faltaram, cartões também não. Gols? Apenas um, de Fred, no finalzinho do jogo. Assim, o campeão brasileiro de 2010 estreou com vitória no Cariocão.

O Fluminense começou o jogo bem, trocando passes no campo de ataque com Souza aparecendo muito bem. Aos 3, Deco pegou a sobra de uma jogada aérea e emendou pro gol para boa defesa de Tiago Leal. Pouco depois, Souza fez linda jogada pelo meio, abriu na direita para Fred e recebeu na área para nova defesa do goleiro. O Bangu, por sua vez, tentava sair em velocidade no contra ataque. Aos poucos, a pressão tricolor cessou e o Bangu começou a gostar do jogo. A equipe teve duas chances em chutes de Ricardinho, mas ambos passaram ä esquerda do gol de Ricardo Berna. A torcida do Botafogo, ainda presente no estádio gritava “Bangu, Bangu” e a essa altura via-se em campo um Fluminense apático e desligado. Diguinho saiu jogando errado, pouco depois Berna quase se atrapalhou em um recuo de bola: nítida apatia tricolor. As coisas pioraram quando Souza deu uma dura entrada em um adversário no meio de campo e recebeu o cartão de cor vermelha, pois já possuía o amarelo. Assim o Fluminense ficou com um a menos em campo. Assim a primeira etapa chegou ao final.

Na maioria dos textos, após o primeiro tempo começo logo a falar da segunda etapa. Mas o intervalo no Engenhão foi especial. A torcida tricolor cantava no “guerreiro, guerreiro, Washington guerreiro”. Era uma justíssima homenagem ao atacante que encerrou carreira no começo do mês. Presente na pista de atlestismo que fica em torno do gramado, o coração valente emocionado agradecia ä torcida. Linda cena! Parabéns trocida, valeu Washington!
Voltando a falar da bola rolando, Muricy Ramalho voltou para o segundo tempo com Carlinhos na vaga de Júlio César e logo com 2 minutos tirou Mariano para colocar Marquinho, enquanto no Bangu, Leandro Costa entrou na vaga de Somália. Com um a mais, o Bangu foi pra cima do Fluminense, deixando o contra ataque exposto. Pela esquerda, Fred puxou um desses contra ataques e foi parado por Rafael. Inexplicavelmente, Péricles Bassols não deu o cartão para o jogador, que já tinha levado um na primeira etapa, ou seja, seria expulso. Aos 12, o Fluminense quase abriu o placar em sua jogada forte: falta cobrada na área e Fred desviou de cabeça, mas a bola saiu à direita. O Fluminense começou a sair mais pro jogo. Aos 14, Rafael derrubou Fred quase dentro da área e o árbitro teve nova chance de expulsar o jogador, e dessa vez fez: segundo amarelo pro jogador do Bangu, que assim foi expulso de campo. Gabriel Vieira logo mexeu na sua equipe: tirou o perigoso Ricardinho para colocar Abílio. Eu sinceramente não entendi a saída do Ricardinho. Pouco depois, o Bangu assustou em chute defendido por Ricardo Berna. Muricy Ramalho também mexeu na sua equipe, tirando Deco, sumido na segunda etapa, e colocando Rodriguinho. Aos 20, após cobrança de escanteio, Gum cabeceou à direita do gol com perigo. A resposta do Bangu veio em cabeçada de Thiago Galhardo no travessão de Ricardo Berna. Logo em seguida, esse jogador saiu para entrada de Thiago Neiva. Com 10 homens contra 10, o jogo ficou corrido, franco, com chances pra todos os lados. Ricardo Berna apareceu, o goleiro do Bangu também e o tempo foi passando. Um jogo com tantas chances não podia terminar sem gols. E aos 36, Tartá cruzou para Fred dar uma linda cabeçada e abrir o placar e garantir a vitória tricolor.

Um excelente jogo de futebol visto no Engenhão. Muitas chances, muita correria e no final, um gol salvador de Fred. O árbitro também trabalhou muito, distribuindo uma enxurrada de cartões.

COM GOLS DE "EL LOCO" E CAIO, BOTA VIRA PRA CIMA DO CAXIAS.

Por Danilo Silveira

Depois de um primeiro tempo pífio, o campeão carioca de 2010 melhorou e virou a partida pra cima do Caxias. O primeiro passo para conquistar o sonho do Bi foi dado.

O Botafogo começou o jogo em um ritmo muito bom, dando a impressão que faria uma estréia melhor que a de seus adversários, Vasco e Flamengo. Os laterais Lucas (direito) e Guilherme (esquerdo) apareciam bem no ataque. Aos 13, Fabio Braz cabeceou para defesa tranqüila de Jéfferson na primeira chegada de destaque do Caxias. E a partir daí a equipe da Baixada permaneceu no campo ofensivo por muito tempo. Lenílson, Geovane Maranhão e o veterano Somália davam trabalho à defesa alvinegra. Se penetrar estava difícil devido ao povoamento de jogadores vestindo alvinegro, rodar a bola no campo ofensivo parecia tarefa simples pro Caxias. Ari arriscou quase da meia lua no canto esquerdo e obrigou Jéfferson a trabalhar. E assim os minutos foram passando e nada do Botafogo reagir, até que aos 40, Geovane Maranhão invadiu a área e caiu (ou foi derrubado) após ser tocado por Lucas. Pênalti foi, mas o que pega é que o árbitro, Marcelo de Lima Henrique, muito criticado pelos torcedores alvinegros, até então estava sendo pouco rígido, digamos assim, não marcando falta em qualquer contato físico mais forte. Somália, que nada tinha a ver com isso, cobrou no canto direito de Jéfferson e abriu o placar. Assim, o Botafogo foi para o intervalo atrás no marcador.

Joel mexe, Bota melhora e vira o jogo

Joel voltou do intervalo com duas mexidas: Alex na vaga de Guilherme e Bruno Thiago na vaga de João Felipe. E assim como na primeira etapa, o alvinegro começou em cima. Só que dessa vez o Fogão veio para não sair mais do campo ofensivo. Em 12 minutos, duas chances. Primeiro Loco Abreu tocou para Caio que girou em cima da marcação e bateu pra fora. Depois, foi a vez de Alex completar cruzamento de cabeça à direita do gol de Erivelton. No Caxias, Vitor entrou na vaga de Antônio. Toda a ofensividade da equipe da Baixada sumiu na segunda etapa e o Botafogo dominava a partida; Loco Abreu completou de cabeça à direita, as chances foram aparecendo. Cajá arriscou da direita e a bola saiu. Com o placar adverso ao Glorioso, a torcida do Fluminense, que esperava o jogo do seu time após o término dessa partida, começou a se manifestar gritando “nense, nense” e “olé”quando o Caxias trocava passes. Aos 32, veio o primeiro gol alvinegro no cariocão: Na sobra de um escanteio, Caio arriscou pro gol e a bola bateu no braço de Lucão; não sei se eu marcaria pênalti, mas o árbitro assinalou. Loco Abreu cobrou alto, no meio do gol e empatou a partida. Logo em seguida, veio o lance que aliviou os corações alvinegros: Loco Abreu tocou para Cajá que enfiou linda bola na direita para Caio chutar cruzado e garantir os três primeiros pontos do Glorioso.

Não foi uma atuação de gala, mas valeu os três pontos. Destaque para o lateral direito Lucas que mostrou muita qualidade no apoio. O Botafogo começa com o pé direito a luta pelo sonho do Bi.

EM RITMO LENTO, FLA VENCE VOLTA REDONDA NA ESTRÉIA.

Por Danilo Silveira

A Nação Rubro Negra estava ansiosa pela estréia de equipe no cariocão de 2011, um ano altamente promissor. Em um ritmo lento, talvez pelo início da temporada, o Flamengo conseguiu uma boa estréia, vencendo o Volta Redonda por 2 x 0, com um gol contra, que o árbitro deu para Vander e o outro de Wanderlei.

O jogo começou em ritmo lento sem muito perigo aos dois goleiros. Aos 9, Renato arriscou de fora para fácil defesa deMauro-. Aos 20, Lopes arriscou de fora e Felipe fez boa defesa no canto direito. O meia Vander era o jogador rubro negro que mais aparecia para construção de jogadas ofensivas. Mas aos 30, uma boa chance saiu dos pés de dois velhos conhecidos da torcida: Léo Moura lançou Fierro, recebeu na frente e chutou cruzado; o árbitro deu desvio do goleiro apontando escanteio. Pouco depois, quase da meia lua, Vander arriscou rasteiro e a bola saiu. Aos 40, saiu o primeiro gol do Flamengo no cariocão 2011. Vander driblou Radames pela direita e cruzou, a bola bateu no zagueiro Padovani e entrou. Eu daria gol contra, mas o árbitro deu o gol para o meia rubro negro.

Wanderlei entra e faz mais um.

Na segunda etapa, o Voltaço voltou com alteração: Glauber na vaga de Lopes. E aos 5, Glauber abriu na direita para Tiago Maciel, que colocou entre as pernas de Fernando e cruzou, mas ninguém chegou a tempo de completar pro gol. Aos 9, Glauber arriscou pro gol, a bola bateu em Welinton e Felipe salvou com um toquinho providencial. Logo em seguida, cruzamento da esquerda e Ávalos cabeceou pro gol para nova defesa de Felipe. O Flamengo respondeu em chute de Egídio que passou perto, por cima do gol. Luxemburgo mexeu na equipe, trocando Fierro e Deivid por Marquinhos e Wanderlei, que fez uma partida superior a de Deivid. Aos 15, Léo Moura foi ao fundo e cruzou na medida para Wanderlei cabecear e aumentar. Festa no Egenhão! Aos 21, Willians apareceu pela direita, cruzou, Wanderley dividiu com goleiro, a bola sobrou para Marquinhos que chutou, mas o adversário afastou antes que a bola entrasse. O Volta Redonda se abriu deixando o contra ataque pro Flamengo. Aos 45, Marquinhos arriscou pela direita e a bola bateu na rede pelo lado de fora.

Apesar do ritmo lento, o Fla criou boas chances e fez uma estréia superior a de 2010 (1 x 0 no Friburguense) e a de 2011 (3 x 2 no Duque de Caxias).