sexta-feira, abril 29, 2011

APAGÃO, SOFRIMENTO E REDENÇÃO: É O FLUMINENSE MAIS VIVO DO QUE NUNCA.


Por Danilo Silveira

Depois de ressurgir das cinzas na fase de grupos da Taça Libertadores, começava o mata mata para o Tricolor das Laranjeiras. Após um apagão nos refletores do Engenhão, que atrasou a partida em quase uma hora, a torcida pôde comemorar a vitória da equipe por 3 x 1. Agora, o Tricolor vai para o Paraguai com uma boa vantagem.

Apagão e gol relâmpago.

Rafael Moura e Fred estavam prontos para dar o pontapé inicial quando de repente, cai a energia do estádio Olímpico João Havelange. Muita demora, o Flu até voltou para o vestiário e a partida demorou para recomeçar. No tempo de interrupção, a torcida apresentou ao público um grande mosaico, escrito "guerreiros", em homanagem à equipe, a qual chamam de "time de guerreiros". O Tricolor voltou a campo com uma mudança antes mesmo da bola rolar: o uniforme tradicional, tricolor, foi substituído pelo uniforme verde e grená,o mesmo utilizado no último jogo da competição, na Argentina. E mal rolou a bola a torcida comemorou; aos 3 minutos, escanteio cobrado da esquerda, Edinho desviou no primeiro pau e Rafael Moura apareceu livre no segundo psote, para cabecear e abrir o marcador para o Flu. Mas a tarefa de vencer o time Paraguaio não seria fácil, a equipe mostrava um bom padrão d ejogo, explorando a técnica de seus jogadores. As investidas pelas laterais eram frequentes e aos 16, bola nas costas de Mariano e um chute cruzado assustou Ricardo Berna. A partida seguiu em um bom ritmo, o Flu contava com o talento de Conca, que aparecia muito bem na partida, e antes do intervalo, um problema; Júlio César sentiu, e em seu lugar, entrou Fernando Bob.

Em poucos minutos, apagão tricolro e redenção.

Se antes do início da partida o apagão foi nos refletores, no começo da segunda etapa parece ter sido na equipe do Fluminense. O Libertad voltou muito melhor, encurralando o Flu no campo de defesa. O treinador interino, que por sinal está melhor que o seu antecessor, Muricy Ramalho, gritava desesperado à beira do campo. Aos 13, mudança na equipe Paraguaia: saiu Nuñes para a entrada de Maciel. E dois minutos mais tarde veio o gol de empate; bola alçada na área e Gamarra, livre de marcação, cabeceou para as redes. E de maneira instantânea, o Flu saiu pro jogo, e aos 18, Valencia completou cobrança de escanteio de cabeça, obrigando o goleiro adversário a realizar boa defesa. A torcida tricolor parece ter perdido a paciência com a equipe e algumas vaias podiam ser ouvidas. Aos 19 minutos, nova mexida no Libertad: saiu o atacante Pavlovich para a entrada de Orue. E 7 minutos mais tarde, Enderson Moreira tirou Fernando Bob, que entrou no fim da primeira entrada e colocou Araújo, mostrando ousadia. E o prêmio veio no minuto seguinte, quando Marquinho deu belo chute de fora da área e a bola entrou no canto direito de Vargas. Era o Tricolor novamente na frente. E no minuto seguinte, Conca apareceu pelo meio, foi derrubado, mas a bola sobrou na esquerda para Aaraújo, livre de marcação, só que equivocadamente o árbitro assinalou a falta ao invés de dar a lei da vantagem. Acontece que o Fluminense tem Conca, e dos pés do Argentino saiu uma cobrança perfeita, que entrou no canto direito do goleiro para festa da torcida. O tempo passou e antes do fim, cada técnico ainda realizou uma substituição: No Flu, Diogo na vaga de He-Man e no Libertad, Moreira no lugar de Rojas. E aos 48, falta perigosa pro Libertad e Berna fez boa defesa, garantindo a vantagem de dois gols para o Tricolor das Laranjeiras.

O Libertad se mostrou uma boa equipe, muito técnica. O Fluminense precisa entrar na partida de volta com o espírito de luta e de superação, porque a vantagem é boa, mas o fator casa pode ser um grande trunfo ao lado da equipe Paraguaia, que deve ir muito focada para esse duelo. Promessa de jogão!

quinta-feira, abril 28, 2011

NA EUROPA LEAGUE, PORTO DÁ SHOW COM TOQUE SUL AMERICANO.


Por Danilo Silveira
Por Danilo Silveira

Imagine você um time que está próximo de vencer tudo o que disputou na temporada. Assim era a atmosfera no Estádio do Dragão hoje. O Porto, de Hulk, Falcão Garcia, Guarín e companhia enfrentava pela jogo de ida da Liga Europa o bom time espanhol do Villarreal. E com uma bela atuação coletiva e com direito a 4 gols de Falcão, a equipe enfiou um saco na equipe de Nilmar: 5 x 1

Villarreal sai na frente.

A partida começou e o Porto se lançou para o ataque. Só que a equipe ficou exposta aos contra ataques adversários, que contavam com a velocidade de Nilmar e Rossi. Com a defesa atuando em linhas, os passes em profundidade se tornavam um tormento e aos 6, Nilmar recebeu pela direita, avançou e cara a cara com Helton chutou para bela defesa do goleiro Brasileiro. O Porto continuou em cima e aos 25, Hulk invadiu a área pela esquerda, poderia ter chutado mas preferiu cair no gramado, pedindo uma penalidade e acabou recebendo o cartão amarelo, para mim, corretamente. Dois minutos mais tarde, o Villarreal assustou novamente quando Valero enfiou bola para Rossi e pela direita o atacante passou por Helton e chutou, mas o zagueiro Rolando salvou antes que a bola entrasse. Sem conseguir penetração, o Porto começou a arriscar de fora da área e o arremate mais perigoso saiu dos pés de Hulk, aos 30 minutos, a bola chegou a tocar o pé da trave esquerda, assustando o goleiro Diego López. E aos 44, saiu o gol da equipe que chegou menos ao ataque, porém, com mais perigo. Pela direita, Nilmar deu lançamento preciso na cabeça de Cani, que abriu o marcador para o Submarino Amarelo.

Um baile à portuguesa.

A segunda etapa começou e logo aos 2 minutos, Cazorla recebeu livre pela esquerda, tinha campo para avançar, mas acabou perdendo tempo e quando centrou na área, a marcação cortou. E foi a melhor chance do Villarreal na segunda etapa. A partir daí, viu-se um baile português, com toque sul americano. Aos 3, o Colombiano Falcão sofreu pênalti do goleiro Diego López; ele mesmo cobrou e empatou a partida. Aos 15, o também colombiano Guarín, recebeu pela direita, cortou Bruno e chutou para bela defesa do goleiro, mas no rebote ele mesmo cabeceou para virar a partida. Dois minutos mais tarde, Guarín cruzou na medida para Falcão fazer o terceiro, mas o jogador escorregou. O Villarreal parecia desnorteado, até tentava sair, mas pouco conseguia na frente e via o seu lado esquerdo de defesa com muitos problemas, muito explorado pela equipe Portuguesa. Aos 22, Juan Garrido, técnico da equipe espanhola, tirou Valero para colocar Mubarak. Aos 21, o Hulk recebeu com espaço pela direita de ataque e quando ele parte em velocidade é difícil para-lo; o Brasileiro deu três pedaladas, deu um corte para direita passando por Musacchio e cruzou na medida para Falcão ampliar. Logo em seguida, três substituições na partida: no Villarreal, saíram Cani e Nilmar para as entradas de Matilia e Rubén, e no Porto, Varela entrou na vaga de Rodríguez. Quando o relógio marcava 29 minutos, virou goleada; Guarín cobrou falta da direita e Falcão Garcia meteu a cabeça para anotar um "Hat-Trick", expressão usada para quando um jogador marca três gols em uma mesma partida. Guarín deu lugar a Souza, J. Rodríguez entrou na vaga de Hulk e a vitória estava quase consolidada. Ainda deu tempo de Falcão Garcia completar de cabeça um escanteio da esquerda e marcar nada mais, nada menos, que seu quarto gol na partida e colocar o Porto com um pé na final.

Na outra semifinal, o Benfica venceu o Braga por 2 x 1 no Estádio da Luz. Seria muito interessante ver uma final entre Benfica e Porto, algo possível e provável!

XÔ ZEBRA!


Por Danilo Silveira

Depois de empatar em 1 x 1 com o Horizonte no Engenhão, o Flamengo foi até o Ceará para carimbar o passaporte para as quartas de final da Copa do Brasil. O 0 x 0 dava a vaga para o Horizonte, mas não demorou para o Flamengo abrir o placar e construir com tranquilidade a vitória por 3 x 0.

Fla desperdiça chances, mas vai pro intervalo na frente.

Quem esperava um Horizonte retrancado se surpreendeu. A equipe Cearense saiu pro jogo e atacava o Flamengo, que por sua vez, contava com a qualidade do seu meio campo para balançar as redes. Aos 7, Thiago Neves enfiou para Botinelli na frente, mas o Argentino chutou fraco e a bola passou à direita do gol do goleiro Alex. E no minuto seguinte, Rafael Galhardo, que substitui Léo Moura contundido, apareceu pela direita e cruzou só que a bola morreu no fundo das redes. O fato é que o goleiro ainda tocou na bola, mas fazendo que a trajetória da redonda fosse ainda mais na direção do gol, mas acredito que ela entraria mesmo sem o toque. Nesse momento da partida, o placar era favorável ao Rubro Negro, que apesar de apresentar algumas falhas defensivas, conseguia conter o ímpeto da equipe da casa. Aos 16, Renato chutou de fora da área e Alex espalmou. Aos 26, a equipe da casa assustou; Júnior Cearense alçou bola na área, ninguém tocou até Felipe evitar o que seria o gol de empate. O Fla poderia ter ido para o intervalo com um placar mais elástico; primeiro, Deivid recebeu pela esquerda e chutou cruzado para defesa de Alex, pouco depois, Wanderley chapelou o marcador pela direita e arriscou pro gol, para nova defesa de Alex, muito exigido na primeira etapa.

Mais gols e classificação sem sufoco.

Apesar do bom primeiro tempo, o placar ainda era perigoso, pois um gol da atrevida (no melhor sentido da palavra) equipe Cearense faria a partida ir para pênaltis. E aos 3 minutos da segunda etapa, o melhor jogador do Flamengo no ano até então apareceu; Thiago neves recebeu de Alvim, limpou a marcação e teve a calma e tranquilidade para rolar para Deivid, que teve o trabalho de chutar pro gol vazio. Logo em seguida, o técnico do Horizonte, Roberto Carlos, tirou Valter e colocou André Luis. Aos 13, Thiago Neves, o melhor em campo, quase ampliou em cobrança de falta que o goleiro espalmou. No Horizonte, nova mexida: saiu Isac, entrou Lúcio Maranhão. Pouco depois foi a vez de Luxa mexer, lançado Muralha na vaga de Wanderley,que mostrou muita disposição, como sempre vem acontecendo. E aos 27, Deivid teve a chance de fazer o segundo, mas cara a cara com goleiro bateu pra fora. Dois minutos depois, Hércules foi expulso na equipe Cearense. A essa altura a missão do Horizonte, de fazer três gols era quase impossível. E aos 35, veio o lance mais bonito do jogo; Willians arrancou pelo meio, driblou um marcador, deixou o goleiro pra trás e empurrou para o gol vazio para fechar a conta.

O time Rubro Negro vem sendo muito criticado. Eu, sou defensor desse grupo e acho que Luxa vem fazendo ótimo trabalho. Hoje, mais uma boa atuação da equipe, com destaque mais uma vez para Thiago Neves. De mansinho, o Fla já está nas quartas da Copa do Brasil e a um jogo de ser campeão Estadual.


quarta-feira, abril 27, 2011

MESSI BRILHA E BARÇA VENCE UM DESTEMPERADO REAL MADRID.

Por Danilo Silveira.

Minha ansiedade para esse jogo era grande. Como bom amante do futebol arte, torcia para o Barça. Foi difícil! A equipe catalã enfrentou dentro do Santiago Bernabeu um Real nervoso, destemperado, violento e que quis ao máximo impedir a realização de um bom espetáculo, que era o natural, diante de dois grandes elencos das equipes em campo.

Real marca forte e impede que se tenha futebol.

A partida começou com o Real Madrid, recheado de jogadores de defesa, marcando de maneira avançada, impedindo que o Barça trocasse passes no campo de ataque. E esse panorama não mudou durante todo o primeiro tempo. A equipe catalã mantinha a posse de bola, mas trocava passes mais recuada. Quando tinha a bola, o Real pouco conseguia criar; Ozil, Di Maria e Cristiano Ronaldo eram os homens de frente e no mais, volantes! Pepe, escalado no meio de campo, corria, marcava, mostrava vontade mas com a bola no pé era uma tristeza. De se destacar, dois chutes da equipe do Barça. Aos 38, Arbeloa cometeu falta fora do lance em Pedro; confusão estabelecida em campo e discussão entre os jogadores. O jogo ficou quente, a bola voltou a rolar, mas aos 44, nova confusão e a partida foi pro intervalo com jogadores se estranhando antes da entrada do vestiário. O resultado disso foi a expulsão de Pinto, goleiro reserva da equipe Catalã.

Destempero no Real, Messi no Barça.

Mourinho jogou a primeira etapa sem centroavante, mas para os 45 minutos finais resolveu lançar Adebayor, só que para isso tirou Ozil, um homem de criação. O atacante até que entrou disposto, marcando muito, correndo e o Real foi tentando avançar. Até que aos 15 minutos, Pepe fez aquilo que faltava; deu uma entrada muito violenta em Daniel Alves, sendo expulso de campo. Nova confusão estabelecida e José Mourinho acabou sendo expulso também. O comandante Merengue foi sentar em uma cadeira cercada por grades, de onde via a partida com seu olhar arrogante. Enfim, o Barça conseguiu avançar e apresentar seu futebol; sorte dos espectadores que ao menos uma equipe queria jogar bola, partindo do princípio que o Real foi a campo para evitar que houvesse futebol. Aos 22, Xavi abriu na direita para Villa que chutou para defesa de Cassillas e na sobra, Pedro quase empurrou pro gol. O atacante espanhol caiu no chão e Marcelo, que se mostrou muito estressado em campo, pisou (parece ter sido proposital) em sua perna. Adebayor era outro que se mostrava nervoso em campo, empurrando, deixando o braço no adversário. Um clube tão grande e tradicional não respeitou a própria torcida, fazendo do campo de jogo um ringue. Guardiola sacou Pedro e lançou Afellay e dos pés do holândes saiu o gol da equipe que mais estava disposta a jogar bola; ele recebeu na direita, passou por Marcelo e cruzou para Messi empurrar para o fundo das redes. E do "cercadinho", José Mourinho ainda viu Messi arrancar em direção ao gol, fazer fila e tocar na saída de Cassillas para fechar a conta: 0 x 2.

Se o espetáculo, o toque de bola avançado e as dezenas de chances de gol não apareceram, apareceu o talento de Messi, apareceu a covardia e violência do Real. Para aqueles que gostam de futebol, hoje estava impossível torcer para o Real. Ainda tem o jogo de volta e estou curioso para saber o que Mourinho vai fazer, precisando marcar pelo menos dois gols.

terça-feira, abril 26, 2011

PRATTO COM SABOR INDIGESTO.

Por Danilo Silveira

O Grêmio é um dos times brasileiros mais difíceis de serem batidos jogando dentro de casa. Em 2009, a equipe terminou o campeonato nacional sem ser derrotada no Olímpico e em Libertadores a última derrota da equipe foi na final de 2007, para o Boca Juniors. Apostando no fator casa e no apelido de Imortal, o Tricolor Gaúcho foi para campo hoje enfrentar o Universidade Católica, no jogo que abriu as oitavas de final dessa edição da Libertadores. Mas a falta de organização, a afobação e uma péssima atuação do árbitro, foram fatores que atrapalharam a equipe dirigida por Renato Gaúcho, e no fim, o Católica venceu por 2 x 1 e agora o Grêmio vai precisar se superar no jogo da volta se quiser seguir na competição.

Afobado e desarrumado, Grêmio sai atrás.

A bola mal começou a rolar e o Grêmio veio pra cima, dando sinais que iria sufocar o Católica. Antes do primeiro minuto completado, Douglas bateu escanteio no primeiro pau e por pouco a bola não entrou. Logo, a equipe Chilena equilibrou o jogo, mas aos 10, o Grêmio voltou a assustar em chute colocado, de fora da área, de Douglas, que tocou a trave direita do goleiro Garces. A partida era pegada, com muitas divididas e o árbitro deixava a partida correr, ignorando algumas faltas. E aos 15 um lance grotesco: T. Costa cometeu falta em Fábio Rochemback, que foi ao chão e o jogador da equipe chilena deu um pisão na cara do Brasileiro. O árbitro da partida provavelmente não viu e não aplicou cartão ao jogador. O Tricolor Gaúcho deixava espaços na marcação, por onde a equipe chilena tentava jogar. Aos 21, Silva arriscou de longe e a bola passou à esquerda do gol de Marcelo Grohe, que substituía Victor, Machucado. Aos 24, outro lance de perigo; Borges recebeu pelo meio, carregou pra direita, invadiu a área e chutou cruzado pra fora. E a segunda metade da primeira etapa foi desastrosa para a equipe Brasileira. Aos 29, a equipe chilena usou os tais espaços que o Grêmio deixava e Cañete deixou o bom atacante Argentino Pratto na cara do gol, o argentino completou para o fundo das redes. Três minutos mais tarde, Borges agrediu um adversário e recebeu cartão vermelho, para desespero de Renato Gaúcho, que aprecia não acreditar no que estava vendo. E a equipe parece ter se perdido. Fábio Rochemback em jogada na linha de fundo deu um tapa na bola que estava nas mãos de um jogador da equipe chilena e pouco depois Adílson empurrou um adversário e recebeu amarelo. Antes do fim da primeira etapa, uma chance pra cada lado. Primeiro Cañete, dentro da área, bateu colocado à esquerda de Marcelo Grohe e depois Douglas cobrou falta com capricho e Garces defendeu no canto esquerdo.

Golaço de Douglas não é suficiente e Grêmio sai derrotado e vaiado.

Para a segunda etapa, Renato Gaúcho lançou Lins na vaga de Willian Magrão. E o Grêmio começou em cima dos Chilenos, só que a falta de organização persistia, os erros de passe em excesso atrapalhavam as sequências das jogadas. Mas, se na primeira etapa Douglas carimbou a trave em chute de fora da área, agora ele acertou um balaço na gaveta, empatando a partida aos 13 minutos. Empurrado pela torcida, a equipe melhorou em campo e foi em busca da vitória. Na Católica, Silva deu lugar para F. Gutierrez e aos 23, entrada criminosa de Valenzuela em Lins, o jogador do Grêmio poderia ter quebrado a perna e o chileno deveria ter sido expulso, mas o árbitro nem falta deu e recomeçou a partida com bola ao chão, lamentável! E após a bola ser lançada ao gramado, Pratto "devolveu" a bola para a equipe do Grêmio chutando na direção do gol, coma redonda passando pouco acima da trave, gerando irritação dos jogadores gremistas. E aos 29, Pratto, autor do primeiro gol, apareceu novamente para cabecear uma bola cruzada da direita por Menezes e recolocar sua equipe à frente no marcador. E não demorou muito para Renato tirar o garoto Leandro, que não foi bem, para lançar Carlos Alberto. E mais uma entrada criminosa foi vista em campo; Villanueva acertou carrinho desleal em Rochemback e o árbitro fingiu que não viu. A última mexida no Grêmio foi a entrada de Escudero na vaga de Gilson, e em um contra ataque rápido da arrumada equipe chilena, quase que o que era muito ruim ficou pior, mas Marcelo Grohe impediu o gol. Após o apito final, muitas vaias!

O Imortal Gaúcho foi ferido no Olímpico e agora terá que provar sua imortalidade no Chile. Tarefa dura, árdua, mas necessária para uma equipe que pretende conquistar a América pela terceira vez.

UM EMPOLGANTE MANCHESTER VENCE UM APAGADO SCHALKE.

Por Danilo Silveira

A Veltins-Arena, em Gelsenkirchen, estava tomada de azul hoje. Tudo porque pela primeira vez o Schalke 04 chegava a uma semifinal da uma Champions League. O adversário era o gelado e calculista Manchester United. Com Jurado, Fan Fun, Edu e Raul escalados, esperava uma pressão da equipe da casa e um Manchester recuado, jogando em contra ataque. Mero engano meu!

A muralha chamada neuer.

A bola rolou e logo deu pra perceber que o Manchester era o dono da partida. Só não era o dono do placar porque Neuer não deixava. O goleiro alemão foi a principal figura da primeira etapa, defendendo até pensamento. Park tentou, Chicharito e Giggs tentaram mais de uma vez e nada da muralha alemã deixar a bola entrar. Em uma das defesas mais impressionantes, Giggs cabeceou um cruzamento da direita e o goleiro tirou a bola quando seu corpo quase todo já passava dela. Oelado Manchester hoje mostrava-se um time quente, envolvente, rápido, como deve ser um time que deseja ter seu nome na final do maior torneio de clubes da Europa.

Manchester põe um pé na final.

Para a segunda etapa, eu esperava um novo Schalke, mas fiquei só na expectativa. O Manchester continuou pressionando, Rangnick até colocou Kluge na vaga de Baumjohann, mas pouco adiantou. Até que aos 22, Ronney deu passe primoroso para giggs, que chutou por baixo das pernas de Neuer, que nada pôde fazer: 1 x 0 para os Diabos Vermelhos. Se demorou pra primeira bola entrar, a segunda entrou logo em seguida: Chicharito serviu Rooney, que chutou para ampliar. Ferguson começou a mexer na equipe, Rangnick também trocou mais duas vezes, mais nada que pudesse reverter a situação.

Hoje, foi a melhor partida que vi o Manchester fazer na temporada. Com uma vantagem do tamanho do futebol apresentado hoje, os Diabos Vermelhos voltam a enfrentar o Schalke semana que vem no Teatro dos Sonhos.

domingo, abril 24, 2011

EM FLA-FLU COM CARA DE FLA-FLU, RUBRO NEGRO GARANTE VAGA NA FINAL NAS PENALIDADES.

Por Danilo Silveira

Nélson Rodrigues, em uma refelxiva frase, afirma que o "Fla-Flu" nasceu 30 minutos antes do nada. Hoje 30 minutos antes da partida, tinhámos é bastante notícia. Primeiro, dos céus os deuses anunciavam que a bola rolaria debaixo de muita chuva e do lado Rubro Negro vinha a má (ou boa?) notícia que Ronaldinho Gaúcho estava vetado.

Léo Moura machucado, queda de energia, árbitro enrolado e Flu na frente.

A bola rolou e o Fluminense começou melhor; He-Man saiu cara a cara com Felipe, driblou o goleiro e caiu na altura da meia lua. Falta perigosa e cartão vermelho para Felipe? Era o que eu imaginva que árbitro assinalaria, porém, ele marcou simulação do atacante e o puniu aplicando-lhe um cartão da cor amarelo. Vendo o replay digo que a perna de Felipe derrubou o jogador tricolor, portanto, erro do árbitro. Pouco depois, em dividida com Conca, Léo Moura foi ao chão e saiu para ser atendido; quando voltou, logo desabou novamente e foi substituído por Galhardo. O jogo seguiu, mas só até os 11 minutos, que foi quando veio um anúncio de cima, mas dessa vez não foram os deuses e sim os refletores do estádio, que apagaram-se. A bola voltou a rolar, mas logo jogo interrompido novamente, pois a energia não estava reestabelecida perfeitamente. Quando enfim a bola voltou a rolar, o Fluminense não demorou muito para chegar ao gol. Bola alçada na área, após o desvio, He-Man, 71 centímetros impedido cabeceou para o fundo das redes rubro negras. O jogo era pegao, disputado, mas ultrapassou os limites da lealdade quando Diguinho deu uma cotevelada em Renato e mesmo assim não foi punido pelo árbitro, que fazia uma péssima atuação. A chance do Flu ampliar saiu do jogador mais perigoso da equipe; Fred recebeu na área e chutou para defesa de Felipe. O Flamengo sentia as ausências de Ronaldinho, que mesmo estando mal, é figura importante em campo, e de Léo Moura, boa opção ofensiva. Mesmo assim,a equipe quase empatou quando Diego Maurício tabelou com Thiago Neves, chutou cruzado pela esquerda, viu Berna desviar e Edinho cortar antes que Vanderlei chegasse debaixo da trave. O árbitro ainda poderia ter assinalado pênalti de Valencia em Thiago Neves, mas não o fez. Assim, o Flu foi para o intervlao à frente.

Thiago Neves aparece para atrapalhar o Flu.

Parece que o provérbio "o medo de perder tira a vonatde de vencer" esteve circulando na mente de Vanderlei Luxemburgo no intervalo, pois ele queimou suas duas últimas substituições para o início da segunda etapa, tirando Vanderlei e Fernando para as entradas de Deivid e Botinelli. O Flamengo começou bem, Renato aparecia como a melhor figura vestindo vermelho e preto dentro das 4 linhas. Mas o Flu não se encolhia, partia pro jogo e quase ampliou, mas Felipe espalmou cobrança de falta de Fred e ainda salvou sua equipe no rebote chutado por Mariano. Tirando os equívocos do árbitro, a partida seguia em bom ritmo. O fato de Luxa ter aberto mão de um volante para colocar Botinelli foi muito interessante e o resultado saiu quando o Argentino serviu Thiago Neves, que bateu mal pra fora. Se o Flu vive problemas na zaga, a atuação de Edinho hoje foi para tranquilizar a torcida, ele foi melhor que Leandro Eusébio na função de zagueiro. No futebol, nem sempre as coisas têm lógica ou acontecem na ordem natural. E o empate do Fla saiu em um lance que de alguma forma quebra uma lógica; Willians deu um lançamento "a lá Thiago Neves" para o próprio, que cabeceou "a la um centroavante bom de cabeça" para colocar a placar em igualdade. Enderson Moreira começou a mexer na equipe, tirando He-Man, Marquinho e Júlio César para as entradas de Tartá, Araújo e Souza. A partida era franca, as duas equipes buscavam o gol. Nos minutos finais o Fla parece ter cansado e o Flu teve duas belas chances de marcar. Primeiro, erro no meio campo rubro negro, bela troca de passes tricolor e Marquinho bateu muito mal, por cima. A zaga do Fla, por sinal, não foi bem na partida de hoje, David e Wellinton não se entendiam e Rodrigo Alvim, apesar de mostrar muita vontade, mostrou muita limitação. A última grande chance da partida ocorreu quando Araújo saiu na cara de Felipe, que se agigantou para evitar o segundo gol tricolor.

Uma estrela com nome de Felipe.

As cobranças de pênalti parecem ter durado uma eternidade. Primeiro, Fred cobrou bem e abriu o placar para o Flu, em seguida, Renato desperdiçou para o Fla. Só que Souza, que tinha entrado nos minutos finais da partida, isolou a cobrança e tudo ficou empatado. Conca e Edinho fizeram para o Flu, enquanto Deivid, Galhardo e Botinelli marcaram para o Fla. Na quinta e possivelmente última cobrança do Flu, Araújo, que também entrou nos minutos finais, bateu e Felipe pegou, só que Berna pegou a cobrança de Thiago Neves evitando a eliminação tricolor naquele momento. Na primeira série de cobranças alternadas, dois zagueiros converteram: Gum e David Braz. Em seguida, Tartá, que também entrou no decorrer do jogo, bateu e Felipe pegou. E dos pés de Diego Maurício veio a cobrança que fez a nação Rubro Negra comemorar a classificação para mais uma final.

Se o Fla Flu nasceu 30 minutos antes do nada, não sei quem pode ter sido o criador, mas aposto que ele deve ter sentido futuramente a necessidade da criação de cardiologistas para os torcedores! Parece ironia, mas o herói e melhor jogador em campo foi Felipe, que deveria ter sido expulso antes dos dez minutos de partida. Dos jogos que eu vi, o mais emocionante do Cariocão 2011!

sábado, abril 23, 2011

ÉDER LUIS MARCA, TREM BALA DA COLINA VENCE OLARIA E ESPERA FLA OU FLU NA FINAL.

Por Danilo Silveira

Depois de um fraco início de temporada, o Vasco enfim chegou! Pela semifinal da Taça Rio, o Gigante da Colina enfrentou muitas dificuldades, não fez uma partida excelente, mas venceu o Olaria por 1 x 0, gol de Éder Luis, e está na final da competição.

Vasco enfrenta dificuldades, mas larga na frente.

Logo nos primeiros minutos, o Olaria mostrou que não vinha apenas se defender no Engenhão. A equipe marcava no campo ofensivo e o Vasco tinha dificuldades na saída de bola. Aos poucos, o Vasco foi melhorando na partida e aos 18, Ramon chutou cruzado da esquerda, a bola bateu na marcação e sobrou para Diego Souza chutar pro gol, mas foi assinalado impedimento de forma correta. Aos poucos, a torcida foi perdendo a paciência com a equipe que não conseguia criar, e aos 30 minutos, vaias para o lateral direito Allan. Imediatamente, Felipe pediu aplausos para a torcida. Aos 33, um erro clamoroso do árbitro da partida; Dedé pulou em cima do jogador do Olaria dentro da área e a penalidade não foi assinalada. Dois minutos mais tarde, o perigoso Felipe arriscou de fora da área, carimbando o travessão de Fernando Prass. E aos 37, Tiago saiu jogando errado e Felipe de primeira enfiou linda bola para Éder Luis driblar o goleiro Henrique e completar para o gol vazio: 1 x 0 para o trem bala da Colina. Assim, a equipe Cruzmaltina foi em vantagem par ao intervalo.

Vasco acorda, mas não consegue fazer o segundo.

Para a segunda etapa, o Vasco voltou bem mais animado e em menos de 10 minutos criou mais que na primeira etapa inteira. Primeiro, logo com um minuto, Éder Luis cruzou da direita, Alecsandro se antecipou a marcação e completou, mas Henrique defendeu no reflexo usando o peito. Dois minutos mais tarde, o lance de perigo saiu da esquerda e Alecsandro dessa vez usou a cabeça para completar, mas o goleiro defendeu novamente. Aos 8, Felipe cobrou falta da direita e Dedé completou de cabeça por cima. O Olaria conseguiu sair mais pro jogo e quase empatou aos 15, em chute de Felipe que Prass defendeu. Aos 23, Ricardo Gomes tirou Éder Luis, um dos melhores em campo, para colocar Bernardo. Vaias da torcida, pela lógica, eram para a mexida do treinador. Não sei se o atacante pediu para sair, mas o fato é que Diego Souza não fazia boa partida. E no minuto seguinte, falta cobrada da esquerda pro Olaria, Alecsandro desviou mal, contra o próprio patrimônio e quase surpreendeu Prass, que interviu bem. Aos 29, Bernardo tabelou com Alecsandro, driblou o goleiro e foi derrubado: pênalti assinalado. Em campo, tinhamos Felipe e Diego Souza, que pegam bem na bola, mas o garoto Bernardo, que acabara de entrar e devia estar frio foi para a cobrança e bateu no travessão. O golpe fatal no Olaria não entrou e bastava um gol para o jogo ir pra pênalti. As três substituições foramf eitas na equipe do Olaria, mas nada evitava a derrota de um time que mostrou-se guerreiro e ousado durante 90 minutos.

Agora o Vasco espera Flamengo ou Fluminense na decisão. Acredito que o Fla vença. Não gostei da atuação do Vasco, que para mim, precisa melhorar muito se quiser erguer a taça de campeão.

COM A MÃO NA TAÇA.

E o caneco do campeonato Italiano se aproximou mais ainda da equipe do Milan neste sábado. Depois de ver o antigo vice líder, Napoli, perder de virada para o Palermo, a equipe do Brasileiro Robinho entrou em campo para enfrentar o ameaçado de rebaixamento Brescia, fora de casa. E o jogo foi duro, difícil, mas um gol de Robinho no final garantiu os três pontos e os 8 à frente da Inter de Milão, que ocupa a agora a segunda colocação, pois venceu a Lazio.

Na primeira etapa, um jogo equilibrado. As melhores chances aconteceram para o lado dos visitantes. Cassano e Sedorff eram peças importantes, responsáveis pela criação da equipe. E dos pés do Italiano saiu uma grande chance; ele recebeu cara a cara, mas acabou atrapalhado pela marcação e chutou pra fora. O Brescia, precisando da vitória, saía pro jogo e não se acuava. Antes do apito que decretou o intervalo, Cassano teve ótima chance de abrir o marcador após cruzamento da direita, mas cabeceou pra fora.

Na segunda etapa, aos poucos o jogo foi mudando de figura. O Brescia foi saindo pro jogo e o Milan recuando. Dos 20 minutos em diante, a equipe comandada por Maximiliano Allegri pouco criou enquanto o Brescia pressionava. Após cruzamento da direita, Yepes cortou com a mão, cometendo falta. Diamanti foi para a cobrança e carimbou o travessão do goleiro Abiatti. A sorte de campeão parecia estar com a equipe do Milan. E nos minutos finais apareceu o talento da equipe. Sedorff, do campo de defesa, lançou Cassano em velocidade, ao invés de apostar corrida com a marcação, o meia parou a bola, teve toda a calma do mundo para rolar a redonda até Robinho, que também teve tranquilidade para finalizar estufando as redes adversárias para desespero do Brescia, da Inter e do Napoli. Erguer o caneco agora parece questão de tempo.

quarta-feira, abril 20, 2011

ATÉ QUANDO JOGAR BEM E DEIXAR ESCAPAR OS TRÊS PONTOS?

Depois de um empate inacreditável com o Liverpool, que ocorreu após um erro infantil de Eboue, o Arsenal entrava em campo para disputa do clássico Londrino. Uma vitória seria muito importante, pois faria a diferença para o líder Manchester United cair de 7 para 4 pontos. A equipe até esteve à frente no marcador, mas o Tottenham buscou o empate e a diferença agora está em 6 pontos.

A partida começou e logo aos 4 minutos, Fábregas deu linda enfiada para Walcott que avançou, finalizou bem, com capricho e abriu o placar. Dois minutos mais tarde foi a vez de Korluka dá bela assistência para Van Der Vaart chutar no canto esquerdo de Szscesny e empatar o placar. E os gols não paravam de sair, aos 8, Nasri tabelou com Diaby, arriscou de fora, contou com falha de Gomes e colocou novamente os Guenners em vantagem. O jogo era pegado, com muitos carrinhos e aos 23, Diaby deu entrada forte em Modric e poderia ser expulso, mas inexplicavelmente, o árbitro não marcou nem falta. O Arsenal se aproveitava dos buracos que o Tottenham deixava na defesa e aos 28 Van Persie serviu Walcott, que finalizou cruzado com a bola passando muito próximo à trave direita. O final do primeiro tempo foi se aproximando, mas quem achou que não teríamos mais gols, se enganou. Aos 40, Sagna tocou pro meio, Gallas cortou mal, Walcott cruzou na medida para Van Persie cabecear para linda defesa de Gomes, mas no rebote, o holandês chutou para estufar as redes adversárias e aumentar. Pouco depois, em dividida com goleiro Szczesny, Bale se machucou e saiu de campo mancando. Porém, mesmo com menos um momentaneamente, o Tottenham diminuiu; cruzamento da esquerda para área, bola afastada e Hudlestone arriscou pro gol, a redonda passou por entre as pernas de Van Der Vaart e entrou.

Para a segunda etapa, Bale não conseguiu voltar. E em seu lugar Red Knapp colocou Lennon. E o Tottenham conseguiu chegar ao ataque e parar um pouco o ímpeto adversário. Aos 6, Wenger sacou Diaby para colocar Wishere. Uma boa chance do Tottenham aconteceu aos 8, em chute de Van Der Vaart que Szczesny defendeu. Por volta dos dez minutos o Arsenal melhorou e voltou a apresentar o belo futebol da primeira etapa. Mas os erros individuais parecem perseguir a equipe. Aos 24, Lennon recebeu pela esquerda, Szczesny saiu atabalhoado, fora do tempo e derrubou o jogador cometendo penalidade, que Van Der Vaart converteu. O Arsenal parece ter sentido o gol e o Tottenham se animou. Aos 26, cruzamento da direita e Modric chutou de muito perto para defesa de Szczesny. Red Knapp colocou Sandro na vaga de um sumido Pavliuchenko enquanto Wenger lançou Bendtner e Arshavin nas vagas de Nasri e Walcott, que fizeram bela partida. Os minutos se passaram e o apito final decretou um empate terrível para o Arsenal, que tem agora a missão de tirar 6 pontos do Manchester em apenas 5 jogos Possível, porém muito difícil.

Se o Arsenal não tivesse desperdiçado tantos pontos bobos no campeonato, creio que estaria muito bem encaminhado para o título. Parece que há coisas que só acontecem ao Arsenal. Hoje, mais uma vez a equipe jogou muito bem, encantou, mas novamente uma falha individual prejudicou a equipe. Em um momento capital da partida, Szczesny cometeu um pênalti infantil e desnecessário, prejudicando e muito a equipe do Arsenal. A temporada está acabando e a torcida deve estar se perguntando até quando as vitórias da equipe vão se transformar em empate. Culpa do time, culpa da falta de sorte, culpa do destino. Mas quem sabe esse mesmo destino não faça acontecer um milagre, que dê o título para uma equipe que joga de forma tão encantadora e envolvente.

terça-feira, abril 19, 2011

UM FLAMENGO SUPERIOR!

Vejo o Flamengo acima dos demais! Para mostrar logo que não vou ficar em cima do muro, digo que aposto que o Rubro Negro da Gávea, de Ronaldinho Gaúcho, Thiago Neves e companhia vai vencer a Taça Rio.

Antes do Fla-Flu, o Vasco, no sábado, tem a missão de vencer o Olaria para chegar a final da Taça Rio. Vale lembrar que a equipe não vence um turno do campeonato Carioca desde 2004. Aposto no Gigante da Colina, que veio crescendo ao longo da competição. No dia seguinte, Flamengo e Fluminense entram em campo no Engenhão. Mesmo se for derrotada, a equipe de Luxemburgo já está garantida na final da competição, pois venceu a Taça Guanabara. Já o Tricolor das Laranjeiras precisa vencer se quiser, ainda em 2011, conquistar seu 31º título Estadual, igualando o Fla. Aposto em show de Thiago Neves, qeu será aclamado pela Nação Rubro Negra!

Se os meus palpites se concretizarem, teremos uma final entre Flamengo x Vasco. Depois de 4 anos com o Botafogo como principal adversário Rubro Negro em finais, o Vasco pode estar ressurgindo, para tentar se vingar das derrotas muitas derrotas sofridas para rival no final dos anos 90 e começo dos anos 2000.

domingo, abril 17, 2011

DEFENSIVO, REAL CONSEGUE ARRANCAR EMPATE DO BARÇA.

Por Danilo Silveira

O mundo futebolístico estava eufórico. A espera pelo início dá série de 4 jogos entre Barça e Real era grande. E neste sábado, o primeiro duelo aconteceu. No placar, 1 x 1, mas em minha opinião, o Real sai derrotado moralmente.

O jogo mais esperado do campeonato Espanhol. O jogo entre as duas melhores equipes, que brigam pelo título. O Real Madrid precisando dos três pontos para encostar na tabela. Esse era o cenário, mas parece que José Mourinho não entendeu muito bem isso. O comandante português simplesmente barrou Ozil para colocar Albiol. Isto é, ele estava abrindo mão de um meia de ligação para colocar um zagueiro. A marcação por hora avançada dos Merengues até incomodou o Barça, mas haviam momentos da primeira etapa que o Real jogava como time pequeno, acuado. E o Barça mantinha a posse de bola, procurava espaço. até que David Villa sofreu pênalti de Cassillas, mas o árbitro da partida ignorou. Sem alterações no placar, a partida foi para o intervalo.

Na segunda etapa, não demorou muito para a equipe que entrou mais disposta a atacar e buscar o gol balançar as redes. David Villa sofreu pênalti de Albiol e dessa vez o árbitro marcou e expulsou o zagueiro. Messi cobrou e fez 1 x 0. José Mourinho parece não ter visualizado que com o potencial das duas equipes, poderíamos ter um jogo franco e bonito e ao colocar Ozil em campo abriu mão de Benzema. O Barça diminuiu o ritmo, se acomodou e o resultado disso foi que o Real empatou em pênalti sofrido por Marcelo e convertido por Cristiano Ronaldo. Tudo igual no marcador e a equipe da Catalunha conseguiu a manutenção dos 8 pontos de diferença na tabela, faltando apenas 6 partidas.

Para aqueles que torcem por um bom futebol, é inevitável torcer para o Barça, já que josé Mourinho parece não querer que sua equipe jogue futebol!

Minuto 97 perfeito e 101 trágico.

Já estou mais que acostumado a assistir o Arsenal jogar. Tenho prazer em ver essa equipe atuando, para mim, a segunda melhor do mundo, atrás apenas do poderoso Barcelona. Hoje, duelo importante contra o Liverpool. Sete pontos atrás do líder Manchester, o Arsenal tinha que vencer para reduzir para 4 essa diferença.

O jogo começou e logo o futebol vistoso me belo do Arsenal foi visto. Aliás, a equipe de Arsene Wenger joga em um estilo de jogo parecido com o do Barcelona, priorizando a posse de bola. Só que esse tipo de jogo é muito mais fácil de ser aplicado no futebol espanhol que no inglês. A marcação dura, pesada, o futebol de divididas mais forte, que é o inglês dificulta muitas vezes a vida do Arsenal. E hoje isso novamente aconteceu. Se a cabeçada de Koscielny fosse um pouco mais baixa, entraria nas redes ao invés de tocar o travessão. Se Van Persie tivesse saído um pouco mais de trás na hora do passe, seu gol teria sido validado, se Eboue não tivesse escorregado na hora de chutar, o remate poderia ter ido para as redes. As chance aconteciam, mas alguns detalhes como esses acima citados faziam o 0 x 0 se arrastar.

A segunda etapa começou, o Liverpool melhorou e dos pés de Suarez saíam alguns chutes que ameaçavam a meta de Szczesny. Só que a equipe hoje sofreu com contusões. Ainda no primeiro tempo Fabio Aurélio saiu machucado e na segunda etapa, Carrol e Carregher também precisaram ser substituídos. Destaque para contusão do zagueiro, que após um choque de cabeça ficou desacordado e recebeu atendimento dentro do gramado. O Arsenal seguia com sua missão de abrir o placar. Mas as chances não se transformavam em gols e o drama cresceu. Wenger tirou Wilshere e Walcott, colocando Bendtner e Arshavin. Os minutos se passaram, o gol não saiu. O relógio apontava 90 minutos, e o árbitro assinalou 8 de acréscimos, graças à contusão de Carregher. O no minuto 96, Fábregas sofreu pênalti. Era a hora de acabar coma angústia dos presentes no Emirates. Van Pesie foi pra bola quando o relógio marcava 97 minutos e estufou as redes. Era dar a saída e comemorar o apito final. Mas há coisas que parecem acontecer somente ao Arsenal. Saída de bola, e quando a redonda pererecava próximo a área, nenhum jogador dos Gunners conseguiu afastar e a jogada parou com falta muito perigosa pro Liverpool. Para alívio do Arsenal, a bola pegou na barreira e subiu; o árbitro poderia ter assinalado o fim do jogo, mas esperou a bola descair, Kuyt dominou de costas para o gol e tinha pouco o que fazer, mas Eboue, de maneira inexplicável, subiu nas costas do holandês, cometendo pênalti. Kuyt cobrou aos 101 minutos e empatou a partida. A sorte parece de fato estar virada para o Manchester!

quarta-feira, abril 13, 2011

VITÓRIA NÚMERO 1

Por Danilo Silveira

Não foi aquele Cruzeiro que estou acostumado a ver, jogando o tempo todo no ataque, sufocando o adversário. O que se viu hoje foi um Cruzeiro jogando com inteligência, aproveitando bem os contra ataques e consistente na defesa. Assim, a equipe de Cuca garantiu a primeira colocação na fase de grupos. Destaque para a grande atuação do camisa um da equipe Celeste: o goleiro Fábio.

Estudiantes domina campo ofensivo, mas Cruzeiro quem balança as redes.

A partida mal começou e o Estudiantes já chegou com perigo. Um chute cara a cara defendido por Fábio e no rebote o camisa um voltou a tempo de tocar para escanteio, evitando que o placar fosse aberto. Aos 8, Núñes apareceu pela direita driblando e chutou cruzado pra fora. E aos 10, o Cruzeiro saiu rápido em contra ataque e abriu o marcador. Henrique tocou para Wallyson que avançou pela direita, invadiu a área e centrou para Thiago Ribeiro, sozinho, empurrar para o gol vazio. O panorama da partida foi o mesmo o restante da primeira etapa. O Estudiantes dominava o campo ofensivo, mas esbarrava em um Cruzeiro marcando muito bem e saindo esporadicamente para o jogo. E antes do final da primeira etapa ficou claro que a sorte sorria para a equipe Celeste. Marquinhos Paraná tocou na frente para Wallyson, mas a bola chegou até Roncaglia, que se atrapalhou para cortar e deixou a bola nos pés do atacante cruzeirense, que driblou Orión e bateu pro gol vazio, deixando o Cruzeiro com alrga vantagem para a segunda etapa.

Gilberto amplia para o Cruzeiro.

Para a segunda etapa, mexida no Estudiantes: saiu Mercado, entrou F. Fernández. E a equipe Argentina continuava tentando, mas o Cruzeiro mostrava inteligência e consistência defensiva. Fábio ia parando alguns chutes da equipe adversária, enquanto o Cruzeiro teve boa chance com Thiago Ribeiro, mas o atacante chutou fraco para defesa de Orión. O tempo foi passando até que aos 31, três mexidas. Cuca tirou Roger e Thiago Ribeiro para colocar Everton e Farías, enquanto no Estudiantes saiu G. Fernández para entrada de González. Aos 35, Gilberto soltou uma bomba de fora para defesa do goleiro. Mas o gol dele estava guardado. Fábio saiu jogando com Everton, que do campo defensivo deu excelente passe para o meia, pegando a zaga desprevenida; Gilberto avançou, deixou um marcador e o goleiro e marcou um golaço para fechar a conta. Uma verdadeira vitória número um: do melhor time da fase de grupos, com bela atuação do camisa um, Fábio.

MANCHESTER BATE NOVAMENTE O CHELSEA E AVANÇA.

Por Danilo Silveira

Vencer o Manchester em Old TRafford parece uma missão quase impossível. O último time que conseguiu isso foi o Chelsea. E agora os Blues precisavam novamente desse feito se quisessem avançar na Champions. Porém, os Red Devils venceram novamente e estão na semifinal da competição.

Chelsea tenta, mas Chicharito é quem abre o placar.

Nos minutos iniciais o Chelsea veio pra cima, tentando encurralar o Manchester. Aos 13, um chute do francês Anelka fez Van Der Saar trabalhar. No minuto seguinte, dos pés de outro francês saiu grande chance. Malouda arrancou e tocou para Lampard que acabou chutando fraco nas mãos do goleiro. E o Manchester precisou balançar duas vezes a rede para abrir o placar. Primeiro, Rooney cruzou e Chicharito marcou, só que o impedimento foi assinalado. No jogo de ida, dos pés de Giggs saiu o apsse para o gol do Manchester. E hoje, isso novamente aconteceu. Ele tabelou com O Shea na direita e centrou para Chicharito abrir o marcador.

Chelsea empata com menos um, mas Manchester logo retoma a frente.

Para a segunda etapa, Carlo Ancelotti tirou Fernando Torres para colocar Drogba. O marfinense entrou bem e incomodou o sistema defensivo adversário. Aos 11, nova mexida, dessa vez Kalou entrou na vaga de Anelka. Os minutos se passavam e ficava cada vez mais difícil a tarefa do Chelsea de marcar dois gols. O Manchester seguia frio, calculista, sem se abater. Aos 24, a coisa ficou ainda pior depois que Ramires foi expulso, ao tomar o segundo amarelo, para mim, injustamente. O Brasileiro fez uma boa partida. Ferguson mexeu, trocando Nani por Valencia. E aos 31, veio o que faltava para apimentar o duelo. Drogba recebeu linda enfiada de Essein, dominou, girou e bateu para empatar o jogo. Mas o Manchester parece estar com sorte grande nessa temporada: mal deu a saída de bola, Giggs achou Park na esquerda, o coreano chutou e fez o gol da vitória dos Red Devils. Um fato interessante é que os Red Devils fizeram três gols no duelo com três assistências de Giggs.

APÁTICA INTER VÊ SCHALKE AVANÇAR NA CHAMPIONS.

Por Danilo Silveira

A missão da poderosa Inter de Milão era das mais difíceis. Depois de perder em casa por 5 x 2, a atual campeã mundial precisa de pelo menos 4 gols para passar de fase. E além de não conseguir tal feito, a equipe foi derrotada novamente pelo bom time do Schalke 04, que avança às semis e agora pega o Manchester United.

Raúl marca e Schalke sai na frente.

O jogo teve início de maneira lenta. A Inter, que precisava acelerar o jogo e tentar marcar logo um gol para apimentar o duelo se mostrava apática, sem forças. O Schalke, por sua vez, administrava a partida de maneira tranquila. Aos 15, Jurado deu belo lançamento para Raul, que cabeceou fraco para defesa de Júlio César. As chances de gol eram escassas. Talvez o melhor momento da Inter na primeira etapa tenha acontecido em chute de Stankovic, de fora da área, que Neuer defendeu. Para salvar um primeiro tempo sonolento, Jurado enfiou bola para Raul, que driblou Júlio César e tocou para o fundo das redes, abrindo o placar para equipe da casa.

Inter até empata, mas gol no fim garante vitória alemã.

Para a segunda etapa, Leonardo lançou Pandev na vaga de Stankovic. A essa altura a Inter necessitava nada mais, nada menos que 5 gols para conseguir a classificação. E o primeiro passo foi dado aos 4 minutos, quando após escanteio cobrado da direita, bola desviada pelo alto e Thiago Motta apareceu para completar. Poderia servir de estímulo para a equipe italiana lutar bravamente, mas não. O jogo voltou a ficar lento, a melhora da Inter era mínima, muito pouco tratando-se da atual campeã da competição. O Schalke seguia com o seu jogo tranquilo, sem deixar se abater com nada. O técnico Rangnick mexeu duas vezes em curto espaço de tempo, tirando Baumjohann e Edu para as entradas de Draxler e Charisteas. Já Leonardo optou por colocar Philippe Coutinho, tirando um apagado Sneijder. E aos 36, um lance que define bem o que foi o duelo entre Inter e Schalke. Uma bela bola enfiada por Raúl achou Howedes por trás de uma melancólica zaga Italian; o zagueiro chutou para marcar o gol da vitória da equipe alemã.

Agora, o Schalke mede forças contra o poderoso Manchester. O primeiro jogo será na Alemanha e confesso estar ansioso para esse duelo.

segunda-feira, abril 11, 2011

AMÉRICA AGONIZANTE VAI DISPUTAR SÉRIE B DO RIO EM 2012

Por Marcos Freitas

E o segundo time do coração dos cariocas é novamente rebaixado no Campeonato Estadual. O tradicional América, clube situado na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro, disputará pela segunda vez em sua história a Série B do Carioca em 2012.

Seria muita pretensão minha, aos 22 anos, descrever a história do glorioso América, time detentor de 7 conquistas estaduais e uma Copa dos Campeões, seu último título na década de 80. No entanto, em uma breve pesquisa é fácil perceber a importância deste clube. Revelou grandes jogadores como Edu (irmão de Zico) e Gilberto (hoje no Cruzeiro), time de coração de Romário, um dos maiores jogadores que este planeta viu jogar. Além disso, você já parou para pensar quantos Américas existem no Brasil? Adivinhem qual o precursor deste nome?
Porém, o América parece ter parado no tempo. Fruto de inúmeras más administrações, o clube perdeu patrimônio, torcida e poder. Basta visitar o clube na Rua Campos Salles, para se ter a exata noção de como encontra-se a sede do simpático clube carioca.

Recentemente, as melhores campanhas do América foram no estadual de 2006, obtendo o vice-campeonato da Taça Guanabara e o 3º lugar na Taça Rio do mesmo ano, sob o comando do tetracampeão mundial Jorginho. E só.
Falando da temporada 2011, a campanha alvirrubra é pífia. Em 14 jogos, duas vítórias, dois empates e dez derrotas. Tive a oportunidade de comparecer a uma destas partidas, a derrota de 1 a 0 para o Olaria na Rua Bariri. É emocionante e, ao mesmo tempo, muito triste constatar uma torcida que aparenta estar eminentemente chegando ao fim. Formado em sua maioria por idosos e seus parentes, é visível e lógica a intenção de apoiar seu clube do coração. Mas os jogadores que vestem a camisa rubra, que já dividiu o Maracanã com os quatro grandes clubes do Rio, sem menosprezo, não tem a mínima condição de jogar em um clube de centenária história. Somente neste campeonato, o América teve 5 técnicos.

Na partida que decretou o rebaixamento do Sangue para a Segunda Divisão do futebol do Rio, 4 obstinados torcedores saíram de seus lares para acompanhar seu time do coração na cidade de Macaé, a 3 horas e meia da capital fluminense. Destaco 2 deles, para explicar o que é paixão clubística. O primeiro, exerce a profissão de marceneiro e pegou cinco conduções para sair do Rio de janeiro, mesmo aos 61 anos. Resignado, ele diz: "Esta paixão pelo América, veio do meu pai. Sinto-me na obrigação de acompanhar este time por onde ele estiver. É como se meu pai estivesse ao meu lado assistindo as partidas comigo." Sobre o time de seus filhos, ele não esconde: "Tenho dois filhos e os obriguei a torcer pelo Vasco. Não é justo que passem pelo mesmo sofrimento que eu"
O segundo torcedor é Bernardo Chacon, de 18 anos estudante da PUC/RJ. Já vacinado das provocações dos colegas, ele demonstra apenas um receio: "Tenho medo de que o América siga os passos de São Cristóvão, Bonsucesso e Campo Grande, clubes que já foram grandes e nunca maias voltaram."

No último sábado em Macaé, o América jogou suas últimas esperanças e somente a vitória interessava. O time da casa foi mais agressivo, mas parou nas mãos do goleiro Paulo Wanzeler. O alvirrubro então, saiu na frente em cobrança de falta de Bruno Reis. Hyantony empatou para o Macaé na segunda etapa. Com o apito do juiz, muito choro e decepção dos jogadores.

Aos torcedores, certamente a esperança sempre os acompanha. A promessa deles é de "torcer até morrer" como diz a poesia em forma de hino de Lamartine Babo.

domingo, abril 10, 2011

FLA ENCAÇAPA BOTA COM DOIS DE THIAGO NEVES.

Por Danilo Silveira

No clássico de hoje, Flamengo e Botafogo encontravam-se em situações bem opostas. Um dos times, campeão da Taça Guanabara e com a semana anterior bem tranquila, se preparando em Atibaia para o duelo. Já do outro lado, um Botafogo que inicia um novo trabalho e mostrou serviço para a torcida na quarta feira, vencendo bem o paraná por 3 x 0. E no fim, melhor para o rubro negro, que venceu e segue invicto na competição.

Thiago Neves põe Fla em vantagem.

Antes da bola rolar, aconteceu no Engenhão uma cena que se viu em outros campos do Brasil. Uma homenagem às crianças mortas na Chacína de Realengo na quinta feira. A partida começou equilibrada e a primeira grande chance saiu dos pés de Rodrigo Alvim, que colocou a bola na cabeça de RG10, que colocou pra fora. E pouco depois, também dos pés de Alvim saiu a jogada do gol: ele tocou para Renato Abreu que chutou pro meio e a bola encontrou Thiago Neves, que teve o trabalho de empurrar para as redes alvinegras. Para não dizer que o Alvinegro não criou nenhuma chance de gol, após cruzamento da direita, Abreu dominou e chutou para defesa de Felipe. Muita disposição, muita correria e pouca inspíração. Assim terminou os primeiros 45 minutos.

Sem criação, Botafogo toma o segundo e sai derrotado de campo.

Para a segunda etapa, Caio Junior voltou com Lucas na vaga de Bruno Thiago e não dmeorou muito para novas mexidas acontecerem. No Bota, Guilherme na vaga de Somália e no Fla, Diego Maurício na vaga de Deivid. E o Bota tentava chegar ao gol do Flamengo, mas tal empreitada parece árdua e difícil. Me parecia um Botafogo mais ousado e mais corajoso que o do Joel, porém, um caos na defesa. O Flamengo chegava fácil nos contra ataques. Thiago Neves recebeu na esquerda e podia ter chutado, mas preferiu centrar para Diego Maurício e um marcador agora tirando antes que a bola chegasse ao Drogbinha. A última mexida de Caio Junior foi Caio na vaga de Éverton, mas de pouco adiantou. Felipe pouco trabalhava em campo e o Flamengo usou os espaços deixados pelo Alvinegro para liquidar a fatura. Thiago Neves recebeu passe de Léo Moura na esquerda e dessa vez resolveu chutar para marcar o segundo gol dele e do Flamengo.

Para desespero dos rivais, o Flamengo pode estar a três jogos de sagrar-se campeão invicto. Um time que não encanta, mas transpira muito. Não joga o futebol mais lindo que pode, mas é aplicado e mostra comprometimento. Aos poucos a torcida vai esquecendo que Adriano não veio. Aos poucos, a torcida vai confiando nesse time, um dos melhores que eu já vi o Flamengo montar. Enquanto isso, Vasco, Fluminense e Botafogo sofrem para se afirmar. O Vasco consegue o gol da classificação em cima do ABC somente aos 33 do segundo tempo, o Tricolor está a beira do abismo na Libertadores e o Botafogo não depende só de si para seguir vivo no Estadual. No futebol, tudo pode mudar em questões de dias, horas, minutos e até segundos. Até algum fato, lance, crise ou discussão acontecer, o rubro negro da Gávea está muito acima dos demais no Rio de Janeiro.

quinta-feira, abril 07, 2011

FLU NÃO RESISTE AO NACIONAL E SE COMPLICA NA LIBERTADORES.

Por Marcos Freitas

A torcida do Fluminense cobrou que os jogadores encarassem a partida como uma guerra. De fato, os atletas do Flu, encararam desta maneira. Jogando em um Estádio Centenário lotado, o tricolor carioca foi derrotado pelo Nacional, por 2 a 0 com dois gols de García.

Quem esperava um Fluminense acuado, esperando o adversário, se enganou. Jogando com muita disposição e na base da velocidade, o Flu tomou a iniciativa do jogo. Aos 5, Fred deu grande passe para Souza, que chutou no peito do goleiro Muñoz. Aos 10, Emerson é lançado em profundidade, mas o goleiro uruguaio sai bem do gol e afasta o perigo. E assim transcorreu grande parte do 1º tempo, sem maiores chances para ambas as equipes, mas com o tricolor melhor em campo. Ao Nacional, restou apenas uma perigosa cobrança de escanteio aos 44 minutos.

A torcida uruguaia não parava de cantar um minuto sequer. É impressionante a paixão deste povo por futebol ! E mais incrível ainda, é como eles sabem jogar Libertadores. Na etapa final, o Nacional voltou melhor. Em lançamento do lado direito, Santiago García subiu mais do que a zaga e cabeceou para o fundo das redes de Berna, encobrindo o goleiro tricolor. Aos 22, Marcelo Gallardo, veterano com passagens por River Plate e Mônaco, fez um lançamento primoroso para García que deslocou Ricardo Berna, sem chance de defesa. Um banho de água fria nas pretensões tricolores.

Com 2 a 0 contra, bastou ao técnico Enderson Moreira colocar o time para o ataque. Colocou Deco, Araújo e Rafael Moura, terminando a partida com quatro atacantes. Emerson destacou-se por seu espírito aguerrido, buscando sempre as melhores jogadas, às vezes até mesmo sozinho.

Mesmo com o resultado negativo, o Flu mostrou evolução tática e comprometimento dos jogadores com o propósito do clube. Com o revés em Montevidéu e a vitória do América-MEX sobre o Argentinos Juniors por 2 a 1, uma combinação de resultados improvável classifica o time de Enderson. Caberá ao elenco tricolor provar o apelido de time de guerreiros!

GELADO, MANCHESTER VENCE UM CHELSEA MORNO.

Por Danilo Silveira

De um lado um Manchester United frio e calculista, que parece não deixar se abalar por absolutamente nada. Do outro, um Chelsea esforçado, que tentou, mas criou poucas oportunidades de gol. Essa foi a tônica de Chelsea 0 x 1 Manchester, jogo de ida das quartas de final da Champions League.

No início o Chelsea parecia que vinha pra cima e sufocaria o United, mas logo, os comandados do Sir. Alex Ferguson equilibraram a partida. E aos 23, uma bela inversão da direita para a esquerda encontrou Giggs, que em um domínio fenomenal tirou o marcador e cruzou para Wayne Rooney completar para o gol. Os minutos se passaram e aos 44 o empate só não veio pois algum Deus proveniente da Cidade de Manchester atuou no Stamford Bridge. Cruzamento da esquerda, Torres desvia, a bola toca a trave esquerda de Van Der Saar e no rebote Lampard pegou meio errado na bola, mas mesmo assim a redonda se encaminhava para o gol, mas Evra salvou antes que ela cruzasse a risca final.

A segunda etapa começou e logo Ferguson se viu obrigado a mexer, tirando um contundido Rafael para colocar Nani. Aos poucos o Chelsea foi chegando, mas o gol cismava em não sair. O Manchester parecia uma pedra de gelo, duro, frio, compacto. Aos 25, Drogba e Zirkov saíram para as entradas de Anelka e Malouda. Pouco depois, Bosingwa colocou na cabeça de Torres, que buscou o contrapé de Van Der Saar que se esticou para mantes os Red Devils na frente. A essa altura eu já estava achando feio ver uma equipe com tanta qualidade tão retrancada. Estático, intrasponível e mostrando estar muito consciente das suas ações, o Manchester seguiu até o apito final, levando para o Old Trafford uma boa vantagem. Minutos antes do fim da partida, Ramires caiu na área após choque com Evra. O árbitro deixou a partida seguir. Amigos meus e até Alex Ferguson disseram que houve a penalidade. Eu discordo!

Creio que esse duelo é o que será mais duro, já que Real, Barça e Schalke 04 golearam seus jogos.

terça-feira, abril 05, 2011

Fim da temporada em 3 dias!

escrito por Leandro Moraes! twitter: @leandromoraes26



No jogo de ida das quartas de final da Liga dos Campeões, a atual campeã Inter de Milão foi goleado em casa pelo Schalke 04 por 5x2 e praticamente deu adeus ao sonho do bi.

Após ser goleado no último sábado pelo arquirival Milan, o time de Leonardo entrou em campo disposto a fazer uma grande partida e começou com tudo. Logo com 25 segundos, Stankovic aproveitou rebote do goleiro Neuer e do meio campo marcou um golaço, de primeira, genial! Foi o sexto gol mais rápido da história da Liga. Euforia no Giuseppe Meazza.

Apesar do gol, o time alemão não se abateu em criou dois lances consecutivos com Raul, que recebeu cruzamentos de Uchida. Aos 3 minutos, o espanhol cabeceou pra fora. Um minuto depois, usou a cabeça novamente, mas jogou nas mãos de Júlio César.

A Inter tinha dificuldades pra criar, Sneijder sumido em campo, Maicon muito longe da boa forma e Stankovic machucado, não conseguiam municiar os atacantes. Com isso, o Schalke aproveitou-se e de novo no jogo aéreo, chegou ao empate. Aos 16 minutos, escanteio da esquerda, Papadopoulos cabeceou, Júlio César fez grande defesa, mas no rebote o zagueiro Matip empatou.

O gol assustou a Inter, que quase tomou a virada aos 18 minutos. Cruzamento da direita, desvio da zaga e Jurado chuta de primeira, mas Júlio César salvou, com os pés.

Após Stankovic sair lesionado, a Inter parou de jogar. Insistia em lançamentos pra Milito que geralmente ficava impedido. Na única jogada lúcida do meio campo, Sneijder lançou pra área, Cambiasso ajeitou de cabeça e Milito marcou. 2x1 pra Inter, aos 33 minutos.

Mas novamente o Schalke demonstrou frieza novamente e empatou apenas 7 minutos depois. Após contra-ataque, o brasileiro Edu invadiu a área, finalizou, Júlio César fez grande defesa, mas no rebote, ele mesmo empatou o jogo. Novo silêncio em Milão.


A Inter voltou com tudo no segundo tempo. Em 2 minutos, perdeu duas grandes chances. Logo no primeiro minuto, Milito recebeu ótimo lançamento e na cara do gol, sozinho, chutou pra fora. No lance seguinte, Eto'o recebeu passe dentro da área, driblou o zagueiro e chutou forte, mas Neuer fez grande defesa.

Mas futebol não é muito justo e no primeiro lance de ataque, o Schalke virou a partida. O interminável Raul recebeu otimo passe de Farfan e tocou com calma, na saída de Júlio César. O espanhol chegou a incrível marca de 70 gols em 139 jogos pela Liga dos Campeões.

O gol abalou de vez o time nerazzurri, que no lance seguinte, sofreu o quarto gol. Num contra-ataque veloz pela direita, Farfan cruzou e Ranocchia, bisonhamente, mandou de carrinho pra dentro do gol. 11 minutos e jogo praticamente definido.

O que parecia ser ruim, piorou aos 16 minutos. Após falta forte, o zagueiro Chivu foi expulso, prejudicando novamente o time italiano. O romeno conseguiu a proeza de ser expulso em dois jogos consecutivos.

Com uma derrota humilhante e um jogador a menos, a Inter "morreu" em campo. Só Eto'o tentava fazer algo. O Schalke fazia o que queria em campo e quase chegou ao quinto com Jurado, que após rebote da defesa, acertou a trave, aos 19 minutos.

O inevitável aconteceu: Aos 30 minutos, o brasileiro marcou seu segundo gol e o quinto do Schalke. o brasileiro recebeu na entrada da área, girou e bateu bonito, sem chances pra Júlio César. Um minuto antes, Farfan perdeu grande chance, mas parou em Júlio César e na trave.

Fim de jogo! uma semana pra esquecer da Inter de Milão. Com o resultado, o time italiano tem que vencer por 4 gols de diferença na Alemanha, pra passar às semifinais. Tarefa praticamente impossível. No outro jogo do dia, o Real Madrid goleou o Tottenham por 4x0 e praticamente carimbou vaga para as semifinais.

após levar 8 gols em 2 jogos, chega-se a conclusão que: Lúcio faz falta.

ATUAÇÃO DOS BRASILEIROS:

INTER DE MILÃO:

JÚLIO CÉSAR - Sem culpa nos cinco gols, ainda evitou uma goleada maior. Dava pena do goleiro pegar tanto, mas sofrer gols em rebotes.

MAICON - Sumido demais! Como tem jogado mal nessa temporada. Não atacou, não marcou, não comprometeu, não cruzou...não fez nada!

THIAGO MOTTA - Totalmente perdido na marcação. Foi presa fácil de Uchida e Farfan pelo lado direito. No ataque, também foi peça nula. Foi substituído no fim.



SCHALKE 04

EDU - O brasileiro, pouco conhecido, fez grande partida. Ótimo atacante, tem habilidade e noção de jogo. Mostrou força no seu primeiro gol e muita categoria no segundo.


ESPERO QUE TENHAM GOSTADO E QUE POSSAM COMENTAR...ATÉ A PRÓXIMA!

AQUI ESTOU, BARCELONA!


Por Danilo Silveira

Tanto o Real quanto o Tottenham chegavam às quartas de final com muita moral. O time inglês derrubou o gigante Milan nas oitavas, enquanto os espanhóis haviam superado a barreira das oitavas vencendo o Lyon. E hoje, no Santiago Bernabéu, o Real jogou muito bem e goleou um inoperante Tottenham por 4 x 0.

Crouch expulso e Real melhor.

Logo no início a equipe de José Mourinho veio pra cima do Tottenham, assustando com chute de Cristiano Ronaldo à direita de Gomes. Aos 3, bate rebate na área terminou com Di María chutando e a bola acabou saindo em escanteio. Nascia ali o primeiro gol do jogo. Bola alçada na área e Adebayor subiu para cabecear; Modric e Gomes ainda tocaram na bola mas ela ultrapassou a linha: 1 x 0 para o Real. A equipe de Mourinho continuava no ataque, mas dois lances cruciais aconteceram do outro lado do campo. Peter Crouch deu duas entradas fortes, na primeira recebeu amarelo e na segunda foi expulso de campo, prejudicando sua equipe. E o relógio apontava apenas 14 minutos. O Real mantinha o domínio da partida e o Tottenham tentava não se encolher. Aos 29, Dawson lançou Bale na esquerda, ele avançou e chutou à direita do gol defendido por Cassillas. Pouco depois, Marcelo cruzou da esquerda, Sérgio Ramos apareceu no segundo pau, deu peixinho pro meio e Adebayor quase alcançou. E aos 41, o árbitro da partida poderia muito bem ter assinalado pênalti, quando Di María chutou e a bola pegou mais ou menos na altura do peito e depois na mão de Dawson. Com diferença mínima no placar, a partida foi para o intervalo.

Real domina jogo e constrói goleada.

Para a segunda etapa, Redknapp tirou Van Der Vaart, que já tinha amarelo e se mostrou nervoso na primeira etapa para colocar Defoe em campo. E a segunda etapa foi praticamente ataque contra defesa. O Tottenham não conseguia sair e o Real tranquilamente tomava conta da partida e criava oportunidades. Logo aos 3 minutos, Cristiano Ronaldo chutou de fora com perigo, a bola chegou a tocar na rede pelo lado de fora. Em um dos raros contra ataques do Tottenham, Defoe serviu Bale que chutou, a bola saiu e foi assinalado escanteio. E aos 11, escanteio cobrado curto, Marcelo alçou bola na área e Adebayor usou novamente a cabeça para ampliar: 2 x 0 para o Real. A equipe espanhola começava a construir um placar elástico, que dificulta e muito a reversão do Tottenham na Inglaterra. E tinha mais por vir. Aos 15, Mourinho tirou Khedira e colocou Lass Diarra em campo. E aos 20, Adebayor quase marcou o terceiro de cabeça, mas Gomes evitou. Aos 26, Di María recebeu na ponta direita, e da entrada da área executou belo chute para ampliar. Adebayor, autor de dois gols saiu para entrada de Higuaín e logo em seguida Di María deu lugar a Kaká. E o Brasileiro cruzou para Cristiano Ronaldo pegar de primeira, contar com falha de Gomes e fechar a conta: 4 x 0.


segunda-feira, abril 04, 2011

E AGORA, FOGÃO?

Tratava-se da primeira partida de Caio Júnior no comando do Botafogo disputada no Engenhão. E não foi anda fácil para o time da estrela Solitária, que empatou em 1 x 1 com o Resen e agora encontra-se em situação bem delicada na Taça Rio do Carioca.

Bota não se encontra em campo.

O jogo começou e o Botafogo não conseguia criar chances de gol. Abreu não fazia boa partida, Everton não aparecia muito pro jogo e o Resende foi vindo pra cima, arriscando e fazendo Jefferson trabalhar. Talvez a melhor oportunidade do Botafogo na primeira etapa tenha ocorrido aos 25. Contra ataque rápido, Herrera abriu para Everton na esquerda, o meio campista chutou cruzado mas ninguém apareceu e a bola sobrou na direita para Loco Abreu que tocou para Marcelo Mattos chutar por cima da meta do goleiro Eduardo. A essa altura a torcida Botafoguense já devia estar agoniada, vendo sua equipe mal na partida. E o Resende assustava. Tabela pela esquerda, bola chutada pro meio e Márcio Azevedo tocou na bola de forma providencial, evitando que ela chegasse até Alexsandro, que tinha o gol vazio à sua frente. E o que estava péssimo conseguiu ficar pior antes do apito final. Escanteio cobrado na área, Rogério subiu para cabecear no canto direito de Jefferson e abrir a contagem.

Equipe melhora, consegue empate mas sai vaiada de campo.

Caio Júnior voltou para a segunda etapa com um homem a mais no meio campo. Ele tirou Alessandro para colocar Bruno Thiago, sendo assim, Somália foi jogar na lateral direita. O Botafogo passou a atuar mais no campo de ataque na segunda etapa e as chances começaram a aparecer. Aos 8, Everton recebeu na área, dominou e chuto, mas a bola saiu à direita da meta do Resende. Aos 16, Somália cruzou da direita para cabeçada de Loco Abreu que foi espalmada pelo goleiro Eduardo. Dois minutos mais tarde, novo cruzamento de Somália, que fez bom segundo tempo pela direita, dessa vez Bruno Thiago desviou e a bola sobrou para Marcelo Mattos emendar no travessão. O Resende respondeu aos 22 em belíssima jogada que terminou em chute cruzado que saiu à direita da meta de Jefferson. Caio Junior mexeu novamente, abrindo mão do volante Rodrigo Mancha para lançar Caio. E logo em seguida, mexida no Resende, entrou Ramon. E a ousadia de Caio Junior foi premiada pouco depois. Bola alçada na área e AntÔnio Carlos apareceu livre para emendar de primeira e empatar a partida. O Resende, que pouco tinah atacado na segunda etapa passou a sair pro jogo. Caio Junior, não sei por qual motivo, tirou Everton para colocar Arévalo. A partida ficou amplamente aberta, com as duas equipes atacando. A melhor chance aconteceu em bola na área que Bruno Thiago cabeceou e no rebote do goleiro Caio tentou de bicicleta mas jogou por cima. Mesmo com a equipe demonstrando empenho na segunda etapa, a torcida não perdoou e vaiou após o apito final.

Na próxima rodada, o Botafogo enfrenta o badalado e invicto Flamengo e um resultado diferente da vitória pode dificultar demais as coisas para a equipe Alvinegra, que dos últimos 5 Estaduais, venceu 2 e chegou em três finais. Caio Júnior mal chegou e já vê um jogo decisivo pela frente contra o maior rival.

HISTÓRICO! PORTO É CAMPEÃO PORTUGUÊS EM PLENO ESTÁDIO DA LUZ.

Por Danilo Silveira

Foi histórico! O Porto sagrou-se neste domingo campeão Português ao derrotar o seu maior rival, o Benfica, em pleno Estádio da Luz. Gaurín e Hulk marcaram os gols e a equipe comandada por André Villas-Boas conseguiu o título com cinco rodadas de antecedência. Agora vamos ver se a equipe consegue manter-se invicta até o final da competição.

Jogo tenso, dois pênaltis marcados e Porto na frente.

Não foi preciso nem dois minutos para ficar claro que a rivalidade entre as duas equipes é muito grande, chegando a fazer alguns torcedores passarem dos limites. Escanteio para o Porto, João Moutinho foi para cobrança e torcedores do Benfica começaram a atirar objetos em direção ao jogador. E logo em seguida, Saviola puxou contra ataque e sofreu falta
de Otamendi, o árbitro assinalou a infração para revolta dos jogadores da equipe da casa que queriam a vantagem. E para piorar homem do apito não deu cartão para Otamendi, e sim para Aimar, por reclamação. E não demorou muito para o placar ser aberto. Javi García saiu jogando errado, HUlk fez o desarme e a bola sobrou para Guarín na direita da área; o jogador cruzou e o goleiro Roberto saiu mal e acabou colocando a bola para dentro do próprio gol. O que me impressionava na partida era como tratava-se de um duelo pegado, brigado, tenso. Mesmo com possibilidades remotas de evitar o título do adversário, parece que o Benfica entrou na partida com u
m espírito realmente de final. E aos 16 o árbitro assinalou pênalti de Otamendi em Gaitán. Pode até ter ocorrido a infração, porém, minutos antes Coentrão havia cometido uma jogada muito mais clara na direita da área ao derrubar Hulk e o árbitro nada assinalou. Saviola, que nada tinha haver com isso, cobrou no canto direito de Helton e empatou a partida. O Benfica parece ter se animado e começou a tentar pressionar o Porto, só que aos 25 jogaram água no chope dos donos da casa. Falcão Garcia recebeu na cara de Roberto, executou o drible e foi derrubado pelo goleiro: pênalti assinalado e amarelo para Roberto (eu daria o vermelho). Hulk cobrou e marcou o gol do título para o Porto. Mas ainda tinha muito jogo. Aos 30, bela troca de passes do Benfica terminou com Saviola chutando para defesa de Helton, que quase d
eu rebote. Ânimos exaltados e qualquer coisa pode virar confusão. Jogadores do Benfica tentaram pegar o rebote de Helton e chegaram muito forte próximo ao goleiro que parece ter sido atingido. Confusão em campo e empurra empurra logo contornado. Perto do fim da primeira etapa, Guarín arriscou de fora e fez roberto executar boa defesa.

Chuva de cartões, nada de gols e título para do Porto.

O técnico Jorge Jesus lançou o Benfica para a segunda etapa com duas substituições: saíram Jara e Aimar para as entradas de César Peixoto e Cardozo. E os minutos iniciais forma interessantes, com chances para os dois lados.Aos 4, Saviola recebeu na área, girou e bateu no canto esquerdo de Helton, que executou boa defesa. Escanteio cobrado e a cabeçada passou muito perto do gol do goleiro Brasileiro. Aos 11, o zagueiro Sidnei vacilou ao tentar sair jogando, chutando a redonda em cima de Falcão Garcia que saiu na cara de Roberto e incrivelmente chutou pra fora. Pouco depois, Villas-BOas foi obrigado a fa
zer sua última alteração, tirando Airton machucado para colocar Jardel. Aos 24, um lance fez o jogo mudar de figura. Otamendi fez falta e recebeu o segundo amarelo, sendo expulso de campo. Quase que instantaneamente o Benfica veio mais pro ataque. André Villas-Boas tirou Varela e Falcão Garcia para colocar Belluschi e Maicon. Aos 31, Cardozo cabeceou de frente para Helton, que fez bela defesa. O jogo prosseguia e os cartões eram mostrados sem parar pelo árbitro da partida. Aos 36, última mexida no Porto: C Rodríguez na vaga de Guarín. Perto do fim, Cardozo perdeu a cabeça e foi expulso ao entrar forte em Belluschi. E aos 46 minutos, no apagar das luzes, jogada de perigo do Benfica terminou com a bola explo
dindo na tarve direita de Helton. Sorte de campeão e não demorou muito para o apito final soar e o Porto comemorar o título em pleno Estádio da Luz, para tristeza dos torcedores do Benfica.


domingo, abril 03, 2011

9 ANOS ACABAM EM 90 MINUTOS.

Por Danilo Silveira

Toda vez que o Real Madrid entrava em campo para disputa de uma partida pelo Campeonato Espanhol, invariavelmente José mourinho estava defendendo um tabu impressionante. A última vez que o vitorioso treinador tinha perdido uma partida em casa em campeonatos nacionais havia sido em 2002, quando dirigia o Porto. E muitos poderiam achar que não seria nessa rodada que esse tabu seria quebrado, já que os galáticos enfrentariam o modesto Sporting Gijón. Mas podem acreditar, aconteceu. A vitória por 1 x 0 dos visitantes deixou o título mais distante ainda de Madrid.

Sem criação, primeiro tempo acaba sem gols

Logo com um minuto, bola alçada na área, desvio no segundo pau e bola para as redes, mas não era o Real abrindo o placar pois o árbitro assinalou a saída de bola. No lance, Canella se machucou e José Ángel entrou em seu lugar na equipe visitante. O Real dominava as ações no campo ofensivo, mas pouco levava perigo ao gol defendido por Juan Pablo. Talvez o lance mais perigoso do primeiro tempo tenha contecido aos 8, quando Di María invadiu a área pela esquerda e chutou cruzado, mas a bola não teve o endereço do gol e Adebayor não conseguiu completar. O alemão Ozil estava sumido na partida pela ponta direita, o destaque da equipe da casa era Lass Diarra, que fazia excelente partida. Os minutos se passaram e a partida foi zerada para o intervalo.

Gijón acaba com histórica invencibilidade de Mourinho

Na volta do intervalo o Real até passou a acelerar mais a partida buscando o gol. Mas era difícil penetrar na área adversária e os chutes de longa distância eram uma opção que não estava surtindo muito efeito. Aos 11, Mourinho tirou Granero e colocou Higuaín, que voltava a disputar um jogo após longo tempo fora. Logo em seguida, Preciado, técnico do Gijón, sacou Castro e colocou Eguren. Pouco depois, uma clara chance de gol pro Real: Di María arrancou pelo meio, abriu para Higuaín na direita, o atacante soltou uma bomba para defesa de Juan Pablo. Aos 25, Di María, a principal peça ofensiva da equipe naquele jogo, sentiu e saiu para entrada de Canales e Pepe entrou na vaga de Arbeloa. Pouco depois, na equipe visitante, Sangoy entrou na vaga de David Barral. E o minuto chave da partida, sem dúvida, foi o 33º da segunda etapa. De Las Cuevas tabelou com Nacho Cases pela esquerda, trouxe pro meio e chutou rasteiro no canto direito de Cassillas; a bola ainda tocou na trave e foi para o fundo das redes. Era o tabu de Mourinho indo embora. Mas vencer o Real é tarefa complicada e a equipe foi pra cima, aos trancos e barrancos, utilizando-se das bolas aéreas. Adebayor recebeu na área, chutou e no rebote do goleiro, Khedira chutou mas um marcador e Juan Pablo apareceram em cima da linha e afastaram o perigo. E no último lance da partida, cabeçada pro gol do Gijón e um jogador tirou antes que a bola ultrapasse a risca. Em uma palavra podemos resumir esse jogo: histórico!

FLAMENGO PASSA SUFOCO MAS DERROTA O DUQUE DE CAXIAS.

Por Marcos Freitas


O Flamengo derrotou o Duque de Caxias na noite deste sábado no Engenhão por 2 a 0, e assumiu provisoriamente a liderança do Grupo A da Taça Rio.

O rubro-negro entrou em campo pressionado pela sequência ruim no campeonato, de 3 partidas sem vitória, e partiu em busca do resultado positivo. No começo do jogo, o Fla demonstrava mais vontade de buscar o resultado. No início, Após falta cobrada da intermediária, Wanderley tirou do goleiro e a bola sobrou para Rodrigo Alvim que chutou errado. Aos 30, em cobrança de falta de Ronaldinho, Wanderley ficou frente a frente com o goleiro e errou duas vezes antes de ser travado pela zaga.

No segundo tempo, Deivid voltou no lugar de Wanderley. Enquanto isso, Rodrigo Alvim foi escolhido como alvo pela torcida e foi vaiado durante a partida. A primeira chance foi do Duque de Caxias que aproveitou falha de David Braz ao retirar bola da pequena área e Somália chutou forte para defesa de Felipe. O Flamengo apostava nas arrancadas de Ronaldinho, que fez boa partida. Aos 5, o Gaúcho bateu falta que achou Deivid que chutou em cima do goleiro Fernando. Aos 15, Rodrigo Alvim, muito vaiado, foi substituído por Diego Maurício. Renato atuou o restante da partida como lateral. Aos 18, após lançamento na área, Deivid completou e a bola passou a direita do goleiro do Duque.

Aos 28, enfim veio o gol. E um lindo gol de Renato que arrematou de fora da área, sem chances para Fernando: 1 a 0 Flamengo. A partir daí, o Caxias passou a sair mais para o jogo, dando espaços para o contra-ataque rubro-negro. Em um deles, Renato cruzou na área e Hamilton resvalou contra o próprio patrimônio, ampliando a vantagem.

No fim, apesar do sufoco, os 11 mil presentes saíram satisfeitos com a vitória, mas esperançosos em acompanhar um time que possa jogar um futebol digno do elenco que possui. Já o Fluminense derrotou o Volta Redonda, fora de casa por 2 a 1. Com o resultado, o Flu assumiu a vice-liderança do Grupo B com 11 pontos.